O Pior dia de Chris

Depois de alguns minutos, eles saíram do Salão Principal e rumaram juntos para a sala da Grifinória. Quando eles estavam quase chegando a Sala Chris disse:
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-Harry, por que agente não vai namorar mais tranqüilamente em outro lugar?
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-Chris! Eu não sabia que você queria fazer essas coisas – disse Harry muito divertido.
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-Pára de ser bobo Harry – disse Chris meio sem graça – eu só quero conversar com você...
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-Meu anjinho, agente já está conversando – disse Harry alisando os lindos cabelos negros de Chris.
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-Eu sei Harry, mas tem muitas coisas que você precisa saber sobre mim – disse Chris pensativa – logo nos tornaremos marido e mulher, eu acho, e você tem que ficar ciente de algumas coisas.
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-Você está me assustando Chris!
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-E então, vamos para outro lugar? Perguntou Chris.
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-Tá bom, mas aonde? Perguntou Harry.

Chris não respondeu e o abraçou, e quando Harry percebeu, eles estavam no Jardim que ficava do lado de fora do castelo.
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-Como você fez isso? Perguntou Harry assustado.
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-Nós desaparatamos!! Respondeu Chris.

Harry pensou, como uma menina de 15 anos poderia desaparatar.
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-Eu sei o que você está pensando Harry – disse Chris se sentando no chão.

- Então explique-me – pediu Harry.
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-Senta aqui do meu lado que eu te explico tudo direitinho – disse Chris levantando a mão.
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-Chris, o que é isso? Quem te deu isso? Perguntou Harry nervoso.

Chris ficou sem jeito, mas respondeu:
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-Foi o profº. Severo Snape quem me deu.
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-Snape te deu um presente? Perguntou Harry incrédulo – O que ele quer com você?
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-Eu não sei o que ele quer comigo, mas eu sei o que eu quero com ele – respondeu Chris com um brilho estranho no olhar.
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-Como assim? Perguntou Harry desesperado.
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-Harry, eu tenho certeza que Snape sabe alguma coisa sobre a morte dos meus pais- disse Chris triste.
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-Então foi por isso que você aceitou o presente daquele morcegão? Perguntou Harry se sentando.
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-Foi – disse Chris.
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-Sabe Chris, assim como eu, você também deve sentir muita falta dos seus pais – disse Harry carinhosamente.
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-Sinto sim Harry, mas há outras coisas que você precisa saber.
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-Então fala anjinho... – disse Harry curioso.
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-Bem, como você já sabe, eu posso desaparatar e, também sou um animago.- disse Chris rindo.
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-Mas como você já pode desaparatar e ser um animago se você é tão nova? Perguntou Harry.
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-Harry, a escola de onde venho é muito diferente de Hogwarts. Lá no 2º ano nós aprendemos a desaparatar e fazemos antes uma prova ,que só passa, quem obtiver mais de 400% - disse Chris sorrindo.
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-Mas de 400%, não é muito? Perguntou Harry – e para ser um animago?
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-É da mesma forma, nós fazemos uma prova – respondeu Chris.
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-E qual é o animal que você se transforma? Perguntou Harry.
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-Qualquer um, eu posso me transformar em qualquer animal que eu quiser – respondeu Chris- Isso é preciso, porque é muito frio e o ministério quer que nos defendamos de qualquer bruxo.
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-Nossa, que caixinha de surpresas você é meu amor – disse Harry abraçando-a .

Eles continuaram conversando sobre a vida dos dois e Chris de repente disse:
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-Meu tio me mandou uma carta e, quer que eu volte para a
Rússia.
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-Voltar para Rússia, mas e agente? Perguntou Harry triste.
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-Não se preocupe Harry, eu não vou – disse Chris – Já conversei com Dumbledore e ele vai conversar com o meu tio para eu terminar a escola.
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-Será que Dumbledore vai conseguir?
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-Claro, você acha que meu tio não respeitaria ao maior mago de todos os tempos – disse Chris sorrindo.

Eles se abraçaram, pois estava correndo um ventinho frio, e subiram definitivamente para a Sala da Grifinória.

***
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-Bom dia – disse Chris a todos na mesa da Grifinória.
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-Bom dia para você também – respondeu Neville.
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-Por acaso alguns de vocês viram o Harry? Perguntou Chris.
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-Ele está na biblioteca – respondeu Rony vagarosamente.
- -Valeu Rony...

Chris saiu correndo e foi direto para a biblioteca. Quando chegou lá, não encontrou Harry e, rapidamente decidiu voltar para o Salão Principal. Quando Chris ia voltando, ela ouviu alguém chamá-la, era Draco Malfoy.
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-Está procurando o seu noivinho? Perguntou Malfoy com
desdém.
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-Não é da sua conta Malfoy – respondeu Chris irritada.
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-Não precisa me tratar assim Chris. Se você quiser, eu posso te dizer onde ele está – disse Malfoy rindo.
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-Como você pode saber onde ele está? Perguntou Chris surpresa com a possibilidade.

Draco não respondeu, mas decidiu entrar em outro assunto.
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-Sabe Chris, ele não gosta de você, ele só quer ter mais uma
Para a coleção. Eu sim, gosto de você de verdade...
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-Pára de ser mentiroso Malfoy, o Harry gosta de mim sim e,
Você, não gosta de ninguém – respondeu Chris nervosa.
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-Tá bom Srta. Tackthov, se você não acredita então vá até a
Sala de transformações que verás... – disse Draco se distanciando.

Chris pensou em não ir, certamente Malfoy estava mentindo e queria lhe aborrecer, mas talvez pudesse ser verdade. Chris pensou mais um pouco e, decidiu ir até a sala de transformações.
Chris chegou até a porta e decidiu ir embora, mas parou novamente assim que ouviu vozes e, com certeza a voz era de Harry e de uma menina. Chris não entendeu o que Harry podia estar fazendo dentro de uma sala com uma garota, mas não pensou duas vezes e, finalmente entrou...

Quando Chris se deu conta, viu Harry e Gina se beijando. Chris ficou completamente pasma e não conseguia se mover, mas percebeu que Gina parecia estar enfeitiçada, mas mesmo assim, ela estava beijando o seu noivo. Chris saiu de seu transe e começou a bater palmas e disse:
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-Que lindo!!! Era tudo que eu precisava ver para ter certeza...
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-Chris, não é nada disso que você está pensando – disse Harry jogando Gina no chão.
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-Eu não estou pensando em nada, eu vi... – respondeu Chris desapontada – eu acreditei em você, no seu amor por mim, você é um grande mentiroso...
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-Chris, me deixe explicar – pediu Harry desesperado.
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-Esquece Harry, esquece tudo o que aconteceu conosco – disse Chris chorando e jogando em cima de Harry a aliança e o medalhão.
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-Chris, por favor... – pediu Harry chorando também .

Chris se virou para sair e de repente disse:

- Dê isso que você chamou de prova de amor para a sua nova
namorada, ou se preferir, noiva.

Chris saiu correndo e chorando muito da sala e Harry também saiu correndo atrás, mas não consegui, pois ela deveria ter se transformado em algum animago. Enquanto isso, Gina estava completamente intacta no chão.

Harry continuou a procurar por Chris em todo o castelo, mas não consegui encontrá-la. Quando ele estava voltando para a sala comunal, ele ouviu uma voz atrás dele, era Dumbledore.
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-Dumbledore, Graças, preciso que o Sr. me ajude – pediu Harry chorando.

Dumbledore abriu um imenso sorriso e disse:
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-Venha Sr.Potter, vamos até a minha sala para conversarmos.

Harry o acompanhou sem dizer uma só palavra, quando eles chegaram a sala, Dumbledore disse:
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-Harry, não foi muito legal o que ocorreu, te aconselho a
deixar a Srta. Tackthov pensar um pouco mais sobre o que aconteceu.
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-Mas profº, eu preciso dizer a ela o que realmente aconteceu
- disse Harry enxugando as lágrimas que não paravam de cair. – e, como o Sr. sabe?
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-Harry, Chris esteve aqui e, ela está muito abalada com tudo isso, você e Gina deveriam medir as conseqüências antes de fazê-las – disse Dumbledore dando um lenço a Harry – e mais, acho que Chris é uma menina muito séria e, não serve para você.

Harry não entendeu o que Dumbledore queria dizer com: “ ela não serve para você”, mas continuou a se perguntar o que realmente tinha acontecido, pois Gina estava diferente.
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-Diga-me Harry!! O que realmente aconteceu? Perguntou
Dumbledore .
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-Eu não sei, eu estava saindo da biblioteca quando ouvi um
grito e fui ver quem era, quando cheguei na sala, Gina estava caída no chão e não dizia uma palavra sensata, e de repente ela se levantou e começou a rir, eu a disse que não tinha graça e então começamos a discutir, ela não falava coisa com coisa e então, para finalizar, ela pulou em cima de mim e me beijou – disse Harry soluçante – ela não devia ter feito isso, ela acabou com a minha vida...
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-Harry, vou te dizer uma coisa, eu acho que não vale a pena
voltar com Chris, apesar de ela ser muito orgulhosa e segura de si, mas se você a ama de verdade terá que fazer o possível e o impossível para tê-la de volta – disse Dumbledore sorrindo para Harry.

Harry ficou quieto pensando em tudo que Dumbledore acabara de dizer, ele se levantou e foi direto para a Sala Comunal da Grifinória, pois não queria nem pensar em aula naquele dia tão terrível.