Escolhas Difíceis



Esse capítulo não vai dar pra lhes revelar nada. Tudo surpresa.

________________________________________________________________


Aos poucos foram chegando mais alunos, a aula desta vez era conjunta com a sonserina, aquela rivalidade boba ainda não havia se extinguido com a morte de Lord Voldemort.
Um a um foram chegando e se sentando na pré-sala, foi então que Alvo avistou um garoto de cabelos loiros sedosos e um olhar arrogante acinzentado. Era Escórpio Malfoy, o filho de um dos rivais de seu pai tempos atrás.
Alvo tinha a mente limpa, e não era porque o seu pai fora inimigo dos Malfoy que ele seria inimigo de uma pessoa que poderia virar até um possível grande amigo, mas a questão é que ele também era da sonserina, e isso dificultava as coisas.
- Oi, eu sou Alvo Severo Potter Weasley, e você quem é? – alvo deixara o preconceito de lado e estendera a mão para Escórpio.
- Desculpe, mas eu não estou interessado em ter amizades com a escória – Não era apenas o olhar de Malfoy que era arrogante, ele também era, e aquilo que ele dizia, era um absurdo, pois os Potter não eram escória, mas os Malfoy perderam todo o privilégio que tinham quando Lucio Malfoy, o avô de Escórpio já falecido, fora mandado para Azkaban por ser um comensal da morte, e além do mais, eles não tinham mais tanto dinheiro, pois a uns vinte anos atrás Lucio oferecera tudo o que tinha para o Lorde das Trevas, e quando se arrependeu, teve que recomeçar do zero.
Alvo saiu irritado e se juntou ao grupo da grifinória.
- O que foi Alvo? O que aconteceu?
- Aquele arrogante do Malfoy, eu fui tentar fazer uma social com ele, e o metidinho diz que não anda com a escória do mundo bruxo. Ai que raiva, eu bem que podia jogar na cara dele, que era a família dele que perdeu tudo quando aquele avozinho dele foi se enrabichar com Voldemort.
- Calma, Alvo, não vale a pena se torturar porque um filinho do papai sonserino não quer ter amizade com você.
- Não é isso que me irrita, o negócio é ele falar que é a nossa família, Rosa, que é a escória, sendo que hoje a nossa família é uma das mais respeitadas do nosso mundo.
- Deixa pra lá, o importante é que...
Mas ninguém saberia o que era importante, pois naquele exato momento uma voz fria e arrastada adentrou os ouvidos dos garotos, os fazendo sentir um arrepio repentino.
- O que estão esperando, vamos, entrem, entrem – Alvo Potter se virou e percebeu que o professor era alto, muito branco e com os cabelos negros e extremamente oleosos, mas aparentava ser um pouco velho.
Os alunos entraram e se acomodaram em trios, tiram o material da mochila e os ajustaram a mesa, os caldeirões até brilhavam, pois eram novinhos, e nunca haviam sido usados.
Depois de todos os alunos terem se acomodado na sala mal iluminada, o professor, até então desconhecido pelos alunos do primeiro ano da Grifinória, entrou na masmorra e foi ao centro da sala para se apresentar.
- Primeiramente, eu odeio o alunos exibidos, por isso eu aconselho aqueles que são celebridades – Seu olhar se fixou em Alvo – deixem para dar autógrafos fora da minha sala. Segundo, suas atitudes contarão pontos para suas respectivas casa, sendo assim, melhor vocês fazerem tudo direitinho aqui dentro, ou vão se ver com seus colegas lá fora. Terceiro, o ultimo professor desta matéria era o diretor da Sonserina, como ele morreu , eu assumo o cargo de professor e de diretor da casa – Ele deu um breve sorriso ao lado onde os alunos sonserinos curiosamente se isolaram dos alunos grifinórios – Para começar a nossa aula...
O professor foi interrompido por Alvo.
- Sim Sr.?
- Potter professor.
- Ah sim, claro, me desculpe a ignorância, é que eu não costumo ler jornal sabe, por isso não sabia que o Sr. iria vir para Hogwarts este ano. Mas a propósito, o Sr. queria me perguntar algo?
- Sim, é que o senhor não disse o seu nome.
- Precisa? Eu fui apresentado ontem a noite, o senhor não viu?
- Não, é que...
- Pois bem, o senhor acha que porque é filho de Harry Potter pode se dar ao luxo de simplesmente ignorar as pessoas, enquanto elas fazem o seu trabalho?
- Não senhor, mas...
- Menos 10 pontos para a falta de atenção do Sr. Potter. Agora respondendo a sua pergunta, quem da grifinória sabe o meu nome?
Vendo que ninguém sabia a resposta, o olhar do professor se crepitou em fagulhas de ódio.
- Sendo assim, menos 2 pontos para cada aluno da grifinória que não sabe o meu nome. Alguém da sonserina sabe o meu nome?
Instantaneamente trinta mãos se levantaram.
- Ótimo – os lábios do professor se abriram num sorriso enviesado como uma cortina revelando dentes amarelados e pontiagudos. – 3 pontos para quem responder o meu nome.
E como se fossem um coral de igreja, todos disseram num único som:
- Esmero Snake.
- Muito bem – Snake se virou para Alvo que estava vermelho de raiva, a raiva que sentia de Escórpio se misturando com a que sentia de Snake – Satisfeito com a resposta Sr.Potter?
Alvo confirmou que sim com a cabeça, e Snake tornou a sorrir.
“Acho que vou me dar mal em poções” Pensou Alvo olhando para a cara obtusa de Snake.
- Bom, recomeçando, agora eu não quero interrupções, a não ser se for para discutir a matéria. Hoje vocês vão aprender a poção do embaço. Uma poção simples mas com um efeito estrondosamente perigoso. O efeito dessa poção é bem simples, ela cega a pessoa que a bebe por um mês, ou até ser revertida com a poção reveladora, onde nós usamos as briófitas, mas acontece que a poção contrária é a nível de NOM’s por isso tratem de identificar a poção do embaço, ou terão de ficar um mês cegos, e eu não vou aceitar isso como desculpa para não entregarem o dever de casa.
Os alunos da sonserina caíram na gargalhada, Ademilton Meivid com a sua cara de trasgo foi o que mais riu, porém os alunos da grifinória não acharam a menor graça.
Snake acenou com a sua varinha para o quadro negro, onde uma mão invisível começou a escrever os Ingredientes e o Modo de Preparo da poção do embaço.
- No armário que se localiza ao fundo da sala, vocês encontrarão os ingredientes, e espero que todos tenham os materiais necessários para se fazer esta poção. – Ele lançou um olhar fulminante a uma aluna da grifinória, que vestia vestes desbotadas.
Os alunos se levantaram e seguiram em direção ao armário da masmorra, onde encontraram os ingredientes para a poção.
O quadro negro dizia assim:

Poção do embaço

Ingredientes:

- duas ervas marinhas picadas exatamente com 3 cm de comprimento.
- um maço de protubera borbulhante
- cinco folhas de flor-de-merlim
- um tentáculo de lula-verde
- 2 l de água-do-pântano
- e 100 g de pó-de-flú

Modo de Preparo:

Em fogo brando, adicione no caldeirão 100 ml da água-do-pântano, e deixe ferver por 10 minutos.
Após a fervura da água, deixe esfriar por 5 minutos e depois adicione 10 gramas por minuto do pó-de-flú na solução de água, e na penúltima vez que for adicionar o pó-de-flú acrescente 2 folhas de flor-de-merlim.
Neste momento, sua poção deve exalar um cheiro de óleo de oliva e deve sair uma fumaça verde-esbranquiçada.
A cada 1 minuto e meio, adicione o restante das olhas de flor-de-merlim.
Acabando as folhas, misture a poção 5 vezes no sentido horário, e 10 no anti-horário.
Neste ponto sua poção já deve ter ficado verde constante.
Acabando de mexer sua poção, abaixe o fogo e deixe-a descansar por 5 minutos.
Passado 5 minutos, acrescente os pedaços de 1 erva marinha, e o tentáculo da lula-verde.
Mexa a poção 3 vezes no sentido horário e 10 vezes ora horário, ora anti-horário.
Quando sua poção expelir uma fumaça verde-musgo, você poderá adicionar os pedaços da outra erva marinha, e o maço de protubera borbulhante.
Sua poção começará a borbulhar instantaneamente, o que você tem a fazer é deixá-la descansar por 10 minutos.
A poção descansada, mexa-a duas vezes em cada sentido.
Terminada a poção, ela deverá continuar no estado liquido, exibir uma cor verde escura, exalar um cheiro de hortelã e expelir uma fumaça verde-berrante.

Alvo estava se dando muito bem, para falar a verdade, os grifinórios estavam se dando bem, mas para o desgosto de Snake os sonserinos eram muito obtusos, com certeza tinham alguns CDF’s, mas a maioria tinha uma poção regurgitando um caldo preto e uma fumaça cinza pérola.
Mas como já era de se esperar, Snake implicou com os pequenos erros de Alvo e pareceu não notar a catástrofe de Meivid.
- O que é isso Sr. Potter?
- A poção do embaço – Alvo respondeu com relutância.
- Você leu o final do modo de preparo Sr. Potter? – Snake tinha ódio na voz.
- Óbvio! – Nesta simples palavra, alvo assinou o seu tratado de morte.
- Detenção por falta de respeito com os superiores! – Snake disse isso com uma voz serena, como se tivesse conseguido o que queria. – e é “óbvio” que você não leu o final do modo de preparo, ou a sua poção não estaria verde musgo.
- Pelo menos não está preta e dura como concreto igual a do Escórpio.
- Acho que menos 10 pontos pela falta de respeito com os colegas.
- Ele não é meu colega!
- E menos 10 por se achar melhor que os outros.
Alvo perdeu a consciência, não tinha mais aquela vontade de se portar bem, ele só queria naquele momento voar na goela de Snake, mas não foi bem isso que ele fez.
- Olha aqui Snake, a minha poção ficou muito melhor que a de todos alunos da sonserina – as suas narinas abriam cada vez mais a medida em que ele ia falando. – eu não estou desrespeitando ninguém, e eu não me acho melhor do que ninguém. Quem deveria perder ponto e tomar uma detenção é esse Malfoy, que acha que a família dele é melhor do que todas, só porque é puro-sangue! – Ele estava mais vermelho que um pimentão.
- Em primeiro lugar Sr. Potter, eu não admito não ser chamado de professor, você está dentro de uma escola e na minha aula, e aqui dentro eu sou o professor Snake. Depois, não cabe a você achar ou não quem deveria tomar punições. E por ultimo, você falou tanto que a sua poção estava boa a do seu colega Malfoy ruim, eu acho que vou trocar as poções, como dizem os trouxas: Um ato de camaradagem.
-Mas isso é uma injustiça! Ah me desculpe, esqueci que se trata de você, então injustiças são comuns.
- Já chega Sr. Potter! – Snake estava espumando de raiva, e berrou – Saia da minha sala agora.
Alvo juntou seus materiais, e saiu da sala sem olhar para ninguém, e por isso não pode ver a cara de deboche de Escórpio, e a de pena dos alunos da Grifinória, principalmente a de Melissa e Tomas.
- Ah, para a próxima aula, Sr.Potter, não se esqueça de trazer um trabalho de um metro sobre as funções da protubera borbulhante. – Ele tinha um sorriso demente na fina lacuna que se via em sua boca, exibindo dentes amarelados e pontiagudos - e como você faz excelentes poções, quero uma receita da poção olho vivo, como eu sou bonzinho, e essa poção é muito difícil, e eu vou querer uma amostra, você poderá me entregar no próximo trimestre, após do natal.
- Claro Professor! – Alvo frisou bem a ultima palavra, o que fez os alunos, os grifinórios, rirem.
Alvo saiu jogando pragas contra Snake, e pensando como seria o seu futuro acadêmico com um professor daqueles, o que seria dele, Poções era uma de suas melhore matérias, mas como ele iria se sobre-sair, se destacar, dos outros, se Snake nem fazia o esforço de parar e reconhecer o seu trabalho. Ele teria que tomar uma atitude, qualquer que fosse, mas ele não poderia continuar daquele jeito.
“Hermione”, pensou Alvo, ela é a diretora da Grifinória, e poderia fazer alguma coisa, pelo menos quanto aos pontos perdidos.
Alvo decidiu que iria apelar para a sanidade, e iria procurar a tia, mas tinha um problema, ele não sabia onde ficava a sala da professora, como iria chegar lá.
Alvo se lembrou que seu pai lhe contou que havia um mapa que mostrva todos os lugares e pessoas em Hogwarts, mas era uma pena não ter esse mapa por perto.
Ele se lembrou também das pegadas mágicas que levavam ao lugar desejado, mas a pessoa tinha que estar em condições boas para realizar um feitiço daqueles, e o momento de Al não era aquele.
Por fim ele decidiu ir ao quadro da mulher gorda e perguntá-la onde ficava a sala de Hermione.
Alvo correu para o salão comunal da grifinória e com um pouco mais de 15 minutos ele chegou ao lugar desejado ofegante da corrida.
- Senha? – A mulher da pintura fez seu trabalho.
- A – Alvo disse e deu uma pausa longa para respirar, e depois de ao dizer nada a mulher gorda repetiu:
- Senha? – Ela disse um pouco mais insistente.
- Desculpe, mas – Ele parou novamente.
- Olha aqui mocinho, se você quiser entrar vai ter que dizer a senha, se não souber não me importune mais. – Ela disse isso e se virou para um pedaço de bolo que estava no quadro ao lado.
- A senhora pode me dizer, onde fica a sala da professora Hermione – Alvo fez o maior esforço para não respirar fundo novamente.
- Oh, claro, eu sei de tudo que se passa em Hogwarts.
- E poderia me levar até lá? – Alvo agora já estava descansado, e conversava normalmente.
- Lamento, mas minha obrigação é não sair da minha posição, eu sou a guardiã desta passagem secreta sabia?
- Ah – lamentou Alvo, e olhou para a tela tendo uma idéia – mas você não poderia me arrumar um guia, sei lá.
- Tem um quadro aqui que gosta de missões meu caro jovem, mas ele não b ate bem das idéias, sabe?
- E onde eu o encontro? – Alvo agora estava começando a achar que viveria uma aventura em Hogwarts.
- Ele agora fica no terceiro andar, é só procurar por Sir. Cadogan, ele monta um pônei, e diz ser um herói.
- Obrigado, eh... Qual é o seu nome mesmo? – Alvo acabara de descobrir que não sabia o nome do retrato.
- Bom, o meu pintor me intitulou, A mulher gorda, mas os quadros costumam me chamar-me de Wanda.
- Então muito obrigado, ... Wanda!
- recomendo que tenha cuidado Sr. Potter – O retrato deu uma piscadela para Alvo, enquanto ele virava a curva da escadaria.
Alvo agora estava em perfeitas condições de conjurar uma pegada até a sala de Hermione, mas ele queria conhecer o castelo, queria aproveitar aquele momento de rebeldia, ele que sempre fora certinho, estava quebrando regras disciplinares.
Ele avançava como um leão para chegar ao final da escadaria do quarto andar, e foi andando cada vez mais rápido, até que alcançou o terceiro andar.
Al começou a vasculhar quadro por quadro, e se deparou com várias cenas esquisitas, do tipo: pinturas tomando banho, comendo, namorando. Alvo pensava que por serem quadro, não tinham necessidades de fazer aquelas coisas, e gravou mentalmente essa pergunta na cabeça, mais tarde ele pediria Mel a resposta.
- Com licença senhor, você poderia me informar onde fica o quadro do Sir. Cadogan? – Alvo acabara de perguntar para o quadro de um velho de barba longa, e com um olhar sonhador.
- O quadro do louco fica três quadros a frente. Recomendo cuidado meu jovem. – O quadro dera o mesmo alerta que Wanda dera a Alvo.
- Ah sim, hum... Obrigado! – Alvo estava começando a ficar com um pouco de medo, mas nada que o impedisse de ir à diante.
Ele deu mais alguns passos, já estava com o pomo-de-adão na goela, para que tanto cuidado? O que esse Cadogan tinha de tão especial? Será que Alvo deveria confiar nele?
- Oi, o senhor é o Sir. Cadogan? – Alvo logo de cara reconhecera o quadro, pelo pônei que ele montava.
- Desembainhe sua espada, e vamos lutar até a morte! – Cadogan não estava sendo amistoso.
- Calma, eu só queria...
- Covarde, como ousa fugir de uma batalha digna? – Ele não deixou Al terminar de falar.
- Eu quero saber se... Hei, eu não sou covarde! – Alvo então se deu conta da acusação do Sir.
- Então não se importará de travarmos uma luta! – Cadogan parecia estar adorando aquilo tudo.
- Já vi por que te chamam de louco! – Alvo estava se virando para ir embora – E eu só queria que me levasse até um lugar! Como numa missão!
- O quê? – Ele parou de lutar sozinho e se virou para Alvo. – Você disse missão?
Alvo se virou abruptamente para o quadro novamente.
- Sim – ele colocou um sorriso maroto na boca – Eu queria que me levasse até a sala da professora Hermione Granger. Topa me levar até lá?
- Claro que sim, Sir. Cadogan não rejeita nenhuma missão! Mesmo que para cumpri-la tenha que dar minha vida!
Alvo balançou a cabeleira, e se divertindo com a ocasião deixou-se levar pelo quadro.
- Vamos meu caro jovem, o caminho é perigoso, e a estrada é longa.
De repente, o cavaleiro saiu de sua moldura, e Alvo ficou perdido, pois não sabia para onde ele poderia ter ir, quando uma voz o chamou mais a frente.
- Meu nobre escudeiro, o tempo é o nosso inimigo, talvez não consigamos chegar ao nosso glorioso destino. Ande mais rápido!
Agora Alvo entendia o por que de tantas recomendações, se ele não colocasse um tampão nos ouvidos ele ficaria surdo dali a poucos segundos, ele agora deseja não ter entrado nessa fria.
- Já estou indo – Mentira, ele estava dando meia volta para ir embora.
- Vamos seus cães sarnentos, lutem como homens. – Alvo ouvia a voz do Sir. Cadogan gritando com os frades gordinhos dos quadros da cozinha que tinham ido visitar os quadros do terceiro andar. – Seus vermes, parem de comer, e se ponham em posição de batalha. – alvo desejou não ter que ver mais o cavaleiro louco.
Ele já estava no final do lance de escada que dava acesso ao salão principal, quando ouviu uma voz arrogante falar atrás dele.
- O que foi Potter, ficou perdidinho? - Era Escórpio Malfoy. – O que faz aqui, não deveria estar na aula de duelos?
- E você também não deveria estar lá? – Alvo falava com indiferença.
- Acho que podemos praticar os exercícios da aula aqui mesmo, o que acha?
- Olha aqui seu menino arrogante, se está querendo briga, fique sabendo que não vai conseguir, já me basta aquele Snake no meu pé.
- O que foi Potter, ficou com medinho? – Atiçou Malfoy
- Nunca, só não quero perder mais pontos pra Grifinória!
- Não adianta, eu sei que você é como seu pai, esconde nas costas dos outros.
- Não fale assim do meu pai – Alvo perdera o controle de seus atos, como na masmorra de Snake. – è o seu pai que esconde nas costas dos outros, serviu a Voldemort, e quando viu que ele ia perder, passou pro nosso lado. Um covarde em outras palavras. – Alvo falou a verdade, o que doeu no coração de Malfoy.
- Locomotor Mortis! – Malfoy lançou o feitiço das pernas presas em alvo, que tombou no chão.
Alvo lançou o contra feitiço em si mesmo e ficou de pé novamente, pronto para atacar Malfoy.
- Rictusempra – Um jorro de luz azul perolado acertou o estômago de malfoy em cheio. – Agora eu quero ver você falar do meu pai – Debochou Alvo, enquanto Malfoy tinha dificuldade de respirar.
Alvo saboreou um pouco daquele momento de triunfo, e quando se cansou de ver o garoto fazendo esforço para parar de rir, ele parou o efeito do feitiço.
- Finite Incantatem! – Escórpio parou de rir – agora vê se respeita as pessoas, pois um dia você poderá estar nas mãos dela.
Alvo saiu andando com passos firmes e longos, quando o sinal tocou ele estava entrando no salão principal, e sentou-se em uma mesa qualquer. “E queria um copo com água” desejou Alvo, e instantaneamente um copo com água apareceu em sua frente.
Ele foi tomando a água para se acalmar, e pensando no que acabara de acontecer.
E se Escórpio reclamasse para alguém? E se Alvo fosse expulso da escola? O que seu pai diria se soubesse que no seu primeiro dia de aula ele perdera inúmeros pontos para a Grifinória, entrara em conflito com um professor, tomara ima detenção, e duelara com aluno?
- Meu Deus! O que eu fiz – Alvo debruçara sua cabeça sobre a mesa e começara a chorar. Era um choro de raiva, mas continha lágrimas de arrependimento também.
Ele permaneceu nesse choro, até que ouviu uma voz fria e sem emoção falar na mesa ao lado.
- Eu preciso que você entre nessa competição!
- Mas o meu melhor amigo também vai competir.
- EU JÁ NÃO DISSE PARA NÃO SE APEGAR AS PESSOAS TOMAS!!!
A menção daquele nome fez Alvo virar para ver quem estava conversando, e se deparou com o professor Paul Darking conversando, ou gritando, com Tomas Darking.
Alvo se levantou da mesa, e caminhou até Paul e Tom.
- Tomas, o que está acontecendo? Também se encrencou com o professor? – Alvo perguntou inocentemente.
O professor e Tom olharam para Alvo com cara de quem foi pego no flagra.
- A-alvo?
- Você está bem Tom? Parece pálido – Alvo estava muito confuso.
- Tem razão, Sr.?
- Potter.
- Tem razão Sr. potter – Concluiu Paul com cara de pau – Também acho que o Sr. Servold, prefiro lhe chamar assim, está pálido, o senhor poderia levá-lo até a ala hospitalar para mim? Eu mesmo faria isso, mas tenho que preparar a próxima aula.
- Claro professor. Vamos Tomas? – Alvo se mostrou útil.
Tomas olhou para Paul e depois para Alvo e caminhou em direção a porta de entrada do salão. Alvo acenou com a cabeça para Paul e seguiu Tom.
Eles caminharam em silencio, até alcançarem o segundo andar, quando Tom perguntou.
- Alvo.
- Sim.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, dês de que seja só uma pergunta – Eles riram.
- Claro.
- Então pergunte.
- É que, tipo, ah, eu não sei como dizer.
- Diga com a boca, desembucha logo.
- Ta bom, é que eu queria saber se você se incomodaria se eu... se eu...
- Se você o que Tom, isso já está me aborrecendo, fala logo.
- Você se incomodaria se eu participasse da seleção do Diretor – Júnior?
Alvo riu com gosto.
- Mas é claro que não Tomas, e se você quer saber, tomara que você ganhe, por que você tem o coração puro, se importa com as pessoas, com a verdade, e jamais mentiria para alguém.
Depois da resposta de Alvo, Tom fico sem graça, sem emoção, mais pálido.
“Ele confia em mim, ele acha que eu estou sendo honesto com ele” Pensava Tom. “E quando ele descobrir, o que vai ser da nossa amizade”. “Mas também não importa, por que o fim trágico está chegando.”.








________________________________________________________________
Finalizado o capitulo 5, espero que tenham gostado,


Estou começando a esscrever o cap. 6, Defesa Contra as Artes das Trevas.

Quem quiser o texto original com capa, direitos autorais, e atualizações+++




é só add o msn [email protected]



quem quiser me dar uma capa de presente..


eu aceito


Beijos do autor

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.