No expresso de Hogwarts





Dezenove anos depois da ultima batalha de Harry Potter e o Lord das trevas Voldemort, uma criança amargurada com a vida, vai para o seu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
- Mãe, eu n ao quero ir!
- Você não tem que querer, essa é a sua missão.
- E se a diretora McGonagoll descobrir?
- Ninguém vai, nem pode saber o seu segredo, a não ser o Potter.
Assim, Tomas Servold foi para o princípio de novos tempos.
Naquela mesma hora, em outra parte da Grã Bretanha, Um bruxo de trinta e seis anos tira o dia de folga do Ministério da Magia, agora que é um auror, Harry quase não pára em casa, mas por um motivo especial desse, não tem como não ser dispensado do serviço. O filho de Harry e Gina Potter, também vai para o eu primeiro ano em Hogwarts.
Alvo Severo Potter Weasley é um garotinho de onze anos, com a cara do pai, e a habilidade da mãe. Alvo promete ser o número um de Hogwarts. Al, como costumam chama-lo, tem grandes sonhos, deseja superar Alvo Dumbledore, e Severo Snape, os dois maiores diretores que Hogwarts já teve, e deseja ser o MUM, Ministro Universal da Magia, para melhorar a relação bruxo-trouxa.
Diferente de Harry, Al tem muitos tios legais, e por isso cresceu mimado por todos, principalmente pelos avós, Arthur e Molly Weasley.
O irmão de Al, Tiago, é totalmente diferente dele, o menino tem treze anos, e ingressará no seu terceiro ano em Hogwarts, e já recebeu vários prêmios, entre eles o prêmio de melhor e mais jovem apanhador do século, superando o pai, que até então só ele havia ganhado esse prêmio no século atual.
Ser tão popular pela história do pai, não mexia com a cabeça de Tiago, pelo contrário, ele queria fazer a sua própria história, deixar a sua própria marca, tal qual superasse a do seu pai, o Harry.
Lílian Potter Weasley, uma menininha de cabelos ruivos e com um pouco de talento para as travessuras, talvez porque passava tempo demais na loja de logros de seu tio Jorge e de sua tia Bruna Silveira – ela se casara com Jorge depois de uma viagem que o moço fez ao Brasil três anos depois da grande batalha de Hogwarts, onde ele perdeu seu irmão gêmeo Fred. – Porém, Lílian tem uma esperteza, uma coragem e tanta astúcia, que às vezes te assusta.
Os três filhos de Harry são muito diferentes um do outro, contudo, todos têm uma semelhança; eles têm as características de Harry: determinação, coragem e heroísmo.
- Oi, eu sou Tomas, posso me acomodar aqui?
- Desculpe, já está reservado para o filho de Harry Potter.
Tomas Servold estava tendo dificuldades para se adaptar, também, com vestes imundas, cabelos mau tratados e um olhar sinistro e triste, porém penetrante e vazio, quem iria querer ser amigo dele?
- Oi, meu nome é Tomas, posso me sentar aqui?
- Claro, fique a vontade, dês de que não seja pra falar do meu pai, ou do meu irmão. – Alvo estava tão avoado em suas preocupações, estava aflito por não ter certeza de que iria pra Grifinória , que nem olhou para Tomas.
- Ah sim, obrigado. – Disse Tomas, agora sabendo com quem falava. – Meu primeiro ano, não conheço ninguém, e você?
- Conheço algumas pessoas, mas também é o meu primeiro ano, e estou muito preocupado.
- Por quê? Também está com medo do teste?
- Não, eu já sei que é um chapéu que separa os alunos, o negócio é que eu acho que vou para a Sonserina.
- Eu não acho.
- Não?
- Não, tenho é certeza de que vou pra lá!
- O quê? Você quer ir pra lá?
- Querer eu não quero, na verdade eu quero ir pra Grifinória, mas acho que esse tal de chapéu vai me pôr lá, sabe? Meu pai e minha mãe foram de lá, e acho que o chapéu deve seguir uma linha hereditária.
- Pode ser que você tenha razão – Disse Alvo, acendendo uma esperança lá no fim do túnel - minha família foi toda da Grifinória, e olha que ela não é pequena hein?
Tom ficou um pouco corado, e entrou num silêncio frio, que logo foi quebrado pela voz de uma garota.
- Olá, ainda tem vaga aqui, ou está tudo reservado para os filhos dos Potter?
- Eu sou um dos filhos de Harry e Gina Potter, mas pode entrar e ficar a vontade, ainda tem vaga, e além do mais, eu não costumo venerar meu irmão em público, sabe? – Respondeu Alvo com certa ironia.
- Ah, me desculpe – disse a garota corando as bochechas redondas – Mas e você quem é? – A garota dirigira a pergunta a Tomas.
- Hum? Eu? Ah, sou Tomas, Tomas Servold Darking.
- E você quem é? – Perguntou Al.
- Melissa, Melissa Longbottom Lovegood
- Filha do professor Longbottom?
- Sim, Neville é meu pai e Luna, sabe, Luna Lovegood, diretora do Pasquim, é minha mãe.
- Eu adoro aquela revista, é muito hilária, sua mãe tem uma cabeça excelente para inventar histórias. – Disse Tomas sem pensar
- Não são histórias, são reais! – respondeu a bruxinha mal-humorada.
- Ta bom, já que você diz! – se desculpou Tom quase num sussurro inaudível de tanta vergonha.
- Mas mudando de assunto, o meu pai é muito amigo do seu, e ele nunca disse que Neville tinha uma filha, e todas as vezes que fui a casa dele, não te vi lá.
- É que eu estava no Brasil, na casa da minha bisavó, e só venho à Inglaterra no verão.
- Ah bom.
- Mas qual dos filhos do Potter você é? – Perguntou Tom com um interesse perturbador.
- O do meio, meu pai me deu os nomes de dois diretores de Hogwarts, os maiores diretores segundo ele. – Disse alvo com certo orgulho na voz.
- Ah, e qual é? – Perguntou Tom que desconhecia a história de Hogwarts.
- Você é desatualizado hein? O nome dele é Alvo Severo Potter Weasley – Melissa era uma bruxinha muito inteligente, e fez o favor de mostrar seus conhecimentos a Tom.
- Como você sabe meu nome?
- Saíram em todos os jornais e revistas bruxas, quero dizer que vocês, digo você e seus irmãos, são famosos. Por exemplo, a respeito de você, vários livros como O futuro do mundo bruxo, diz que você será uma lenda, pois se o seu pai já marcou a história destruindo Voldemort, você, dizem, que fará feitos maiores.
- Puxa, nem eu sabia dessa! – admirou-se o pequeno bruxo com a inteligência de Mel.
Alvo e Tom ficaram de queixo caído com os conhecimentos que Mel estava demonstrando, porém Tom estava num pasmo diferente, dês de que Melissa mencionara o nome de Alvo ele entrou em um completo transe. Será que a tal missão de Tomas, teria a ver com Severo Snape, ou era com Alvo Dumbledore.

Todos estavam se entendendo tão bem quanto Harry, Rony e Hermione nas suas primeiras viagens no expresso de Hogwarts, até que alguém não muito agradável adentrou a cabine de Al, Tom e Mel, como Melissa gostava de ser chamada, ninguem mais ninguem menos que Tiago e seus primos Jonas e Bruno, os filhos de Jorge e Bruna. Todos os três esstavam no terceiro ano em Hogwarts.
- E ai Al, fazendo novas amizades?
- Cai fora Tiago, - Alvo estava se dando bem com os novos colegas, e pensou: "Será que sempre vai ser assim? Não posso conhecer ninguem que lá vem o Tiago para se exibir"- e terminou dizendo - Ninguem te chamou aqui.
- Calma priminho, só queremos saber quem são seus novos amiguinhos, o tio Harry e a tia Gina nos OBRIGARAM a te patrulhar, e saber com quem você anda.
- Ah, cala a boca Bruno, o papai nunca faria uma coisa dessas comigo, ele sabe que o maior perigo que eu corro são vocês ao meu lado para espantar as pessoas normais, e além do mais, o maior perigo para o mundo bruxo, já morreu faz dezenove anos, e o corpo jaz na Câmara Maldita, o lugar mais seguro do mundo, Voldemort já era!
Tom que até agora estava interessado na conversa, principalmente porque seu melhor amigo, já que ele só tinha um, era filho de Harry Potter, o-menino-que-sobreviveu, o eleito, o herói, mas quando Alvo Potter mencionou um nome que a tempos atrás era TABU, ele ficou absorto em suas lembranças.
- Você sabe que ele tem que cumprir a tarefa que foi incumbida a ele, ou todos nós pereceremos, se ele voltar.
- Mas ele é o filho dos Potter, eles sofrerão muito.
- Mas têm que ser feito, ou o mestre ficará furioso.
- Não! Ele é só uma criança!
- Uma criança que como o primogênito dos Potter, nasceu com um destino, um destino cruel – Disse o homem com a voz amargurada.
- Tom, Tom, TOMAS!!! – Era a voz Alvo fazendo Tom acordar de uma lembrança dolorosa de sua infância; Seu pai e sua mãe discutindo o seu futuro – Você está bem?
- Hum? O quê? Ah, sim, só estou um pouco cansado, já chegamos? – Perguntou o menino inocentemente sem saber o que estava dizendo.
- Você está doidão?Não faz nem uma hora que partimos da plataforma nove e meia – Melissa respondeu à pergunta idiota do pequeno bruxinho.
- Que grande amigo que você arrumou, maninho, um completo D-O-I-D-O – Debochou Tiago sublinhando a ultima palavra e dando uma gargalhada sinistra.
- Não julgue as pessoas antes de conhecê-las, você não aprende com os exemplos do papai, que foi muito humilhado com isso.
- Chega! Meu pai não é fraco, ele é um herói, uma lenda, e eu sou o herdeiro das qualidades dele.
- Quietus! – Berrou Tom, lançando um lampejo sobre Tiago – Parem de brigar por minha causa.
- Falator! – Agora um lampejo amarelo, saído da varinha de Jonas atingiu Tiago na boca o permitindo falar novamente.
Nesse momento, uma garota de cabelos loiro-avermelhados batendo na cintura, caindo como um leque de seda, lançou um lampejo azul sobre todos no compartimento.
- Petrificus Totalus!- Era Victoire, a linda filha de Gui e Fleur Weasley. - Já disse que quero duelos no trem. Os monitores estçao rondando os corredores, fiquem atentos, ou vão levar uma detenção antes de chegarem a Hogwarts. Locomotor! - ela desfez o feitiço paralizante - Agora se abraçem e façam as pazes e não briguem mais.
- Eu não vou abraçar esse...- DisseTom.
- E eu muito menos - retrucou Tiago.
- Então não briguem mais, ou vão se ver com McGonagoll - Victoire disse com uma cara que Harry conhecia muito bem, era a cara que McGonagoll fazia quando estava com raiva.
Jonas, Bruno e Tiago saíram do compartimento de Al, Tom e Mel.

Depois que os intrometidos tomaram distância, Tom se atreveu a comentar:

- Que irmãozinho esse seu hein?
- Você não viu nada.


O resto da viagem até Hogwarts correu bem, até mesmo as tentativas de Tom para mudar a cor dos seu cabelos, o que lembrou a Alvo uma história de uma primeira viagem no trem de seu tio Rony.

Quando o trem chegou à plataforma de Hogsmead, os jovens bruxos entraram em um transe mal acreditaram que dali a poucos minutos poderiam ser separados por um chapéu.
Eles desceram do trem, Mel com seu sapo Tod, Alvo coma a sua coruja Albina Edwiges (presente de aniversário de Hagrid), e Tom com seu amuleto, que por sinal era muito sombrio.
Alvo avistou o gigante Grope, e o meio gigante Hagrid.
- Hoho, quem vejo aqui – Berrou Hagrid para que sua voz se sobressaísse em meio ao emaranhado de alunos de vestes negras.
- Hagrid, papai e mamãe mandaram lembranças! Você vai ser nosso condutor como foi o de meu pai?- Disse alvo satisfeito por lembrar de que não estaria sozinho em Hogwarts, já que Hagrid era seu padrinho.
- Claro que vou – Disse Hagrid em resposta, e acrescentou quando viu duas figuras – E esses Al, quem são? Seus amigos?
- Desculpe não tê-los apresentado a você...
- Deixe que eu me apresento – Intrometeu Mel – Oi, eu sou Melissa Longbottom Lovegood, filha do professor Longbottom.
- Ah, a pequena Mel, Neville tem falado muito de você, ele diz que você viria para superar todos os alunos que Hogwarts já teve.
- E ele está certíssimo.
Alvo e Tomas abafaram o que seriam boas gargalhadas.
- E esse, Al, quem é? – Perguntou hagrid referindo-se a Tom
- Ah, sim, esse é Tomas Servold Darking.
- DARKING, quem é o seu pai filho? – perguntou Hagrid de sobressalto
- Trouxa – mentiu Tom o mais rápido que pôde.
- Pensei que fosse um conhecido meu. – desinteressou-se Hagrid.
- Então vamos – Grope, o irmão de Hagrid entrou na conversa – Já está na hora.
- Claro, vamos.
E lá foram eles para o castelo em frotinhas de barco. Alvo sentiu o coração disparar, estava com medo, muito medo. Ele nem imagina o que o futuro lhe reserva.



Fim do primeiro capítulo.
Obrigado(a), à você que me prestigiou com a sua leitura.
Continue lendo a fic. Para descobrir o que acontecerá à Tom, Alvo, Melissa, e tantos outros personagens que surgirão ao longo da história.

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Leiam o capítulo 2 : A seleção






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