Beijo, ataques e acordos



Harry e Hermione estavam deitados no chão da sala da casa da menina, tentando fazer trabalho da escola.

- Como se escreve “lesma” Mione? – perguntou o menino, levantando a cabeça, com um olhar curioso.


- Por que você quer escrever isso? – perguntou, lhe encarando.


- Sei lá, eu achei a palavra legal. – disse, voltando a baixar a cabeça. Antes que se passasse um minuto, porém, lá estava ele perguntando de novo. – Mione?


- O que? – perguntou, sem levantar a cabeça.


-Você sabe da onde vêm os bebês? – perguntou, curioso.


A menina lhe encarou, sem saber o que dizer. Nem ela sabia de onde eles vinham. Mas não podia admitir isso para ele.


- Você não sabe não é?! – disse rindo, reparando que a menina demorara demais para responder.

- Claro que eu sei! – disse, com um ar de sabe tudo. – Eles vêm...


- Da onde? – disse o menino, levantando a sobrancelha, para irritar a amiga.


- Ai Harry, você é muito burro! – disse, começando a ficar irritada. – eu não vou explicar pra você...

- Por que você não sabe! – disse, rindo do nervosismo da menina.

- E você por acaso sabe? – disse, lhe encarando.

- Sei sim! Eu perguntei ontem pra minha mãe! – disse, com um ar vitorioso. – Eu sei uma coisa que você não sabe lalalalala. – disse, irritando a morena.


- E de onde eles vêm? – disse, tentando mostrar que ele não sabia.


- Vem da barriga da mamãe, lalalalala. – disse, levantando e fazendo a “dancinha da vitória” para a menina.


- E como eles entram lá? – perguntou curiosa, esquecendo totalmente que estava irritada com o amigo.


Quando Hermione perguntou isso, Harry parou de dançar, não sabendo o que responder.

- Isso eu não sei... – disse, com um ar preocupado. – Mesmo assim eu sabia uma coisa que você não sabia! – disse, tentando mostrar que ele havia ganhado um jogo.

- Sabia nada, informação incompleta não vale! – disse, o encarando. – E se eles estão dentro da barriga da mãe, como eles saem de lá? – perguntou, com a mão no queixo, andando de um lado para o outro.


- Por que você não pergunta para a sua mãe? Ela deve saber. – disse Harry, tentando terminar com a caminhada da amiga.

- Por que eu que tenho que perguntar? - disse, colocando a mão na cintura.

- Por que eu já perguntei pra minha mãe de onde eles vêm agora é a sua vez. – disse, empurrando a garota em direção á cozinha.


- Mas e se ela não souber responder? – perguntou, tentando voltar para a sala.


- Deixa de ser medrosa Mione, mãe sabe tudo! – disse, voltando a lhe empurrar. – Tia, a Mione quer perguntar uma coisa. – disse, empurrando a menina em direção a mulher. Hermione somente sussurrou para o menino “você me paga”.


- O que você quer perguntar minha filha? – perguntou a mulher, que lavava a louça do lanche da tarde.


- Mamãe, como os bebês entram e saem da barriga da mãe? – perguntou Hermione. Rosely não respondeu, somente quebrou o copo que estava lavando. – Tudo bem aí mamãe? – perguntou Hermione preocupada.


- Claro meu anjo, está tudo bem sim. – disse virando-se para olhar as duas crianças presentes na cozinha. – Por que essa pergunta filha?


-Por que o Harry perguntou pra mãe dele de onde vêm os bebês. Aí a mãe dele falou que vem da barriga da mamãe, mas ele se esqueceu de perguntar como eles entram e saem de lá, e agora eu fiquei curiosa. – disse olhando para a mulher a sua frente, esperando a resposta ansiosa.
- Você sabe tia? – perguntou Harry, colocando a mão no ombro da amiga.


Rosely não soube o que dizer, mas deveria falar alguma coisa. No final, lhes encarou sorrindo, logo após os mandou sentarem nos bancos da cozinha, contando finalmente como vinham os bebês para o nosso mundo.


Dez minutos depois, duas crianças saíam assustadas da cozinha.


- Vai contar o que você ouviu para alguém? – perguntou Hermione, com os olhos arregalados.


- Eu não, e você? – perguntou Harry, preocupado.

- Nem pensar! – disse andando em direção a escada, aonde os dois sentaram. – Será que eu vou ter filhos algum dia? – perguntou, mais para si do que para o moreno.


- Não sei. Mas eu não quero que você sinta dor. – disse a encarando


- Também não quero que você me dê alguma coisa que está dentro de você – disse olhando para o menino.


- Já sei! – disse pulando. – Vamos prometer um pro outro que nós vamos ter um filho juntos, por que aí a gente vai ter a ajuda um do outro pra quando você sentir dor e eu perder alguma coisa que está dentro de mim, que eu ainda não sei o que é! O que você acha?


- Ótima idéia Harry. – disse logo depois os dois cuspindo na mão um do outro e as apertando.

- Promessa feita é promessa cumprida. – disse os dois juntos.

Dez anos depois...


Suspirou de novo, voltando a escrever no caderno. Hermione somente lhe encarava, rindo. Luna e a morena estavam assistindo à aula de química, da qual a loira não se dava muito bem.


- Problemas? - perguntou Hermione, despertando Luna de mais uma sessão "suspira e escreve no caderno".


- Alguns... Não suporto química - disse encarando a amiga. - E não suporto a idéia de que estou de castigo por duas semanas por causa da metidinha da Weasley e que vou receber hoje o asno do irmão dela no sossego da minha casa! - disse com um ar triste.


- Pense pelo lado positivo: daqui há um mês você vai ter o seu sossego de volta! - disse voltando-se em direção ao quadro.


- É isso que você pensava quando o Potter foi à sua casa ontem? - disse Luna, copiando a matéria. Hermione parou de copiar e encarou a loira do seu lado.


- Vai me responder ou não? - disse Luna, rindo da morena.


- Ontem foi estranho. - disse a outra, ignorando o risinho da amiga. - Sabe a quanto tempo que ele não ia lá em casa?


- Sete anos? - disse Luna, sem encará-la, concentrada na matéria a sua frente.


- Mais ou menos isso. - disse logo rindo para a loira.


- Pense no lado positivo então: pelo menos tem um homem bonito na sua casa. E não é o seu irmão. – disse Luna, rindo para a menina.


- É nisso que você vai pensar quando o Rony for à sua casa hoje? – perguntou Hermione. – Por que eu não tenho irmão de qualquer forma. – disse sem desviar o olhar do quadro negro.


- Jamais vou pensar isso daquele desengonçado, chato e... – disse não conseguindo imaginar outro “elogio” para o garoto.


- Ruivo? – perguntou Hermione, rindo da cara da loira.


- Exatamente isso! – disse voltando a copiar a matéria. – Você sabe que eu odeio os ruivos. – disse Luna, com um ar de autoritária.


- Desde quando você detesta ruivos? Pelo que eu saiba você... – antes que pudesse dizer algo, porém, foi interrompida por uma voz nada agradável.


- Srta. Granger e Srta Malfoy, será que gostariam de um chá e bolachas, ou eu poderiam retornar a minha aula? - perguntou prof Snape, em frente a elas. Todos os alunos da sala as encaravam. As duas soltaram uma risada sem graça, voltando-se logo em seguida para os seus cadernos.


- Mione, eu sei que faz dez anos que vocês não se falam, mas eu sempre tive a curiosidade de perguntar: por que vocês brigaram? – perguntou Luna, sussurrando, sem deixar de copiar a matéria.


Hermione somente a ignorou, copiando a matéria.


- Hei, eu estou falando com você! – disse Luna, cutucando a morena com a caneta.


- Eu sei! E eu não quero falar sobre isso! – disse sem encará-la.


- E quando você vai falar? – perguntou curiosa. Todas as vezes que a loira perguntava sobre o assunto, a morena ignorava.


- Um dia! – disse sem ao menos olhar para a amiga.


- Quando?


- Com certeza não é hoje! – disse lhe encarando. Luna somente confirmou com a cabeça. Sabia que aquele jogo estava perdido, mas um dia iria saber com certeza...


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- Cara, você não tem noção de como foi horrível na casa daquela maluca. – disse Rony, deitando em cima do caderno.


- Acho melhor você copiar a matéria Rony, Snape não está para brincadeiras hoje. – disse Harry sem desviar o olhar do quadro.


- E quando ele está? – perguntou Rony bocejando. Aulas de química o entediava.


- Além do mais - acrescentou ignorando o comentário do amigo. – Dá para imaginar que foi horrível, afinal, não é sempre que a gente vê Ronald Weasley com o olho roxo. – finalizou o moreno rindo.


- Ha... Ha... muito engraçado, estou morrendo de rir aqui sabia?! – disse tentando em vão esconder o hematoma com o cabelo, logo após desistiu e voltou a deitar-se. – To de castigo por culpa daquela lunática.


- Quanto tempo? – perguntou mirando-o brevemente e logo voltou a copiar a matéria.


- Um mês. – disse brincando com a borracha. Harry lhe encarou, não acreditando na tranqüilidade com que o amigo dissera aquilo.


- Ta falando sério?!


- Não, falei isso pra ver a cara que você ia fazer. – disse rindo sarcasticamente para o moreno, logo após mudando o tom de voz. – É claro eu to falando sério, você acha que eu mentiria sobre uma coisa dessas?


- Você já mentiu sobre tanta coisa... – comentou voltando a copiar a matéria.


- E já foi tão sério a esse ponto? – perguntou começando a se irritar com o amigo.


- Cara, você já matou uma avó pra poder cabular aula. – disse lhe encarando.



- É diferente. A minha avó já estava morta. – disse levantando a cabeça para se defender. – O problema é da escola que não sabe averiguar direito.


- A culpa é da escola agora, por não tomar conta da sua vida?- disse olhando para o ruivo. – A sorte é que a sua mana desmentiu tudo, por que senão, era capaz de você ser suspenso por uma semana.


- Sorte nada, é azar mesmo, aí eu poderia ficar em casa o dia todo... – disse levantando os braços, se espreguiçando.


- Será que dá para vocês calarem a boca? – intrometeu-se Gina irritada com o falatório dos meninos.


- Maninha, faz um favor pra mim? Vai encher o saco de outro! – declarou Rony.


- Nem pensar: é você que está me perturbando. Além disso, pare de implicar comigo, senão você vai ganhar um outro olho roxo! – disse a ruiva irritada com o comportamento do garoto.


- E quem vai fazer isso? Você? – perguntou, levantando o corpo para a garota.


- Alguma dúvida Sr. Weasley? – perguntou Snape encarando-o. Todos os alunos viraram para trás, olhando para o ruivo.


- Nenhuma dúvida, professor... O senhor explica tão bem... – mentiu fazendo todos os alunos rirem. Ronald Weasley era o último aluno que prestaria atenção na aula.


- O senhor está debochando da minha cara? – perguntou o professor, irritado.


- Eu? Debochando do senhor? Jamais faria isso. – disse com um ar de inocente, fazendo todos os alunos rir ainda mais. Snape somente lhe encarava, voltando-se logo depois a explicar a matéria.


- Será que vocês dois podem se comportar? – declarou Harry, olhando de um para o outro. - E você Ronald, tenta não chamar atenção ok? – sussurrou Harry para o amigo.


- Não dá, sou ruivo. – comentou irônico voltando a deitar em cima do caderno.


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- Luna, posso falar um minuto com você? – perguntou uma menina no banheiro. Quando a loira virou-se para ver quem lhe dirigia a palavra, não acreditou quando viu quem estava a sua frente.


- Nossa! Gina Weasley falando comigo? Quanta honra... – disse colocando a mochila no ombro. – Acho que não temos muito que conversar.


- Olha Luna, eu queria me desculpar pelo meu comportamento de ontem na sua casa. Eu não devia ter te chamado de vaca e...


- A culpa também foi minha. – disse Luna suspirando. – Eu falei mal do seu cabelo. Eu também teria me irritado.


- Legal, estamos nos entendendo. – disse Gina, sem saber o que fazer. – Amigas? – disse estendendo a mão.


Luna somente olhou a mão erguida da ruiva, e depois a olhou nos olhos. Por fim, suspirando, apertou a mão da ruiva e declarou:


- Seria falta de educação minha não apertar a sua mão, mas eu não sou sua amiga, nem nunca serei. Você faz trabalho com o meu irmão, não comigo. Nunca se importou comigo, por que mudaria agora? – indagou saindo do banheiro. Gina somente encarou o local onde minutos atrás estava à loira, sem saber o que pensar. Antes que pudesse dizer algo, porém, ouviu uma voz que acabava com o seu dia.


- Linda ruivinha! – exclamou Ashley, fazendo a ruiva revirar os olhos. Ao virar para encará-la, porém, estava com o sorriso mais falso do mundo. – Você não sabe o quanto eu estou me sentindo mal... – disse olhando-se no espelho.


- Aconteceu alguma coisa Ash? – perguntou, nem um pouco interessada em saber. Sabia que a menina odiava ser chamada assim, como ela odiava ser chamada de ruivinha. – Sua unha quebrou?


- Muito pior menina... - disse olhando-se no espelho - Vou fazer o trabalho com o esquisito do Longbotton hoje. Ai que tédio! – disse mexendo no cabelo. – Se pelo menos fosse um gatinho como o Malfoy, até que poderia quebrar o galho, mesmo ele sendo um repetente. – disse com um ar de nojo no final.


Gina não gostara nem um pouco do comentário, achou aquilo uma falta de respeito de Ashley com alguém que nem estava presente para se defender. Quem essa loira antipática pensava que era para falar assim de alguém? Talvez Draco fosse uma pessoa legal e... Gina de repente se assustou com o pensamento! Não podia defendê-lo, nem em pensamento, afinal, ele fazia parte do grupo dos excluídos da escola, e ela... Bem, ela era uma popular. Jamais daria certo. Foi despertada dos seus pensamentos por uma voz antipática.


- Tive uma grande idéia para voltar com o Harry. – disse Ashley retocando o batom. – Preciso de sua opinião sobre o meu plano.


- Que seria? – perguntou a ruiva, pegando o batom da mão da morena.


- Vou me apresentar aos pais dele. – disse Ashley com um sorriso vitorioso no rosto.


- E você acha que os pais dele vão fazer o que, quando te conhecerem? Vão achar você tão linda, que vão obrigar o Harry a se casar com você? – perguntou Gina sarcasticamente. Ashley somente olhou para o teto, fazendo uma careta. Parecia que estava tendo uma dificuldade para alguma coisa muito complicada de ser feita. “Ela deve ta achando difícil pensar... Nunca faz isso” pensou Gina, com vontade de rir da menina. – Pensando em que? – perguntou, não agüentando mais o silêncio.


- Em uma forma de convencê-lo a voltar para mim... – disse Ash, ainda olhando para o teto.


- E você acha que isso vai acontecer que nem no filme missão impossível, que o plano da missão vem do céu para você? – perguntou começando a se irritar com a menina.


- Claro que não! – exclamou encarando Gina. – Brad Pitt não vai vir para o banheiro feminino.


- Ah! querida, quem faz o filme é o Tom Cruise... – alfinetou a ruiva irritada.


- Tanto faz, os dois são gatos. – disse, suspirando e voltando a olhar para a menina. – O fato é: eu vou voltar para o Harry e preciso da sua ajuda. – termineou sorrindo para a menina, que retribuiu, falsamente.


- E precisa da minha ajuda para...


- Que horas o Harry vai treinar hoje? – disse voltando a olhar-se no espelho.


- Não sei, Ash. Acho que ele deve ir fazer o trabalho com a Granger e... – antes que terminasse de falar, porém, a loira já foi lhe interrompendo.


- Isso é outra coisa que eu tenho que resolver! Como assim aquela nerd com o meu lindo? – disse fazendo cara de nojo. – Ele deve estar sofrendo tanto sem mim... – falou com um olhar triste.


- Sinceramente? Acho que nem um pouco. – disse Gina segurando o riso. – Mas o que você está planejando? – disse voltando-se para o espelho.


- Seduzi-lo, oras! – declarou se maquiando. Gina voltou-se para a loira, sem acreditar no que acabou de ouvir.


- Você quer dormir com ele pra poderem voltar? – disse estática.


- Dormir não, que isso. Só transar. –disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Gina lhe encarava, sem acreditar no que a outra dizia. – Aí ele vai ver o que perdeu e vai querer voltar comigo. Não é uma idéia maravilhosa?


- Claro. – murmurou doida para sair do banheiro. – Olha. Eu vou ter que resolver umas coisas... Depois a gente se fala ta? – disse saindo correndo do banheiro.


-Não esquece de ver o horário para mim! – gritou Ash, dando um tchau para a ruiva.


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- Eu ainda não acredito que você deu um soco no Weasley. – disse Hermione para o loiro, rindo. Ela e Draco estavam sentados na arquibancada, enquanto na quadra ocorria a aula de educação física.


- E olha que ele ficou bem arrebentado hein. – comentou rindo. – Olha, se a minha mãe não tivesse chegado na hora, com certeza ele estaria no hospital há essa hora! – disse, se exibindo, logo depois rindo.


- Exibido! – disse, batendo no braço do loiro, que segurou a sua mão. Logo os dois estavam se encarando, sem saber o que fazer. Um era apaixonado pelo outro há algum tempo, mas não sabiam se o outro gostaria de receber um beijo. Draco resolveu ter uma iniciativa, colocando uma mão na cintura da morena, e a outra no rosto, tocando-a carinhosamente. Hermione colocou os braços ao redor do pescoço do loiro, com a respiração acelerada. Quando os lábios estavam se aproximando...


- Vocês acreditam que a Weasley veio me pedir desculpas? – indagou Luna, fazendo com que os dois se afastassem frustrados. Sentando-se no meio deles, a garota começou a mexer na mochila, sem encará-los. – E o pior: ela se fez de vítima, vê se pode? – disse levantando a cabeça para encará-los. Percebeu pelo olhar dos dois que havia alguma coisa errada. – Aconteceu alguma coisa? – perguntou, olhando de um para o outro.


Hermione não levantava a cabeça, envergonhada com o que quase acabara de acontecer. Draco somente encarava a irmã com raiva.


– Vocês brigaram, é isso?! – perguntou encarando os dois. Hermione agora olhava para a quadra, fingindo estar concentrada. Draco somente começou a rir, achando engraçada a situação.


- Nossa Luna, você é perceptível demais! Incrível isso... – disse Draco, olhando para a irmã.


- Olha, acho que vocês não devem brigar, devem ser amigos e... – antes que dissesse algo mais, porém, viu a professora de educação física lhe chamando. – Droga, eu tinha esquecido completamente! To devendo nota pra essa magrela. – desferiu arrumando apressada a mochila.


- Como assim você ta devendo nota? – perguntou Hermione, agradecendo a Deus pelo foco da conversa ter mudado rapidamente. – Você não entregou o trabalho teórico para a professora?


- Assim... – tentou se desculpar Luna, mas antes que dissesse algo, porém, a professora já estava lhe chamando. – Ai socorro! Falo com vocês depois, se eu sobreviver. – terminou Luna, descendo a arquibancada em direção a quadra.


Os dois começaram a rir, achando engraçado o desespero da loira. Quantas vezes Luna, esquecera de fazer um trabalho, salvar algum projeto, ou simplesmente de lembrar de comer alguma coisa?


Quando os risos cessaram, ficou um silencio constrangedor. Um não sabia o que dizer para o outro. Quase se beijaram... O que aconteceria agora?


- Acho que precisamos conversar. – declarou Draco, tomando coragem para encarar a morena.


- Olha. Draco, eu... – tentou Hermione, nervosa, com o fato do loiro olhá-la daquele jeito.


- Eu sei que você está nervosa. E sinceramente eu também estou! – disse, olhando para os próprios pés, encantando mais ainda a menina. Como um garoto podia ser tão carinhoso a esse ponto? – Mas não posso fugir do que eu sinto: eu gosto muito de você e já faz algum tempo, e eu gostaria de saber se você também sente o mesmo por mim e...


- Sim! – confessou a morena, sorrindo. Sonhara com este momento há algum tempo. Há três anos para ser exata. E agora ele estava acontecendo. Estava tão feliz com isso. – Eu também gosto muito de você! –confirmou com a cabeça. Quando os lábios estavam quase se tocando...


- A SENHORA VAI O QUE ?! – começou a gritar uma loira no meio da quadra.


Todos os alunos, sem exceção, olharam para o meio da quadra. Luna estava com a mão no rosto, nervosa, mas não fora ela que gritou no meio da quadra. Ashley Dickson estava de frente para a professora, nervosa por ter acabado de receber uma detenção.


– EU NÃO VOU LEVAR UMA GAROTA RIDÍCULA PARA A ENFERMARIA E MUITO MENOS FICAR EM DETENÇÃO! – gritava a menina a plenos pulmões. Naquele momento, Luna retirou as mãos do rosto, que estava todo ensangüentado. Ashley havia jogado a bola de vôlei no nariz da menina, deixando quebrado.


Draco e Hermione desceram correndo a arquibancada, preocupados com a menina, que estava sendo encaminhada pela assistente da professora de ed. Física para a enfermaria. Pelo jeito essa conversa ainda iria demorar a acontecer...


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Harry estava correndo em direção ao vestiário. Se não corresse, se atrasaria para fazer o trabalho de economia com Hermione. Estava gostando da idéia de ir à casa da morena todos os dias para fazer os relatórios sobre o trabalho, lembrando todas às vezes da época em que era criança e que ia brincar com a vizinha. Nunca entendeu por que a morena brigara com ele sete anos atrás. Talvez, se fosse bem sucedido no trabalho e conseguisse conviver sem brigas com a menina pelo período de um mês, poderiam voltar a se falar. Pelo menos era isso que ele imaginava desde que a professora dissera o nome dos dois.



Estava tão entretido em seus pensamentos, que quando entrou no vestiário nem reparou em uma presença feminina no local. Quando estava tirando a camiseta, uma voz na direção dos boxes lhe chamou atenção.


- Harry? - perguntou uma voz bem conhecida pelo moreno.


“Tomara que não seja quem estou pensando..." pensou o menino, antes de virar-se.

- Vim aqui tomar um banho com você!


- O que você está fazendo aqui?! - perguntou segurando a camiseta. Ao virar para o local de onde a voz vinha, viu Ashley, sua ex-namorada, nua, tentando fazer uma pose sensual para ele. Qualquer garoto acharia aquela cena sensacional, e nem pensaria duas vezes: puxaria a garota para o Box e faria tudo que fosse permitido, ou não, como ele já fizera tantas vezes com a loira, na época em que namoravam. Porém, diferente dos outros garotos, Harry se sentiu enojado com a presença da menina ali.


- Vim te ver meu bem. - disse, andando em direção ao moreno. - E quem sabe relembrar os velhos tempos, hein?! - indagou beijando-o no pescoço, e esfregando os seios no peito dele. Não agüentando mais aquilo, Harry segurou-a pelo ombro, e a afastou dele.


- Pare com isso, agora! – bradou pegando a roupa da menina no chão, e estendendo para que ela se vestisse. - Eu não quero transar com você!


Quando Harry disse aquilo, Ashley sentiu como se tivesse levado um tapa no rosto. Nunca nenhum garoto, ou homem, como no caso do professor de química, um passado que lhe envergonhava e muito, havia lhe rejeitado daquela forma!


- Como assim você não quer transar comigo? Nenhum homem me rejeita dessa forma Potter! - berrou sentindo raiva do moreno. Acalmando-se, respirou fundo, sorriu, e voltou a se aproximar do garoto. - Você me quer, você me deseja. Você... - antes que dissesse algo, porém, Harry lhe segurou pelo pulso.


- Cai fora! - declarou com raiva, então a soltou com força. - Você não vai sair? ótimo. Vou tomar banho em casa! - concluiu desviando-se da menina e saindo do vestiário.


- Harry, você não pode fazer isso comigo, volte aqui! - gritou sem sair local. Rony entrou no local. Olhando para o corpo dela, dava para perceber pelo olhar que gostaria de fazer com a menina o que o seu amigo não fizera. Ashley somente começou a se vestir, logo depois declarando. - Sou muito areia para o seu caminhãozinho, ta legal?! - comentou colocando a mochila nas costas.


- Eu não disse nada! - disse rindo.


- Mas pensou. – falou seca e logo após saiu do vestiário.


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Ao olhar para a entrada daquela casa, não soube o que fazer. Não visitava aquela casa há anos, ás vezes para conversar com Lílian, quem considerava como mãe, mas somente para isso. E agora? Agora, estava voltando para fazer trabalho com a pessoa que mais detestava no mundo: Harry Potter! Respirando fundo, tocou a campainha. Ouvindo passos em direção a porta, rezava para que Harry não estivesse em casa. Doce ilusão...

- Hermione, querida! - exclamou a Sra. Potter, feliz em rever a menina. - Harry está no banho, mas ele falou para você esperá-lo na sala. - disse dando permissão para a morena.

- Como à senhora está? - perguntou, caminhando em direção a sala. Ao entrar no local, lembrou dos tempos em que àquele local era seu segundo lar. Tempos que jamais voltariam a existir.

- Estou ótima minha filha, e você, como está? - perguntou indicando o sofá para a menina se sentar.

- Bem também... - respondeu olhando cada canto da sala com curiosidade, logo depois a encarou, sorrindo. Incrível, como poucas coisas mudaram naquela casa, como os detalhes na parede, ou algumas fotos a mais em cima da lareira. Mas continuava com o mesmo aspecto familiar da última vez: verdadeiramente aquela nunca deixaria de ser a sua casa. Antes que pudessem dizer algo, um moreno de olhos verdes acabara de descer as escadas.

- Hermione, você por aqui? - comentou James, espantado com a presença da menina. Sorrindo, a morena lhe cumprimentou.

- Como vai sr Potter? Vim fazer o trabalho de economia com o Harry! - disse tentando esconder o desgosto que sentia em dizer aquilo. Estava fazendo trabalho com alguém que odiava, e o pior: os pais dessa pessoa estavam na sua frente. - Será que ele vai demorar muito? - perguntou olhando em direção as escadas.

Viu Harry olhando para ela, sorrindo. Somente mirou-o com raiva.

– Acho que não vai demorar não é Harry? – perguntou fazendo os pais do moreno, olharem para aonde a menina olhava. Harry desceu as escadas, com um caderno em mãos.

- Nenhum pouco Hermione. – falou querendo rir da expressão da menina. – Podemos fazer o trabalho no escritório, mãe? – perguntou olhando para a ruiva. Esta sorrindo, concordou com a cabeça. Hermione sorriu para os pais do moreno, voltou-se em direção ao escritório, o qual já conhecia o caminho.

Quando ficaram sozinhos, James e Lílian, ela sentou-se ao lado do marido sorrindo. O homem somente olhou para a mulher. Rindo, ligou a tv.

- Não sei por que tanta felicidade, é somente um trabalho. – disse James, sem olhar para a mulher. Esta somente beijou o rosto do marido, levantando logo em seguida.

- Eu te disse a mesma coisa há vinte anos atrás, e olha o que aconteceu. – falou logo após saindo da sala. James somente sorriu, voltando logo depois a prestar atenção no programa esportivo.

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À noite, Draco estava em frente à casa dos Granger, tentando achar dentro de si um pouco de coragem para poder tocar a campainha. Desde o horário em que estava fazendo o trabalho com Gina na casa da ruiva, que não parava de pensar em Hermione e no beijo que quase aconteceu. Ao tocar a campainha, viu logo a morena, lhe olhando assustada.

- Draco? – perguntou nervosa.


- Oi Mione, eu vim aqui pra gente poder conversar e... – antes que pudesse dizer algo, fora interrompido por uma voz feminina, que vinha do interior da casa.


- Quem está na porta minha filha? – perguntou Rosely, andando em direção a filha. – Ah, olá Draco, como está? – indagou sorrindo para o loiro.


- Ah! Estou bem senhora Granger. – respondeu sem saber o que fazer. – Eu vim aqui conversar com a sua filha e... – antes de pensar em dizer algo, fora interrompido novamente.


- Mas quem está na porta, que nenhuma de vocês duas volta aqui e... Oh, olá Draco, como vai? – perguntou Carl, cumprimentando o menino.

- Estou bem Sr. Granger, como vai o senhor? – perguntou mais nervoso do que antes, se isso fosse possível. O homem somente confirmou com a cabeça, logo depois voltou para a sala. Rosely olhava de Draco para Hermione, logo depois suspirou.


- Acho melhor nós irmos conversar no jardim... – sugeriu a morena, puxando-o logo em seguida aos fundos do terreno da casa.


Rosely, riu, e fechou a porta, logo depois voltou-se para a sala.


- Não gosto desse menino. – confessou Carl, sem ao menos olhar para a esposa. – Acho que ele quer algo com Hermione, e sinceramente eu não aprovo um relacionamento entre eles!


- Eu gosto dele, e acho-o um gato! Se Hermione começar a namorá-lo, vou querer todos os detalhes! – disse com um olhar sonhador. Ao olhar para o marido, mudou a postura. – Mas é claro que eu também me preocupo com ela e...


- Engraçado, eu sempre achei que você quisesse o Harry como genro... – falou trocando de canal com o controle remoto.


- É claro que quero, jamais mudarei de idéia quanto a isso, mas como toda adolescente, eu acho que a minha menina tinha que namorar mais um pouco antes de se casar com aquele príncipe encantado que é o nosso vizinho. – disse cruzando os braços e observando todos os movimentos do marido, que agora passava o braço em volta do ombro da mulher.


- Se isso é uma forma de você declarar que gosta do Harry, então eu concordo com você. – comentou olhando para a mulher. – E acho que... – antes que ele pudesse declarar o que achava, berros foram ouvidos, que pela intensidade poderiam ser ouvidos por todos os vizinhos. – Que gritos são esses? – quando colocaram a televisão no modo silencioso, dava-se para perceber nitidamente que alguém brigava. De repente, um olhando para o outro, concluíram, logo após correram em direção ao jardim. – Harry e Hermione.

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- O que você quer conversar comigo Draco? – perguntou olhando para o loiro, nervosa. Sabia muito bem o que o amigo gostaria de dizer para ela, ou melhor, fazer. Mas nada fazia com que ela se acalmasse, mesmo sabendo que o que sentia, era recíproco.

- Acho que nós temos que terminar o que estávamos tentando fazer na quadra da escola. – murmurou aproximando-se da morena.

- Ah... – disse observando o loiro abraçá-la pela cintura. Sem saber o que fazer, começou a falar o que lhe vinha a mente. – É incrível como a Luna é esquecida e desastrada não é?! E como está o nariz dela? Ela foi fazer o trabalho com o Weasley? E como foi o seu trabalho? Acho que o meu trabalho vai ficar legal, só não sei se... – antes que continuasse, porém, Draco colocou o dedo nos lábios da morena, lhe fazendo calar. Passou a mão pelo rosto dela, e fez com que ela fechasse os olhos, tentando guardar para sempre aquele momento.


- Às vezes, você fala demais! – admitiu, logo depois a beijou.

Quando Draco lhe beijou, não sabia o que fazer. Só havia beijado duas pessoas em sua vida: Harry e um menino em um acampamento de verão, aos 12 anos. John Stuart, que tinha gosto de vômito! Com certeza Draco era bem melhor, com gosto de hortelã. Quando ela decidiu fechar os olhos, o loiro colocou a língua dentro da boca da morena, que de início ficou assustada, mas logo depois correspondeu ao beijo, adorando aquele momento. Sentia que no mundo somente existiam os dois, e que nada poderia estragar aquele momento lindo... Doce ilusão...

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Harry estava sentado na sacada da sua varanda, com fones no ouvido e um caderno em mãos. Decidira que iria se dedicar ao máximo ao trabalho de economia, o qual estava ficando mais difícil com o passar dos tempos. E olha que ainda faltavam 28 dias para o final do mês. Por fim, desistiu, jogando o caderno e o mp4 em cima da mesa.

Ao voltar para a varanda, viu uma cena fora do comum: Hermione, sua vizinha, estava conversando com o repetente do Malfoy, em frente a sua árvore. O que ele estava fazendo ali?

Antes que pensasse algo, porém, estava acontecendo algo inacreditável naquele momento: aquele repetente estava beijado a sua... Sua o que? O que Hermione Granger era sua? Não importava, o fato era que ela não ia ficar beijando aquele garoto em frente a sua árvore e a sua casa!


Batendo a porta do quarto com força, desceu ignorando totalmente que a luz do quarto estava acesa e que estava estudando para impressioná-la. A única coisa que importava era gritar com a morena e dar um soco naquele loiro oxigenado.

- Meu filho, aonde você vai com tanta pressa? – perguntou Lílian, preocupada com a atitude do filho.


- Vou matar uma maluca! – falou com raiva, batendo logo em seguida a porta da cozinha.


- O que ele quis dizer com isso? – perguntou para o marido, que somente sacudiu o ombro, sem se importar. Antes que olhassem para a televisão, alguns gritos foram ouvidos. – Ele vai matar Hermione! – disse logo sendo seguida pelo marido em direção ao jardim

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – perguntou para a morena, bufando de raiva. A garota somente se afastou do loiro, olhando em seguida para o vizinho, com raiva de ter sido interrompida.


- Não se meta na minha vida Potter! – disse encarando-o.

- ME METO AONDE EU QUISER, PRINCIPALMENTE SE FOR EM FRENTE A MINHA CASA DA ÁRVORE! – disse apontando para o local.


- A CASA É MINHA TAMBÉM, ELA ESTÁ DO LADO DO MEU TERRENO! – bradou ignorando totalmente Draco no local, que estático, não sabia o que fazer. Era a primeira vez que ele via os dois brigando e Hermione descontrolada daquele jeito.


- ESTÁ DO MEU SUA MALUCA!


- DO MEU, SEU TAPADO, IDIOTA!


Quando os pais dos dois chegaram, via-se uma Hermione vermelha de raiva, um Harry a ponto de matar a menina, e um Draco assustado, parecendo uma criança pequena.


- DO MEU!


- DO MEU!

- Acho melhor você ir embora meu filho – disse Rosely guiando carinhosamente pelo ombro o loiro, que não discordou.


- Será que dá para vocês se acalmarem por um minuto? – perguntou Lílian sem se aproximar. No entanto fora ignorada, completamente.

- Escuta aqui sua cdf maluca, eu não quero você beijando qualquer um em frente a minha casa! – repreendeu apontando o dedo na cara da morena. Ela somente bateu no dedo dele, logo em seguida levantou o seu.


- Se você não reparou sua anta quatro olhos, eu também estava em frente a “minha casa” beijando um garoto, e nada do que diga vai me fazer mudar de idéia.

- Escuta aqui sua leoa de cabeça gigante, você beija quem você quiser, mas não na frente da “minha” casa. – disse apontando para a árvore, sem desviar o olhar do da morena.

- A nossa casa vai ser derrubada daqui a alguns dias mesmo, sua ameba quatro olhos, então se não se importa me deixe em paz! – falou ferozmente virando-se em direção a porta da cozinha da sua casa.

- Vai ser assim então? Ótimo! Então a casa não vai ser mais derrubada! – decidiu fazendo a morena parar. Sorriu. Ganhara a batalha.

- Você não pode fazer isso! Nós já havíamos decidido que a casa seria derrubada e... – protestou voltando-se para o moreno, desesperada.

- Mudei de idéia! A casa não vai ser derrubada, fim de papo!- terminou olhando calmamente para a morena, que começava a inflar como um balão.

- As pessoas não mudam de idéia do nada Potter, você quer é me irritar! – exclamou doida para dar um soco naquele garoto.

- E estou conseguindo pelo visto! – disse fazendo a menina avançar para cima dele, que foi detida pelo Sr. Granger. – Valeu Carl. Esqueça Mione, a casa não vai ser derrubada.

- EU TE ODEIO! – gritou andando em direção a casa. Antes que entrasse, porém, fora interrompida novamente.

- Por que você me odeia tanto? Eu nunca entendi isso! Nós éramos amigos Mione, o que aconteceu? – perguntou interessado pela resposta. A garota somente voltou-se para ele, com a expressão indecifrável.

- Primeiro: não me chame de Mione. Segundo: volte no tempo para descobrir. Sete anos para ser específica Potter. – disse lhe encarando.

- Me de um mês para descobrir, se eu conseguir, a casa não será derrubada.

- Se não...

- Eu mesmo ajudo a derrubá-la! – falou convicto, fazendo a morena voltar-se novamente em direção a porta da cozinha e, finalmente entrando. – Eu vou descobrir Hermione, pode ter certeza! – murmurou olhando para a casa amarela, que estava em cima de uma árvore.
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N/A: nossa.. pensei q naum conseguiria terminar esse cap nunk +... enfim.. esta ele pronto.. hehehe oq v6 axaram da atitude da Ashley??? Rony eh um galinha neh!? mas p/mim, a melhor parte foi o harry com ciumes.. hehehehe ql sera o motivo dessa raiva td da Mione pelo Harry hein???? v6 querem saber???
Agradecimentos p/:
Nick Granger Potter --> Eh exatamente o q eu pretendo Nick: um triangulo.. hehehe o Rony eh totalmente idiota.. hehehe
Paulinhaaaa --> td bem.. esta perdoada.. hehehe
Serena Denouement --> adoro brigas em fics tbm Serena.. nessa fic eh isso q naum vai falta.. hehhehe com o tempo algumas duvidas serao respondidas, pode ter certeza!!!
Angélica Granger Potter --> o Harry era um galinha como o Rony, mas ele cansou da Ashley e d tds as garotas como ela... naum sei se vai ter + socos, tapas.. mas jah deu p/senti qo pessoal dessa fic eh meio alterado neh!? hehehe
Bєlinhααα ♥ --> esta postado..heheh o q axou?
Giovana --> tomara q vc ainda esteja gostando..
Mione03 --> Mione, o problema desse povo td nessa fic sao as magoas do passado q cada um deles guarda.. p/os populares eh besteira.. mas magoou aos excluidos... agora naum eh so as maes q vao dar trabalho p/eles.. olha o q o Harry aprontou p/Mione nesse cap?? hehehe

Nossa... estou adorando escrever essa fic sabiam??? recadinho basico p/a minha beta: Jessy... eu sei q vc le o cap antes de td mundo, mas da p/vc comenta-la aki?? hehehehe sem pressao nenhuma.. hauahuahah prometo q o prox naumvai demorar.. v6 querem q diminua os caps?? axo eles mto grande.. mas a minha imaginação com essa fic naum para d trabalhar.. hehehe
Comentem..
Bjoks e ate+

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