**CAPÍTULO 1**









Nova pagina 1




ABRACADABRA!





Sinopse: Ginny Weasley acha que terá férias muito agradáveis na casa de sua amiga, mas ao descobrir que ela é uma Malfoy as coisas se complicam. E para piorar, ela descobre que ficará na mesma casa que Draco Malfoy. E ele é perigoso. Muito perigoso. Principalmente sem camisa. Oh, droga.



Disclaimer:Draco Malfoy não é meu. Ainda. Mwahahahaha. Ok, vocês pegaram a idéia, não me processem.








**CAPÍTULO 1**







Eu amo o jeito que você ama

Mas eu odeio o jeito

Que eu tenho que te amar também



(Silverchair - Miss You Love)







----




_ Draco?





_ Hum?





_ Você está dormindo?





_ Estou.





...





_ Draco?





_ O quê?





...





_ Draco?





_ O QUE É?





_ Ah, calma....





Sybelle mexeu-se levemente no divã apertado demais para duas pessoas, ajeitando melhor a cabeça apoiada no peito de Draco. Então, levantou-a lentamente para encarar o garoto com seus enormes olhos azuis.





_ Draco...





Ele deu um suspiro exasperado e abriu os olhos.





_ O que diabos você quer, Belle?





_ Mas que MAU HUMOR! Credo!





Mais um suspiro exasperado.





_ Tudo bem, sweetie, qual o problema?





Ela começou a desenhar bolinhas com a ponta do dedo no encosto do divã.





_ Eu só queria saber se tem algum problema eu convidar uma amiga para passar as férias aqui.





_ Problema nenhum. Posso dormir, agora?





_ Ah, mas você está realmente insuportável hoje!





_ O que você quer que eu diga? Não parece que tem espaço suficiente aqui?





_ Mas a casa é sua...





_ A casa é dos meus pais. É tão minha quanto sua.





_ Ela chega hoje.





_ Quem?





_ DRACO!!! A minha amiga...





_ Como assim? Você não perguntou se podia convidar uma amiga?





_ Eu sabia que você não iria se importar! _ ela deu um beijo em uma das bochechas dele e deitou novamente, dessa vez olhando para o teto, com um sorriso nos lábios enquanto ignorava os resmungos acima de sua cabeça.



---



Ginny Weasley estava felicíssima quando recebeu o convite para passar as férias na casa da amiga, mas agora, observando a mansão em que aproveitaria o resto do verão, não estava tão confiante assim. Lembrou-se vagamente do porte e da elegância de Sybelle, quando se conheceram na formatura de Ron, e das roupas que a garota vestia nas poucas ocasiões em que se encontraram depois disso.





Então, chegando mais perto da propriedade e vendo os enormes portões gradeados com dois M's desenhados, começou a sentir náuseas. Sy nunca havia mencionado seu sobrenome nas diversas cartas que as garotas haviam trocado, e lembrando do tom gritantemente loiro de seus cabelos, o sentimento de náusea foi transformando-se rapidamente em desespero.





Seria muita coincidência e muita falta de sorte de uma só vez, não é?





Parou em frente ao portão, respirando fundo para tomar coragem, e então estendeu a mão para a fechadura, mas antes que a tocasse, uma coisa ocorreu à sua mente. Se aquela casa realmente era de quem ela pensava que era... não seria muito inteligente encostar em qualquer coisa que fosse sem ter certeza de que era seguro.





E ela não tinha mais certeza de nada.





Ficou olhando para a casa gigantesca lá dentro, através dos jardins imponentes, sem ter muita certeza do que fazer; duvidava que alguém fosse escutar se ela gritasse, e não havia nenhum lugar aparente onde ela deveria bater.





Então, sentindo-se gritantemente idiota, bateu palmas e esperou por algum efeito. Que não veio.





Ficou nas pontas dos pés e tentou espiar mais profundamente a propriedade, e então, um pouco hesitante, disparou um: "Olá??" e ficou observando.





Alguns instantes depois, divisou uma criaturinha correndo pelos jardins, uma visão no mínimo bizarra, que em pouco tempo identificou como sendo um elfo doméstico. Ele parou desconfiadamente do outro lado do portão, e disse em uma voz esganiçada, como a de todos os outros elfos que ela conhecera:





_ O que a senhorita deseja? _ e lançou um olhar um tanto quanto desdenhoso para a mala surrada que estava aos seus pés.





Por algum motivo, aquilo a irritou profundamente, e ela disparou em um tom atrevido:





_ Ginny Weasley, Sybelle está me esperando.





O elfo, mesmo batendo em sua cintura, lançou um olhar superior e disse torcendo a boca de forma muito desagradável:





_ Oh, a Srta. Ginny. A Srta. Sybelle avisou que a senhorita viria. Acompanhe-me.





E ele abriu o portão para Ginny passar, e ela não pôde evitar achar que ele deliberadamente deixou uma fenda pequena demais para que ela passasse; e sentindo-se absurdamente idiota por não ter aberto o portão e invadido o lugar, seguiu o elfo esnobe (por Deus, até mesmo os elfos da casa eram esnobes!) até as enormes portas duplas, que, assim como o portão, traziam dois grandes M's entalhados, que ela inevitavelmente interpretou como um mau agouro.



---



_ Draco?





....





_ ...Draco??





...





_ Draco! Eu sei que você está acordado!





Resmungo.





_ Draco, você vai querer estar com cara de sono quando minha amiga chegar?





_ Ah, diabos! Que horas essa tal amiga chega?





Sybelle olhou para o enorme relógio de mogno na parede oposta, e observando os diversos ponteiros, concluiu:





_ Ela já deveria estar aqui.





_ E de onde surgiu essa garota?





_ Não fale com esse tom de desprezo, você nem ao menos a conhece. Eu a conheci em Hogwarts.





_ Belle, você nem ao menos estuda em Hogwarts! Desde quando os seus relacionamentos sociais melhoraram tanto assim?





_ Você definitivamente precisa dar um jeito nessa insônia. Você fica terrível quando está com sono! E eu a conheci na sua formatura.





_ Hum, ela estava se formando comigo? Eu devo conhecer... Qual é o nome?





_ Não, era formatura... do irmão, ou primo dela... Não sei. Algum parente.





_ Bem, eu devo conhecer a família mesmo assim. Oh, por Deus, Belle! Você não está trazendo uma trouxa para cá, está?





_ E se eu estiver?





_ Céus! Eu saio daqui.





_ Você é tão radical! A sua mãe diz que isso ainda vai te trazer problemas.





_ Ok, eu não tenho que ouvir isso. É uma trouxa ou não?





_ Na verdade... eu não sei. Suponho que não.





_ Supõe que não? Você nem ao menos sabe o sobrenome dela?





_ AH, como é implicante! Ela vai chegar e você vai ver com seus próprios olhos, ok?





_ E você pode ao menos me dizer o nome dela? Pode ser que eu conheça, se pelo menos o irmão dela for um sonserino...





_ Claro, Draco. Ela se chama...





Nesse momento, a porta abriu dando passagem para Laio, o elfo, que vinha seguido de perto por uma garota com cabelos cor de fogo e uma expressão indignada que na opinião de Sybelle só se comparava à expressão de absoluto terror que tomou conta do rosto de Draco assim que botou os olhos nela.



---



Ginny ia seguindo o elfo impertinente de perto, temendo que ele pudesse sumir de propósito para deixá-la perdida nos milhares de corredores da mansão. E a cada quadro na parede com um rosto fino e cabelos prateados, mais o medo que ela tentava loucamente reprimir ia crescendo.





Em um dado momento, o tal elfo pareceu cansar-se do silêncio e começou a discursar sobre os serviços fiéis que prestava para a família há diversos anos, e como seus amos confiavam nele, e tanta ladainha que em certo ponto Ginny desistiu até mesmo de fingir que estava ouvindo.





Eles iam caminhando rapidamente pelas galerias da casa, Ginny tendo certeza que ainda iria se perder naquele lugar, e levemente irritada porque o elfo nem se deu ao trabalho de perguntar se ela queria ajuda com a mala. Não que ela gostasse de explorar os seres inferiores, os discursos de Hermione tinham surtido efeito (ou assim ela tentava demonstrar), mas aquele elfo estava dando nos nervos!





Quando ele começou a contar sobre as diversas conquistas da tal família, que a cada segundo ela convencia-se de ser a que tanto temia, e entrou no terreno das torturas com trouxas na idade média, Ginny precisou segurar-se para não dar um chute na canela daquele infeliz, mas felizmente eles haviam chegado ao aposento.





O elfo abriu as portas duplas de madeira escura (e quem quer que tivesse projetado a casa parecia gostar muito delas, dada a quantidade espalhada pelo lugar) e Ginny pôde ver uma enorme sala, uma espécie de biblioteca com grandes janelas por toda sua extensão, e cortinas claras que deixavam a iluminação do sol penetrar, com uma grande lareira apagada e várias estantes de livros.





Mas o que mais chamou sua atenção foi sua amiga deitada no peito de um loiro que era sem dúvida nenhuma Draco Malfoy, coberta por um edredom gigantesco.





Malfoy no mesmo instante que a viu abriu olhos do tamanho de dois pratos, e Sybelle desatou a gargalhar, levantando correndo para abraça-la, deixando o loiro no divã sentado com uma expressão aturdida.





Mas o que mais a irritou foi que precisou dar-se uma bofetada mental quando percebeu que o estava observando atentamente através do ombro de Sy, pensando que Draco Malfoy, sem camisa em um divã, com uma cara absolutamente chocada e sol batendo nos cabelos não era uma visão de todo ruim.



---



N/A: Fic publicada no fanfiction.net, resolvi colocar aqui também. Comentários são bem-vindos. ^-^


Próximo capítulo: Sábado que vem, ou no meio da semana. Depende de vocês! XD



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.