Invasão em Hogwarts

Invasão em Hogwarts



Capítulo 4 - Invasão em Hogwarts



A primeira semana de aulas passou voando e os marotos tinham pergaminhos espalhados pelas mesas das inúmeras tarefas que tinham a cumprir. Tiago só pensava nos treinos de Quadribol, que começariam em duas semanas, e constantemente era visto com o pomo de ouro que ele ‘se apossou’, soltando e capturando logo depois. Pedro achava tudo muito divertido e parava de escrever suas lições para observar as manobras do pomo e a facilidade com que Tiago o capturava.

De longe, Lily, Dylan, Amy e Alice conversavam baixo, mas com um esforço, Lupin ouvia tudo o que elas diziam e ficava vermelho.


 - Acho que ele está mesmo afim de você, Dy! - Lily ria. - Você o ouviu berrando pros amigos na aula de Poções!

 - Sim, todas nós ouvimos! - Amy confirmou.

 - E eles não estão como antes, não estão mais se exibindo... - Lily continuava. - Até o Potter parou com suas implicâncias com os outros alunos!


Elas riram e cochichavam mais baixo.


 - Mas eles são estranhos... em algumas noites estão sempre sumindo! - Alice ria. - E ainda têm aquele pergaminho velho que eles cuidam como se fosse a própria vida!


Elas riram. Lupin virou para Sirius.


 - Estão fofocando da gente, cara!

 - Então a gente tem que ir lá pra acabar com isso! - Sirius riu.

 - Então... vamos aproveitar! Temos um bom motivo para nos aproximarmos agora!


Lupin apontou e Sirius olhou para o lado. Frank Longbotton estava sentado com elas e conversando alegremente. Ele tinha uma queda pela Alice. Os dois marotos se aproximaram, deixando Tiago e Pedro terminarem as lições.


 - Olá! – Lupin cumprimentou.

 - Oi! – Todos responderam!

 - Esse é o meu amigo, Sirius Black! – ele apresentou o amigo a Amy. – Você o viu no trem!

 - Sim! – ela riu. – Prazer conhecê-lo, Sr. Black! Sou Amy Sanders, fui transferida para Hogwarts!

 - O prazer é meu, Sra. Sanders! - Sirius respondeu com um sorriso.


Durante a tarde toda eles ficaram conversando, e até Tiago e Pedro tinham se aproximado deles. Aquele era um domingo chuvoso e todos se aqueciam da Sala Comunal.


 - Então, Amy... de onde você veio? – Sirius perguntou.

 - Ah... de longe! – ela riu. – Eu morava na Nova Zelândia com minha mãe, até que meu tio, o professor Dippet, falou com o diretor Dumbledore para me transferir pra cá!

 - Mas... por quê? – Lupin perguntou. – Digo... se não for um assunto particular!

 - Na verdade, eu não sei! Eles me disseram que era mais seguro aqui, que os Comensais da Morte lá estavam matando todos os bruxos que cruzassem os caminhos deles, não só os nascidos trouxas!


Todos se calaram, pensando no terror que Voldemort vinha causando. Foi nesse momento que eles ouviram o grito, que fez com que todos na Sala Comunal se assustassem. Tiago e Sirius se levantaram para checar o que poderia ter sido.

A estrada para a Sala da Grifinória estava aberta e eles estavam atravessando o buraco quando ouviram os soluços da Mulher Gorda. Ela tinha se encolhido na moldura e jazia parada, em estado de choque, soluçando. Seu olhar estava fixo em algum ponto no chão e quando os dois se viraram para ver o que era, viram uma adaga com uma marca impressa em seu cabo. Um desenho de uma caveira com uma língua para fora.


 - O que é isso? – Tiago se aproximou. Ia tocá-la.

 - Não faça isso, meu rapaz! – Dippet, que era professor de Transfiguração, aparecera, acompanhado de Dumbledore.

 - Vamos, quero todos no Salão Principal! – Dumbledore disse para os alunos que olhavam assustados pelo buraco. – Acordem os outros, quero todos lá!


Depois, Dumbledore fez algum feitiço que fez a Mulher Gorda cair em sono profundo, e ficou numa posição onde era visível apenas para Tiago e Sirius que ele lia os pensamentos dela. Depois ele foi até a adaga e a pegou com um lenço. Parecia que ele não queria tocar nela.

No Salão Principal, quando os marotos chegaram, os outros alunos das outras Casas se reuniam aos recém-chegados da Grifinória para saberem do ocorrido. Alguns ainda vestiam pijamas e parecia que eles adormeceriam a qualquer momento. Os outros professores e funcionários, com exceção de alguns, já estavam por lá, andando de um lado para outro, nervosos.


 - Muito bem... - Dippet falou. - Precisamos de silêncio aqui! O professor Dumbledore tem algo a dizer!

 - Muito obrigado, Dippet. Bom, o que tenho a comunicar é importante, portanto peço que prestem atenção e tentem não me atrapalhar com perguntas. Depois eu as responderei! Bom, o inimaginável aconteceu: um dos Comensais de Voldemort invadiu Hogwarts e tentou invadir uma das Casas do Castelo... - Alguns murmúrios de espanto foram ouvidos. - A Mulher Gorda viu quando ele entrou, mas não sabe como... Creio que não saberia, pois é impossível burlar os feitiços de segurança desse colégio. Mas o que importa é que ele entrou, vestindo um capuz e empunhando uma adaga. Tentou esfaquear a Mulher Gorda, mas quando ela gritou e esses dois senhores corajosos da Grifinória - ele apontou Tiago e Sirius. - saíram para checar, o Comensal desapareceu, e, novamente, a Mulher Gorda não sabe como pois estava em choque. Enquanto vocês estão aqui, alguns professores e funcionários, os mais aptos para isso, estão vasculhando todo o terreno do Castelo, em busca de marcas ou pistas deixadas durante a fuga desesperada. O que eu gostaria de dizer por último, é que vocês fossem dormir tranqüilos, pois cada Casa terá vigilância constante, mas fiquem de olho, porque nenhum lugar está seguro agora. Se algo ocorrer de novo em Hogwarts, a escola será fechada.


Murmúrios eram ouvidos por todos os cantos do Salão Principal, quando Sirius levantou a mão. Tinha uma pergunta a fazer. Ele sentiu os seus dedos se tocarem nos de Amy


 - Sim, Sr. Black? - Dumbledore disse.

 - O que esse Comensal queria na Grifinória, diretor? - ele falou, e sua voz ecoou no silêncio que sucedeu a sua pergunta. Parecia que todos estavam interessados em saber esse motivo.

 - Aparentemente, meu jovem, ele queria alguém da Grifinória. - ele enfatizou suas palavras.


O silêncio continuou, e Sirius sentiu a mãe de Amy apertar a dele, como se estivesse assustada, como se soubesse de tempos horríveis que estavam por vir.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.