Cabuladora.




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Sabe quais são os piores dias da minha vida?

Quando eu estou com dor de cabeça, é muito chato. È como se houvesse uma amassando a cabeça, e isso piora muito mais quando esse dia é segunda-feira, porque segunda são os piores horários de aula na escola. Você sabe, Herbologia, História da Magia, Runas Antigas, Trato de Criaturas mágicas, DCAT e por ultimo, não menos ruim, Poções. Agora me responde, eu mereço isso? Não, eu não mereço.

Eu não sou uma má pessoa, definitivamente não. Eu não roubo, eu não tenho inveja, eu nunca respondi minha mãe, eu não trato mau as pessoas, eu se quer trapaceio na aula de Adivinhações, quando todo mundo inventa um monte de sonhos mirabolantes...

Tudo bem, tem o Potter e a Petúnia. Mas eles não contam... Certo? Digo, a Petúnia é sempre tão má e egoísta, enquanto o Potter está sempre tão arrogante e maldoso.

Quer saber? Eu não vou para a aula hoje. Eu não quero; não to afim. Eu sou uma boa aluna, além do mais hoje eu não iria entender nada mesmo. É tão fácil que chega a ser assustador, isso de matar aula, não que eu faça isso com freqüência suficiente para conhecer cada atalho de Hogwarts, mas eu sou a monitora chefe... e isso te deixa informado sobre as coisas. Eu posso virar a esquerda no quadro de Joana D’Arc, depois, vinte e cinco passos ao norte, cinco batidinhas no pé da Bruxa Mafalda do quadro de bordas douradas e... Pronto! Hogsmead ai vou eu!

Eu vi os bares, cheios de alunos cabuladores, arruaceiros e mau elementos. Mas... um momento, eu cabulei aula hoje, e não sou nada disso... Digo, eu só estou com dor de cabeça. Com tanta dor de cabeça que eu juro que se piorar eu vou enfia-la em um buraco, como os avestruzes, eles sim, são felizes.

Árvores a esquerda, três vassouras á direita... Árvore, com certeza. Aquela macieira me parece bem agradável, longe das vistas e cheia de sobra e vento fresco... e a grama tão verdinha e macia... eu acho que eu até posso tentar dormir...

-Ei... Evans... – ouvi alguém me chamar enquanto passa as mão deliciosamente sobre a minha cabeça dolorida. Eu não queria acordar, então gemi baixinho e ainda com os olhos fechados virei à cabeça de modo que logo senti novamente a mão sobre minha cabeça. E então dormi.

Vagarosamente abri os olhos, minha cabeça já não doía tanto quanto antes, mas ainda doía. Eu estava sobre alguma coisa macia e elevada, não podia ser s grama; então vagarosamente abri os olhos e vi quem eu menos esperava, o Potter. Não que eu tenha descoberto de primeira, longe disso, primeiro eu vi aqueles maravilhosos olhos castanhos, eles eram quentes e carinhosos, Depois eu vi os cabelos desgrenhados, brilhantes e de uma cor bastante agradável para uma cabeça dolorida. Em seguida uma boca fina e bem desenhada, com uma graciosa covinha no queixo. O nariz, fino e aristocrático, nada muito exagerado, pelo contrario, era bastante uniforme com o resto do rosto. Foi ai que eu percebi, eu estava com a cabeça no colo do James Potter. E eu não pude evitar um sorriso, não porque ele era o Potter, mas porque eu estava me sentindo bem.

-Você está bem? – ele perguntou em um sorriso, sendo delicado o suficiente para falar com uma voz doce e harmoniosa.
-Eu... ainda estou com um pouco de dor de cabeça, mas estou bem melhor, obrigada. – ele passou a mão sobre minha cabeça com delicadeza.
-Seu cabelo, é muito bonito.
-Obrigado...
-E você também... – eu me levantei com brusquidão, mas minha vista se embaraçou e eu cai momentaneamente sobre ele, e ele me segurou. – Me desculpe Evans eu não queria...
-Não foi você, eu tenho essas dores às vezes...
-Porque não tomou alguma poção... – a Lily em perfeito estado de saúde teria dado um bela resposta, mas eu estava com dor de cabeça, e quando tenho dor de cabeça fico tão sentimental...
-Eu já tomei, mas não faz efeito em mim... Aparentemente, as coisas não fazem efeito em mim...– eu não havia notado, mas minhas mãos estavam em volta do pescoço dele e as mão dele estavam em volta da minha cintura.
-Você faz efeito em mim, bastante para ser sincero. – ele era alto, mas nada muito exagerado, só o tamanho perfeito para que eu ficasse cinco ou seis centímetros mais baixa que ele.
-O que você...
-Sabe, quando eu te vi aqui, tudo o que eu quis foi ficar ao seu lado, e então quando você não fez nada quando eu coloquei sua cabeça no meu colo e comecei a passar a mão, meu coração disparou... e.. bem, você sabe Lily Evans, eu realmente gosto de você.

Eu fiquei calada olhando para ele, a dor de cabeça estava em algum lugar tão escondida e pálida frente a alegria e ao carinho que James Potter emanava, que eu me senti feliz por tê-lo ao meu lado.

-Você..está falando serio, de verdade?
-Eu nunca... eu nunca falei tão serio na minha vida Lily, eu sempre gostei de você.. sabe, desde que eu te vi na King Cross, mas de uns três meses pra cá... Lily... – eu me assustei, era a primeira vez que ele falava meu nome sem o sobrenome. – Eu não sou mais um garoto, eu sou um homem, e preciso de uma mulher, eu preciso de você...

Eu fechei os olhos querendo acreditar naquelas palavras, eu nunca havia sido uma fã dele, muito ao contrario disso, eu costuma gritar aos quatro cantos minha política “anti-potteriana”, e então eu me vejo frente a frente com ele, com a proximidade de um beijo... Não... Não foi tão de repente assim. Tem um certo tempo, tudo isso de aceita-lo. Primeiro no fim do sexto ano, quando eu fiz dupla com ele na aula de Poções, depois no começo do ano, quando eu o defendi frente ao Diretor, eu sabia que ele estava certo, mas se fosse antigamente...bem, eu não faria tanto esforço. E agora isso.

-Eu não sei... Eu tenho que pensar, sobre isso, sobre nós.
-Então, realmente há um nós? – eu fechei os olhos depositando um doce beijo em seus lábios.
-Definitivamente James, há um nós. – eu me distanciei, sentido o frio que não sentia antes por causa do calor trocado com o corpo dele, mas isso não durou muito tempo, por que logo em seguida ele me puxou, e nós nos beijamos, de forma, mágica e ardorosamente. Potter e eu. James e Lily.
-James e Lily... – ele repetiu com se lesse meus pensamentos.
-James e Lily. – eu sorri.
Ele passou as mãos pelo meu cabelo, e minha cabeça ficou leve... porque eu não tinha mais dor de cabeça, não mais.

-Obrigada. – falei entre os lábios.
-Bem, disponha... – ele sorriu. –Quando quiser...
-Isso é um pedido de namoro?
-Você aceitaria?
-Eu acho que sim.

E esse foi o fim das minhas dores de cabeça, e o inicio da minha vida com James, o grande e verdadeiro amor da minha vida, da minha transição de adolescente a mulher. E ele nunca mais me abandou, e.. sim, nós vivemos felizes para sempre...
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Nota: O que acharam? Mel de mais? Ruim? Boa? Eu tenho futuro? Me ajudem ok? E comentem!

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