O início das aulas



Esse capítulo vai lhes revelar bastante coisa, por isso prestem atenção
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No dia seguinte, alvo acordou com uma coisa em cima dele e com uma voz dizendo: “Acorda preguiçoso!”.
Era Tomas, que tinha jogado as vestes de uniforme em cima de Alvo.
- A professora Granger veio aqui assim que o sol nasceu, e entregou um pergaminho com o horário das aulas – Tom entregou um pergaminho cheio de floreios para Alvo – e as regras também – e ele repetiu a cena, mas agora o pergaminho era mais culto.
Alvo se trocou e desceu a escada que dava acesso à sala comunal acompanhado por Tom e Zac.
O salão comunal já estava cheio de alunos , a maioria do 1º ano , eles estavam ansiosos para começarem as aulas, também haviam alunos do sexto e sétimo ano, havia um anúncio no quadro de avisos, que dizia que esse ano em Hogwarts haveria uma seleção para diretor júnior da escola, todos eles muito satisfeitos e ansiosos para descobrirem o que eles teriam de fazer para vencerem essa nova competição.
Alvo avistou Melissa, ela estava conversando com Rosa e apontando para um aluno do quinto ano e dando risinhos corando o rosto. Alvo também viu os colegas de quatro Victor e Vinicius, eles estavam lendo um exemplar de ‘A batalha de Hogwarts’ e a cada página eles davam uma pausa para levarem a mão à boca em uma expressão que transmitiam que estavam vendo algo fantástico.
Alvo, Tom e Zac se juntaram ao resto dos alunos.
- Alvo, puxa, seu pai é realmente um herói – Disse Victor César dando uma palmadinha nas costas de Alvo. – Seu tio e sua tia também são heróis, só lamento as perdas do nosso lado, uma delas seu tio não foi?
- Foi – disse Alvo pensando como seria se Fred estivesse vivo – Ele virou lenda em Hogwarts, ele foi um dos maiores zombeteiros que esta escola já teve.
- Verdade, Hogwarts uma História II, fala dele e do seu irmão gêmeo.
- Oi gente – era Mel que estava uma pouco menos corada agora.
- Oi – Disseram todos, a Alvo continuou – Você sabe que aula vamos ter agora?
- Claro que sei, é uma aula dupla de Herbologia com o pessoal da Corvinal.
- Até que enfim vou conhecer seu pai Mel – Disse Tom querendo agradar a garota.
- Infelizmente não – A bruxinha disse como se soubesse de algo a mais que os outros.
- Por quê? – Todos perguntaram em coro.
- Ele é professor de Herbologia, mas para curso avançado – Disse ela, e vendo que ninguém entendera nada, ela explicou – quando os alunos terminam Hogwarts, eles podem escolher uma matéria e fazem um curso profissionalizante desta matéria.
- Ah bom, assim, sim! – Exclamou Tomas lembrando a Rosa um personagem de TV trouxa.
- Bom, a nossa aula vai começar daqui uma hora, então vamos descer e tomar o café da manhã? – Ruana propôs com um sorriso no rosto.
- Claro - Concordou Alvo num salto.
- Gente, o correio vai chegar daqui a pouco, estou esperando uma encomenda especial. – Disse Rosa de repente.
- E o que nós temos a ver com isso – Victor perguntou sem dar conta de que estava sendo mal-educado.
- Não posso contar, mas todos vocês serão beneficiados, mesmo que seja pouco.
- Ah, vamos logo, meu estomago já clama por comida – Todos riram do comentário de Tom.
Eles desceram as escadas traiçoeiras para chegarem ao salão principal; que já estava cheio de alunos, os jovens bruxos se sentaram e tomaram o café, e foi quando Alvo estava quase acabando sua tigela de mingau de brócolis, uma revoada de corujas de todos os tipos adentraram o salão principal , e soltando embrulhos, jornais e pacotes por todos os lados, e um deles particularmente grande, caiu na frente de Rosa.
- Chegou – Exclamou a menininha.
- Abre – Disse Ruana curiosa.
Ela abriu o pacote, e vários livros caíram sobre o colo da bruxa, eram livros velhos e novos, de couro ou de camurça, devia ter uns cinqüenta livros.
- Você está querendo montar uma biblioteca no seu quarto – Interrogou Victor ironicamente.
- Não, quer dizer, mais ou menos.
Eles deixaram Rosa e Victor pra lá e terminaram de tomar o café e foram para fora do castelo, e rumaram para as estufas da escola, onde já haviam vários alunos na porta da estufa um.
- Oi pessoal, Sou Melissa Longbottom Lovegood – Mel se apresentou para os alunos da Corvinal.
- Oi, aqui, seu pai é que é o professor? – Perguntou Ken Clover, um aluno de cabelos crespos porém cuidados.
- Não – Mel parecia bastante importante em responder àquilo – Ele é professor de Herbologia, mas para curso avançado!
- Entendi – Mentiu Ken, ele não entendera nada de nada, Mas para não se passar por bobo, ele fingira o entendimento.
A professora chegara naquele exato momento, não era a mesma Profª. dos tempos de Harry, esta era novinha, seus olhos transpiravam confiança, porém sua aparência dava medo. A professora vestia-se de negro com as bordas de sua túnica untadas em um tecido que parecia estar enfeitiçado com sangue, este mesmo que transbordavam de todas as aberturas da vestimenta da Profª. E o pior era a sua maquiagem, que para uma professora de Herbologia, não combinava nada, nada, os olhos dela estavam contornados com uma cor específica de roxo, dando-lhes a impressão de a educadora levara um soco naquela região a poucos minutos, e as bochechas estavam cobertas com um véu negro que lhe descia o rosto até o pescoço. Ela era muito estranha.
- Olá alunos, Sou a nova professora de Herbologia – Disse ela com uma voz totalmente o oposto de sua aparência, quando seus olhos se interessaram por Tomas.
- Bom dia professora, eu vou te dizer que Herbologia é a minha melhor matéria, também com um pai professor de Herbologia para curso avançado – Outra vez, Mel disse aquilo se gabando, isso já estava irritando os outros alunos.
A professora nem dera atenção à Melissa, ela só tinha olhos para Tomas e agora Alvo também.
- Desculpe, qual é o seu nome professora? – Quis saber Lauriete Willians, uma aluna da Corvinal, bem bonita aos olhos de Alvo.
- Morgana Darking. – Disse ela rapidamente olhando para a aluna, mas logo voltando a sua atenção para Tom e Al.
- Você é parente do professor Darking? – Mel perguntou astutamente, como se a resposta fosse salvar a vida de alguém.
- Sou sim, ele é meu marido! – Essa resposta soou bem diferente do timbre de voz da professora, ela dissera isso olhando severamente para Tom, aquela mulher era a mãe do pequeno bruxo.
- E por que não foi nomeada na noite de boas-vindas? – Perguntou Rosa, agora bastante desconfiada, pois os professores novatos geralmente eram apresentados na cerimônia de abertura, mesmo que o bruxo não esteja presente. Sua mãe lhe explicara isso.
- É que eu fui nomeada hoje de manhã, depois de um pequeno acidente com a professora Sprout.
- O que aconteceu com ela? – Continuou Rosa ainda mais desconfiada.
- Vou deixar essa explicação para a diretora. – Se livrou Morgana da explicação – Vamos entrar pois hoje vamos começar com as noções básicas da herbologia.
Os alunos entraram na estufa um, essa era cheia de plantas que não eram conhecidas dos trouxas, tinha umas rosas que eram de todas as cores do mundo, e ainda brilhavam como as estrelas e refletiam as ondas do mar, lá também tinha uma arvorezinha do tamanho de um polegar, esta dava sete frutos do tamanho de uma jaca. Os alunos ficaram impressionados com aquilo.
- Acomodem-se , vamos, vamos – Disse Morgana impaciente – Bom , vamos começar com o significado de herbologia , alguém sabe me responder? – A professora mal perguntara e quatro mãos se levantaram no ar, eram as mãos de Al, Tom, Mel e Rosa.
- Bom, quais são seus nomes? – Perguntou a professora, mais interessada em Alvo, - Os alunos responderam, Tom com certa ignorância – Então responda para nós Sr. Potter, o que significa o termo herbologia – Perguntou a professora querendo saber quais eram os conhecimentos do garoto.
- Herbologia vem da junção de duas palavras em latim “herbos = ervas” e “logos = estudo” então herbologia significa estudo das ervas.
- Perfeita definição, nem eu definiria melhor, dez pontos para a Grifinória – Disse a professora querendo agradar o garoto – Agora que sabemos o significado da palavra herbologia, podem os começar a estudar as ervas, começando pela mais simples delas, alguém poderia me dizer qual é?
Novamente quatro mãos se levantaram no ar, eram os mesmos alunos, mas desta vez a professora cedeu à oportunidade de resposta a Rosa.
- São as briófitas – Respondeu a garotinha, e a professora pediu uma definição – São plantas fáceis de serem encontradas, porém seu uso mágico é muito difícil de se conseguir , pois ela tem o poder de encontrar artefatos mágicos poderosos, mas apenas em casos de extrema necessidade.
Com aquela informação, Morgana olhou para Tom e perguntou:
- Onde nós podemos encontrar as briófitas Tom?
- Nas margens de um lago, no lodo de um pântano, ou até mesmo nas galhas de um Salgueiro Lutador.
- Excelente! Mais vinte pontos para a Grifinória. – Disse Morgana ignorando a mão de Mel estendida no ar como se ela quisesse pegar algo fora de seu alcance – Alguém pode me dizer que aparência as briófitas tem? – Mesmo Melissa tendo estendido a mão, a professora deu o direito de resposta a um aluno Corvinal.
- Ela se parece com um matinho qualquer, isso é a sua defesa, pois não dá para diferenciá-la do capim comum, a não ser com uma poção reveladora de ervas mágicas.
- Ótimo, dez pontos para a Corvinal – Beneficiou a professora sem muito entusiasmo – Vejo que os alunos deste ano prometem ser grandes bruxo! – E terminou a aula com uma frase, e olhando especificamente para Tom – Se quiserem encontrar um artefato mágico seja ele, seja ele de magia branca ou negra, é só fazerem uma poção de briófitas e conseguirão enxergar além do normal. Fim da aula! Pensei que demoraria mais, mas pelo que vejo, vocês são muito inteligentes. Pena que nem todos vão poder usufruir desta sabedoria no futuro – Esta ultima frase ela disse com a voz embargada, fria, triste.
Eles saíram da estufa bastante animados, pois já na primeira aula, eles conseguiram trinta pontos para a Grifinória, e dez para a Corvinal, porém Melissa saiu desanimada.
- O que você tem Melissa? – Interrogou Ruana à menina que continha uma expressão inexata nos olhos.
- Nada não, estou bem, super bem ! – Ela mentiu, não gostava de transparecer fraqueza, ao contrário do pai, Melissa tinha o gênio forte – Que aula temos agora?
- Feitiços! – Ruana estava animadíssima, a garota vinha de um intercâmbio de uma escola pré-ensino na Tanzânia , a Xexônia, e parecia que esta matéria era muito importante para ela – Não é o máximo? Acho que vou me dar super bem nessa matéria!
- Que bom pra você! – Melissa congratulou sem muito entusiasmo.
Os alunos foram voltando para o castelo em grupinhos, admirando as hortaliças da escola no caminho de volta, quando Alvo se lembrou de um amigo que morava ali bem próximo, Hagrid, o meio gigante da escola estava alimentando uma criatura um tanto curiosa.
- Gente, eu vou dar uma passada na cabana do hagrid, vocês vem?
- Claro, eu gostei muito dele! – Melissa agora tinha um motivo para se alegrar, pois Hagrid a achava inteligente, pensava ela.
- E você tom, vai vir conosco? – Al queria saber.
- Ah, vou claro! – Ele respondeu sem alternativas.
Tomas estava apavorado com a idéia de Hagrid querer falar dos novos professores, e se ele descobrisse o porquê da presença dele na escola, ai tudo estaria perdido, “Ele vai ficar furioso se a missão não se cumprir”, lembrava Tom da imagem do pai discutindo com Morgana sobre o futuro do pobre menino.
Hagrid estava na presença de uma criatura bem peculiar na opinião dos garotos, mas apesar de todos saberem o que era, nunca tinham presenciado um. Eles estavam diante de um hipogrifo.
- Oi Hagrid, o que está fazendo? – Melissa puxou o assunto.
- Ah, que prazer – Hagrid disse com a voz já falhando, sua idade já não era a mesma que a de dezenove anos atrás, mas com o sangue de gigante ele conservava um vigor incrível. – Vocês não têm aula agora não? – Quis saber o homem.
- Temos, mas dá tempo para umas palavrinhas com você! – Mel era assim mesmo, onde chegava cativava as pessoas, e principalmente as de coração puro como Hagrid.
Alvo tomou a benção do padrinho e disse.
- Onde arrumou esse hipogrifo?
- Ah, então sabe o que é? – Eles confirmaram com a cabeça – Esse aqui Alvo, passou já por muitas coisas – Os olhos de Hagrid marejaram futuras lágrimas – O seu pai por exemplo, ajudou a salvar o bicuço de uma morte injusta, no dia em que salvou a vida de Sirius Black – Hagrid não agüentou, e partiu para uma inconfundível crise de choro. – E-e-e-le participou da Ordem da fênix – Hagrid agora se referia a Sirius – E morreu por e-e-ela. Ele amava o bicucinho. – E brandiu em um choro mais agudo do que antes.
- Calma Hagrid, tudo está bem agora, Sirius foi herói, recebeu a Ordem de Merlim 1ª Classe, e seu nome foi restituído...
Mel nem pôde terminar sua frase e Hagrid já a interrompeu.
- Mas só depois que ele morreu.
- Mas você nem era apegado ao Sirius assim, Hagrid – Alvo disse num tom de quem resolve o problema.
- Mas o bicucinho era.
Aquilo iria durar o resto do dia, se não fosse Morgana para interromper a ‘conversa’.
- Queria ter uma palavrinha com você Hagrid. – Ela não respeitou o momento de emoção do professor.
- Desculpem meninos, tenho que ir, e vocês também, se ficarem aqui já no primeiro dia, McGonagoll me corta o pescoço – ele agora estava bem mais calmo.
- Então até depois Hagrid, foi um prazer conversar com você. – Melissa se despediu com um cumprimento de mão, assim como Tom, apenas Alvo deu um beijo e um abraço no meio gigante.
Eles retomaram seu caminho até os portões de carvalho no hall de entrada da escola, Tomas evitava olhar para trás, a visão de sua mãe ali na escola era perturbadora.
Como eram novatos na escola, eles estavam tendo dificuldades de se locomoverem pela escola, eram muitas falsas escadas e portas, mas para isso Mel logo encontrou a solução.
- Acho que se eu conjurar pegadas mágicas , nós vamos conseguir chegar lá na sala rapidinho.
- Mas você sabe conjurar essas pegadas?
- Claro que sei, livro padrão de feitiços 2ª série – Mel respondeu fingido-se de ofendida.
- Então conjura rápido – Tom disse impaciente.
- Pegadus sala de feitiços – Mel murmurou com um aceno de varinha um tanto exagerado, Alvo também sabia conjurar aquele feitiço, mas não queria aborrecer a amiga, e deixou ela se achando.
As pegadas que se formaram no chão eram do tamanho de um pé adulto, e eram bem demarcadas num contorno negro, elas se movimentavam rápido, os garotos correram muito para alcançaram as pegadas, passaram por diversos quadros que se assustavam com a corrida dos garotos, até que finalmente eles chegaram, em uma sala bem iluminada, cheia de alunos da Lufa-Lufa e da Grifinória.
O professor daquela matéria era miudinho, com os cabelos e barbas brancas, ele acenou para os garotos entrarem rápido e se acomodarem.

A sala de feitiços não era muito diferente das demais, a não ser pelo seu tamanho, ligeiramente maior que as outras.
Os três garotos entraram e se sentaram em uma mesa bem atrás de três alunas da Lufa-Lufa, uma delas, Takla Makan, não parava de olhar para Al, e dar risinhos corados, e na frente de três alunos da Grifinória, sendo duas menina, entre elas Rosa, e um menino, Vinicius.
- Bem vindos à minha aula, eu sou o Prof. Flitwick, e lhes ensinarei a arte dos feitiços.
Ruana soltou um gemidinho de afobação, ela estava ansiosa demais pra mostrar o que sabia, e o professor sabia daquilo, por isso logo perguntou para a bruxinha, qual eram os tipos de feitiços.
-São eles os contra feitiços, os feitiços defensivos, os convocatórios, os conjuratórios e os feitiços de ataque. – Respondeu Ruana com muita euforia e competência.
- E alguém pode me dizer alguns exemplos de feitiços simples? – Flitwick agora estava um pouco mais animado, tudo isso por causa da resposta completa de Ruana.
- Um exemplo é o feitiço de locomoção Locomotor. – Melissa tentava se empenhar ao máximo nessa aula, queria provar que era a melhor.
- Bom , já que mencionou esse, vamos começar por ele. Você tem razão Sra. Longbottom, ele é um dos feitiços mais simples e fácil de ser executado.
Melissa se ajeitou melhor para sua postura ficar ereta.
- Alguém nesta classe já sabe realizar um feitiço desse? – Flitwick agora se enchendo de orgulho, nunca conseguira uma turma onde tantas pessoas já tivessem noção total de um feitiço, por mais simples que fosse.
- Locomotor livro – Ruana mais que rápida executou o feitiço com perfeição.
- Excelente, agora, um ponto pra quem conseguir executar o feitiço com perfeição. – O professor resolveu instigar os alunos a darem o seu máximo para beneficiar as suas casas.
Ao fim de uma aula ótima, quinze pontos foram distribuídos para cada casa, todos os alunos executaram o feitiço com a máxima destreza e perfeição.
Eles agora rumariam para o salão principal, o almoço seria servido às onze horas.
Melissa exibia um sorriso radiante para quem quisesse ver, ela fora elogiada por Flitwick, pois além de executar o feitiço pedido, ela deu um exemplo para a turma de um feitiço convocatório, o Accio.
Ruana ficava feliz de ver que poderia ter em Melissa uma companheira para novas aprendizagens sobre sua mataria preferida.
Eles foram para o salão principal, onde algo lhes reservava uma imensa surpresa.



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Espero que tenham gostado desse.
O pró ximo não é muito revelador não, mas tem bastante informações e é de extrema necesidade.


leiam o próximo capítulo.


Bjus

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