Pollyana Pairet



Depois das cinzas abaixarem ele se recompõe e da de cara com a sala de estar d’Toca: os mesmos cômodos, o relógio com os rostos de cada Weasley.
Atrás de Fred, Jorge e Rony a Sra. Weasley corre em direção a Harry, que sente um imenso alivio em sair da casa dos Dursley.
- Harry, querido! Como você está? Está tão magro, tão pálido.
- oi, Sra. Weasley, eu to bem.
A mulher o analisa preocupadamente, as sobrancelhas erguidas, dando a imagem do rosto de Rony algumas vezes.
- não, não está. Mas vai fica depois que almoçar. Onde está o Arthur?
Ela solta Harry e se vira para a lareira vazia.
- já devia ter chegado...
Uma chama verde e fumaça enchem a sala e o Sr. Weasley aparece com o rosto enfezado e zangado.
- O que houve Arthur?
- os tios de Harry quiseram... conversar um pouco.
- Sr. Weasley me desculpe qualquer coisa que eles falaram, mas não de importância, por favor. Eles realmente não tem noção do que dizem.
- está tudo bem, Harry.
Ele tenta suavizar seu rosto quando responde para Harry, mas só consegue dar um meio sorriso pouco convincente.
Rony chega perto de Harry batendo nas vestes que soltam fumaça, seu rosto é sério e preocupado.
- E aí cara?!
- oi, Rony. O que houve com seu pai?
- ah, ele ta meio nervoso, sabe... Por causa daquela garota.
- que garota?
- A que virou bruxa do nada. A tal de pollyana Pairet.
- mas o que tem a ver com seu pai?
- tem tudo a ver, Harry. – fala alguém nas costas de Rony. Harry procura a pessoa da voz conhecida.
Com um rosto sério, mas o olhar muito mais suave do que os outros Hermione anda até Harry e o abraça forte. Seus cabelos até os ombros cacheados e castanhos intensos.
- oi, Mione. Ainda não entendi o que tem a ver.
Hermione e Rony se olham.
- vamos subir lá pra cima. – responde Rony.
Eles andam até as escadas, mas são barrados pelo grito da Sra. Weasley.
- onde vocês pensam que vão com essas roupas imundas? Tratem de se limpar.
- é o que vamos fazer mãe.
Eles sobem as escadas deixando pequenos rastros de cinzas. Eles entram no quarto de Rony: tudo no mesmo lugar, os pôsteres, o guarda-roupa velho, a cama desarrumada e várias meias pelos cantos.
Hermione se senta na cama com Harry, e Rony se atira numa pilha de jornais em frente.
- E então quem vai responder?
Hermione dá um suspiro e começa.
- O Sr. Weasley tem tudo a ver com o caso dessa garota, no Ministério é ele um dos funcionários chefes sobre uso de magia indevida com os trouxas.
- mas ela usou magia...?
- não, Harry, mas ela era uma trouxa até os treze anos de idade e dum dia pro outro consegue estourar o vidro de uma janela porque estava com raiva!
- E na hora do julgamento mandaram chamar papai, sabe, pra depor sobre as leis e tudo mais.
- mas Dumbledore está do lado dela, não está?
- é claro que Dumbledore está do lado dela, ele acredita em todo mundo, né?!
Rony gira a varinha entre os dedos distraidamente e Hermione fica o olhando. Pequenas fagulhas saem da ponta da varinha e ele a larga sobre a cama rapidamente. Hermione balança a cabeça repreensiva.
- Harry, é muito sério o caso da Pairet, estão usando ela como um rato. É uma cobaia para o St. Mungus. Eles não estão nem aí que ela seja apenas uma adolescente. O Sr. Weasley falou que ela está apavorada, tanto ela quanto seus pais. Ele e Dumbledore estão tentando fazer de tudo pra livrar ela dessa.
- mas já foi decidido, deu no profeta diário, ela vai ser vigiada em hogwarts por um ano. E isso é ruim porque o Ministério vai ta sempre na escola.
- não é bem assim, Harry. – Hermione fala devagar como se falasse com uma criança tentando soletrar seu nome. – eles vão acompanhar ela pelas notas e através dos professores, só que a gente não pode esquecer que ela teve seu desenvolvimento bruxo retardado. Sabe se lá se ela vai fazer feitiços normalmente.
Eles ficam em silêncio. Harry tenta digerir cada palavra da amiga e entender aos poucos para não fazer perguntas idiotas.
Tudo é muito estranho, nunca ouvira falar de um caso desses e sentia um pouco de pena da garota que provavelmente seria alvo das pessoas durante o resto da vida.
O silêncio é quebrado por Rony que pega de volta a varinha.
- isso não é normal, né?! Sabe... não é normal se tornar bruxo da noite pro dia, será que ela realmente roubou o poder de um bruxo? Sei lá, ela pode ser uma retardada, é assim que chamam ela... já houve alguém assim, desse jeito?
- não seja estúpido Ronald! Ninguém rouba o poder de um bruxo. E eu já ouvi algo sobre uma bruxa apresentar os poderes mais tarde do que o normal, seu pai era bruxo e sua mãe trouxa... Não sei se isso interfere. Sei que tem um livro em Hogwarts falando sobre ela, eu tenho que pegar.
A porta do quarto se abre e Gina entra com seus cabelos presos numa longa trança.
- olá, Harry.
- oi, Gina.
- mamãe mandou vocês descerem pra almoçar. Ah, é melhor vocês dois se limparem.
Ela sai pela porta e Hermione vai atrás deixando os dois parados olhando para elas.
- A Hermione ta pirando por causa dessa garota. Fala toda hora que isso desafia quando padrão mágico.
Harry ri.
Rony continua falando.
- Jorge se amarrou com essa garota estranha. A gente não pode ver muito bem o rosto dela, Dumbledore a protege muito. Papai disse que ela é bem bonita e super tímida, por isso se esconde.
- como é que ele gosta de alguém sem ver o rosto.
- papai tem uma foto dela. Tiraram pra colocar na ficha lá do Ministério.
Eles se levantam e vão se limpar depois se reúnem em volta da mesa comprida na cozinha.
Estavam quase todos os Weasley ali, menos Carlinhos e Percy.
O almoço transcorreu como sempre, apenas mudando o rosto perturbado do Sr. E da Sra. Weasley.
Gui falava com Jorge sobre quadribol, Fred ria com Gina de alguma coisa sobre um gnomo maquiado na porta da frente. Harry, Hermione e Rony falavam freneticamente sobre os N.O.M.’s que estão por vir.
- Sr. Weasley, onde está Tonks, Lupin e Sirius? – pergunta Harry.
- Provavelmente Tonks está fazendo alguma coisa para o Ministério, ou rondando Hogwarts, coisa que ela tem feito seguidamente. Lupin e Sirius devem estar escondidos. Eu não sei sobre eles, Harry.
Harry não se sente muito feliz com a justificativa dele sobre seu padrinho e Lupin.
Alguém bate na porta e a Sra. Weasley se levanta para atender rapidamente. Quando a porta é aberta o rosto velho e os cabelos brancos do professor Dumbledore aparecem e todos se calam.
Ele sorri amavelmente para todos.
- boa tarde á todos. Molly não queria interromper seu almoço...
- oh, é claro que não Alvo. Entre por favor.
- não, não, muito obrigado. Vim falar com você e Arthur se possível.
- mas é claro.
Sr. Weasley se levanta e se dirige até a porta. Eles saem e encostam a porta deixando apenas um vão, alguém do lado de Dumbledore parece querer se esconder.
Fred, Jorge e Rony se levantam rapidamente para espiar.
- não, vocês podem se sentar. – gui fala severamente para os irmãos.
Os três se sentam aborrecidos. Todos lançam olhares nervosos e Hermione parece fazer uma força mental como se fosse preciso ver através da porta.
A voz deles parecem mais audíveis e eles conseguem ouvir parte da conversa.
-... Mas é claro, Dumbledore, não tem porque recusarmos. – Sr. Weasley fala.
- Preciso que vocês façam isso pra mim, vou ter que voltar para lá. Preciso falar com ele. – Dumbledore parece com pressa, mas continua no seu tom calmo.
- você vai ficar bem... –- A voz de molly soa tão suave quanto á de Dumbledore.
Harry se sente incomodado de não poder falar com Dumbledore, ele pareceu nem ver Harry.
Queria tanto saber o que Dumbledore tem feito nos últimos meses para sempre aparecer com aquela garota ao seu lado.
A Sra. Weasley entra de volta e olha diretamente para os gêmeos e sibila baixinho com o rosto severo.
- se comportem.
O professor reaparece na porta com o mesmo sorriso.
- adeus a todos e até amanhã.
Eles retribuem o adeus.
O Sr. Weasley entra de volta na casa e olha para a rua.
- ah, entre, não se acanhe.
Uma garota do mesmo tamanho de Gina, com cabelos castanhos ondulados e rosto pálido com bochechas rosadas entra na casa com o rosto mostrando nervosismo. Seus olhos passam rapidamente pela mesa e volta ao Sr. Weasley como se suplicasse ajuda.
- essa é minha família, que tanto falei para você. – Arthur fala e aponta com o dedo ao mesmo tempo, seu rosto parece mais doce do que antes. – esse é Gui, trabalha no Gringotes, Fred e Jorge. Minha filha caçula, Gina. Rony, e esses são seus amigos, Hermione e Harry.
- oi. – ela responde baixinho.
- bom, pessoal, essa é Pollyana Pairet. Vai fazer as compras no Beco Diagonal conosco já que Dumbledore não poderá acompanhá-la.
Hermione sorri para ela e parece analisar cada traço de seu rosto, Jorge fica com o garfo na metade do caminho quando a garota entrou. Gui se levanta.
- sente-se.
- isso querida, coma conosco. – fala a Sra. Weasley.
A garota parece corar e aceita a cadeira cedida por Gui. Harry se sente meio sem jeito e tenta mudar o rumo das atenções.
- me alcança as batatas, Fred?
- pega Harry.
Logo todos continuam a comer, mas a mesa cai num constrangedor silêncio. Harry pode notar várias vezes o olhar de Jorge em Pollyana e Rony tentar puxar conversas sem cabimento, como quanto estaria os preços das corujas ou que dia da semana cairia o Natal.
A Sra. Weasley corta rapidamente o almoço de todos e começa dar ordens.
- Rony, Fred, Jorge, Harry, Hermione e Gina, vocês vão pegar as listas de materiais duma vez. Pollyana, querida, você está com sua lista aqui?
Ela entrega o pergaminho para a Sra. Weasley que olha abismada – assim como todos – para o tamanho de sua lista. É o dobro da lista dos outros.
- O professor Dumbledore disse que são coisas dos cincos anos.
Sua voz sai bem mais forte que antes e parece energética, mas continua tão envergonhada quanto antes.
- oh, nossa! Pelas barbas de Merlim. Suponho que você já tem o dinheiro em mãos não é?
Ela baixa o olhar para o chão e cora levemente, suas mãos caiem para dentro do bolso do casaco e volta com um pequenino saco de moedas de ouro.
- O professor Dumbledore me deu isso e disse que boa parte das coisas eu vô pega emprestado da escola.
- ah, mas é claro querida... Daremos um jeito de comprar o essencial.
Pollyana sorri agradecendo.
Em pouco menos de meia hora todos estavam descendo para a sala e parando em volta da lareira. Harry e Rony terminavam de colocar umas últimas coisas no malão entes de ir para o Beco Diagonal quando Hermione entra no quarto e bate a porta atrás de si.
- você viram? Ela... Ela... Dumbledore quer que ela faça coisas absurdas!
- como assim, Mione? – pergunta Rony fechando o malão e olhando para a amiga.
- Rony, você viu lista dela? São materiais para os cinco anos de Hogwarts! Dumbledore quer que ela faça os cinco nesse ano.
- isso é impossível, Dumbledore não pode pensar que ela consiga...
- é claro que parece absurdo, Harry. Mas é o que Dumbledore quer, só não consigo imaginar como ela vai conseguir.
- é, Hermione, parece que alguém vai ganhar você nos estudos.
Hermione olha aborrecida para Rony que para de rir no mesmo instante.
- você não entendem, ninguém nunca conseguiu essa façanha. E a Sra. Weasley está chamando vocês.
Eles descem as escadas e vão até a sala.
Fred sentado numa poltrona e Jorge ao seu lado, Gina no lado oposto da sala e Pollyana sentada no sofá distante dos três olhando com olhos arregalados para os gêmeos que parecem se divertir com a situação.
Fred fala olhando para Pollyana.
-... E eles fazem você criar um dragão e muitos alunos já morreram no meio da missão.
- cala boca, Fred! – grita Gina, ela se vira para Pollyana. – não liga pra eles, são uns babacas. Você não vai ter que dormir no meio de aranhas, nenhuma privada vai te engoli viva e muito menos vai ter que cuidar de um dragão. – ela volta a olhar aborrecida para os irmãos.
- mas que existe fantasmas isso existe.
A menina olha apavorada para o Sr. Weasley que entra na sala.
- Polly, não se assuste, Hogwarts é ótimo de se ficar, o lugar mais seguro que existe, na minha opinião. Fred e Jorge vocês calem a boca.
A Sra. Weasley entra na sala correndo e olhando insistentemente para o relógio para em frente à lareira.
- vamos, estamos em cima da hora. Fred e Jorge vocês vão primeiro. Pollyana, você verá o que tem que fazer e irá logo atrás. Depois de Harry e Hermione.
Fred entra na lareira e fala alto: Beco Diagonal.
A menina que havia se levantado se atira novamente no sofá e olha mais apavorada ainda para o Sr. Weasley.
- O que... o que eu tenho que fazer?!
- você vai ter que entrar na lareira e dizer aonde quer ir. O Beco Diagonal. Jorge é sua vez.
Jorge entra para baixo da lareira e pega um punhado de pó nas mãos, antes de gritar à mesma coisa que o irmão ele olha para pollyana e pisca para ela, e some.
Depois foi Harry.
Ele já havia feito isso antes e sabia o que devia fazer. Um segundo depois estava no Beco Diagonal repleto de bruxos e bruxas. Não demorou muito e aparecendo entre as cinzas a garota Pollyana cai da lareira. Ele anda até ela a ajuda a se levantar.
- Obrigado.
- você ta bem?
- acho que sim.
Ela bate as mãos nas vestes que soltam pó para tudo que é lado. Harry a fita distraidamente até ela levantar os olhos para ele e corar levemente.
Harry se vira para olhar onde estavam e percebe que estão no Caldeirão Furado. Ele nunca havia notado nas vezes que passou pelo Caldeirão Furado que havia uma lareira imunda num canto.
- falamos alguma coisa errada. Não estamos definitivamente no Beco Diagonal.
- Não falamos errado, Harry.
Jorge aparece atrás de Harry com Fred.
- tom nos contou que essa é a única lareira desbloqueada mais próxima do Beco. Estão todos aparecendo aqui. – Jorge se vira para Pollyana que continua entretida limpando as vestes. – você ta legal?
Ela se vira para ele.
- aham.
Aos poucos todos vão aparecendo. Eles seguem para a parede de tijolos e logo entram no Beco Diagonal. Andando de um lado para outro dezenas de bruxos e bruxas, alguns alunos de Hogwarts.
A Sra. Weasley se vira para todos.
- Rony e Harry, vocês precisam de vestes novas... e você também Pollyana. Hermione você falou que quer comprar também. Gina e Fred vão ver os ingredientes de poções. Jorge vai comigo na Floreio e Borrões.
Todos se separam e por um breve instante Pollyana fica sem saber para onde vai, a Sra. Weasley parece se lembrar da garota e se vira de volta.
- polly, querida, você vai com Harry, Rony e Hermione na Madame Malkin. Ela vai saber o que é quando disser que é aluna de Hogwarts.
Ela com concorda, mas não parece estar segura, olha para os três amigos que retribuem o olhar com sorrisos mais inseguros ainda.
Hermione tenta puxar papo.
- bom, eu acho que você não vai levar vestes de Hogwarts já que não sabe qual sua Casa.
- casa? Aqueles quatro símbolos que tem no emblema de Hogwarts?
- é isso, sim.
- ok.
Harry e Rony se olham e riem baixinho. Hermione olha-os censurando, ela torna a olhar Pollyana.
- você sabe quais são as Casas?
- Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. O professor Dumbledore me falou delas. – ela sorri e parece aos poucos perder a vergonha e o medo dos garotos. – eu quero ir para a Casa dos corajosos, dos ousados.
- Grifinória. – completa Harry.
Ela concorda.
- O professor disse que o símbolo é um leão, eu adoro leões.
- diga isso para o Chapéu Seletor, ele vai levar em conta suas adorações. – cochicha Rony para Harry.
Eles entram na loja de Madame Malkin que logo os abortam.
- Olá, posso ajudá-los?
- pode, nós queremos vestes novas.
- Hogwarts! É claro, venham pra cá para eu tirar suas medidas.
Eles acompanham a Madame Malkin até o interior da loja, onde centenas de peças de roupas de baile e uniformes estão penduradas em cabides e manequins. A mulher anda se desvencilhando de tudo com rapidez e os quatro vão andando atrás. Ela puxa uma fita métrica e começa a passar pelo corpo de Pollyana primeiro.
Harry se desvia um pouco do grupo deixando de lado a mãe que entra com o filho na loja e seus amigos e presta atenção no homem que anda de um lado para outro na calçada, um homem conhecido e odiado por Harry Potter. Os cabelos negros e escorridos caindo sobre o rosto como um véu e a capa negra caindo até seus pés, Severo Snape anda de um lado para outro até parar em frente à vitrina da loja de Madame Malkin e olhar para seu interior. Harry se esconde atrás de uma arara de roupa e continua a olhar o professor na sua busca. De repente um homem também muito conhecido de Harry aparece ao lado de Snape e este para sua busca ocular por dentro da loja.
Rapidamente Harry tira a capa de invisibilidade do bolso interno do casaco e coloca sobre seu corpo e vai até a rua sem que ninguém sinta sua falta.
Ele abre a porta e dá de cara com as costas de Snape. O professor conversa com o Sr. Weasley que tem o rosto sério.
-... ele foi te procurar Snape. Você não devia estar aqui.
- onde queria que eu estivesse? Em casa? Tinha que ver, eu tenho que saber de tudo. – responde Snape ríspido e com seu tom arrogante de sempre.
O Sr. Weasley passa o olhar em volta e continua a falar com Snape. Harry se aproxima mais dos dois para ouvir.
- é melhor avisa-lo, daqui a pouco vai estar aqui.
- então é melhor espera-lo, só acho que ele devia vir falar comigo muito antes.
Snape sai e dá as costas ao Sr. Weasley que continua parado. Harry também dá as costas á ele e entra de volta na loja e tira a capa, Hermione Rony conversam sussurrando quando ele chega perto.
- onde você estava? – pergunta Rony.
- eu... Venham aqui.
Os três se deslocam para uma parte mais isolada da loja e começam a cochichar.
- eu acabei de ver Snape ali fora falando com o Sr. Weasley.
- eu também vi Snape e fui lhe falar só que não te achei - fala Hermione.
- peguei a capa e fui ouvir eles, o Sr. Weasley falou que alguém tinha ido procurar Snape e ele respondeu que tinha que saber de tudo e não podia esperar. Seu pai, Rony, disse que daqui a pouco essa pessoa vai estar aqui.
- de quem será que eles tavam falando? – pergunta Rony olhando de um amigo para outro.
Hermione franze a testa pensativa e logo abana a cabeça como se tentasse chispar uma nuvem negra sobre ela.
Eles se juntam à Pollyana e escolhem suas vestes.
Voltando para a rua eles encontram com o resto dos Weasley e sua mãos carregadas de compras. Quando estavam indo embora a Sra. Weasley disse que todos deviam esperar um minuto em frente ao Olivaras.
Não demorou muito e a silhueta alta e magricela de um homem com barba e cabelo brancos exageradamente grandes chegar próximo a eles com uma roupa azul celeste repleta de pequenos sapos marrons.
- olá a todos. – cumprimenta ele.
Todos retribuem o cumprimento e Harry sente um formigamento por dentro, uma vontade louca de conversar com o professor e perguntar o que ele anda fazendo e uma raiva por ele não olhar para Harry. Dumbledore parece sentir a inquietação de Harry potter e joga um olhar rápido e penetrante acompanhado de um sorriso meigo.
- creio que estejamos em cima da hora. Srta. Pairet você vem comigo, por favor. É melhor se despedir de todos, verá os Weasley, srta. Granger e Sr. Potter apenas amanhã. Também me despeço. – ele se vira para o Sr. E a Sra. Weasley. – muito obrigado Molly e Arthur.
Eles sorriem para o professor.
Pollyana vai para o lado de Dumbledore e dá um pequeno e rápido aceno a todos e eles partem, deixando os seis Weasley, Harry e Hermione olhando seus corpos se misturarem na multidão e sumirem, deixando apenas no íntimo de Harry a vontade de entender cada mistério e segredos dos dois bruxos.

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