O último ano em Hogwarts.

Hogwarts, setembro de 1976. Os alunos voltaram das férias para mais um ano letivo. Entre eles estava um grupo, no mínimo, interessante. Os Marotos, os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas caminhavam junto com as fiéis companheiras, as Leais, nenhuma outra palavra seria mais apropriada para descrever aquelas meninas, a Ruiva, a Crazy, a Star e a Bot.
Claro que esses não são realmente os nomes deles. Seus nomes são: Remo Lupin, Pedro Petgrew, Sirus Black, Thiago Potter, Lílian Evans, Marlene Mackinnon, Daniele Wener e Lorena Bone.
Os Marotos e as Leais nunca se separavam, mas a relação entre os membros do grupo do sétimo ano da Grifinória não era “um mar de rosas”.

***

– Bom dia, meu Lírio! – sussurrou o rapaz de cabelos bagunçados, pele clara, olhos castanhos como os cabelos, de estatura média, e corpo definido, não musculoso, apenas definido. Resumindo um rapaz simplesmente lindo. Ele estava abaixado atrás da moça ruiva que almoçava no Salão Principal.
– É EVANS, POTTER! – gritou pelo susto – Evans... – disse mais controlada. Mas ele já não escutava, pois estava sentando-se ao seu lado e falando:
– Verdade... Lílian Evans Potter fica muito melhor em você, minha ruiva... – disse divertido.
– Potter, por favor, me deixa em paz, não me perturba. Esse é o ultimo ano, eu quero me concentrar nos exames, não me atrapalhe... me deixe em paz! – ela fingia gentileza mas gritava a plenos pulmões. – Vou poupar o seu trabalho... Não adianta você me chamar pra sair... eu..nunca..vou..sair..com.. você! DESISTE!
O lindo sorriso de Thiago já havia desaparecido. A ruiva estava vermelha de raiva. Essas cenas eram comuns nos últimos dois anos, desde que Thiago descobrira o amor. As pessoas já nem prestavam mais atenção quando ele começava uma declaração, pois já sabiam a resposta.
– Eu não vou ser mais uma na sua lista... – sussurrou já saindo do salão, por isso Thiago não escutou.
Ele olhou para o restante do grupo que o olhava de forma enigmática esperando a sua reação.
– Nenhuma palavra... nunca mais quero ouvir uma palavra sobre isso! – disse quando viu que Zy abria a boca para dar um conselho. – Essa era a ultima vez que eu ia tentar... não quero mais sofrer e não quero prejudicá-la esse ano... ¬– disse saindo do Salão.
– Ele foi atrás dela? ¬– Perguntou Bot.
– Não... ele foi pra fora do castelo. – Respondeu Star.
– Será que a gente deve ir atrás dele? Sei lá... a Lily foi dura dessa vez... – disse Aluado.
– Ela sempre é... ¬¬mas dessa vez parece que ele tava falando sério. Ele não quer ouvir mais nenhuma palavra. – disse Zy
– É... Crazy, você tem razão. – Sirius olhou para os outros e se levantou – Vamos hoje é sábado, vamos jogar Quadribol. Já chega, Rabicho, é a quarta vez que você repete. – disse pra um Pedro com a boca cheia de bolo de cenoura.
Todos se levantaram e foram para o campo de Quadribol. Jogaram a tarde toda, todos estavam se divertindo, todos menos Rabicho que sentou em um canto com vários bolinhos e os comiam com uma única mordida.

***

Lílian saiu do Salão Principal e se dirigiu para o Salão Comunal, chegando lá dirigiu-se para a janela que dava para o lago. Absorta em seus pensamentos não viu quando um garoto chegou ao lago e sentou na margem do lago.
– Droga... eu não vou ser mais uma pra listinha dele... não mesmo... tomara que dessa vez ele me deixe em paz... eu odeio o Potter! Eu odeio a voz, o sorriso, o cabelo.... aaah.. como eu amo aquele cabelo... Lily! Você odeia o Potter!
Uma lagrima solitária rolou pelo rosto da ruiva.
– Ai... que ótimo! Agora eu tô chorando por causa dele... eu nunca mais vou derramar uma lagrima por ele... eu juro!
Ela subiu para o dormitório e foi dormir, não queria pensar em nada.

***

Thiago chegou ao lago e sentou-se a margem, grossas lagrimas rolavam por seu rosto. Ele pensava na ruiva e quanto gostava dela. Mas ela não estava nem ai pra ele...
– Ela deve estar apaixonada por outro... eu desisto... não vou mais chorar por ela... não vou mais sofrer por ela... vou seguir em frente... vou esquecê-la.
Ficou lá observando o lago e o céu com suas nuvens brancas. Até o por do sol.
Quando o ultimo raio de sol desapareceu, ele voltou ao Salão Comunal como se nada tivesse acontecido. Chegando lá encontrou todos conversando, ou melhor, quase todos Lily não estava lá.
– Oi, gente! E ai como foi a tarde? – disse animado.
– Pontas! Como você ta?! Você ta bem? – perguntou Star, preocupada pela demora do amigo.
– Tô bem, Dani. – respondeu. Quando viu Lílian descendo as escadas do dormitório feminino, completou – Por que não estaria? Vamos jantar? Estou morto de fome... – Lily sentiu um aperto no coração ao ouvir aquelas palavras, mas ela estava decidida e torcendo para que ele a deixasse em paz.
Todos concordaram, e os oito se dirigiram ao Salão Principal. Lily conversava com Sirius, e Thiago mantinha um dialogo animado com Star. Os outro riam de alguma piada que Zy contava.

***

O tempo passou, Thiago não pedira mais para sair com Lílian, resolveu deixar a menina em paz e seguir sua vida. Lílian sentia falta do menino, mas não podia se deixar levar, ela havia prometido a si mesma que não seria mais uma pra “listinha” dele.
Começou a namorar uma garota do sexto ano da Lufa-Lufa, tentava esquecer a ruiva, Hello dissera que queria ajudá-lo nessa missão. Helloyse, ou Hello como os amigos chamavam, era uma menina bonita, loira de olhos azuis muito claros, tinha um ar sonhador.
Hello sabia que Thiago era apaixonado por outra e mesmo assim aceitou ser sua namorada. Eles se conheceram perto do lago e ficaram muito amigos e acabaram tornando-se confidentes. Parece estranho, mas havia outro motivo para ela aceitar, ela queria esquecer um garoto da Lufa-Lufa quem nem percebia sua existência.
Ia tudo muito bem obrigado, até que duas semanas antes do natal Hello terminou com ele, Thiago ficou um pouco triste, não porque a amava e sim por gostar de sua companhia. O motivo da separação foi explicado pela garota, ele ficou feliz por ela. Finalmente Xenófilo Lovergood havia se declarado, ele não aguentara de ciúmes quando a viu com Potter. Lily ficou aliviada, mesmo não o querendo por perto, não conseguia vê-lo com outra.
Faltando poucos dias para o natal as amigos conversavam no Salão Comunal.
– Quem vai ficar no castelo esse ano? – perguntou Rabicho. Todos levantaram a mão – Pô... eu sou o único que vai ter que viajar? Não acredito que vou sozinho.
–Por que você vai? Sua mãe mandou? – perguntou Pontas recebendo uma reposta afirmativa do amigo.
– Gente, eu tava pensando... que tal a gente fazer um amigo invisível de natal? – Perguntou Bot.
– O que é isso? – Perguntou Remo.
– É uma brincadeira trouxa... – ela explicou a brincadeira. Bot era filha de trouxas, assim como Lily, e mesmo sendo bruxa adora coisas trouxas, principalmente a tecnologia, por isso quando depois de uma férias ela contou sobre um robô de brinquedo da irmã, acabou recebendo o apelido de Robot, ou simplesmente Bot. – mas não pode dizer quem você tirou até a hora de entregar os presentes.
– Legal! Vamos fazer. Aí, amanha a gente compra os presentes em Hogsmead. – animou-se Lily.
– Sim! – Star, Zy, Sirius, Remo e Thiago concordaram em uníssono.
– Só porque eu não vou tá aqui... vou dormir... – disse mau humorado Pedro.
– Então vamos sortear os amigos. – disse Bot, conjurando sete pedaços iguais de pergaminho, e com um aceno de varinha escreveu os nomes dos sete, outro aceno e os papéis estavam dobrados iguais, colocou-os dentro de um pote e sacudiu.
Sirius foi o primeiro a tirar um papel. No fim do sorteio cada um tinha um papel na mão.
– Pronto, amanha em Hogsmead a gente compra os presentes e na manha de natal a gente faz a troca. – disse Bot, dando uma piscada e saiu andando, na ponta da escada para o dormitório ela parou e desejou boa noite aos amigos.
No dia seguinte em Hogsmead cada um foi pra um lado comprar o presente do amigo, haviam marcado duas horas depois no Três Vassouras. Tomaram algumas Cervejas amanteigadas e voltaram para o castelo.
No meio da semana chegou uma encomenda para Sirius, mas esse inventou uma desculpa e não contou para os amigos do que se tratava.
***

Na véspera de natal teve um belo jantar para as poucas pessoas que ficaram no castelo. Hogwarts estava simplesmente linda, toda enfeitada, o teto encantado mostrava a bela noite que fazia e mostrava também os flocos de neve que caiam graciosamente. Depois da Ceia, foram todos para o Salão Comunal conversar. Os amigos não haviam percebido até então que Thiago e Lílian se falavam cordialmente, não que eles puxassem assunto, eles simplesmente falavam quando necessitavam. Sirius, contudo percebeu que Thiago não chamava Lily de lírio, ou ruiva, ou lily, ou qualquer coisa, toda vez que ele se dirigia a ela a tratava por você. Naquela noite quando teve oportunidade e perguntou o por quê desse comportamento ouviu uma resposta surpreendente.
– Ela pediu pra eu deixá-la em paz e é isso que eu estou fazendo... não posso chamá-la de lírio, ou qualquer outra coisa. Não posso chamá-la de Lílian e escutar ela dizendo “pra você é Evans”, mas acima de tudo não consigo chamá-la de Evans. Simplesmente não consigo... – disse um Thiago completamente arrasado, depois este calou-se.
Sirius achou melhor não insistir em uma conversa. Naquela noite ele ficou sabendo que não tinha sido o único a perceber tal comportamento, Lily, que também era sua melhor amiga, havia notado e interpretou isso como indiferença.
Sirius, era não só o melhor amigo dos dois, era também o confidente. Sabia que os dois se amavam, mas não podia dizer nada, pois havia feito uma promessa.
Quando todos se despediam Star disse – Gente, amanha a gente se encontra no Salão principal as 9 horas para tomar café e depois a gente sobe pra fazer a troca e abrir os presentes, o que vocês acham? – todos concordaram.
Na manha seguinte era natal. Eles desceram, eram os únicos grifinórios que haviam ficado no castelo, tomaram café e subiram para o Salão Comunal.
– Bom... vamos começar! Mas quem começa? – Perguntou Bot. Sirius se ofereceu. – Certo o Almofadinhas começa. Olha você tem que descrever o seu amigo ou sua amiga, pode ser a descrição certa ou o contrario, e a gente tenta adivinhar. Ok?
– Certo... vou começar. – todos se sentaram em volta do rapaz. – Bem... a minha amiga invisível é realmente amiga, esta sempre disposta a ouvir e aconselhar... é bonita, com seus cabelos castanho-claro, seus olhos mel... conhece o mundo dos bruxos e o mundo trouxa tão bem que é impossível dizer a qual dos dois ela realmente pertence... – disse tudo com um largo sorriso no rosto.
– A sua amiga invisível é a... Bot! – disse Lene com um sorriso maroto.
– Como você adivinhou?! – fingiu-se surpreso. E virando-se para Bot. – Pra você...
–Obrigada... – disse emocionada pelas palavras do amigo, dando-lhe um abraço apertado...
– Imagina... anda, abre... e me diz o que achou... – disse Sirius. Ela abriu e não acreditou no que viu...
– Um CD do Panic! at the disco?! Não acredito! Como conseguiu!? – disse realmente feliz.
– Lembra quando você me explicou, naquelas férias que eu te visitei, como essas coisas funcionavam?! Você disse o nome de umas bandas que gostava e então eu lembrei dessa... ai eu pedi pra um amigo meu que mora em uma cidade trouxa pra comprar e me mandar... foi essa encomenda que eu recebi aquele dia... fico feliz que tenha gostado. Agora é a sua vez... descreva seu amigo invisível.
– Ok... Meu amigo invisível é um gato... eu não sou a única que acha isso... metade das meninas de Hogwarts acham e demonstram isso... e por esse ‘assédio’ ele acabou ficando com a fama de galinha... todas elas sabem que ele é ‘pegador’... sabem é que ele é leal para com os amigos, que ele é corajoso, realmente inteligente... apesar de não parecer é realmente responsável... mas o que não só elas mas muitos não sabem é que ele é homem de uma única mulher... que o coração dele só pode pertencer a uma... tem pessoas que são assim quando se apaixonam por alguém nunca mais podem achar outro amor... ele é uma dessas pessoas... no dia em que realmente amar alguém ela será a única.
Todos estavam catatônicos com o discurso... todos sabiam de quem ela falava, ou quase todos, Lily não queria acreditar no que ouvia.
– O seu amigo invisível... sou eu! – disse Sirius para descontrair, arrancando risadas de todos.
– Não, querido, você é o segundo maior galinha de Hogwarts. – disse Zy tirando uma com a cara do cachorrão. Virando-se para a amiga disse – O seu amigo invisível, Bot, é o Thi.
– Como você adivinha todos? – riu a amiga. – isso tudo é intuição feminina?!
Thiago agradeceu e abriu o presente era um Quit para Polir Vassouras.
– Obrigada... adorei, Bot! Bom... deixa eu começar logo... Meu amigo invisível é uma pessoa comum... não posso dizer que o conheço muito bem... fica até difícil fala sobre ele, realmente complicado. Quase fiquei louco pensando o que eu poderia dar pra alguém que eu não conheço. Quando eu vi o meu amigo invisível pela primeira vez eu tive certeza que nunca iria querer ele por perto, nem por decreto... me surpreendi ao perceber que mesmo sem a intenção acabamos nos aproximando. Não posso dizer que conheço, suas atitudes algumas vezes me surpreendem, talvez nem sempre... acho que fico perto dessa pessoa por que ela é amiga dos meus amigo... errei umas poucas vezes com ela... acho que ela nem percebeu...
Lily esta pasma... os outros estavam certos de que Thiago estava falando o oposto de tudo que sentia... todos sabiam que ele falava de Lílian... todos sabiam que ela não era uma pessoa comum, que ele a conhecia muito bem, sabiam que quando ele a viu pela primeira vez teve certeza que nunca iria querer se separar dela, nem por decreto... ele fez de tudo para se aproximarem, ele fica perto dela por que ele a ama.
Ela sabia que ele falava dela, mas achava que ele estava falando a verdade que ela não importava pra ele...
– É a Lily! Acertei mais um... – Lene fez graça pra descontrair.
Enquanto Lily abria o presente, muito sem graça, os outros a observavam... quando viram um colar com um pingente em forma de lírio prenderam a respiração, o colar tinha um brilho lindo que saia de um pequeno brilhantinho no centro da flor, era de prata.
– É lindo... obrigada. – disse sem conseguir encarar o ‘amigo’.
– É só uma lembrancinha... nada demais. – disse Thiago. Mas Sirius sabia que o amigo estava mentindo, era de uma família bruxa tradicional, sabia que aquele objeto era especial, era um colar que protegia a pessoa amada. Quando Sirius abriu a boca pra falar algo recebeu um olhar assassino de Pontas. – É a sua vez.
– Bem... minha amiga invisívelé inteligente, bonita... mesmo sem saber ela arrasa corações – disse olhando para Lupim de relance. – é uma ótima amiga... é uma pessoa realmente especial... tem um brilho próprio...
– Essa não tem nem graça... é a Star. – disse Zy se fazendo de entediada.
– Acertou de novo, Marlene. – disse Lily se fazendo de zangada, e fazendo careta para a amiga. Todos riram.
Danielle abriu a caixa e viu um lindo vestido amarelo, de alcinha.
– Adorei, Lill. Obrigada... Bem, é minha vez... Um rapaz bonito, inteligente, que se acha um problema ambulante, mas quem não tem problemas?! Eu não me importo... ele me conquistou desde o primeiro momento que o vi... ele finge que nunca percebeu que eu sou uma garota... mas ele sabe... ele me olha quando pensa que eu não estou prestando atenção... mas eu estou sempre o observando...
– Aluado... vai logo pegar o seu presente, não finge que não sabe que ela ta falando de você... – Marlene disse com uma cara marota.
Aluado levantou e foi em direção a Dani, chegou bem perto dela, viu uma lagrima se formar em seus olhos, mas antes que essa tivesse chance de cair, ele a beijou. Não foi um beijo demorado, mas foi sincero.
– Desculpa a demora. – disse com o sorriso nos lábios. Star sorriu. – Eu te amo, minha estrelinha. – a menina não sabia, mas fora Remo que lhe dera o apelido. – Obrigado. – disse ao ver o livro de DCAT, que ganhara, e deu mais um beijo na menina.
– A minha amiga invisível é bonita, alegre, inteligente, amiga acima de tudo. Ela é incrível. É mentora de metade das marotisses que aprontamos.... é leal, corajosa... ela é louca! –disse rindo.
– Sou eu?! – perguntou Crazy, rolando de rir. – tem que ser eu, sou a única louca daqui...! Obrigada, Remo! – disse abrindo o presente, era um livro de História da Magia. – Adorei!
– Bem... todos já sabem quem eu tirei... mas eu quero dizer como eu o descreveria. Ele é uma pessoa surpreendente. É amigo, leal, é carinhoso, é decidido é maroto, é teimoso, cabeça-dura, é exagerado. É o Sirius.
Todos riram quando Sirius abriu o presente e viu que era uma camisa do Chuddley Cannons. O menino abraçou Zy e ficou pulando cantando o hino do time.
– Nossa! Nós demoramos mais do que eu imaginava. Vamos almoçar... – disse Aluado.
E eles foram. Passaram o dia conversando e rindo.
– Eu sabia que ele não me amava. Eu não importo pra ele. Almofadinhas, ainda bem que eu o esqueci. – Sirius sabia que ela não o havia esquecido. Ele abraçou a amiga e esta sorriu. Continuaram brincando e conversando.

***

O tempo passou rápido. Logo chegara a formatura, eles iriam cada qual para o seu lado. Aluado e Star estavam namorando, eles iriam continuar estudando em Hogsmead, Aluado seria professor de DCAT e Star queria ensinar Herbologia. Eles foram juntos para a festa de formatura.
Thiago iria para Londres, estudar pra ser medibruxo no Sant. Mungus. Ele foi ao baile de formatura com Lene, esta iria para Londres, assim como Sirius para estudar direito bruxo.
Sirius acompanhou Lily no baile, ela iria para uma republica em Londres que ficava perto de onde ela iria estudar jornalismo.
Pedro não tinha par no baile. Ele iria voltar pra casa dos pais, ainda não tinha decidido o que fazer da vida.
Lorena foi ao baile junto com seu novo namorado, David Stuart. Ela estava se mudando para Londres para estudar para ser Auror, iria morar com o namorado.
O Baile de Formatura foi muito bom, todos dançaram com seus pares, e tiraram muitas fotos, entre elas uma na qual os oito apareciam, estavam felizes e sorriam todos abraçados em frente ao castelo.
Depois do baile resolveram andar pelo castelo era a ultima noite deles lá. Riam cada vez que lembravam dos feitos marotos que tinham obtido nos últimos sete anos.
– Nunca vou esquecer de vocês. – disse Sirius quando estavam perto do lago– Vocês são a minha verdadeira família.
– Seria impossível esquecer qualquer um de vocês. Nós somos os Marotos, quatro amigos que não se separam nunca, e que não vivem sem as Leais, quatro meninas incríveis que os apoiaram nos bons e maus momentos. Sim, nós somos uma família. E, não, nunca vamos nos separar. – disse Thiago abraçando o amigo e sendo seguido pelos outros.
Todos estavam emocionados, aquele era o dia mais feliz e também o mais triste de suas vidas.

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