O VÔO DAS GÁRGULAS GALOPANTES



Capítulo Cinco:

O VÔO DAS GÁRGULAS GALOPANTES


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Em meio à água que subia rapidamente Harry sentiu algo quente o puxar para cima e nesse momento viu borrões por todos os lados, Madame Pomfrey e Rosmerta estavam bem mais a frente.
Por uma viagem que pareceu demorar mais do que uma aparatação para um lugar longe, sentiu seus pés caírem com força no chão e ouvindo vozes abriu os olhos. Estava tudo embaçado mas conseguia ver os cabelos de Tonks balançando com a ventania.
_Você está bem Harry? – a voz de Dumbledore perguntou e Harry se virou, os óculos meia lua do professor estavam embaçado e ele estava um pouco molhado. – Aqui – ele disse e com um agito da varinha Harry sentiu algo quente passar por seu corpo e assim estava seco novamente.
Após ele fazer o mesmo contigo, viu que Tolkien estava muito agitado.
_Elas estão a salvo – Lupin falou – Arthur as levou para um lugar seguro.
_Harry, se levante – Tonks pediu ajudando-o a se levantar e quando Harry ficou de pé, viu a face de Hermione e Rony um pouco distantes, se transformando em bruxos velhos e altos, com vestes douradas e vermelhas, chapeis iguais aos de Minerva McGonagall nas cabeças.
_O que está havendo? – perguntou com a voz ainda fraca.
_Vamos entrar no Ministério – Tolkien disse ficando frente a frente com Harry enquanto segurava um frasco com um líquido verde escuro. – Existem duas coisas lá que precisamos pegar está noite, uma é a chave de ouro, que está próximo do Departamento de Mistérios – Harry gelou nesse momento, mas nem soube exatamente porque – E a outra coisa, na realidade, é Louis Armstrong, um dos antigos membros do Império da Fênix e que pode nos ajudar a encontrar os outros. Você terá que vir conosco, precisemos de você para apanhar a chave.
_De mim? – Harry falou com os pés ainda muito doloridos – Porque?
_Porque quem escondeu a chave foram Comensais, a mando de Voldemort, e tenho certeza de que haverá uma armadilha, que talvez só você, alguém com uma ligação com ele, poderá desvendar.
_Mas podem haver Comensais e coisas piores por lá – a bruxa em que Hermione havia se transformando disse. Ela tinha a voz aguda e muito fina, e parecia tagarela.
_Por isso iremos juntos – Quim falou se reunindo ao restante.
_E você professor? – a bruxa perguntou olhando para Dumbledore.
_Irei encontrar Louis, não será uma tarefa fácil.
_Harry – Tolkien disse entregando o frasco em suas mãos – Beba, é uma poção Polisuco. Hermione e Rony se transformaram em um casal que trabalham em dois Departamentos distantes, você será Rayco Dominico, dono do maior cargo no Departamento de Aurores, você ficara a cargo de nos levar até a sala de aurores e com sua presença ninguém desconfiara.
_Eu não sei exatamente aonde fica a sala de aurores.
_Nós te levaremos – Quim disse seguro.
_Admito que foi difícil abatê-lo, um pouco perigoso – Tolkien falou.
_Ninguém mais conseguiria – Dumbledore disse e nesse momento Harry virou o líquido no frasco para dentro de sua boca.
Sentindo as transformações que de certa forma já se acostumara apanhou sua varinha e olhou para suas mãos, elas estavam enrugadas e com grandes unhas, anéis de ouro e algumas cicatrizes.
_Ele parece assustador – o bruxo em que Rony se transformara falou.
_Não percamos mais tempo – Dumbledore disse – Fiquem atentos, cada um protegera ao outro, não temos saída, quando um de nós estiver em perigo, proteger será a maior das soluções.
Nesse momento Dumbledore rodou sua capa e desapareceu. A maioria o acompanhou e restando apenas Tonks, Tolkien e Lupin, cada um agarrou no braço de cada um dos bruxos que haviam se transformado e aparataram.
Harry, com os olhos fechados, sentiu uma claridade surgir e abrindo viu que chamas verdes estavam saindo das suas costas.
_Vai logo! – Hermione resmungou com sua voz aguda.
Harry saiu da lareira para o grande e majestoso átrio do Ministério, estava lotado, um bruxo de cabelos longos laranja palestrava ao lado da fonte. Não havia muito silêncio, ele parecia um ditador maluco.
_Por aqui – Quim disse e Harry o seguiu, percebendo que os outros estavam as suas costas, sob olhares de muitos.
_Que honra vê-lo Rayco – um bruxo baixinho, de cabelos bagunçados e óculos enormes disse antes de estender sua mão.
Harry estendeu sua mão e apertou. Os bruxos ao redor o encararam surpresos.
_É seu dia de sorte – Tolkien falou antes de fazer Harry se apressar em direção à área dos elevadores.
_Rayco é um crápula, ele odeia contato com outras pessoas, ele entra e sai sem cumprimentar ninguém, todos o odeiam aqui, mas sabem que é poderoso e influente, então o respeitam. – Tonks disse depressa – Quase tanto quanto o Ministro.
Tonks e Tolkien se entreolharam quando ela falou a palavra Ministro e nesse momento Harry olhou para o alto, aonde estava a janela da sala do Ministro, a mais alta e imponente de todas.
Quando Tonks se afastou de todos, Hermione a olhou surpresa.
_Aonde você vai? – ela perguntou.
_A minha luta é com o Ministro – Tonks falou se aproximando de Rony e Hermione – Dumbledore me deixou a cargo.
No momento seguinte uma janela estourou distante e milhares de papéis caíram por ela, todas as lareiras se ascenderam ao mesmo tempo e delas bruxos e mais bruxos saíram.
Diante de todos, furioso e ferido, o verdadeiro Rayco Dominico gritava, parecendo ter se recuperado da luta.
Diante daquela cena chocante Harry correu para os elevadores enquanto Quim afastava todos que queriam entrar e Tonks, muito distante, caminhava para sua luta contra o Ministro. O caos estava por todos os lados agora e o saguão parecia tão mortal quanto a guerra que acontecera nos terrenos de Hogwarts há poucas semanas.
_PRENDAM-NOS! PRENDAM-NOS! - Aurores gritavam e nesse momento enquanto o elevador deixava o andar do átrio Harry pode ver Tolkien e Lupin lançarem línguas de fogo e atingirem Comensais vestidos de aurores.
_Vai ficar tudo bem Harry - Hermione disse e ela estava de volta, a Polisuco perdera o efeito. Nesse momento seu tom de voz foi muito parecido com o mesmo que usara quando estavam em seu primeiro ano, enfrentando os desafios para chegar até o espelho de Ojesed e Quirell com Voldemort em seu crânio.
_Eu sei - disse com a voz fraca, o coração batendo rápido.
_Você tem os poderes de Midna, você é o melhor. - Rony murmurou e a porta do elevador se abriu enquanto uma varinha adentrava rapidamente por ele. Dolores Umbridge olhou profundamente para Harry, sua varinha brilhando intensamente.
_O seu passeio acaba aqui Potter!
Harry encarou aqueles olhos acinzentados e fundos e apenas brandiu sua varinha em um movimento veloz.
Umbridge foi atingida na altura do peito no mesmo instante que sua varinha voou longe e Hermione correu a apanhá-la.
_Deixe comigo - Rony disse – Aprendi com papai um feitiço de levitação muito bom, podem ir, chegarei até vocês.
Harry olhou para Rony enquanto o corpo de Umbridge gemia no chão e ao lado de Hermione saiu a correr.
_Eu não sei aonde está essa chave! – Harry falou quando chegaram ao corredor próximo do Departamento de Mistérios.
_Eu sei – Hermione disse – É por aqui!
A medida que Harry corria pelos corredores parecia cada vez mais distante de tudo que já conhecera ali, cada vez mais escuros e sombrios, o silêncio era desconfortável, perturbador.
Quando eles viraram no corredor mais profundo que parecia haver ali Hermione parou em uma porta bem ao fundo, escondida entre duas estátuas de dragões em pé.
_Chegamos – ela disse enquanto sua voz ecoava pelos corredores acima.
_Isso parece um porão gigante – Harry falou se aproximando da porta e percebendo que ela era vermelha, com bordas douradas e uma maçaneta em forma de cabeça de cobra, reluzente e assustadora.
_Não toque! – Hermione disse quando Harry ameaçou chegar perto e nesse momento as duas estátuas de dragão ganharam vida, saltando de seus altares e em um momento surpreendentemente rápido um dos dragões disparou um jato de fogo.
Harry sentiu Hermione lhe puxar pelo braço fora da direção do fogo e caindo em meio a escada ouviu os dragões rugirem.
_HARRY! – Hermione gritou, ela estava caída do seu lado, sua varinha havia voado para longe, até chegar no pé de um dos dragões, correndo o risco de ser pisoteada e assim quebrada. – CUIDADO!
Harry olhou para um dos dragões, um negro com olhos opacos e imediatamente brandiu sua varinha, o jato de fogo lançado pelo dragão ricocheteou na barreira de proteção e voltando atingiu o dragão em cheio, o fazendo cair abatido.
O outro dragão soltou um rugido monstruoso e abrindo as asas naquele pequeno espaço pareceu gigante.
_ACTION PERINA! – Harry gritou e o raio roxo disparou de sua varinha.
O dragão desviou e disparou um jato de fogo, Harry novamente enunciou a proteção mas o jato não ricocheteou dessa vez, apenas se dissipou.
_Use o Effigy! – Hermione gritou.
_EFFIGY! – Harry bradou e uma língua de fogo disparou da ponta da sua varinha e se enrolando no dragão explodiu em chamas, fazendo-o cair no chão, abatido.
_A maçaneta é enfeitiçada – Hermione disse correndo até sua varinha – Se alguém que não é o verdadeiro dono desta sala se aproxima, é atacado pelos dragões.
_Então como vamos entrar? – Harry perguntou.
_Você se lembra que Dumbledore disse que Voldemort poderia ter colocado alguma armadilha pela qual apenas você poderia passar?
Harry assentiu com a cabeça, sentindo-se gelado nesse momento.
_O dono desta sala é um Comensal de Voldemort, portanto possui a marca negra em seu corpo, uma ligação com Voldemort. Você tem uma ligação semelhante pela cicatriz, e embora tenha ficado mais fraco depois de ter bebido o orvalho de Midna, no seu sangue ainda há um pouco do de Voldemort.
Harry se sentiu completamente enojado nesse momento, realmente sujo.
_Desculpe – Hermione disse indo até Harry e apanhando seu braço esquerdo – Tentarei fechar o corte assim que terminar.
Ela fez um movimento com a varinha no pulso de Harry, com os olhos fechados e um pequeno corte aconteceu ali, da onde sangue escorreu para fora.
_Rápido por favor – Hermione disse – Molhe sua mão e abra a fechadura.
Harry molhou sua mão direita e correu até a maçaneta em forma de cabeça de cobra e a tocando girou para o lado.
Com um rangido arrepiante a porta se abriu e Hermione agitou sua varinha em direção ao pulso de Harry.
O corte quase se fechou, mas o lugar ficou muito vermelho e parecendo bem frágil.
Quando Harry adentrou a sala não viu nada além de uma pequena luz vermelha no fundo, dentro de algo que aprecia um pequeno aquário.
_Lumos! – Hermione murmurou e a luz disparou da sua varinha. A sala era muito grande, quase do tamanho da de Transfiguração em Hogwarts.
Havia uma grande mesa ao centro, com papéis em cima e uma lareira alta e imponente ao fundo, muitos quadros nas paredes, mas eles estavam vazios.
_Podem voltar a qualquer momento – Hermione sussurrou.
Haviam ainda grandes estantes com objetos de ouro em forma de serpente e troféus com plaquinhas prateadas embaixo.
_Aqui Harry – Hermione disse indo até a lareira.
Harry estava tentando segui-la mas a luz vermelha que saia do aquário parecia o enfeitiçá-lo, era tão vermelha como sangue, mas acima de tudo, parecia uma luz, apenas uma luz, bela e encantadora.
_Venha logo, os quadros podem voltar! – Hermione disse e ela entrou na lareira. – SERPENTIA! – uma grande chama verde explodiu na lareira e em seguida ela desapareceu.
Harry olhou ao redor e percebeu que os quadros já não estavam mais vazios, seus donos haviam voltado.
_INVASORES! – ouviu um gritar furioso.
_PEGUEM, INVASORES! – outro gritava ao fundo.
_Oh céus, é Potter! – uma bruxa de cabelos brancos amarrados em um coque falou não muito distante.
Harry conseguiu ouvir passos do lado de fora da porta e imediatamente correu até a lareira.
_SERPENTIA! – gritou e as chamas o cobriram enquanto faces cobertas por capuzes adentravam a sala.
_HARRY, PORQUE DEMOROU TANTO? – Hermione perguntou desesperada.
_Eles nos descobriram, Comensais estão vindo... – Harry disse e ao se virar viu porque Hermione estava tão assustada.
Havia, naquela sala, centenas de cobras de fogo, todas guinchando furiosas.
_VAMOS TER QUE LUTAR! – Harry disse e nesse momento as cobras dispararam por todos os lados.
_EXPELLIARMUS! – berrou enquanto o jato de fogo abatia algumas cobras.
_ESTUPEFAÇA! – Hermione enunciou mas o feitiço não abateu nenhuma das cobras.
_PROTEGO! – Harry gritou e algumas cobras se chocaram no seu escudo, sendo ricocheteadas para longe.
_VAMOS CORRER! – Hermione gritou puxando o braço de Harry e correndo em direção a um corredor escuro, sem fim,as cobras mais atrás, rastejando pelo chão de forma assustadora.
_RESPIRA FUNDO! – Hermione falou e Harry sentiu o piso desaparecer debaixo dos seus pés.
Caindo em queda livre sentiu seus pés molharem e então foi completamente coberto por uma água realmente gelada.
Voltando a superfície, em meio a escuridão completa apenas viu Hermione se aproximando.
_A chave está ali – ela disse apontando para baixo e Harry mergulhou sua cabeça rapidamente, vendo uma luz dourada no fundo. – Vamos pegá-la! – e Hermione agitou sua varinha – Cabeça de bolha! – e dessa forma mergulhou.
_Cabeça de bolha! – Harry também gritou e com o feitiço realizado mergulhou.
Sentindo as águas geladas congelarem seu corpo viu vultos distantes e percebendo que um deles não pertencia a Hermione continuou nadando, aquele mar parecia muito o que adentrara na segunda tarefa do Torneio Tribruxo.
_HARRY! – Hermione gritou e Harry viu que ela estava apontando para os vultos que avistara antes.
Harry olhou para aonde ela estava apontando e viu Grindylows se aproximando. Os dentes afiados brilhando em meio a escuridão.
_EU FICO! – Hermione disse e Harry sabia que teria que continuar, não podia perder tempo.
Mergulhando o mais rápido que conseguia em direção a luz dourada se viu cada vez mais próximo e quando seus olhos arderam com a luz apenas estendeu sua mão e tocou a bela chave dourada.
Puxando-a viu que ela estava presa em uma língua azul, brilhante.
_ACTION PERINA! – enunciou e o raio roxo cortou a língua.
Harry sentiu uma mão tocar seu ombro e com a chave em mãos foi puxado com extrema força para cima, e saindo da água caiu em um piso, aonde a gritaria estava por todos os lados.
_MIONE! – uma voz conhecida gritou longe e Rony veio correndo, em meio as lutas do átrio. – Vocês estão bem? – ele perguntou os vendo encharcados.
Harry imediatamente guardou a chave em um dos seus bolsos.
_Aqui – Rony falou e sacudindo sua varinha Harry sentiu suas roupas secarem – Tonks me ensinou isso há alguns dias – ele disse e Harry ficou de pé.
_PEGUEM-NO! – um dos Comensais gritou de longe e Harry imediatamente saiu a correr, o coração batendo rápido.
_POR AQUI! – Rony falou e eles saíram a correr para a área em que ficavam as salas principais do Ministério, aquelas aonde somente o Ministro e seus mais fiéis companheiros de trabalho podiam ficar.
_Tonks está lutando contra o Ministro, ele está sob comando da Império, Dumbledore disse que o próprio Voldemort fez a Maldição. – Rony disse e nesse momento Harry entrou na próxima sala que avistou e quando Rony e Hermione também entraram, fecharam a porta bruscamente.
_Isso vai os segurar por um tempo – disse enquanto saia por uma porta aos fundos, que os levaria a um corredor longo, cheio de escadas.
_Ali fica a sala do Ministro – Hermione disse apontando para uma bela escada com corrimões de ouro.
_É arriscado – Rony disse, uma das paredes do corredor era toda feita de vidro, o que os fariam ser vistos do átrio.
_VAMOS! – Hermione disse e eles correram em direção a escada principal.
Harry estava mais a frente e cada vez mais próximo conseguia ouvir barulho de explosões na sala que ficava no topo.
Agitando sua varinha a porta se escancarou quando uma explosão de fogo surgiu e a porta voou para cima.
_WINGUARDIUM LEVIOSA! – uma voz enunciou distante e a porta foi levada para longe.
Quim acabara de chegar.
_Harry? – ele disse ferido.
_Tudo certo! – Harry falou ofegante – Já está comigo!
Um berro assustador surgiu da sala do Ministro e Harry subiu até ela. Tonks acabara de disparar um dragão negro de sua varinha que ao atingir o Ministro o jogou para trás. Aquela cena pareceu acontecer lentamente, porque ele explodiu na janela de vidro mais atrás e caiu por ela, em uma queda assustadora, até o átrio.
Quando a janela estourou e o corpo caiu da sala mais alta de todas, um silêncio perturbador surgiu por todo o átrio.
O Ministro estava morto.
Tonks estava ferida, assim como Quim, mas havia um sorriso vitorioso em seu rosto, algo que Harry jamais vira.
No momento em que o silêncio começava a desaparecer e pessoas corriam até o corpo do Ministro um som de galopadas surgiu por todos os lados e Harry sentiu a mão de Quim pairar sobre seu ombro.
_Tonks, venha logo! – ele disse – É o feitiço das gárgulas galopantes! – ele falou e Harry viu tudo desaparecer, estava agora no átrio, havia aparatado com Quim.
Em uma cena impressionante olhou para cima e viu centenas e centenas de gárgulas de pedra em forma de unicórnio voar no ar e Harry flutuou por alguns segundos até montar em uma das belas gárgulas.
_SE SEGUREM! – a voz de Dumbledore disse distante e Harry viu que todos os unicórnios estavam montados por bruxos, Hermione e Rony mais a frente, próximo de um bruxo muito velho, mas que parecia vibrante, talvez Louis Armstrong.
Eles voavam pelo átrio em direção ao que parecia um buraco negro que havia se formando ao fundo.
_AGORA! – Dumbledore gritou e os unicórnios galoparam pelo ar em direção ao buraco.
Harry sentiu uma forte corrente de ar quase o arremessar para longe, mas então se segurou firme e todos mergulharam na escuridão.
Parecia um túnel infinito, feito apenas de paredes negras.
Vendo os unicórnios desaparecerem enquanto se tornavam transparentes caiu em um lugar aonde havia um longo mar, era um grande campo, cheio de montanhas belas e altas, as nuvens no céu estavam alaranjadas, o por do sol acontecia.
_Harry, a chave? – Dumbledore perguntou e Harry rapidamente levou sua mão até o bolso em que guardara a chave.
Todos se reuniram em um grande círculo enquanto as luzes do céu reluziam no mar próximo e Dumbledore colocou no centro do círculo um pequeno baú, de ouro.
Pondo a chave em frente a fechadura se uniu ao círculo e elevou sua varinha, apontando para o baú.
Todos fizeram o mesmo. Hermione, Rony e Harry apenas imitaram não sabendo o que poderia acontecer naquele momento.
Dumbledore agitou sua varinha e o baú brilhou. Harry sentiu algo quente passar por todo seu corpo e da ponta da sua varinha uma luz disparou, assim como de todas as outras varinhas.
A chave flutuou em meio a todas aquelas luzes e indo até a fechadura rodopiou, a tampa do baú se abriu e as luzes desapareceram.
Harry não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo.
_Está noite - Dumbledore falou e havia um sorriso maroto em seu rosto. - Mais uma Horcruxe foi encontrada.

Pessoal, novamente um atraso, mas acho que dessa vez realmente foi compensado. Eu simplesmente amei esse capítulo, quando eu estava lendo, depois de escrevê-lo, para corrigir os erros, eu pensei que gostaria de ler esse capítulo se eu fosse um leitor. Eu adoro toda aquela coisa majestosa do Minisério, que vimos no filme 5 e a queda do Ministro foi muito legal, sem contar as gárgulas, um feitiço de Transfiguração majestoso, imagina ver isso em um filme? Acho que seria muito bom!
Adorei escrever a cena do campo agora no final, achei tão legal o ambiente, o por do sol é algo lindo, espero que tenham imaginado uma cena linda quando leram essa parte.
O próximo capítulo vai ser bem emocionante, não vai ter lutas, eu acho, mas vai ser muito emocionante, o pessoal precisa descansar também neh, kkkk.
Posso avisar também que provavelmente a fic terá 30 capítulos, igual a Lenda de Midna.
Peço que me acompanhem até o final dessa trilogia, garanto que não vão se arrepender, vai ser tudo muito bonito.
Agradeço a todos que comentaram e logo trago o primeiro trecho do Cap.6.
Comentem e votem por favor e até a próxima.

Fernando Cesar

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