Nossa História



Cap. 1. Nossa história.

Quando ele encontrou pela primeira vez aqueles lindos olhos verdes, foi como se o mundo tivesse parado; o mesmo ocorreu com ela.
Foi naquele trem, no primeiro ano de escola.
O tempo passou, e aquele sentimento... O tempo cuidou de esquecê-lo.

O sexto ano escolar começara, o trem partia novamente da estação King Cross, e ela o viu novamente, mas dessa vez seu olhar expressava uma espécie de ódio, raiva.
Eles haviam passado os últimos cinco anos brigando, e se xingando, talvez, ao se conhecerem melhor tenham visto que aquilo que haviam sentido primeiramente fosse apenas o nervosismo de estar em um lugar diferente do habitual. Ele estava sempre ali, cismando com ela, puxando seus lindos cabelos ruivos, e arranjando apelidos bobos para ela, sem consentimento de fazia aquilo para chamar a atenção dela para ele. Ela odiava isso, ela o odiava, a maneira de como ele agia com ela, o chamava de idiota, infantil, ele não significava nada pra ela, pelo menos ela achava.

No momento em que se viram novamente naquele trem, ela revirou os olhos, e ele sorriu, havia reparado no quanto ela estava bonita naquele dia, fazia tempo que não a olhava daquela maneira. Mas não se deixou abater por isso, ela sempre seria para ele a foguinho.

- Foguinhoooo, estava com saudades. - Tiago Potter disse puxando suas madeixas ruivas.

- Potter, quantas vezes lhe disse para não falar comigo assim? Merlim, nem parece que vai fazer dezesseis anos, também, com essa mentalidade de cinco. - Lílian Evans retrucou.

- Lily, não se abale com o Potter, ele continua e sempre continuara a mesma pessoa de sempre. Isso nunca mudará. - Aconcelhou-lhe uma morena de olhos castanhos, sua melhor amiga, Lisa Delacourt.

- É verdade Liz, não vale a pena! – Exclamou a ruiva, entrando em sua cabine, pensou muito sobre isso durante as férias, e estava decidida a mudar suas atitudes quanto ao Potter, não lhe dando mais atenção, não valia à pena.

Ele se assustou com o fato da ruiva não ter nem sequer gritado, será que ela estava certa? Ele continuava mesmo agindo como uma criança? Sacudiu a cabeça como se espantasse tais pensamentos e foi em busca de seus amigos, que já estavam largados em uma cabine ao fundo do trem.

- Mais um ano... - Começou Remus Lupin.

- É verdade aluado, já não agüentava mais a mamãe. – Continuou Sirius Black, um rapaz esbelto e forte, que disputava a atenção das garotas com Tiago.

- Eu estava com saudade dos nossos banquetes, a comida dos elfos é a melhor coisa que pode existir.- Comentou Pedro Pettigrew, um garoto rechonchudo, que já estava atacando uma pilha de sapos de chocolate compradas por Sirius.

- Porque essa cara de bobo Pontas? Quero dizer, sua cara já é de retardado, mas agora ela está muito pior. – Perguntou Sirius com cara de gozação.

- Não é nada – Respondeu Tiago estarrecido.

- Que foi, descobriu que você curte outro time?

- DEUS ME LIVRE ALMOFADINHAS!

- Bem você já se transforma em um veadinho, se começasse a fazer ballet não iria me surpreender.

- É um cervo, Sirius, um cervo. – Respondeu Tiago revirando os olhos.

- Pra mim não há diferença! – Sirius respondeu com indiferença

- Quando vocês dois vão mudar esta rotina? – Perguntou Lupin, levantando-se – Bem, vou para a cabine dos monitores, receber as instruções desse ano.

- A Evans vai estar lá? – Perguntou Tiago, levemente interessado.

- Ela também é monitora Tiago, o que esperava? Mas, desde quando se interessa pelo o que ela faz ou deixa de fazer? – Questionou Remus ligeiramente desconfiado.

- Ah, não é nada, só pra saber. – Respondeu Tiago corando contra sua vontade, e sem entender o motivo para isso. – Mas então... eer...Boa reunião!

- Ok Pontas, e por favor, não aprontem nada e não se metam em confusão.- Aconcelhou-lhes Remo e então saiu da cabine.

Logo após a saída de Remus da cabine, Sirius começou uma leitura da nossa edição do ‘’ Quadribol através dos séculos’’, Pedro tirou um cochilo, e Tiago preso em seus pensamentos fingia que estava lendo a edição do dia d’O Profeta Diário:

“Remo tem razão, desde quando me interesso pelo que a Evans faz? E porque ela nem se quer me insultou, me bateu, ou brigou comigo quando a chateei quando nos vimos? E Gárgulas Galopantes, ela mudou bastante durante as férias, está mais bonita, mais... interessante...
Mas porque estou pensando nisso? Ela é Lílian Evans, a santa chata Evans, a foguinho, a que me colocou em 10 detenções no ano passado, e ela me odeia, e bem, eu também a odeio. Não temos nada em comum...
Mas porque ela me evitou? Por que ela está tão bonita? E o pior de tudo: POR QUE EU ESTOU PENSANDO NELA?...”


- Pontas? Você ta bem? – Perguntou Sirius assustado com a cara de indignação do amigo.

- Hã? Ah, to sim, por quê?

- Sério você tava fazendo umas caretas esquisitas, tava treinando pro Hallowen? – Perguntou Sirius com ar risonho.

- Aff... Sirius, só você. – Respondeu Tiago caindo na risada

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Na cabine das meninas

Após o retorno de Lílian, quando o trem se encontrava próximo a Hogwarts, as garotas trocaram de roupas, colocando então os trajes escolares. Ana Coult reencostou-se no grosso vidro da janela, e as três voltaram a conversar:

- Vocês virão o Sirius? Ele estava tão lindo, mas do que o casual! – Comentou Lisa, em tom apaixonado.

- Lá vem você falando do Sirius, Lisa. Pra você ele sempre será lindo, afinal, você gosta dele... – Disse Lily sorrindo.

- Ah, mas do que adianta o Black ser lindo, mas ser galinha e cachorro, não sei o que ele tanto tem para ter tantas garotas correndo atrás dele, porque ele é tão canalha. – Continuou Ana com desdém.

- Ana, com as qualidades que você preza acho que sei qual pessoa seria a mais qualificada pra você... – Começou Lisa.

- Acho que sei sobre quem você esta se referindo Liz, e essa pessoa sequer foge dos marotos... - Interrompeu Lily

- Certíssima Lil.

- Sobre quem vocês estão falando? – Perguntou Ana corando levemente

- Remus Lupin – responderam ambas.

- QUEM? – Perguntou Ana novamente, passando de rosa pra vermelho em segundos.

- Remus John Lupin, sexto ano, grifinória, maroto e monitor. Tá explicado agora? – Exclareceu Lisa sorrindo.

- Eu não sei sobre o que estão falando. – Respondeu Ana indignada.

- Bem nós estamos comentando que vocês dois deveriam conversar, sabe? Vocês se dariam bem, quero dizer, formariam um casal muitooooo lindo. E como você sabe Ann, ele é meu melhor amigo, eu posso te ajudar – Comentou Lily com uma piscadela.

O apito do trem soou, haviam chego na Estação Hogsmead. Deveriam desembarcar. Essa foi a desculpa de Ana para esquecer o assunto.

...

Mais tarde após a seleção e o jantar, todos rumaram aos dormitórios, menos Lily e Remus que já tinham ido mais cedo, para levarem os novatos até seus respectivos dormitórios.
Quando Lisa e Ana chegaram, seguidas por um espaço de tempo por Tiago, Sirius e Pedro, só Lily era encontrava no Salão Comunal. A ruiva podia ser encontrada encoberta por um pesado livro de Runas Antigas em uma confortável poltrona. Todos se direcionaram aos dormitórios. Mas Tiago, com uma desculpa, resolveu ficar por ali, para aborrecer um pouco a ruivinha. Caminhou em direção a mesma, e sussurrou em seu ouvido:

- Não esta cansada ruivinha? – Admirou-se por não te-la chamado de foguinho, mas não soube o motivo por não te-lo feito.

- POTTER – Ela pulou na poltrona – VOCÊ ME ASSUSTOU! AH E MAIS UMA COISA, NÃO ME CHAME DE RUIVINHA, NEM COISA PARECIDA, PRA VOCÊ SERÁ SEMPRE EVANS. Entendeu ou quer que eu desenhe?

- Se é assim que a Rainha Evans quer! – Respondeu com pouco-caso.

- Você e sua mania constante de me aborrecer.

- No fundo, eu sei que você não vive sem mim...

- Até parece, né? Eu agradecerei todos os dias da minha vida quando você resolver parar de me atormentar, agora será que você pode me deixar ler em paz?

- Por quê? Nosso papo estava tão interessante.

- Então, adeus Potter, vou me deitar.

Após olhar a ruiva subir as escadas, ele sentou na poltrona que há pouco ela ocupava, e sentiu o cheiro dela no encosto, era um perfume floral, que ela sempre usara, mas ele não nunca tinha reparado que era tão bom, tão marcante, tão típico dela. Ele começou a pensar em todas as brigas que tinham tido, e percebeu como tinha sido criança, resolveu parar de agir de tal maneira. Afinal percebeu algo por ela, algo que talvez nunca tivesse reparado antes, uma coisa além da implicância, quem sabe uma simpatia, ou talvez fosse apenas imaginação de sua cabeça, ou melhor, era o tempo que estava sem ficar com ninguém, no outro dia trataria de arranjar um affair*, e tirar essa idéia louca de sua cabeça. Levantou-se e foi se deitar.


*Affair: romance, caso.


N/A: Bem pessoal, espero que tenham gostado do primeiro capítulo, eu pretendo incorporar nela algumas músicas, poemas etc. deixá-la meio uma song. Acho que ficaria mais interresante. =)
Bem qualquer dúvida, critica, sugestão, estou aberta para qualquer coisa que possa melhor a fic.

Beijoos e comentem .

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