Suzy Stuart



“OK! Alguma coisa muuuuuito estranha está acontecendo!” Pensou Lily, assim que entrou no pub e viu o que viu. Remo estava de pé e olhava raivosamente para os amigos.
-Calma pessoas! Tudo vai ficar bem, porque Lily está aqui!
Ela achou que pelo menos isso fosse animá-los, mas enganou-se.
-Só vai ficar bem, – começou James. – quando todos os Marotos confiarem uns nos outros. – então ele se levantou e saiu com Sirius e Diego, olhando para Remo.
-O que aconteceu? – perguntou Laís ao irmão.
-Lobo. – foi a única resposta.
Assim que viu o amigo triste, Lily pediu à Morgana, Andrômeda e Stefany para irem atrás dos outros Marotos.
-Já sei o que fazer para te alegrar... – comemorou Lily.
-Sabe?
-Sei! Vá para seu lugar feliz!
-Meu lugar feliz?
-Seu lugar feliz! Isso! Mentalize uma borboleta.
-Borboleta?
-Não... um morcego. – retrucou irônica. – Claro que é uma borboleta!
-Por que borboleta? – perguntaram Remo e Laís.
-Borboletas são sexy! – falou com os olhos brilhando.
-Não era Lhamas que eram sexy? – perguntou Remo, confuso.
-Lhamas são sexy e hot! – explicou Lily. – Visualizou a butterfly?
Antes de fechar os olhos, Remo lhe lançou um olhar estranho.
-Ok! Visualizei a borboleta. – falou com um suspiro cansado.
-Ótimo! Agora ela está batendo suas belas e coloridas asas... Começou a voar... está sobre um vasto oceano... – Lily parou, com uma cara pensativa. – Vasto lembra Vasco...eca! – pensou mais um pouco. – Hm!... vasto... “Mundo, mundo, vasto mundo. Se eu me chamasse Raimundo...” ou será “Se eu não me chamasse Raimundo”?
-Lily!! – gritaram Laís e Remo, exasperados.
-Ok! Calma... A borboleta sobrevoou o Raimundo? Ops... vasto mundo... não! Vasto oceano?
-Sim... – disse o Maroto, cansado.
-Ótimo...! Agora, feche os olhos!, ela chegou ao continente... – olhou ansiosa para os amigos. – que é povoado por... – fez suspense antes de gritar e assustar a todos no pub. – Lhamas!
-Que surpresa... – disse Laís, irônica, antes de ir ao Beco Diagonal.
-Lily...desisto! Esse é o seu lugar feliz... – anunciou Remo, antes de sair atrás da irmã.
-Mas... mas... mas... as lhamas são tão hot! – choramingou Lily para a porta dos fundos do bar.

*DPII*

“Por que ninguém gosta dos meus lugares felizes?
É sério! Olha só, o Remuxo tava triste demais, então eu resolvi levá-lo, via pensamentos, ao meu lugar feliz favorito... Ele odiou! Ninguém gosta dos meus lugares felizes...
E eu ainda não descobri porque ele e os outros meninos discutiam... a Lah sabe... será que ela me conta? Vou passar lá depois do lanchinho nosso de cada dia...!
Hasta La vista, diário!
Lily.”

Saltitando, Lily desceu as escadas, pulando os dois últimos degraus e caindo de bunda no chão.
-Ai! Escada boba! Nunca mais vou brincar com você! E você vai ficar triste e solitária e vai chorar e eu nem vou te dar moral.
-Lily? O que você está fazendo?
-Brigando com esta escada estúpida, mamãe! – disse, antes de dar um chute na mesma. – Ai! – então olhou para a mãe enquanto segurava o pé que batera na escada. – Tá vendo? Essa escada é assassina! E fica aí, me provocando... – então seu olhar se desviou para a porta da cozinha, que estava aberta.
A senhora Evans entendeu na hora o que a filha viu.
-Lily...não!
A garota arregalou seus brilhantes olhos verdes, a boca levemente aberta.
-Isso é... – começou, andando devagar para o aposento.
-Do seu pai. – completou a mãe, interrompeu a filha.
-...QUEIJO! – Lily ignorou a mãe correndo para perto daquela comida. O queijo estava dentro de uma vasilha própria, em cima da mesa. Sentando-se numa cadeira, Lily fez um círculo protetor com os braços em volta do compartimento ultra-secreto. – Meu! Meu queijo! – então seu tom de voz mudou. - Meu Preciosssso... meu Preciossso... Nóssss vai te proteger... Sim, meu pequenino...
-Lily? O que você está fazendo?
-Eu sou o Gollum e o queijo é o Um Anel. – esclareceu Lily, como se dissesse que 1+1=2.
-Então, Gollum, você deve saber que o Um Anel pertence ao Sauron.
-Mas Sauron não pode tomar posse do Um Anel. Ele vai tentar dominar o mundo! Nóssss vai dessstruir o Preciossssso Bonitinho, vai sim!
-Não Gollum... Me dê o Um Anel. Eu... sou a portadora do Anel.
-O Frodo?
-Isso!
-Messsstre não confiar em Gollum? Nósss vai dessstruir o deliciosssso Preciosssso para o Messsstre!
Naquele instante a empregada chamou a senhora Evans, pois ela estava recebendo um telefonema.
20 minutos depois, a senhora Evans entrou na cozinha e a vasilha do queijo estava vazia e Lily estava sentada na mesa.
-LILY!
-Sim?
-Você comeu o queijo?
-Era queijo... e ainda por cima mineiro, do Brasil! A senhora sabe que eu amo o Brasil!
-Lily... não tem lhamas no Brasil!
-Como você pode saber? E lá pode não ter lhamas, mas tem borboletas! Chupa essa manga!
-E daí que tem borboletas? – disse, olhando estranho para filha.
-Borboletas são sexy! – E as lhamas?
-Sexy e hot!
-E que obsessão com borboletas é essa?
-Teoria do Caos, mãe.
-Hãn?
-“Até o simples bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo.” – recitou Lily. – Viu? Borboletas são poderosas...
-Lily... isso é só uma teoria... e você desviou do assunto. O queijo-Um-Anel-Precioso era de seu pai-Sauron... como pretende se desculpar?
-Eu... vou fazer um bolo de chocolate!

-Você quer aprender a fazer um bolo de chocolate? – perguntou Laís, pasma, enquanto arrumava seu quarto. – Em 1 dia?
-Não! Em menos de um dia!
-Por quê?
-Eu comi o Queijo-Um-Anel-Precioso do meu Pai-Sauron.
-Quê?
-Longa história! Você me ajuda?
-Por que você não olha numa receita?
-Olha! E não é que você pensa?
Laís olhou feio para a amiga.

*DPII*

Remo estava sentado na grama, no parque, olhando tolamente para o nada.
-E lhes apresento Remo John Lupin na peça “A Culpa”! – anunciou James.
Remo o olhou. Estava acompanhado por Sirius e Diego.
-O que estão fazendo aqui?
-Somos seus amigos, e não queremos que você tenha segredo com a gente. – falou Diego.
-Apesar de o que ele falou ser meio gay, é verdade. – completou Sirius. – Só queremos a sua confiança.
-Mas... – ele estava confuso. - ...eu sou um lobisomem!
-Um probleminha cabeludo de nada! – disse James, fazendo pouco caso.
-“De nada”? – agora estava indignado. – Já pensou que se nós nos toparmos em noites de lua cheia, eu não vou me importar se vocês são meus melhores amigos, vou mordê-los do mesmo jeito? Isso não é um “probleminha “ qualquer, é uma maldição que eu vou carregar até a morte!
-E nós pretendemos te acompanhar até este momento! – vociferou Sirius.
-Mas você tem que confiar em nós. – continuou Diego.
-Contar-nos sua história. – emendou James.
Dando um suspiro, remo falou:
-Quando eu tinha 9 anos, estava brincando no quintal da nossa casa de campo. Já era noite e eu tinha desobedecido meus pais, tendo ido para fora ao invés de ir dormir. Lembro que minha desobediência era por causa da lua. Foi a última vez que admirei a Lua Cheia. – Seu olhar estava vago, perdido nas lembranças do passado. – Ouvi um movimento na moita e de lá saiu um humanóide muito peludo, com a aparência de um lobo, um lobisomem. O ataque foi muito rápido, mas Fenrir Greyback conseguiu me morder. Na Lua Cheia seguinte eu me transformei em lobisomem.
Os quatro ficaram quietos, até que o Sirius disse:
-Sabe como é, né? Não vai ser seu “probleminha cabeludo” que vai nos afastar.
-Somos amigos... – começou Diego.
-...somos Marotos. – completou James.
Remo pensou em falar algo, quando viu Laís chegando com um sorriso nos lábios.
-Por favor, preparem-se para o evento do ano! – ela disse.
-O que aconteceu?
-Lily vai fazer um bolo de chocolate! A Morg, a Tefy e a Andie já estão lá!
-A Lily?! Há! – riu James. – A Princesinha da Mamãe fazendo bolo? Preciso ver isso.
Então, os cinco foram correndo para a Mansão Evans.

-3 ovos... 1xícara de chá de margarina. – dizia Lily, separando os ingrediente. – 500 ml de leite...será que pode ser leite de soja?
-Se pudesse, estaria na receita. – intrometeu-se Morgana.
-Ok... ops! Sobrou 105 ml! Sirius, quer o leite que sobrou?
-Tem veneno?
-Claro que não!
-Então quero!
Lily lhe entregou a vasilha e voltou a seguir a receita. Minutos mais tarde, desligou o liquidificador.
-Er... Lily? – chamou Andrômeda, olhando para o aparelho. – Você tem certeza de que isso está certe?
-Claro!
Todos olharam dentro do eletrodoméstico. A massa, marrom devido ao achocolatado, estava viscosa e, decididamente, não estava uniforme. Afastaram-se temerosos.
-Eu apenas segui a receita!
-Certeza? – perguntou James. – Isso aí pode estar se tornando uma bomba...
-Idiota! É claro que segui a receita...
-Falta leite! – falou Laís.
-Falta nada! Eu segui a receita então é para ficar assim! – falou teimosamente. Pegou a fôrma untada e despejou o conteúdo na mesma. A massa caiu como uma gota e mal se espalhou.
-Isso não está certo... – falou Morgana, olhando desconfiada para a massa que Lily tentava espalhar, quase sem sucesso, pela fôrma.
-Agora já era! – disse Diego, enquanto a ruiva colocava a massa no forno.
-Pronto! – disse, radiante. – Daqui a 40 minutos está pronta!
E precedeu os amigos na saída da cozinha.

15 minutos depois, Remo perguntou confuso:
-Sou só eu ou mais alguém ta sentindo o cheiro de queimado?
-O BOLO! – gritou Lily, levantando-se e correndo para a cozinha.
Quando os Marotos e as Bad Girls entraram na cozinha, Lily olhava desconsolada para alguma coisa marrom escura em cima da mesa. Demoraram 1 minuto para notarem que era o bolo.
-Era a 100º, eu coloquei a 250°... – anunciou tristemente.
-Er... tem certeza de que quer dar isso para seu pai comer?
-Não Morg, eu não tenho.
-Então vamos comer! – falou Sirius alegremente.
Todos o olharam com cara de “como-é-que-é?”.
-Ora! Somos amigos. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, no bolo queimado ou não queimado...
Com cautela, Lily pegou uma faca.
-...na riqueza e na pobreza... – continuou Sirius.
-Cala a boca Sirius. Esse é um momento solene. – Laís lhe deu um tapa.
-Tá bom! Calei.
A garota encostou a faca na superfície do bolo e todos aguardavam que ela fizesse o talher deslizar para baixo. Mas ela continuou na mesma posição.
-Lily? – chamou Andrômeda. – O que você está esperando?
-O bolo não quer cortar! – anunciou desesperada.
-A faca ta cega? – perguntou Diego.
-Não... quer ver? Estende o braço...
-Obrigado... perder o braço não está na minha agenda.
James pegou um martelinho de lagosta e tomou a faca da mão da ruiva. Rapidamente venceu a crosta dura e chegou à semi-macia massa do interior e cortou um pedaço para si. Segurando-o à frente dos olhos, passou os “instrumentos” de corte para Sirius.
-Acho que achei um peso de papel para meus pergaminhos.
-MEU BOLO NÃO É UM PESO DE PAPEL!
-Calma! É uma crítica construtiva.
-Crítica construtiva é o seu...
-Eu não acho que seja um peso de papel. – cortou Sirius, analisando seu pedaço.
-Obrigada Sirius!
-Parece mais com um toco de madeira! – completou o Maroto.
-Toco de madeira?
-É mesmo! – surpreendeu-se Diego. – Tem a mesma cor da minha varinha!
-Mas é um toco de madeira gostoso! – anunciou Sirius, após dar uma dentada.
-E tá sem veneno?
-Não falem assim do toco de madeira... ops... bolo... da Lily! – ralhou Remo, ao ver que ela estava prestes a chorar.
-Fiquem aí com o meu pseudo-bolo-peso-de-papel-toco-de-madeira! – disse, saindo emburrada. – Vou buscar mais queijo.

-Então Remo, agora você confia na gente? – perguntou Diego de boca cheia.
-Bom... – Remo terminou de mastigar sua comida calmamente. – Eu ainda estou esperando que vocês gritem e saiam correndo. – fitou os amigos.
-Isso não vai acontecer. – afirmaram os três.
-Eu odeio falar isso... não, na verdade, eu não odeio... mas... Eu disse! – falou Laís, distraída.
-Então vocês não vão deixar de ser meus amigos?
-Claro que não! – falou James, ofendido.
-Somos os Três Mosqueteiros... com 1 membro à mais. – disse Sirius.
-“Um por todos, e todos por um.”. – recitou Diego.
-Uma vez Maroto, sempre Maroto. – completou James, abraçando Remo pelos ombros. – Sacou Lobinho?
O Lupin olhou raivosamente para a irmã.
-Eu não disse nada! Eu juro! – defendeu-se a garota.
Então ele abriu um sorriso e respondeu.
-Saquei!
Naquele instante Morgana e Andrômeda entraram na cozinha, trazendo Lily pelas axilas e Stefany impedindo a fuga de Lily, caso ela conseguisse se soltar. Esta estava com os braços cruzados no peito, pernas esticadas e calcanhares arrastando no chão.
-Nada de queijo! Você vai comer um pedaço da irmã da sua varinha... do seu bolo... – corrigiu-se Andie.
-Mas... mas...
-Todos vamos comer um pedaço em solidariedade à você. – cortou Stefany.
Lily bufou.
-Tá bom!

*DPII*

“Nunca mais faço um bolo de chocolate na minha vida!
Tudo porque eu comi o Queijo-Um-Anel-Precioso do papai... ¬¬’
E agora chamam me bolo de bolo-peso-de-papel-toco-de-madeira da Lily! Calúnia! Difamação!
Pelo menos as férias acabaram sem mais incidentes, e esses chatos a quem eu chamo de amigos logo vão esquecer do meu...toco de madeira. Mas bem que eles podiam estar acordados. Esse trem está muito entediante!
*grande bocejo*
Acho que vou dormir um pouco. Dizem que uma boa noite de sono nos faz pensar melhor, e eu quero entender o que se passa entre os Marotos...
Acho que eles descobriram a razão dos sumiços do Remo... hum... se eles descobriram, eu também descubro.
Lily Evans, a Detetive Particular.”


Fechando seu diário, Lily encostou-se no banco e logo estava dormindo.

*DPII*

-Primeira aula do primeiro dia é Transfiguração. – Anunciou Diego para os colegas de casa e ano. – Com a Lufa-Lufa.
-Muito obrigada, mas eu sei ler... – falou Stefany com um sorriso maldoso.
-Sabe? Nossa! E eu fazendo uma boa ação à toa! – fingiu magoar-se.
-Não sabia que você fazia boas ações... – continuou a garota.
-Sempre... ao contrário de você.
-Quem disse?
-Então você faz boas ações?
-Diariamente... – concordou o que dizia com a cabeça.
-E como você faz a sua boa ação diária?
-Eu não piso nas formiguinhas! – afirmou, sorrindo.

Estavam na aula. McGonagall falava sobre animagos. Remo tentava anotar tudo o que podia, quando recebeu um bilhete.
“Hey! Tive uma idéia! Vamos ser animagos! – James”
“James... cala a boca! Essa foi a coisa mais estúpida que você já disse! – Remo”
“Não acho! Idéia muito boa para um idiota como o James. – Sirius”
“Idiota é a mãe!”
“Realmente! Minha mãe é muito idiota.”
“Voltando ao assunto. Como nos tornaremos animagos? – Diego”
“Já sou um l...tenho meu probleminha cabeludo... Virem-se...”

“Aff... Amarelão!”
“Somos só nós três...”
“Já respondo... Tia Mimi tá me encarando...”
-Senhor Black!
-Professora McGonagall!
-Leia, em voz alta, o texto da página 90.
-Desculpa professora, não sei ler.
-Senhor Black! Sem gracinhas, por favor. Se não soubesse ler, não estaria lendo o bilhete que está trocando com os senhores Potter, Welling e Lupin.
-Tá... eu confesso! Estou sem meus óculos!
-Você não usa óculos... – disse a professora, começando a cansar.
-Como pode saber? Você dorme comigo? Hãn, hãn?
-Tá bom... Srta. Lupin, leia o texto por favor?
E Laís leu. Quando terminou, a professora perguntou:
-Alguém tem alguma dúvida?
-Professora? – chamou Sirius erguendo o braço.
-Alguém tem alguma dúvida?
-Professora? – chamou Sirius erguendo o braço.
-Sim, senhor Black? – perguntou McGonagall.
-Eu tenho uma dúvida produtiva.
-Diga... – deu um suspiro cansado. “Por quê essa tinha que ser a minha primeira aula logo depois das férias?” pensou desconsolada enquanto fitava o aluno.
-Posso ir ao banheiro?
-Vá, senhor Black. – falou, massageando as têmporas. – Mas alguma dúvida? – como ninguém disse mais nada, ela continuou a falar. – Os animagos, em sua forma animal, apresentam características físicas que se assemelham à sua aparência humana, permitindo assim, que aconteça o reconhecimento dele em meio aos animais de mesma espécie que o animal em que o bruxo se transforma.
-Professora?
-Sim, senhorita Black?
-Quais são as características que a diferenciam dos outros gatos?
-Há dois círculos em torno de meus olhos, um em cada. Sem contar que todo animago é maior do que os normais.
-É difícil se tornar animago?
-Bom, senhor Potter, é arriscado, e todas as tentativas têm que ser acompanhadas pelo Ministério da Magia e todo o animago é registrado.
-E a forma? É escolhida pelo bruxo ou não?
-Não, senhor Black. Não é escolhida pelo bruxo, cada um assume um animal.

-A gente podia ser animagos... – disse Diego, enquanto andavam para a aula seguinte.
-Claro! – falou Remo, ironicamente.
-Remo, cala a boca! Você já tem seu problema cabeludo... Como você disse, não precisa virar um animago, então só vai ter que nos ajudar.
-Será que vamos virar animais grandes? – sonhou Sirius.
-Por quê?
-Porque aí poderemos te acompanhar quando...
-Tá! Saquei! Vocês são loucos!

*DPII*

-Já foram duas semanas de aula, e até agora, nada dos grifinórios fazerem algo... – dizia Lúcio para todos seus colegas do segundo ano. – Aí tem coisa! Vocês vão ter que descobrir o que eles estão tramando.
-Desculpa! Oi! – chamou uma morena, branquinha. – Desculpa aí Malfoy, mas eu não sou sua empregada.
-Acontece, Stuart, que nós temos que nos unir para nos proteger dos ataques da ralé.
-E quem te elegeu líder da Sonserina? Porque eu, com certeza, faltei essas eleições, se não você não teria ganho.
-Para ser líder, tem que se ter instinto de liderança. Se você não tem, a culpa não é minha.
A garota apenas olhou e levantou-se.
-Eu é que não vou participar dessa palhaçada!
E saiu do Salão Comunal da Sonserina.

*DPII*

Andie se olhava no espelho enquanto Morgana terminava de utilizar o banheiro. Stefany estava sentada no chão com as costas apoiadas na parede e olhava para o teto, Laís, ao seu lado e na mesma posição, lia um livro compenetrada, enquanto Lily fazia uma estranha coreografia por todo o banheiro, cantando:
-Ele tem quatro patas e é bem grande, ele é marrom e alegre, ele é manco e saltitante! Essa é a dã-ã-ã-ança do Búfalo Manco, Alegre e Saltitante!
-Lily? De onde você tira essas músicas? – perguntou Tefy, sem tirar os olhos do teto.
-Uai! Quantas vezes que eu vou ter que repetir: é uma coisa que flui. Mas agora você me cortou! Esqueci toda a letra da música do Búfalo Manco, Alegre e Saltitante. – jogou-se no chão e deitou na fria pedra. – Anda Morg! Tô ficando entediada aqui!
Então, a porta do banheiro feminino abriu. As quatro meninas ficaram olhando para a recém-chegada.
-Pronto! Terminei, suas reclamonas! – falou Morgana saindo do reservado e notando a presença da outra garota. – AAAAHHHH! – gritou – UMA SONSERINA! MATA! MATA! – gritava enquanto corria em círculos e subia em uma pia. (?)
-Calma aí! Eu não saio picando todo mundo não! – disse a garota.
-Não?! – perguntaram as Bad Girls em uníssono.
-Não.
-É seguro descer? – perguntou Morgana.
-Deixa de ser idiota! – disse Lily, levantando-se. – Oi! Eu sou Lily Evans!
-Lily... ela é Sonserina! – avisou Morgana, puxando a manga da roupa da ruiva.
-Dã! Eu sei! – disse virando-se para a amiga. Ao tornar a olhar para a “rival” e, com o olhar inquisidor. – E você? Quem é?
-Suzy Stuart, prazer!
-Stuart? – perguntou Lily. – Você é irmã do Stuart Little?
-Eu não tenho nada haver com o Stuart Little!
-Tem sim! O sobrenome!
-Meu sobrenome é o mesmo que o nome dele!
-Ah! Por isso que você é tão baixinha!
-Olha quem fala! – disse Laís, tampando a boca de Lily. – Oi! Eu sou Laís Lupin.
-Eu sou Stefany Potter!
-Andrômeda Black, e a medrosa atrás de mim é a Morgana Black!
-Hey! Eu não sou Morgana... ops... medrosa! – olhou para Suzy. – Precavida. Isso que eu sou.
-Bom... – começou Suzy cautelosamente. – Eu estava procurando vocês.
-A gente?
-Isso! Lúcio Malfoy está empenhado em descobrir o que vocês e os meninos da sua casa vão aprontar...
-E por que você está nos contando? – perguntou Morgana, saindo detrás da prima e aproximando-se perigosamente da sonserina com as mãos na cintura.
-Malfoy se elegeu líder da sonserina e começou a mandar em todos, e, desculpa aí, mas eu não sou serva de ninguém, e não vou começar obedecendo um riquinho mimado que se acha o dono do mundo.
-E... – incentivou Morgana, insolente.
-E... inimigo de inimigo seu, é seu amigo. – deu um suspiro. – Vocês têm ótimas idéias, será que não podem me ajudar numa pequena vingança pessoal contra Lúcio Malfoy?
E, sob o olhar surpreso das outras Bad Girls, Morgana abriu um sorriso maquiavélico e estendeu a mão.
-Aqui nasce uma grande amizade!
Com um sorriso igual, Suzy apertou a mão da Black.
-Na boa... você é estranha. – falou Stefany para Morg.
-Fale algo que ninguém saiba.
-Ótimo! – disse Lily batendo palmas. – temos que bolar uma vingança. À bat-caverna! – ergueu um braço, com o dedo apontando para cima e saiu.
Voltou instantes depois.
-Eu disse. À bat-caverna! – falou, enquanto as outras a olhavam, cautelosas. Deu um suspiro. – Quando eu brado heroicamente: “À bat-caverna!”, vocês devem me seguir. À bat-caverna!
-Lil’s... não temos uma bat-caverna em Hogwarts.
-Droga!... Então vamos ao dormitório!
-Claro... – falou Laís ironicamente. – Ninguém vai reparar numa sonserina no Salão Comunal da Grifinória.
-Bom... é... é...
-É?
-Ela pode entrar disfarçada no meio de nós. – ajudou Andrômeda.
-Isso! – comemorou Lily. – Ao dormitório! – e saiu, e mais uma vez não foi seguida. Retornou. – Eu bradei heroicamente “ao dormitório!”. – disse exasperada.
As meninas resolveram seguir a ruiva.

*DPII*

James levantou os olhos do livro que lia e viu as garotas entrando no Salão Comunal. Estavam, estranhamente, em círculo, e parecia ser um grupo maior.
-1...2...3...4...5...6! – contou as cabeças em voz alta. – 6 Bad Girls!
-6? Não! – corrigiu Sirius, compenetrado em sua partida de xadrez bruxo contra Remo. – São 5. Laís, Lily, Morg, Andie e Tefy.
-Então tem uma a mais ali. – apontou James.
Diego levantou-se e foi até o grupo de garotas.
-Oi! Tem uma à mais aí. – então, ele reparou no emblema da Sonserina. Antes que falasse algo, Lily bradou:
-Ao dormitório dos Marotos! – e saiu correndo, puxando Suzy até subir as escadas. Desceu alguns lances e colocou a cabeça para fora da porta. – Olá! Eu dei meu brado heróico!
-Lily... isso está enchendo! – disse Tefy, puxando James.
Lily deu de ombros e subiu com a nova amiga. Uma vez dentro do dormitório, sentou-se no chão.
-Quem é essa sonserina? – perguntou Sirius.
-Suzy Stuart, prazer!
-Ela é irmã do Stuart Little! – disse uma Lily alegra.
-Não, não sou. – Suzy falou, rolando os olhos.
-Suzy... esses são James Potter, Remo Lupin, Sirius Black e Diego Welling. – apresentou Laís, apontando os garotos. – Essa é Suzy Stuart. Uma fã/aliada.
Todos sentaram-se ao chão, formando um círculo. Andrômeda tomou a palavra.
-Vamos falar, primeiro, da vingança de Suzy. – ao ver o olhar confuso dos Marotos, ela, rapidamente, falou da situação. – Alguém tem alguma idéia?
-Podíamos transformá-lo num sapo! – disse Laís.
-Muito... clichê. – disse Suzy.
-Hmm... poção laxante no meio da comida? – tentou James.
-Banal. – descartou a garota.
-Que tal se nós fizéssemos as roupas dele desaparecerem na frente de toda a escola? – Remo propôs.
-Nah! Traumatizante demais!
-Já sei! – comemorou Sirius. – A gente pode mandar um berrador falso, fingindo ser a mãe dele, falando para ele não fazer xixi na cama porque ela já cansou de mandar lençóis...!
-Genial! – exclamou Morgana. – Não é à toa que é meu irmão!
-Ótimo! Mas ele vai saber que foram vocês e não vai desconfiar de mim, sem contar que ele não pode saber que nós estamos agindo junto! Vamos arquivar! – decretou Suzy. – Quero algo menos humilhante.
-Você podia lançar um feitiço nele, que deixe o cabelo dele rosa. – sugeriu Lily timidamente.
-Ótimo! – todos exclamaram ao mesmo tempo.
-E o melhor é que eu posso fazer isso bem na cara dele e no Salão Principal! – completou Suzy.
-Tá, mas o próximo plano Marotos + Bad Girls x Sonserinos - Suzy Stuart vai ser qual? – perguntou Diego. – Porque o berrador é só contra o Malfoy.
-Sinceramente? Não faço a menor idéia, só sei que estou faminto!
-Sirius!
-Uai maninha, é a verdade.
-Então vamos comer! – disse Stefany, levantando-se.
-E eu? – perguntou Suzy;
-Que que tem?
-Daart! Você não me falaram que feitiço usar, sem contar que eu não posso chegar ao Salão Principal tendo vocês como acompanhantes.
-É mesmo! Perderíamos a nossa super-ultra-mega-power espiã... – disse Lily. – Você podia ir disfarçada...
-Ia chamar mais atenção que o desejado.
-Você sai da torre junto com a gente, uma vez nos corredores você se afasta o máximo possível e pronto! Resolvido o problema de como sair daqui. Quanto ao cabelo, já sei como você faz. – disse Lily, aproximando-se de Suzy e sussurrando algo em seu ouvido.
-Ótimo!

*DPII*

-Olha lá os Marotos com as Bad Girls... – dizia Lúcio, vendo o referido grupo de grifinórios entrando no Salão Principal para o jantar.
-Boa noite. – disse Suzy secamente ao sentar-se com seus colegas.
-Onde você estava? – inquiriu Malfoy.
-O que é agora? Você foi encarregado de vigiar cada passo meu?
-Você sumiu a tarde inteira. Onde. Você. Esteve?
-Malfoy! Você está me irritando profundamente. Não que eu te deva satisfações, eu estava na Torre de Astronomia pensando numa forma de te mostrar que você não manda em mim.
-Mas deixa eu te contar uma coisa: Eu sou um Malfoy. Logo, eu mando em você, eu mando em qualquer um!
-Sabe? Sua falta de modéstia é irritante. – e então, ela apontou a varinha para a cabeça dele e pronunciou as palavras que Lily lhe ensinara naquela tarde. – Pronto! – anunciou, olhando para os cabelos dele. – Foi isso o que eu pensei. Aliás... você fica lindo com os cabelos rosas.
-O quê?! – ele gritou, pondo as mãos nos cabelos.
De seu lugar, Sirius viu Suzy realizando o feitiço. Começou a gargalhar quando viu Lúcio.
-Hey Malfoy! – então começou a falar em tom de voz feminino. – Adorei o seu cabelo! Depois me conta quem foi que pintou?
Todos no salão viraram-se para ver o cabelo do jovem sonserino, e o salão explodiu em gargalhadas.
-Sua... sua... – ele parecia sem palavras. – Ah! você vai se arrepender...
-Sério? O que você vai fazer? – perguntou ironicamente? – Me atacar com seus sebosos, ops! Sedosos fios rosas?
-Não, eu vou fazer isso! – e apontou a varinha para ela e falou uma fórmula mágica, e então, Suzy estava com a pele completamente azul.
Novamente todos no salão começaram a rir, e Suzy não se deu por vencida. Fingindo-se de chateada, tentou atrair a atenção de algum professor, e viu Minerva McGonagall tentando se aproximar da mesa da Sonserina para descobrir a fonte de tanto estardalhaço.
-Malfoy, Malfoy, Malfoy... não te ensinaram a tratar bem uma dama?
-Que dama? Você? – então ele se virou para os amigos.
E Suzy se aproveitou desse momento para retirar o feitiço dos cabelos dele.
-Srta. Stuart! – exclamou McGonagall. – O que aconteceu com você?
-Foi o Malfoy, professora. Ele simplesmente lançou esse feitiço em mim.
-O quê? Olha o que você fez com o meu cabelo sua gentalha! – reclamou Malfoy, olhando-a com desdém.
-Senhor Malfoy, o seu cabelo está completamente normal. – falou a professora.
-Normal? Não sei a senhora sabe, professora, mas meu cabelo é loiro, e não rosa.
-Eu sei. E seu cabelo está loiro. – olhou para ele. – Uma semana de detenção por ataque gratuito a colegas de sua casa e feitiço fora de sala de aula. E 10 pontos serão tirados da Sonserina por conduta imoral de um dos seus membros. – olhou ao redor. – O que estão olhando? Voltem ao seu jantar. – virou-se para Suzy. – Senhorita Stuart, vá para a ala hospitalar para que possa voltar ao normal.
-Sim professora. – e virou-se para pegar sua mochila, lançando um olhar vitorioso para Lúcio junto com um sorriso de desdém. E então, saiu do Salão Principal.
-Isso vai ter volta. – sussurrou Malfoy ao ver a expressão de satisfação que a colega lhe lançara.

-Não acredito! – exclamou Sirius para Diego. – Ela fez o Malfoy pegar detenção! Isso é bom demais pra ser verdade.
-Me belisca que eu estou sonhando! – completou o amigo. E então, James o beliscou. – AI! O que foi isso? – perguntou, massageando o braço.
-Você pediu para alguém te beliscar... eu só fiz o que você pediu...
-Idiota.

*DPII*

N/A: hey pessoas... desculpa por demorar tanto com esse capítulo... sabem com é neah? Bloqueios à parte... Mas o que são cinco meses?
L: Claaaaro... o q saum cinco meses...?
M: vc estah sendo irônica?
L: eu? Que isso!!!
M: idiota!
L: vc me adora... eu sei
M: affe... anyway... thanks Lisa Potter e Inaclara Evans Potter (valew pela capa Inamora! Ficou linda!)
L: vamos neah? Você tem mais o q fazer hj...
M: yeah baby... eu tenho um prova... =/

Ass: Misty Weasley Malfoy e Lily Evans
Potter (L: affe Misty…eu jah disse q desisti de você?)

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