Conveniência



Capitulo III: Conveniência

N/A: Bom povo, esse cap. vai ser curto, originalmente ele e o próximo eram um só. Mas eu dividi os dois , e esse e o outro são + comedia. Boa leitura!




- Ah Bellatrix! Fala sério! Você não vai comer nem uma tortinha de caramelo? – perguntou Will – é a sua preferida!
- Não Will, e não enche também! Perdi o apetite – explicou Bellatrix em tom penoso.
Era uma manhã cinzenta e gelada de setembro, e muitos alunos haviam abdicado de tomar seus cafés da manhã para poderem dormir um pouquinho mais. Enquanto outros preferiam ignorar o frio colocando seus grossos casacos e fazendo uma boa primeira refeição do dia. Mas ela não se encaixava em nenhum dos dois.
- Bom, já que você quer morrer de fome então o problema é seu também – conclui Will já cansado de tentar fazer a amiga comer algo – mas quando você estiver estrebuchando de fome não vem reclamar comigo não!
- Ai Will, você é ótimo mesmo – disse depois de rir silenciosamente – mas eu realmente não vou conseguir engolir nada. O que temos agora?
- Horário livre – disse olhando safadamente para ela – se bem que nós poderíamos ajudar os calouros a encontrar suas salas de aula... Sabe como são os novatos não é?
- Hoje não, não estou nos meus melhores dias.
- Falando em melhores dias, você já pegou as anotações da aula de História da Magia de dois dias atrás? – indagou - inclusive você teve sorte daquele fantasma miserável não dar dever de casa.
- Eu sei. Bom, a Pantenne ainda está no Salão Comunal, então eu vou pedir pra ela.
Ela se retirou da mesa da Sonserina e saiu do Salão Principal. A verdade é que ela estava completamente desligada desde que Sirius a chamara para sair. “Pelas barbas de Merlin, eu tenho de parar de pensar nisso”, disse a si mesma.
Mas eu não consigo! E PORQUE ele me chamou para sair?
Quer saber, eu vou e vou ao meu melhor estado!
Mas antes que ela pudesse dar mais um passo, ela ouviu Sirius a chamar:
- Bellatrix, espera!
Ela esperou Sirius se aproximar. Droga! Droga! Droga! Porque esse grifinório maldito tinha de fazer sentir-se assim?
- Você vem? – perguntou Sirius subitamente – vem não é?
- Não sei – mentiu – talvez.
- Talvez? Está com medo do que? – insinuou.
- Medo? Eu Black? Eu não tenho medo de nada, principalmente de sair com você!
- Tive a impressão de que você está nervosa, talvez porque nunca tenha saído a sós com um garoto – completou maldosamente.
- Faz-me rir Black! Eu já tive encontros com muitos garotos!
- Encontro? Nós não teremos um encontro do jeito que você está pensando.
Ela sentiu seu rosto corar e rebateu:
- Claro que não teremos um encontro! Eu nunca teria um encontro do jeito que você e sua mente pervertida estão imaginando! Aliás, porque você me chamou? – bom, era melhor saber as intenções dele primeiro.
- Para conversar – respondeu cinicamente – apenas conversar.
- Sei – disse desconfiada – de qualquer maneira, porque tão longe?
- Você saberá. Ah! – disse quando ela já estava se afastando – venha arrumada!
- Ora seu...
Mas ele já não estava mais ali, de modo que tudo que ela pôde fazer foi resmungar indignada. Continuava frio.

Folhas de outono...
Nas árvores, nos ares, no chão.
Folhas de outono em sua derradeira e incomparável glória, exalando um aroma adocicado, de flutuante despedida.



Ela entrou no seu dormitório um pouquinho mais calma, com o intuito de chamar Pantenne, que estaria a essa hora se maquiando, mas nem precisou chama-la.
- Bellatrix – disse a voz aguda da menina – chegou uma carta para você!
- Obrigada Pantenne – já ia se esquecendo de pedir-lhe – você poderia me emprestar suas anotações da última aula de História da Magia?
- Claro – disse a garota empertigada.
Bellatrix nem se deu ao trabalho de agradecer, já que, como Will falara Pantenne lambia seus sapatos. No primeiro ano, a garota de cabelos castanhos e olhos azuis, bem que tentara ser amiga dela, mas não conseguira. O que não falta de tentativas, mas Bellatrix Black não era o exemplo de sociabilidade , nem mesmo com uma Nott.

O dia fora realmente exaustivo, e nada melhor para recuperar-se do que um bom passeio nos jardins de Hogwarts em sua estação do ano preferida. O seu tinha u tom de azul acinzentado, com nuvens ralas e praticamente dissipadas, característica da época. O gramado estava verde escuro, quase marrom e as árvores com suas folhas castanhas e laranjas.

A mágica do outono era surpreendente para Bellatrix. O jeito como o novo ficava velho, como o quente ficava frio, como o alegre virava melancólico e, no meio disto tudo, uma beleza mágica e profunda se encerrava nas raízes das mais antigas arvores daquele lugar.
Ela nunca gostara muito daquele castelo velho e encardido, principalmente por causa daquele velho biruta que era direto do colégio. Mas no outono, bom, aí eram outros quinhentos.

Folhas de outono a caírem dolentes, num bailar dourado, esvoaçantes, ternas, doces, displicentes, espalhando pelos ares pingos multicores – pálidos, marrons, rubros, nacarado, cintilantes, diferentes e diversos como os sentimentos humanos, que transitam numa vasta gama - eterna e densa - que vai da apatia à paixão intensa.


-Will?
- Sim?
- O Sirius disse para eu ir arrumada – sentenciou – o que você acha que ele quis dizer com isso?
- Para você se arrumar.
Ela bufou irritada e voltou a dizer:
- Não se faça de sonso Willian. Você entendeu muito bem minha pergunta!
- Ta bom. Vamos ver... Black disse para você ir arrumada? Sei. E você anda sempre bem vestida e arrumada. Claro – disse concluindo o raciocínio – então querida, neste passeio há segundas intenções.
- Segundas intenções? Como assim? Se ele acha que eu vou até Hogsmead para gastar meu final de semana levando cantadas estúpidas, ele que não perde por esperar!
- Ou talvez ele queira aprontar com você!?
- Will – suspirou pedindo a Merlin paciência – é melhor você se expressar direito ou eu não vou conseguir entender o que sua cabeça desvairada está pensando!
- Bella, Bella ... O que seria de você sem mim?
- Co ... como assim?
- Nós iremos precisar de Narcisa.
- De Narcisa? Por quê?
- Bom meu doce – aí Bellatrix fez uma careta – tem certas coisas a qual nossas mentes limitadas não conseguiriam entender.
- Assim como... – aquilo já estava lhe tirando a pouca paciência que possuía.
- O Universo Feminino! – exclamou Will.
- Ah, claro! Me esqueci que sou um homem com um par de seios e ...
- Bella, não se exalte – disse fazendo voz de compreensivo – acontece que você não tem amigas, de modo que não posso te ajudar do jeito que elas te ajudariam.
- Como se eu precisasse de uma horda de inúteis me seguindo pra fala de garotos e maquiagem – disse com desdém – era só o que me faltava mesmo!
- Você é burra ou o quê? Bellatrix, nós podemos ser amigos e tal mas primeiro: se você andasse com garotas, com certeza estariam discutindo o porquê do Black falar para você ir arrumada, e pra começo de conversa, o porquê dele te convidar, e segundo:elas poderiam te ajudar a se arrumar. Captou? Ou será que vou ter de desenhar? – perguntou debochado.
- Ok então! Você venceu! E pro seu governo eu sei muito bem me arrumar sozinha, mas você pode falar com a Narcisa.
- Bom, eu ia falar de qualquer jeito – ele olhou a cara raivosa da amiga – “colé” Bellatrix! Você pode até sabe se vestir bem, mas e se maquiar? Maquiagem preta para os olhos e batom vermelho! Isso lá é maquiagem para um, primeiro encontro ?
- Céus, me protejam! Já virou primeiro encontro? Eu estou perdida mesmo!




HUMPF! 25 leitores e ngm comenta né? Assim num vai dar mesmo! Se vcs num comentarem eu tbm naum vo atualiza naum!!
+ quem gostou e naum gostou comenta!!!!PLEASE!!!!!!!!!!!!!

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