Só faltava um sinal

Só faltava um sinal



Amiigooos! Desculpem a demora, O Cap já tava pronto, só que nessas ferias eu viajei e não tinha pc lá ¬¬. Mas ja to de volta! Comentem! ;*



Luna estava amuada e quieta em seu canto, mexendo a varinha em movimentos rápidos e precisos. Já estava pronta pra batalha. Sabia que aconteceria assim que alguém de um dos lados se manifestasse. E isso não demoraria muito. Ela tinha plena certeza. Sua beleza e feminilidade estavam presas em longos trajes negros de batalha, seus cabelos presos em um coque apertado e a única coisa que pendia sob seu rosto era a sua franja loira, que cobria, parcialmente, seus olhos azuis. Não havia nada em sua cabeça que a preocupasse. Não... Na verdade havia sim. Em meio a todo esse clima de batalha e luto por Hermione ter virado Bellatrix, ela descobriu que o que ela e Harry mais queriam havia acontecido. Mesmo com casamento marcado e o medo de não sobreviverem durante a batalha, ela ainda estava feliz com isso. A felicidade que sentia conseguia superar o medo. É, o medo de perder o seu bebê durante a guerra.
Essa guerra seria rápida, fria, fatal.
Draco, como Luna e todos os outros, estavam trajando vestes negras, para a batalha. Não como se fosse alguma ocasião especial, afinal, a batalha fora causada por uma pessoa que ele gosta. Gosta muito. Não havia muito a ser dito. Queria silêncio. Queria manter a mente limpa para não perder o controle na hora do combate e não ceder a Hermione. Não poderia ceder.
Ainda absorto em seus pensamentos, Draco se assustou um pouco com as batidas à porta.
- Entra.
- Com licença. - Disse George ao entrar. - É que eu preciso te falar uma coisa.
- Então seja breve.
- Enquanto eu estive lá... Preso... - George tentava ser o mais especifico possível, mas ainda não queria lembrar de quando estava preso. Foi doloroso demais ver sua própria irmã fazer aquilo com ele.
- Seja breve. - Repetiu Draco ainda sem olhar para George.
- Ok, eles tem uma pessoa que eles vão usar para matar... Você.
- Como?
- É isso mesmo. Enquanto eu estive lá eu consegui fazer um portal de luz para poder olhar a casa. - Ele falava isso com certa satisfação. - E eu consegui ver um lugar na casa.
- Que lugar? - Draco não conhecia muito bem George, mas alguma coisa estava muito diferente nele. - Pode falar.
George percebeu que Draco estava prestando atenção nele e então tirou o capuz da cabeça que revelou algo meio inesperado. George tinha as duas orelhas. (P.S.: Desculpe quem não leu RDM ou não se lembra, mas no livro fala que o George perde uma das orelhas na hora de transportar o Harry até a toca. Obrigada!)
- Desculpe, mas você não tinha perdido uma das orelhas em 97? - Perguntou Draco totalmente pasmo. Então era isso.
- É, eu perdi. Quero dizer... - George se apressou em dizer. - George perdeu.
- Então você não morreu?
- Não. Quero dizer, hipoteticamente.
- Então onde você esteve esse tempo todo?
- Eu já não disse? - George estava com a voz irritada. - Preso, na casa dos Longbotton. Ele nunca foi leal a Ordem ou o que quer que seja que vocês forem hoje.
- Hermione sabia? - Perguntou Draco, agora se sentia como um adolescente: medo de perder a mulher que ele amava para seu antigo namorado.
- Não. Ninguém.
- Então você é mesmo Fred Weasley. - Foi uma afirmativa.
- É.
Fred olhou para Draco um momento e como se lesse seus pensamentos, disse com a voz muito baixa.
- Não vou querer tomar Hermione de você. Não agora, que ela tá feliz do seu lado.
Draco também olhou para Fred e sorriu.
- Como você sabe que...?
- George me contou. A gente se encontrou lá e trocamos de lugar.
- Hm... Entendo, eu acho.
Fred se aproximou de Draco e entendeu a mão para ele.
- Espero que eu possa continuar mantendo o segredo dessa troca entre nós. George disse que eu poderia confia-lo a você.
Draco se sentiu lisonjeado e sorriu novamente, apertando a mão de Fred.
- Claro. Estamos no mesmo barco. - Draco estava até um pouco contente. Não sabia porque, mas estava. - Hm... Era só isso? Quero dizer, você quer me falar mais alguma coisa?
- Quero. Mas isso tem que ser na presença de todos. Não pode faltar ninguém. Reúna todos, por favor.
- Tá.
Fred assentiu com a cabeça e observou Draco passar por ele em direção a porta, deixando-o sozinho no quarto.


- Longbotton! - Berrou novamente Paulette Parkinson. - Onde está você?
Isso havia se tornado insuportável desde que Ginny "deu um tempo" para poder servir a sua "Senhora". Paulette estava em seu pé mais que nunca.
- O que foi, Parkinson? - Perguntou Neville, impaciente.
- Já pensou na minha proposta?
- Não, eu não...
- Patt! - Gritou outra voz feminina atrás de Neville. Foi a sua salvação. - O que você está fazendo, Patt? A nossa Senhora está nos procurando para a reunião. Seremos os primeiros a atacar!
Os olhos de Pansy brilharam como os de uma cobra pronta para o ataque.
- Você também deveria ir, Neville, querido. - Disse ela se virando para Neville e ainda sustentando o seu sorriso maldoso. - A nossa senhora acha você uma parte essencial do plano.
- Tá, Parkinson. Já vou. - Respondeu Neville com a voz irritada. - E faça o favor de levar a sua irmã daqui, não agüento mais.
- Ok, amor. - Ela piscou e pegou Paulette pelo braço e a tirou dali.
Neville as viu se afastar e entrar naquela sala. Ele sabia que não teria mais escapatória, não havia mais tempo para mudar de lado e ele se arrependia amargamente de ter ficado ali só por causa de Ginny. Agora ela havia terminado com ele para servir a sua senhora. Ora essa!


Todos já estavam na sala dos Malfoy. Sr e Sra. Weasley, Minerva, Aberfoth, Draco, Harry, Luna e Ron, que exibia um terrível corte no braço. Todos em vestes de batalha, negras. Sentados e ansiosos pelo que iriam ouvir, se espantaram quando Fred entrou na sala encapuzado, ainda fingindo ser George. Quando a senhora Weasley o viu, soltou um gritinho e seus olhos encheram de água.
- Ah! George! Que bom... Que bom que você está bem...
Fred sorriu. Mesmo que ainda não gostasse dos mimos da mãe, se sentia feliz por escutar a sua voz depois de tanto tempo preso. Era realmente gratificante. Mas também se sentia culpado por enganá-la de tal modo.
- Obrigada mamãe. - Essas palavras saíram de sua boca com tal facilidade que ele se sentiu um pouco infantil, mas fez força para prosseguir. - Enquanto eu estive lá, eu vi a tal arma que eles possuem.
- Desculpe... Arma? - Perguntou Minerva.
- Sim, senhora, professora. - Respondeu Fred.
- Não é preciso me chamar de professora, Weasley...
- Eu insisto! - Respondeu George e vendo que Minerva não iria discutir, continuou. - E essa tal arma...
- Desculpa também, George, mas o que é essa arma? - Perguntou Luna, sorrindo para George.
- Não seria o que, seria quem. - Respondeu. - E não é alguém qualquer. É alguem que todos nós julgávamos morto.
- Como?
- É. Ou melhor, morta.
Um silêncio se seguiu ao final da frase de George. Harry e Luna trocavam olhares ansiosos.
- Seria Hermione? - Ouviu-se a voz rouca e baixa de Ron. Ele não havia perguntado muita coisa ainda. Ou melhor, não tinha falado nada ainda.
- Não.
- Ah... Tá.
- Então, você poderia nos dizer quem é, afinal? - Perguntou novamente Minerva.
- Claro. - Fred abaixou a cabeça e pensou um pouco. - Vai parecer loucura, mas eles têm uma mulher. Senhora Ariana Dumbledore.




- Bom, como todos sabem, já chegou a hora! - Berrou Hermione para os presentes.
As pessoas que a observavam, aplaudiram e logo se silenciaram para escuta-la. Em comparação as pessoas da casa de Malfoy, essas eram muito mais. Havia Paulette e Pansy Parkinson, Ginny, Dolores Umbridge Filha, neta de Dolores Umbridge, Dino Thomas, Dolohov, Rodolpho Lestrange e muitas pessoas que Neville nunca tinha visto na vida. Ele se encontrava no final da sala, encostado em uma parede e seus olhos se mantinham fixos em Ginny.
- Então, quero saber, quando podemos começar? - Perguntou Hermione. - Temos que acabar com todos aqueles bastardos que nos caçam! - Ouviu-se uma onde de murmúrios em aprovação e concordância. - Quantos de nós, queridos companheiros, nunca quiseram andar pelo mundo, um novo mundo, extirpado de trouxas e sangues-ruim? Quem não sente nojo de ver todos aqueles imundos passando-se por gente como nós?
Outra vez ouviu-se a aprovação. Hermione não estava se contendo de felicidade. Ao fim disso tudo, ela poderia regenerar seu corpo e abandonaria esse corpo que corria sangue trouxa. Aí ela poderia matar a sangue-ruim que lhe roubou tantos preciosos anos. E se vingaria de Draco. Ah, sim... Se vingaria de Draco.
Todos estavam perplexos com que Fred havia acabado de dizer. Olhavam para ele como um doido, embaixo daquele capuz negro e sem mostrar muito o rosto.
- Bom só isso. E eles vão usá-la. - Concluiu Fred.
- Hm... Weasley - Disse Draco -, então, estamos fudidos ou não?
- Malfoy! - Exclamou a senhora Weasley. - Como ousa usar um palavreado desses na presença de damas?
- Molly, calma. - O senhor Weasley abriu a boca pela primeira vez desde que chegara ali.
- Desculpe, mamãe, mas sim, Malfoy. - Respondeu Fred. - Estamos fudidos.
Todos se levantaram e foram para outro lugar. Foi algo meio sem sentido, mas caminharam como se pensassem na vida, como se repassassem seus planos mentalmente. Quando todos saíram, só restou Draco, Fred e Sr. Weasley.
- Bom, eu vou para o meu quarto. Ainda tenho coisas a fazer.
- Obrigado Malfoy. - Agradeceu o Sr. Weasley.
Draco não respondeu, só assentiu com a cabeça. Não queria assunto. Estava pensando em como resgatar Hermione. Durante a reunião toda ele estivera pensando nisso.
Quando Draco saiu da sala, fechando a porta, Fred encarou o pai.
- Pai...
- Não precisa falar nada... - Disse o Sr. Weasley. - Fred.
Fred não se segurou e abraçou o pai. A falta que sentia daquele abraço era maior que qualquer outro no mundo. O pai retribuiu o abraço.
- Desculpa enganar você e a mamãe desse jeito, mas eu não queria que vocês soubessem que eu estive vivo esse tempo todo e fui inútil a vocês... - Disse Fred, a beira das lagrimas.
- Não, Fred. Não precisa se desculpar. - Confortou-o Sr. Weasley. - Não ficaríamos bravos nem acharíamos você inútil. E eu sei que alguma coisa você aprendeu lá.
Fred o soltou e encarou o pai.
- É, na verdade eu até aprendi... - Disse ele tirando o capuz. Seu rosto tinha cortes e arranhões e o lado direito de seu lábio inferior estava inchado. - Eu aprendi mesmo.
- Eu sei, filho. - Sorriu o Sr. Weasley.
- Mas, por favor, não conte para a mamãe. Não quero que ela fique preocupada com George, ele...
-... Ficou no seu lugar. - Completou o Sr. Weasley. - É, eu imaginei. Não se preocupe, sua mãe não saberá nada por mim.
- Obrigado. - E Fred sorriu e abraçou o pai novamente.


Draco estava novamente em seu quarto, tentando pensar em como lutar e trazer Hermione de volta. Era bem difícil. E agora mais essa: Ariana Dumbledore! Ele sabia do problema da moça com mágica e também sabia que ela deveria estar morta desde antes dele pensar em nascer. Só poderia ser um inferi. Teria que ser um inferi.
- Ah... Hermione! - Disse ele para si mesmo. Como ela estava fazendo falta. - Me manda um sinal de que você ainda é você... Tá difícil querer continuar sem ter certeza que você voltará...
Fez-se um silencio calmo e angustiante após as suas palavras. Só se escutava o farfalhar das arvores do seu jardim e o vento soprando as cortinas da sua varandinha. Draco olhava para a caixa que Hermione havia recebido e que, talvez, nunca abriria. Imaginava o que haveria dentro dela para ser tão importante a ponto de só ser entregue quando a filha partira.
- É... - Murmurou ele. - São coisas suas. Eternamente suas. - Draco abaixou a cabeça e repreendeu esse momento de fraqueza. Estava começando a ceder ao desespero de perder mais uma pessoa especial para ele.
Draco se levantou da cama e foi em direção a porta, desceu e foi se unir aos outros que estavam na sala de jantar esperando por ele para começarem.
Só faltava um sinal




- Prontos, meus amigos? - Bradou Hermione. Agora estava vestida com o seu melhor vestido e tinha a plena certeza de que teria a sua vitória rápida. - Vamos acabar com esses inúteis do nosso mundo!
Ginny estava ao seu lado, mais radiante que nunca e olhava para Hermione como se estivesse vendo a criatura mais bonita do mundo. Neville a observava de longe, o ciúme e a raiva crescendo cada vez mais dentro do seu peito. E o arrependimento.
- Longbotton...
Neville despertou de seus pensamentos e se voltou para procurar a voz que o havia chamado. Era o Senhor Lestrange.
Rodolpho Lestrange estava entrando na sala e indo de encontro a Neville. Dolohov e Valentino Adams estavam a seu encalço. Sr. Lestrange se aproximou o bastante para ele e Neville escutarem e disse, lenta e claramente:
- Me disseram que a minha Bella voltou. Até onde é verdade e até onde é boato?
Neville encarou o Sr. Lestrange e disse tentando ao máximo manter a sua voz firme.
- A Sra. Lestrange voltou, Sr. Mas voltou como Hermione Granger. No corpo de Granger. - Vendo que o Sr. Lestrange se deu por satisfeito, se apressou em acrescentar: - Mas, se o senhor quer saber, ela não me parece a mesma.
E se virou de costas e saiu, deixando o Sr. Lestrange sozinho com Dolohov e Adams. Sr. Lestrange se virou para a sala, procurando a tal Hermione Granger, na esperança de poder ver sua Bella novamente. Quando seus olhos se pousaram em Hermione, suas pernas começaram a andar involuntariamente em direção a ela, pensando em como falaria com Hermione quando se aproximasse o bastante. Não, isso aconteceria naturalmente, afinal, ainda era a sua Bella que estava no corpo daquela jovenzinha com cara de mandona.
Hermione estava parada sozinha, observando os Comensais da Nova Era se estabelecerem para poder ir em frente com essa luta que já estava se demorando demais. Não tinha muito tempo pra gastar e muito menos paciência. Hermione percebeu a aproximação de Rodolpho. Não fez menção de sair ou andar, muito menos de ficar ali para vê-lo. Somente fingiu não ver e foi severamente fria com ele quando se aproximou.
- Bella? - Disse ele e Hermione virou a cabeça como se o tivesse visto só agora.
- Rolph! - Exclamou ela, forçando a voz a parecer normal. - Querido!
Rodolpho se adiantou a abraçou Hermione, que fingiu estar muito feliz, mas, na verdade, estava querendo era se livrar dele logo.
- Como foi esse tempo todo, dentro do corpo dessa menininha, minha Bella? - Perguntou ele, os olhos brilhando como os de uma criança.
- Ah, Rolph, querido, não foi nada pra se dizer "Nossa, que coisa! ". - Disse Hermione fazendo toda uma encenação. - Mas eu descobri muitas coisas que pode vir a nos ser útil. - Ela sorriu. - E você, cumpriu certo todas as minhas recomendações?
Rodolpho assentiu como um cachorro, apontou para Adams e Dolohov e disse:
- Eles também, meu amor. Dolohov estava no Ministério até hoje. Ele já havia matado Quim há muito e estava no lugar dele! - Abriu outro sorriso ao ver a expressão satisfeita de Hermione. Continuou. - Estávamos muito bem, aí apareceu Valentino Adams, e ele se juntou a nós! Ele...
- Quem é esse Valentino? - Perguntou Hermione com aquela voz arrastada de Bellatrix e interrompendo Rodolpho.
- É aquele ali, amor. - Ele apontou para um rapaz claro dos cabelos loiros e olhos claros, alto e esbelto, parado a alguma distância, ao lado de Dolohov.
- Eu não perguntei quem ele é nesse sentido. Eu quero saber da personalidade. Quero saber do propósito dele e o que ele fez para poder se unir a nós, porque - Ela olhou com severidade para Rodolpho, que olhou para baixo, não podendo sustentar o seu olhar -, se as minhas instruções foram claras e a minha memória não me falha, eu ordenei que vocês não deixassem ninguém sair e ninguém entrar.
Rodolpho ficou desconcertado ao lembrar que a esposa tinha toda a razão e que ele não devia ter deixado aquela criança vir para junto deles. Somente disse um "Sim, amor. ", e abaixou a cabeça.
Hermione ainda queria saber do resto. Tinha que sugar tudo de Rodolpho até não precisar dele mais.
- Vocês já implantaram no Ministério os Feitiços Paralisantes? - Perguntou ela. - Porque quando eu agir, eles agirão comigo. E não quero falhas!'
- Sim, Valentino que os implantou. Tem uma habilidade com feitiços!
- Traga-o aqui.
- Adams! - Chamou o Sr. Lestrange. Valentino logo se dispersou de sua conversa com Paulette Parkinson e foi em direção ao seu Senhor.
- Sim, Senhor? - Disse ele com a sua voz clara e suave.
- Adams, esta é... - Ele indicou Hermione. - Sra. Bellatrix Lestrange.
Valentino estendeu a mão para Hermione e a apertou, mas logo se curvou e beijou a sua mão. Não deixaria de lado os seus modos, mesmo com uma menina tão linda e tão poderosa.
- Obrigada pelo "poderosa", Valentino. - Disse Hermione em tom de deboche. Ao ver a expressão espantada de Valentino, ela disse: - Eu sou legilimente.
- Ah... Sim, senhora. - Apressou-se em se explicar. - Me desculpe.
Rodolpho se virou para Hermione e disse:
- Podemos então começar?
- Claro, não? - Respondeu ela. - Amigos!
Quando ela bradou essa palavra, todos se viraram para ela. Paulette e Pansy, Neville, Dolores Neta, Dino Thomas, Valentino, Dolohov, Goyle, Simas, Romilda e várias outras pessoas. Mas algo mais chamava a atenção de Rodolpho. Ou melhor, algo mais e algo menos. Havia um vulto encapuzado da cabeça aos pés, parado junto a pilastra da sala, bem ao fundo. Esse era o ao a mais. O algo a menos era Ginny. Não via Ginny Weasley desde que entrara na casa. Mas logo desviou a sua atenção para os outros, que aparatavam, sumiam pela rede de floo e pra aqueles que tomavam suas vassouras na mão e seguiam em frente.
"Se eles estão esperando o meu sinal, ", pensou Hermione, preparando-se para aparatar. "Então aqui está. Venham pra morte, fracos. "
E aparatou. Sentiu o puxão no umbigo comum e sentiu seus pés baterem forte no chão das ruas do Beco Diagonal. Seria ali. Apontou a sua varinha para o céu e disse em algo e bom som:
- MARSMORDRE!
Uma caveira verde brilhante apareceu no céu do entardecer e de dentro de sua boca saiu a gigantesca cobra, também verde. A sua Marca ardeu e ela percebeu que a de seus companheiros também. Isso lhe dava um sentimento de imensa felicidade.


Luna entrou desesperada na sala de jantar, ela era a única que não havia comparecido para o jantar. Estava agitada e tinha a varinha na mão.
- Chegou! - Começou ela, ofegando. Todos pararam para olha-la. - A Marca! O sinal! Chegou a nossa hora.
E ofegando, viu todos os outros se retirarem da mesa em silencio, para conferir o que havia acabado de dizer. Quando todos tiveram certeza, Draco se virou para eles e disse:
- Chega de espera. É agora ou nunca. Vamos como nos formamos! - Disse ele com a voz forte. - Potter e Lovegood primeiro!
Harry e Luna se colocaram em posição e aparataram.
- Agora, Professora Minerva, a senhora e o Sr. Aberfoth!
Minerva e Aberfoth se posicionaram e também aparataram.
- Ron, George!
Estes também se colocaram em posição e aparataram.
- Sr. e Sra. Weasley.
Quando não restava mais ninguém na casa, ele virou a voz para o nada e chamou:
- Frankie!
O elfo apareceu na sua frente e fez uma reverencia exagerada, como os olhos brilhantes.
- Sim, Mestre? - Respondeu o elfo com a voz rouca.
- Quero que você cumpra uma ordem.
- Sim.
- Haja o que houver, aconteça o que acontecer, se eu não voltar mais para essa casa, ela pertencerá a Harry Potter e Luna Lovegood. Ok?
- Sim, Senhor. - Respondeu Frankie novamente.
Draco deu uma ultima olhada na casa. Sabia que voltaria. Mas não queria se encher demais de esperanças.
Foi para perto da porta e de lá aparatou. Em sua mente só repetindo, "Para junto de Hermione, para junto de Hermione...”

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