O elevador quebrado



Capítulo 23: O elevador quebrado

Gina saiu do quarto com Mione (o quarto era no 3° andar). O quarto da ruiva era no 8° andar e Hermione ia se encontrar com Harry na livraria, por isso elas pegaram elevadores diferentes.

Hermione foi a 1ª a entrar no elevador. Gina esperou por um que subisse e então entrou.

-Que coincidência, Weasley. –Draco comentou enquanto as portas se fechavam e só assim Gina percebeu quem era a outra pessoa que estava dentro do elevador.

-Eu digo que é azar. –a ruiva disse apertando o botão para que as portas se abrissem e ela pudesse sair.

-Onde pensa que vai? –o Malfoy perguntou debochado, apertou o mesmo botão de novo e as portas se fecharam.

-Eu não penso que vou. Eu vou sair! –a ruiva retrucou apertando o botão e as portas se abriram.

Porém, antes que Gina pudesse sair, o loiro apertou novamente o botão e as portas se fecharam.

-Não vai não. –falou com satisfação.

-Vou sim! Eu não sou obrigada a ficar na sua desagradável presença. –disse apertando mais uma vez o botão, mas dessa vez as portas não se abriram.

Tentou mais algumas vezes e não conseguiu.

-Pois eu diria que agora é. –falou entediado.

-Você QUEBROU o botão, Malfoy!!! –disse com raiva.

-Ah! Essa é boa. Eu quebrei? Quem foi que começou com essa história de apertar botão, hein? –o loiro acusou –Pegue a sua varinha e abra as portas.

-Eu a deixei no quarto. Por que você não usa a sua?

-Porque eu também deixei a minha no quarto. –respondeu aborrecido –Quando é que um trouxa imbecil que entende dessa droga vai chegar?

-Eu não acredito nisso, simplesmente não posso acreditar. ISSO TEM QUE SER UM PESADELO!!! SOCORRO!!! SOCORRO!!! EU TENHO QUE ACORDAR! EU QUERO SAIR DAQUI!!!!! –Gina gritou descontrolada –HÁ!HÁ!HÁ! ESSE É O PESADELO MAIS SEM NOÇÃO QUE JÁ TIVE. HÁ! HÁ! HÁ! FICAR PRESA NO ELEVADOR COM O MALFOY, ESSA É BOA!

-PARE DE AGIR COMO UMA LUCA, WEASLEY! –Draco gritou a chacoalhando.

-LOUCA? EU NÃO SOU LOUCA! SÓ ESSE SONHO É LOUCO. EU TENHO QUE ACORDAR! QUANDO EU ACORDAR VOU ESTAR NO MEU QUARTO, NA MINHA CAMA QUENTINHA E A MINHA MÃE VAI ESTAR ME CHAMANDO PRA TOMAR CAFÉ.

-WEASLEY, SUA IDIOTA!!! ISSO É REAL! –disse a jogando contra a parede.

-NÃO! VOCÊ NÃO VAI ME ENGANAR, ISSO É APENAS MAIS UM SONHO ESQUISITO. ISSO NÃO É REAL! VOCÊ NÃO É REAL!!!

-ME ESCUTA, WEASLEY!!!!! –Draco gritou o mais alto que podia e ela parou quieta –Isso-não-é-um-sonho. –disse entredentes –Se fosse um sonho você não poderia sentir isso. –falou a enlaçando fortemente pela cintura e a apertando bem mais que o necessário.

-Você está me machucando, Malfoy! –a ruiva reclamou.

-Essa era a intenção. –disse a soltando –Se estivesse sonhando, não poderia sentir dor. Eu acho que aquela maldição cruciatus que o Rabicho lançou afetou o seu cérebro.

-Eu apenas queria negar que fosse real. –ela disse tentando controlar a respiração –Eu sou meio claustrofóbica. –ela explicou –Por isso fiz aquele escândalo. Eu não quero ficar presa nesse lugar fechado!

-E você acha que eu quero?

-Não, mas tenho medo de ficar em lugares fechados, ainda mais sozinha.

-Eu estou com você, Weasley. –Draco falou entediado –O que é que pode acontecer?

-Além do risco de nos matarmos ser altíssimo? Nada. Você sabe o quanto nos damos bem e nos adoramos. –a ruiva falou irônica.

-Com é que eu posso me dar bem com uma traidora? –Draco perguntou atacando.

-E desde quando você se dá bem com alguém? –Gina jogou de volta.

-Prefiro não me dar bem com ninguém do que ser uma vaca mentirosa!

-Vaca é a sua mãe, Malfoy! E você anda com um monte de piranhas. O seu lugar é no zoológico!!! E vê se leva o asno do seu pai com você, seu burro!

-A sua mãe É UMA ROLHA DE POÇO e o seu pai É UM INCOMPETENTE que fica fuçando as malditas engenhocas dos trouxas e nem isso serve pra alguma coisa. E ainda não contente em ser um inútil, ele trepou o quanto pôde com a sua mãe pra pôr no mundo uma renca de filhos inúteis com o cabelo chamativo, que não têm cérebro e foram mal...

Gina não deixou Draco terminar, deu um tapa no rosto dele e um soco no estômago.

-Seu filho da puta insolente! Da sua família são todos uns filhos da puta que não sabem educar um filho! Nem na porra da sua casa deviam te agüentar!

Draco fechou os punhos e pela 1ª vez ficou vermelho de raiva.

-Foi essa a educação que a sua família te deu? Não vejo nada de virtuoso em você. Só não te bato porque o meu pai filho da puta e a vaca da minha mãe me ensinaram a nunca bater numa mulher, mesmo que ela seja uma falsa, aproveitadora, uma galinha safada que se faz de santa.

Os olhares de ambos se encontraram e seus olhos faiscaram perigosamente.

-Caralho, Malfoy! Quantas vezes eu vou ter que falar que eu não sou nada disso? –perguntou fervendo de raiva.

Draco abriu a boca pra responder, então as luzes piscaram e o elevador deu um solavanco e parou.

-Controle-se ou você pode fazer esse elevador despencar. –Draco avisou.

-Eu? Você me xinga, xinga a minha família e eu tenho que ficar quieta?

-Você também fez a mesma coisa.

Gina olhou séria nos olhos de Draco.

“Me irrita o que você fala de mim, eu não sou nada disso. Eu realmente não quis te enganar, mas foi o jeito. Me entenda, Draco. Vamos fazer as pazes.” Pensou de propósito para que ele lesse.

-Agora você acredita em mim? –a ruiva perguntou esperançosa –Você sabe que não dá pra mentir por pensamento.

-Ta bom, eu acredito em você. –disse revirando os olhos –Mas ainda assim você me enganou.

-Quando é que você vai me perdoar por isso, Draco?

-Nunca. –ele respondeu automaticamente.

-Como assim nunca?

-Eu nunca perdoei ninguém que pisou na bola comigo. Por que eu abriria uma exceção pra você?

-Pare de ser teimoso e orgulhoso! Puxa vida. Pelo menos esquece aquela história de contrato, vai?

-Não, eu não vou esquecer. Você está nas minhas mãos Srta. Virgínia Weasley. Não posso perder essa oportunidade.

-O que você vai pedir então?

-Hum...Ainda estou pensando.

-Você pensa muito devagar.

-Eu acho que você não vai gostar de saber quando eu tiver decidido. Vou pedir algoi que me agrade, independente de ser agradável pra você.

-O que é?

-Já disse que não sei! Pare de ser curiosa e ansiosa!

-Eu quero sair daqui. –a ruiva falou desanimada enquanto se sentava no chão.

-Não adinata reclamar. –Draco disse sentando-se do lado oposto ao dela.

Ficaram em silêncio por muito tempo. Gina viu Draco olhar no relógio e então perguntou:

-Que horas são?

-Quatro e meia da tarde. –ele respondeu sem emoção.

-eu não agüento mais ficar sem fazer nada. –Gina reclamou.

-E o que você sugere?

-Você tem uma moeda trouxa? –ela perguntou e Draco fez que sim.

-Pra quê?

-Me dê ela. –a ruiva pediu e ele o fez –Esse lado é cara e o outro coroa. –Gina disse mostrando os lados da moeda.

-E pra que está me dizendo isso?

-Porque nós vamos brincar de verdade ou desafio.

-Vamos, é? O que é isso?

-É uma brincadeira que a Mione me ensinou. O certo não é fazer com moedas, mas é a única coisa que temos. Vamos fazer assim: Cara eu pergunto e coroa você pergunta. –Gina disse e jogou a moeda –Deu cara, sou eu que pergunto. Verdade ou desafio?

-Eu tenho que escolher um dos dois, não é? O que acontece em cada um?

-Se você escolher verdade, eu te pergunto algo e você tem que responder a verdade. No nosso caso vale usar legiminência, ou seja, se você mentir, é quase certeza que eu vou saber. Se você escolher desafio, terá que cumprir um que eu estipular. E então?

-Eu não vou brincar disso!

-Está com medo, Draco?

-Eu não!

-Então prove. Verdade ou desafio?

-Desafio. –respondeu após pensar alguns instantes.

-Hum...deixa eu ver...Eu te desafio a imitar um cachorro quando o dono chega, sendo que eu serei a dona.

-Há! Brincou. Até parece que...

-Faça isso ou eu realmente irei te transfigurar em um cachorro quando estiver com a minha varinha. –Gina ameaçou.

-Você me paga quando for a sua vez.

[N/A: Imaginem a cena a seguir...]

Draco ficou de quatro com a língua pra fora e então começou a latir, abanando o rabinho (nesse caso a bunda):

-Vem Rex...-Gina disse e depois caiu na gargalhada.

O loiro foi pra cima de Gina e ela continuou a rir descontrolada, só parou quando sentiu a língua de Draco passeando por seu pescoço.

-O que está fazendo, Malfoy? –ela perguntou indignada.

-Ora, Weasley! Cachorros fazem isso. –ele se justificou, e podia-se notar que ele estava ligeiramente corado por pagar um mico desses.

-Chega então, a sua atuação foi boa até demais.

-Ok. Minha vez agora. –Draco disse voltando pra o lugar em que estivera anteriormente –Verdade ou desafio?

-Verdade. –Gina respondeu sem pestanejar.

-Quem você já beijou? Você sabe...beijou mesmo.

A Weasley ficou um pouco vermelha, ao responder:

-Miguel Córner, Dino Thomas, Harry Potter, Neville Longbottom, você, Daniel Di Capizio e aquele francês da festa de ano novo. Agora eu pergunto...

-E eu respondo verdade. –Draco a interrompeu –Não estou a fim de imitar mais animal nenhum.

-Com quantos anos foi a sua 1ª vez? –perguntou se esforçando pra manter contato visual.

-Quinze. –respondeu indiferente –Sua vez.

-Verdade.

-Você é mesmo virgem?

-É claro, eu não mentiria sobre isso. Verdade ou desafio?

-Desa...não, verdade.

-Certeza?

-Sim.

-Por que você terminou com a Gabi?

Draco engoliu em seco:

-Porque eu QUERIA você e não ela. –falou sublinhando o verbo querer no pretérito imperfeito –Verdade ou desafio? –perguntou não dando tempo pra ela pensar sobre sua resposta.

Gina arregalou os olhos surpresa e respondeu:

-V-verdade.

-Como é que você conseguiu resistir às minhas investidas?

-Bem, pensando nos seus defeitos. Principalmente o fato de ser galinha.

-Desafio.

-Eu te desafio uma declaração romântica de amor como se fosse pra mim.

-Isso é sacanagem, Weasley! Eu nunca faria uma declaração de amor pra alguém!Você quer descontar em mim as suas frustrações amorosas, isso não vale...

-Vai logo, Malfoy! –Gina o pressionou.

Draco olhou feio pra ela, deu um suspiro resignado e depois começou:

-Se o seu amor for um mar, eu quero nele navegar. O brilho de alegria dos seus olhos reflete na minha alma. Ai de mim ficar sem admirar a sua beleza angelical. Seu sorriso me fascina e seu olhar me traga pra um fantástico e desconhecido mundo de sonhos. O fogo dos seus cabelos aquece o meu coração e nele permanece. Quando estou com você esqueço o passado, vivo intensamente o presente e planejo o nosso futuro. Antes tudo era trevas e ao pensar não ter mais saída, você apareceu, me deu a mão e me tirou da crescente escuridão que me cercava. Se amar for entregar o coração, então dizer que te amo não é o suficiente. Pois não apenas o meu coração te pertence, mas a minha mente a alma também não vivem sem você. Eu sou todo seu e vivo apenas na esperança de ser igualmente correspondido. Apesar de estar ciente de não merecer, eu almejo com todas a minhas forças possuir o amor do anjo mais puro que já existiu. Pra mim, seu amor seria a maior de todas as dádivas. Mas esse mesmo amor que me faz viver, também me mata pouco a pouco pela incerteza que em mim se instala. Se você não me amar, eu viverei pela conformação de te ver feliz. Mas se por um infortúnio do destino, você desse mundo partir antes de mim, peço que a morte me leve junto com você. Pois é preferível morrer de corpo e alma à definhar aos poucos com cada facada em seu coração, por não ter mais quem o impeça de cair na eternamente escuridão. Meus sonhos são povoados pela sua presença e se um dia eles se realizarem, não haverá felicidade maior que a minha, pois eu possuirei o amor da flor única que poderei chamar minha. No jardim dos meus sonhos jazerá para sempre a florir a minha existência, a minha Virgínia.

[N/A: Comentem o que vcs acharam disso que o draco falou, plz!]

Ao final Gina estava de boca aberta:

-Wow! –exclamou surpresa –Nunca pensei...Não sabia que era capaz de dizer coisas tão lindas.

-É? Mas não se anime demais não. Foi só um desafio. Eu nunca falaria isso pra você, e você sabe disso. Acontece que quando faço uma coisa, é pra mingúem botar defeito. Além disso, a Parkinson vivia lendo poesias pra mim na esperança de eu corresponder o que ele sentia. Enfim, pura babaquice sentimentalista. Verdade ou desafio?

-Desafio.

-eu te desafio a falar todas as palavras que te vêm na cabeça quando me olha.

-Idiota, arrogante, cachorro, mimado, safado, galinha, cínico, sarcástico, mau, gelo, frio, estúpido, gato, chato, sacana, gostoso, forte, lindo, maravilhoso, grosso, irritante, teimoso, orgulhoso, vingativo, perigoso, indiferente, misterioso, canalha, beijar, socar, agarrar, estapear, abraçar, chutar, ódio, atração, frustração.

-Parabéns, Virgínia. Falou tudinho mesmo. Eu escolho verdade.

-O que você sente por mim?

-Nada.

-Você está mentindo.

-eu não sei...

-Fale a verdade. –Gina cobrou.

-Eu realmente não sei, mas acho que é algum tipo de atração. Verdade ou desafio?

-Desafio.

-Eu te desafio... –Draco disse olhando o decote da blusa dela –A tirar essa blusa rosa como se estivesse fazendo streaptease e terá que ficar sem ela até o fim da brincadeira.

-Você é mesmo um safado! Não é justo, eu só estou usando sutiã por baixo...

-É justo sim, você pisou na minha dignidade com os seus desafios.

-Tá bom, seu cachorro! Você é mesmo muito pervertido!

Gina ficou em pé, começou a dançar sensualmente enquanto tirava a blusa rosa:

-Hu!Hu! Fiu! Fiu! –Draco exclamou e assobiou só para irritá-la e vê-la envergonhada.

A ruiva ficou da cor dos cabelos.

-Cale-a-boca-Malfoy! –disse entredentes.

-O seu sutiã é o mesmo de ontem. Eu não te falei que achava ele uma gracinha, né? –Draco falou olhando pra o sutiã branco de Gina enquanto ela se sentava de novo.

-Pare de dizer asneiras! Verdade ou desafio?

-Desafio.

-O mesmo que você me pediu.

-Nossa, a criatividade realmente é o seu forte. –falou sarcástico –Mas vou satisfazer o seu desejo de me ver sem camisa.

O loiro levantou-se e começou a fazer o streaptease. Gina mordeu o lábio inferior e cerrou os punhos.

“Que corpo perfeito. Pare de olhar, Gina!!! O Malfoy não presta, eu não devia ter pedido isso.”

Ao terminar, ele também voltou para o seu lugar.

-Verdade ou desafio?

-Verdade. –a ruiva respondeu.

-O que você sentia quando me beijava?

-E-eu não sei.

-Não sabe ou não se lembra?

-As duas coisas. O que eu sei é que você se acha demais. Na verdade você é um loiro sem sal. –ela falou decidida a ocultar seus pensamentos e convencê-lo de que era indiferente a ele.

-Então eu sou sem sal, hein? –perguntou calmamente -Acho que precisa provar de novo pra se lembrar de como é realmente.

-Do que é que você ta... –mas antes que Gina pudesse terminar a frase, Draco a tinha puxado com força pelas mãos, a fazendo cair desajeitadamente em seu colo e colando seus lábios nos dela.

A ruiva tentou pará-lo, mas ele não a soltava de jeito nenhum. Então Gina resolveu se entregar ao beijo. Gina estava se derretendo de prazer nos braços de Draco e ele sabia disso.

“Então eu sou sem sal, Gina? Sou ‘tão’ sem sal que você está adorando me beijar. Tadinha da ruivinha...Pensa que isso é muito? Ainda não viu nada.” Draco pensou desabotoando o sutiã de Gina sem que a mesma percebesse.

***



Harry e Hermione voltaram do passeio lá pelas 5h da tarde. Estavam cheios de sacolas de compras.

-Ai, Hermione. Você tinha que ter comprado tantas coisas? –Harry perguntou tentando entendê-la.

-Ah, Harry, é que eu quero ficar bonita pra você. –respondeu sorrindo radiante.

-Mas você já é linda de qualquer jeito.

-HÁ! Mas a concorrência é acirrada. Você acha que eu não reparo nos olhares das mulheres e especialmente bruxas quando te vêem?

-Não exagera, Mione. Eu não estou com essa bola toda... –Harry falou meio sem jeito, passando a mão pelo cabelo bagunçado.

-Você é modesto, Harry. Isso te faz mais lindo ainda. A maioria dos caras que são gostosos sabem disso e ficam se gabando. Mas você não faz isso. Você é lindo, rico e maravilhoso com as pessoas, é lógico que tenho razão de ficar co ciúmes.

-Desde quando você aprendeu a falar de assuntos delicados com tanta facilidade? Eu acho que a Luna e a Fleur não estão sendo boas influências...

-Bobagem sua! Será que a Gina fez as pazes com o Malfoy?

-Não sei. O Malfoy não merece a Gina, espero que ela esteja melhor. –Harry disse enquanto abria a porta do quarto.

Colocaram as compras no chão.

-Acho melhor checarmos se a Gina precisa da gente. –Hermione sugeriu e Harry concordou.

Os dois trancaram a porta e saíram em direção ao elevador mais próximo. Harry apertou o botão e esperou, não aconteceu nada.

-Ué? Está quebrado? –Hermione perguntou.

-É o que parece. Mas está nesse andar, a porta deve estar com problema.

-Vamos pegar outro elevador então.

Harry olhou para os lados e viu que não havia ninguém além dos dois naquele corredor. Então sacou a varinha.

-Pode ter alguém trancado aí. Vamos abrir.Alorromora. –disse apontando para a porta que automaticamente se abriu e guardou a varinha.

“O Harry sempre pensa em ajudar as outras pessoas...” Hermione pensou, mas seu pensamento foi bruscamente cortado...

Harry e Hermione ficaram estupefatos com a surpresa que viram. Draco sem camisa e Gina nua do tronco pra cima. A ruiva estava no colo do malfoy e os dois se beijavam. Mione desviou o olhar da cena e Harry limpou a garganta:

-Hem, hem.

Os dois soltaram-se. Gina viu Harry e Hermione parados do lado de fora e imediatamente colocou a blusa na frente dos seios e saiu do colo de Draco.

-O que foi? Vocês não fazem isso também? –Draco perguntou olhando pros dois.

Gina se levantou, se escondeu atrás de Draco e ele lhe passou o sutiã.

-Fique parado e não olhe pra trás. Eu vou me trocar. –Gina sussurrou pra que apenas ele ouvisse.

-Eis as respostas para as suas perguntas, Mione. A Gina e o Malfoy não estão mais brigados e ela não precisava de nós. –Harry falou.

-Não é bem assim, Harry. –Gina disse ainda atrás de Draco –Nós estávamos presos nesse elevador há horas e não tínhamos nada pra fazer.

-Pois pra mim vocês estavam bem ocupados. –o moreno falou com veemência.

-O que você e a Granger fariam, Potter? Ou o seu namoro com ela não passa de andarem de mãos dadas? –Draco peerguntou caçoando.

-Cale a boca, Malfoy! Não fale do que não sabe. E não foi a minha namorada que me deixou em abstinência...Além do mais, acho que você e a Gina não deviam fazer essas coisas em locais públicos.

-Mas não tinha ninguém vendo. –Gina disse saindo detrás de Draco finalmente vestida –Tome a sua camisa. –acrescentou entregando-a ao loiro que a vestiu.

-Elevadores sempre têm câmeras escondidas. –Hermione contou.

-Então por que ninguém veio nos tirar daqui? –Gina perguntou meio insegura.

-Talvez porque a pessoa que monitora as câmeras do hotel, achou essa “programação” divertida. –Harry disse batendo o pé impaciente –Quando é que vocês vão sair desse elevador?

-Quando você sair da frente, Potter!

Harry deu espaço e Draco e Gina saíram.

-Vocês já sabem onde irão jantar? –Hermione perguntou.

-Não. –Gina respondeu.

-Então por que não saímos os quatro juntos? –Mione sugeriu.

Harry e Draco amarraram a cara, mas nada disseram.

-Boa idéia. –a ruiva respondeu.

-Então nos encontraremos na frente do hotel às 8h, ok.?

-Tudo bem. –a Weasley concordou.



[N/A: Não deixem de comentar!]

O cap. 24 será “Conseqüências de um copo de vodka.

Trechos:

“ ‘Eu não estava dando em cima dele.’

‘Sim, você estava.’

‘O maître é um gato, mas eu não estava flertando com ele. Para todos os efeitos você é meu namorado. O que o Harry e a Mione pensariam de mim?’”

“Draco desfez o contato dos lábios e tirou as mãos da ruiva de seu pescoço:

-Eu-não-quero! –disse entre dentes.

-Não minta, eu vejo nos seus olhos que você mal está se agüentando. –disse e segurou-o novamente pela gravata –Você me quer, não negue isso a si mesmo. Ou será que a verdade é que não sabe satisfazer uma mulher? –Gina disse obviamente o desafiando.

Um brilho passou pelos olhos de Draco.

-Foi você quem pediu, Weasley. –disse e beijou-a com violência.”

“-Ai que amor. –disse se levantando –Você é tão fofo, Draco! –falou e o abraçou.

Draco não retribuiu o abraço, só se deixou ser abraçado:

-Eu não sou fofo!!! –ele protestou –Apenas sou um bom observador, ta bom? NÃO DIGA QUE EU SOU FOFO! ISSO OFENDE A MINHA DIGNIDADE! Eu sou um Comensal da Morte, um cara mau. Muito mau. E se você não abrir os olhos ele vai te apunhalar pelas costas.”

OBS: Apesar desses trechos, a relação deles e outras coisas...não estão nenhum mar de rosas...





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