Esclarecimentos



Capitulo 9:
Esclarecimentos

Lentamente e com as mãos trêmulas, Kate abriu as cortinas, e assim que olhou para Harry, virou seu olhar para baixo.

-O que ela está fazendo aqui? – perguntou Lilly, incrédula.

Dumbledore olhou para Lilly, que imediatamente se calou. Kate não conseguia olhar para nenhum deles, e ficava olhando para o chão, envergonhada. Harry teve uma pequena impressão de que ela estava tentando não chorar.

-Você e a Srta. Jones devem ter visto Kate no cemitério junto com os Comensais e Voldemort esta noite. – disse Dumbledore, se referindo a Harry.

Hermione e Ron se entreolharam surpresos, se aproximando mais de Dumbledore para ouvir o que ele tinha a dizer.

-Kate é, como vocês viram, uma Comensal da Morte. – continuou calmamente Dumbledore, ao ver os olhares aterrorizados deles. – Mas não a julguem antes de saber a história toda.
“Kate age inconscientemente. Ela não tem controle de suas ações. Como se estivesse sendo controlada pela a maldição Imperius. Então enquanto ela estiver agindo como uma Comensal, estejam atentos que ela não está fazendo de propósito.
“Como a maldição Imperius, há alguém a controlando. Essa pessoa é, obviamente, seu pai.”

-Quem? – perguntou Lilly.

Em seu segundo ano, Lilly havia perguntado a Kate quem era os pais dela... E ela havia respondido que não os tinha. Havia mentido, então... Mas quem seria o pai que faria uma coisa tão cruel com sua filha?

Kate agora parecia apreensiva, como se arrependesse de entrar na conversa. O corpo dela tremeu e ela olhou para a janela em sua frente.

-Lord Voldemort. – respondeu Dumbledore, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-Você está brincando! – disse Ron, antes de pensar duas vezes. – Não pode ser... Ele!

-Ele não está brincando. – falou pela primeira vez Kate, com uma voz rouca e falhada. – Ele é, infelizmente, meu pai.

Harry ficou sem voz de repente. O fato de saber que Lord Voldemort, o maior bruxo das Trevas de todos os tempos, aquele que matara seus pais, e destruirá a sua vida, além das famílias e vidas de muitas outras pessoas... Tinha uma filha. E o pior de tudo era que essa filha era extremamente linda, e também uma Comensal, e que ele gostava dela... Isso deveria ser alguma brincadeira de mal-gosto, e esperava que Dumbledore exclamasse “Primeiro de Abril!”

-Eu lhes peço, por favor, que não contem a ninguém. – disse Dumbledore, se levantando – Kate já sofre muito sabendo a verdade, e acredito que ela não gostaria que outros soubessem.

Lilly, Ron, Hermione e Harry assentiram com a cabeça, confusos e chocados. Fora muita informação no mesmo dia...

Primeiro, descobrem que Lord Voldemort retornou, que Prof. Moody na verdade era o filho de Bartô Crouch disfarçado, descobrem que Kate era uma Comensal da Morte e que ela era a filha do homem mais perigoso, que todos temiam...

Mas isso quase não importava. Harry havia percebido que nada aquilo importava para ele. Era estranho sim, mas ele não desistiria de Kate.
Ele gostava muito dela. E não iria desistir dela há não ser que houvesse motivos maiores... O que parecia impossível, em sua mente. Assim que saísse da Enfermaria, iria dizer para Kate que nada daquilo importava. Nada.

Dumbledore abriu a porta da Enfermaria, e Harry viu a Sra. e o Sr. Wealsey entrando junto com Bill e os gêmeos, e depois, um cachorro negro enorme que eles reconheceram como Sirius – para a irritação de Madame Pomfrey – e finalmente, Hagrid.

Não se passou um minuto quando ouviram berros de Minerva McGonnagal.

-Porque você trouxe aquelas criaturas aqui? Dumbledore avisou estreitamente que não queria nenhum dementador aqui!

-Eu sou o Ministro, e eu posso escolher minha guarda! – Harry reconheceu a voz do Ministro da Magia, Cornelius Fudge. – E sinceramente, Dumbledore, você acredita mesmo no garoto Potter? Sobre aquele-que-não-deve-ser-nomeado retornou?

-Eu acredito em toda palavra de Harry, Cornelius. E acredito sim que Lord Voldemort retornou.

-Dumbledore, você não está pensando corretamente! Ele não pode ter voltado! – disse Fudge, girando seu chapéu coco cor de limão com fúria. – Você está no lado errado, Dumbledore...

-Ministro, você por acaso se uniria a Voldemort? – perguntou Dumbledore, chocando o Ministro.

-Não, claro que não! – respondeu, ainda furioso.

-Então, estamos do mesmo lado. – disse Dumbledore, calmamente.

Fudge continuou a girar o seu chapéu rapidamente, lotado com fúria. Tentava achar algo para falar, mas nada saia de sua boca. Dando-se por vencido, lançou um olhar mortal para Dumbledore e disse:

-Eu não irei tolerar essas besteiras! – disse Fudge, e saiu de perto da enfermaria pisando forte.

-O que irá acontecer agora, Dumbledore? – perguntou Minerva, em uma voz fraca.

-Agora, Minerva, perdemos a nossa única testemunha que iria fazer o Ministério acreditar que Voldemort retornou... A única coisa que deveremos é esperar que acreditem em nós.


~~*~~


Lilly, Hermione e Ron saíram da Enfermaria e se dirigiram ao Salão Comunal na Grifinória. A todo canto que passavam, os alunos estavam reunidos, conversando sobre o que acontecera naquela noite. Parecia que ninguém entendia o que havia acontecido. Porém, era fácil entender o porquê; é claro que ficariam confusos quando estivessem assistindo um Torneio e um dos participantes voltasse morto.

Eles não estavam nem um pouco afim de conversar, e ficaram quietos no
caminho inteiro até chegarem ao Salão Comunal da Grifinória. No meio do caminho, eles viram Christopher conversando com Snape, e ouviram as palavras “ele retornou”, “Ordem” e “Dumbledore”.

-Alguém sabe o que é essa tal de Ordem? – perguntou Hermione – É a segunda vez que ouvimos só hoje...

-Não, geralmente você tem as respostas – disse Ron, descontraído. – Alguém ai acredita no que Dumbledore disse? Sobre Kate e etc?

-É improvável, mas não impossível... – disse Hermione, diminuindo o passo. – Agora já entendemos tudo, não? Sabemos agora porque ela é ofidioglota, sabia sobre a Câmara e o Basilisco, e outras coisas...

-Também entendemos porque o Bicho-Papão dela é ela mesma, mas como Comensal – disse Lilly finalmente.

Lilly suspirou e seu olhar estava em Christopher, que parecia extremamente preocupado. Não estava nem ai para a conversa que começara entre Ron e Hermione. Era muita informação para ela. Além de descobrir que Christopher não era humano, havia descoberto que Kate era uma Comensal. Realmente, toda escola que ela entrava sempre tinha alguma confusão.

Será que tudo a partir de agora seria desse jeito? Uma bola de neve que nunca diminuiria? Lilly se sentiu imediatamente cansada. Seu olhar se encontrou com o de Christopher. Ela viu dor no olhar dele, e aquele olhar a fez se sentir pior do que já estava.

Quando chegou ao dormitório, deitou na cama e tentou dormir. Fechava os olhos, mas o sono não via. Por mais que estava cansada, não conseguia. Ficou repensando no que acontecera. Havia visto um conhecido ser assassinado bem diante de seus olhos. Havia visto o bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos retornar. Havia visto uma conhecida atuar como uma Comensal da Morte. E não conseguia melhorar seu humor, não conseguia encontrar nada para sorrir e esquecer as memórias por um tempo. E ainda por cima, o garoto que ela gostava parecia nem se importar com ela. Não conseguia também esquecer do tal do eclipse, que só aconteceria no final do ano.

Uma sensação de tudo agora seria um tempo de trevas e que mais complicações aconteceria tomou sua mente e seu corpo. Passou o resto da noite em claro, imaginando o que poderia acontecer.


~~*~~


Christopher havia voltado do Corujal e estava deitado em sua cama no dormitório do Salão Comunal da Corvinal. O que mais temia acontecera. Já perdera algo muito valioso para Voldemort muito tempo atrás, e não aconteceria de novo. Graças a ele, sua vida era praticamente miserável, angustiante e frustrante.

E ela havia pedido para ele que cuidasse bem de Kate, e
obviamente havia falhado. Poderia irritar Kate ao extremo, mas realmente a amava como uma irmã, e sofria ao perceber que Kate não conseguia se controlar sobre a maldição Imperius e que era obrigada a fazer coisas terríveis...

Como desejava ser um mortal, para poder apenas fechar os olhos, relaxar e dormir, para esquecer pelo menos por uma noite tudo que acontecia em sua volta... Mas fechar os olhos não era uma boa solução. Toda vez que fechava os olhos, o rosto sorridente de Lilly aparecia em sua mente. Já havia sido tolo o suficiente para se apaixonar por uma humana, e havia sofrido por causa disso.

Não gostaria de se aproximar de Lilly para proteger Kate... E também para proteger a própria garota. Ela havia dito que não tinha medo, mas sabia muito bem que existiam coisas piores do que ela imaginava que poderiam acontecer... E sabia que existia uma família que não ficaria nada feliz se acontecesse. Seria bem melhor se ela pudesse sair de sua cabeça, mas não conseguia afastá-la de seus pensamentos.

Quem dissera que apenas humanos cometem erros era um grande panaca.


~~*~~


No dia seguinte da terceira tarefa, Ron estava voltando do café da manhã. Sua mãe havia mandado cartas para ele, Gina, George e Fred – a noticia parecia já ter sido espalhada.

A carta estava com a tinta toda borrada, com pingos de água aqui e ali, e o papel estava todo amassado. Sim, sua mãe estava exagerando, mas não podia culpá-la. A coisa que seus pais mais prezavam era ele e seus irmãos, e Molly deveria estar preocupada que eles possam ter se machucado. Escrevera uma resposta dizendo que ele e seus irmãos estavam bem e a mandou.

Ron estava encarando a realidade agora; Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado havia retornado, e os tempos seriam mais escuros a partir de agora. Ele olhou para o lado e viu Fred, George e Lino rindo sobre alguma coisa. Só aquele trio mesmo para rir nesses momentos. Sorrindo vagamente, ele continuou seu trajeto até o Salão Comunal, mas um papel em roxo berrante pregado na parede chamou sua atenção.


Por favor, os seguintes pertences estão desaparecidos. Eu aceitaria que me ajudassem a encontrá-los.

Luna Lovegood.



E logo abaixo de sua assinatura, havia uma lista com vários itens pessoais e roupas. Ron ficou de olhos arregalados. Como alguém poderia perder tanta coisa assim?

Ele olhou para o final do corredor, e viu Luna grampeando mais folhetos na parede. Ela estava com seu olhar enigmático e sonhador de sempre, e quando viu Ron, sorriu para ele. Ronald já havia visto ela na Toca, quando Gina a havia convidado, mas nunca falara muito com ela.

-Você precisa de ajuda? – perguntou ele, se aproximando dela.

-Eu ficaria muito agradecida – disse Luna, e terminou de colar outro folheto – É impressionante, todo ano minhas coisas somem...

Ron não falou nada. Sabia muito bem que muitos achavam Luna esquisita – e
ele até concordava um pouco nessa parte – e que adoravam implicar com ela. Alguém ou algumas pessoas devem ter achado engraçado roubar suas coisas e escondê-las para que ela não achasse. Mordeu a ponta da língua para não falar nada e continuou a ajudá-la a pregar folhetos.

-Hm... acho que lembro de um feitiço que possa ajudá-la. – disse Ron – Hermione ensinou a Harry quando estava treinando para o torneio tribruxo... Accio tênis da Luna!

Ron havia acertado o feitiço, e um tênis saiu de dentro de uma armadilha e sobrevoou até eles. Ron, calculando que o tênis cairia em sua mão, acabou se desviando quando o tênis passou raspando pela sua orelha.

-Er... Eu não sou tão bom de mira assim. – disse ele, com as orelhas ficando avermelhadas.

Luna sorriu e pegou o tênis do chão e colocou-o na mochila. A tarde foi passando, e Ron acompanhou Luna a achar todos os seus pertences. Quando completaram a lista, Luna agradeceu Ron com um beijo na bochecha, deixando-o corado e com as orelhas avermelhadissimas, e foi para o Salão Comunal da Corvinal para arrumar sua mala, deixando um Ron com o rosto tão vermelho quanto seu cabelo.


~~*~~


Hermione havia acabado de arrumar sua mala, e suspirando, colocou-a no Saguão de Entrada para que Filch a levasse ao trem. Estava sozinha, e observou o espaço ao redor. Afagou o pelo de Crookshanks que estava em seu colo, e se virou para poder voltar para o Salão Principal. Havia outra pessoa colocando sua mala ali, e Crookshanks miou quando Hermione o segurou com força.

Era Draco Malfoy.

Hermione lançou um olhar de profundo desgosto para ele e foi saindo, mas Draco segurou seu braço.

-Me largue, Malfoy! – disse Hermione, com ódio. – Ou você não se lembra do soco que eu te dei ano passado? Eu posso muito bem repetir para você se lembrar!

Draco ficou imóvel, quieto. Ele soltou o braço de Hermione, e Hermione acabou deixando seu gato cair no chão, que começou a rosnar furiosamente para Malfoy.

-O que você quer, Malfoy? – perguntou Hermione, áspera.

Ele abriu a boca para falar algo, mas nenhum som vinha dele.

-Está bem, se é só isso que você tem a dizer, estou indo. – disse ela, se virando e pegando Crookshanks no colo.

-Espere. – disse Malfoy, em um tom de voz que Hermione nunca ouvira. – Eu queria dizer que...

Crabbe e Goyle apareceram, seguidos de Pansy. Draco olhou para os três e depois para Hermione, que estava de sobrancelha erguida.

-...que esse teu gato é feio como a dona! – disse Malfoy, com seu atual tom debochador.

Hermione deu de ombros e rolou os olhos.

-Está precisando mudar a fita, Malfoy. – disse Hermione, calmamente.

Hermione saiu, e Draco observou Crabbe, Goyle e Pansy rindo. Ele se esforçou para rir também, mas não deu muito certo. Deixou sua mala num canto e se juntou aos amigos.


~~*~~


Após arrumar sua mala e deixá-la no Saguão de Entrada, Harry se separou de Ron, Hermione e Lilly. Ele passou pelo Pátio Principal, onde todos estavam trocando endereços para cartas, se abraçando e se despedindo, e foi em direção ao Lago Negro. Ele viu Hagrid ajudando Madame Maxime a colocar os cavalos enormes na carruagem de Beauxbattons, e depois viu o meio-gigante cantar Maxime.

Rindo, Harry tomou a direção oposta, e viu que havia alguém sentada numa das pedras, recostada numa árvore.

-Kate.

A garota se virou e olhou para Harry, praticamente surpresa por ele estar
falando com ela. Ela estava chorando, e parecia imensamente triste. Ele se abaixou e se sentou do lado dela, deixando-a um pouco corada.

-Eu achei que você não falaria mais comigo. – falou ela, quase num sussurro inaudível.

Os dois ficaram quietos. Kate estava olhando para uma folha caída no chão, sem levantar o olhar. Harry tentava achar algo para dizer, mas não sabia como confortá-la naquela hora. Como diria para a garota que gostava que ele estava bem com o fato de que ela era a filha de seu maior inimigo?

-Você está bem? – perguntou Harry, finalmente.

-Olhe para o meu rosto e me diga se eu estou bem. – disse ela cinicamente, apontando para as lágrimas que rolavam pelo seu rosto.

-Por mim você está linda.

Ela corou mais ainda, e rindo, secou as lágrimas com a mão. Ela se lembrou imediatamente sobre o Baile de Inverno, e de como era fácil ser ela mesma na frente dele... Agora, parecia que estava acontecendo a mesma coisa, mas sem máscaras e com verdades e revelações impostas sobre os dois. Ele sabia um de seus segredos mais profundos, e não parecia se importar tanto assim.

-Você é muito bobo, sabia? – disse ela, dando um tapa fraco na nuca dele.

-Ai! Isso dói, sabia?

-Ah; me desculpe, não sabia que algo poderia machucar o menino que sobreviveu. – disse Kate, irônica, se fingindo de séria.

-Não, mas algo o distrai.

Kate riu, e os dois entraram em silêncio, um olhando profundamente no olho do outro. Sentindo que estava ocorrendo tudo bem agora, uma duvida que tinha na cabeça de Harry voltou, que existia desde o dia anterior a segunda tarefa. Harry suspirou e retornou a falar:

-Então foi por isso que você não quis me falar seu nome na noite do Baile de Inverno?

-Sim. Eu estava fazendo até um favor para você, não dizendo meu nome... Se eu dissesse quem era, você poderia continuar a falar comigo... Ficar próximo de mim... Eu não me perdoaria se acontecesse alguma coisa a você por minha culpa.

-Acredite, eu sei cuidar de mim mesmo – disse Harry, sorrindo, fazendo ela rir.

Os dois ficaram em silêncio, até que Kate se virou para Harry, com a voz rouca.

-Você tem milhares de causa para não falar comigo. Você tem todos as razões para não confiar em mim. Meu pai é um assassino. Ele matou os seus pais, e muitas outras pessoas, e eu sou uma Comensal da Morte. Eu já torturei e matei pessoas também. E além do mais, eu sou uma Sonserina. Porque você ainda se preocupa comigo?

-Você deve ser avisada que precisa muito mais do que isso para se livrar de mim.

Harry se aproximou de Kate, e fechando a distância entre os dois, a beijou.
Quando os dois se separaram, Harry viu que ela continuava de olhos fechados, mas ela estava sorrindo.

-Eu te aceito do jeito que você é, Kate. Independente de sua família e sua profissão como Comensal da Morte. Só quero que me prometa uma coisa.

Kate sorriu. Achava seriamente que ele não falaria mais com ela, e que não se importaria mais com ela, ou até mesmo que tivesse medo e receio... Mas ele demonstrava justo o contrário. Havia sentido falta do toque dele, de sua atenção e de seu beijo, e sorria de orelha-a-orelha.

-Qualquer coisa! – disse Kate.

-Seja honesta comigo. Você tirou conclusões erradas naquela noite do Baile, achando que eu não gostaria de você. Sem segredos, está bem?

Harry percebeu Kate hesitar por uns instantes. O sorriso que havia no rosto dela desapareceu, e ela se tornou séria. Obviamente, ela estava em duvida se prometia ou não. Harry se sentiu imensamente curioso com a hesitação dela.

Havia segredos piores do que o fato de ela ser uma Comensal da Morte e ser filha de Lord Voldemort?

Ainda um pouco corada, ela repetiu, com uma voz bem silenciosa e fraca.


-Está bem. Sem segredos.







“-Eu não sei o que é – respondeu Fiver, infeliz.
-No momento, aqui não há perigo, mas ele virá, ele virá.”
A longa jornada, Richard Adams.









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Yeah. Acabou a primeira parte *-*

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