NO PORÃO DO TRÊS VASSOURAS



Capítulo Três:

NO PORÃO DO TRÊS VASSOURAS


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_O que aconteceu? – O Sr.Weasley perguntou chegando à sala.
_Betrayal foi morto – Tonks respondeu com a voz um pouco mais grave do que o normal.
_Não vimos quem fez, fugiu – Tolkien falou ao mesmo tempo em que Dumbledore fitou Quim:
_Levem o corpo e aguardem, por favor, em outro lugar, preciso falar com Harry.
Harry olhou para Dumbledore naquele momento, mas o diretor não retribui, Moody estava levando o corpo para fora com um feitiço de levitação enquanto os outros deixavam o cômodo sob a silenciosa noite.
_Professor – Harry disse e Dumbledore o olhou por um instante.
_Um grande baque – ele falou – Betrayal mantinha, mesmo que sob interesses materiais, contato com todos os outros membros do antigo Império e somente ele tinha condições suficientes para reunir todos, esse é um momento muito perigoso, Voldemort sabe sobre nosso plano, sem nenhuma dúvida após essa noite e por isso teremos que ir por outro caminho.
_Outro caminho? – Harry repetiu enquanto os lençóis balançavam com a ventania que vinha dos jardins.
_Você recorda sobre a minha volta após trazer Betrayal tenho certeza?
_Claro – Harry falou direto.
_Tenho quase certeza que uma das Horcruxes de Voldemort está no porão do Três Vassouras e por enquanto vamos esquecer o retorno do Império, pelo menos passar essa idéia à Voldemort, ele precisa ter sua atenção desviada para outro assunto. A volta do Império é algo muito delicado e grandioso, não pode falhar.
_E o senhor quer ir ao Três Vassouras está noite?
_Exatamente Harry – Dumbledore falou se virando e encarando uma das janelas.
_E o senhor faz idéia de que tipo de Horcruxe é? – Harry perguntou caminhando pela sala.
_Nem um pouco – Dumbledore respondeu.
_Sobre a morte de Betrayal – Harry falou fitando o diretor – O senhor acha que pode ser quem?
_Um Comensal – Dumbledore respondeu depressa – Com grandes habilidades, pois conseguiu fugir de Tolkien, alguém realmente novo, que não esperava que Voldemort conseguisse tão cedo.
_E naturalmente isso nos ameaça.
_Até enquanto não descobrimos quem é.
_ O senhor sabe o quanto essa noite foi complicada não?
Dumbledore se virou encarando Harry e ambos permaneceram calados por um instante.
_Confesso que foi uma surpresa – Dumbledore disse – Embora eu tenha deixado a Ordem avisada de que precisaríamos deles está noite. Não foi como esperado, mas não posso negar que ali consegui a última informação necessária para ter minhas suspeitas sobre a Horcruxe em Hogsmeade quase completas.
_Se o senhor realmente tem a intenção de ir ao Três Vassouras hoje, penso que o melhor momento é esse.
_Sim – Dumbledore disse e assim que todos retornaram para a sala, explicou o plano para aquela noite.
_Imagino que aparatando será a melhor forma – Tolkien disse.
_Há riscos – Quim falou ao seu lado.
_Muitos – Tonks murmurou.
_É o melhor a se fazer – Dumbledore disse desviando um olhar para Tolkien – Ficaremos em grupos, todos sabemos quais riscos teremos pela frente. Tolkien, Harry e Tonks vão na frente, Tonks sabe como chegar ao porão do Três Vassouras, iremos logo em seguida.
Harry olhou para Tonks e Tolkien e ficando lado a lado com eles, colocou sua mão no ombro de Tonks enquanto Tolkien colocou no seu e ambos desapareceram.
Foi uma viagem rápida, mas muito barulhenta, parecia que grandes rebeliões estavam acontecendo nos lugares em que passaram para chegar até o Três Vassouras.
A viagem os levou até um salão velho e escuro, haviam janelas distantes, com cortinas quase transparentes e o chão de madeira estava coberto de poeira.
_Aonde estamos? – Harry perguntou.
_Em uma loja vazia – Tonks respondeu – Por aqui poderemos ir para o Três Vassouras sem termos que passar pela rua.
_Há uma passagem então? – Tolkien falou iluminando com sua varinha um balcão longo que havia ao fundo.
_Sim, essa loja também é da Madame Rosmerta – Tonks disse – Vamos, é por aqui. – e ela começou a correr em direção a uma porta que ficava no fundo aonde com um aceno da varinha a escancarou e continuou, agora por um corredor longo, aonde tudo era muito abafado e cheio de poeira. Ao fim do corredor havia outra porta que se abriu com um novo movimento, ao passar por essa porta, Tonks correu até um alçapão aonde com um aceno da varinha o abriu revelando um túnel. - Luz por favor – ela pediu indo mais a frente. Harry iluminou sua varinha e indo mais atrás seguiu pelo corredor. Ele era todo feito de madeira, paredes, teto, chão, uma madeira já bastante gasta e parecendo frágil.
_Como você sabe de tudo isso Tonks? – perguntou enquanto caminhavam, um pouco abaixados, pelo corredor.
_Trabalhei no Três Vassouras por um bom tempo depois que sai de Hogwarts, Madame Rosmerta era da Lufa-Lufa e sempre foi até Hogwarts nos finais de ano letivo pedir a Profa.Sprout recomendações, em um dos anos, ela me recomendou e fui chamada para o trabalho. Minha mãe ficou muito feliz, ela adorava as cervejas amanteigadas daqui.
_Legal – Harry falou enquanto podia ver um pouco de luz no fim. – Estamos chegando?
_Sim – Tonks disse – Esteja preparado Harry, há muitos Comensais disfarçados por todo o beco, eles querem apenas uma coisa aqui.
_Eu – Harry disse com a voz triste.
_Infelizmente – Tolkien murmurou mais atrás e naquele momento Tonks deixou o corredor para sair em uma sala pequena, com uma lareira simples, poltronas laranjas e duas mesinhas com biscoitos e chocolate quente sob, da onde a fumaça saía parecendo fazer formas no ar.
_Por aqui agora – Tonks disse e nesse momento a porta da sala se abriu. A figura de Madame Rosmerta adentrou cantarolando algo que parecia ser da banda As Esquisitonas e ao ver os três bruxos na sua sala, seus olhos saltaram.
_Nymphadora, Potter, Remo, mas o que estão fazendo aqui? – ela perguntou em um tom quase bravo, mas devido à surpresa de tê-los encontrado ali.
_Precisamos ver seu porão Rosm – Tonks disse e Madame Rosmerta adentrou a sala fechando a porta as suas costas.
_Você sabe o quanto aquele porão pode ser perigoso – ela disse deixando um jornal que trouxera sob uma das duas mesinhas.
_E temos certeza de que se o que sabemos cair em ouvidos errados, o perigo estará lançado – Tolkien argumentou e Madame Rosmerta o olhou um pouco assustada.
_Estão falando do quê?
_Não podemos dizer agora – Tonks disse – Apenas precisamos ir até o seu porão, Dumbledore está vindo, ele explicara.
_Bom, se Dumbledore está metido nisso, eu acredito que deve ser importante.
_Muito – Harry falou depressa.
_Nymphadora – Madame Rosmerta disse olhando para Tonks – Você sabe o que fazer para entrar, tenha cuidado e jamais perca a luz. – essas últimas palavras Madame Rosmerta disse bem lentamente, o que a fez parecer sombria por um momento.
_Harry, Tolkien, esse é o caminho – Tonks disse indo em direção à porta da onde Madame Rosmerta entrara e saindo no salão principal do Três Vassouras, que estava lotado de bruxos, a maioria com roupas de frio e com capuzes cinza e azuis.
_Cuidado Harry – Tonks falou ficando a sua frente, enquanto passavam próximos a parede rumo a uma porta ao fundo.
Tolkien abriu a porta com um leve rangido e naquele momento um raio vermelho cruzou o salão em direção a Harry acertando uma das janelas que estourou imediatamente. Houve um silêncio rápido e todos se levantaram, as bruxas aos gritos, quando Comensais invadiram lançando jatos por todos os lados.
_HARRY, ENTRE! – Tolkien gritou em meio ao estardalhaço. Harry correu até a porta, mas ela estava trancada, um dos jatos havia atingido a porta, algum feitiço para prendê-la.
_ESTÁ TRANCADA! – Harry falou mas Tolkien e Tonks já estavam distantes, lutando, provavelmente confiantes de que Harry já fora.
_ACTION PERINA! – uma voz gritou atrás e o jato roxo cruzou o salão. Harry se abaixou quando o jato estourou na porta fazendo um buraco.
_ESTUPEFAÇA! – enunciou caído e o jato vermelho quase atingiu a face mascarada do Comensal.
_CRUCIO! – o mesmo Comensal gritou e Harry apenas se escondeu debaixo de uma mesa que se quebrou.
_HARRY, O PORÃO! – a voz de Hermione gritou distante e nesse momento ela foi atingida por um jato lançado por um Comensal alto e forte, com longas e sujas unhas.
Rony saltou por entre duas mesas e em meio aos jatos elevou sua varinha bradando:
_ESTUPEFAÇA! – o jato atingiu o Comensal no rosto fazendo-o tombar e cair abatido.
Madame Rosmerta abriu a porta de sua sala e surgiu diante de todos.
Harry correu em direção a Hermione, pois ela estava em meio a duelos perigosos e pode ver Madame Rosmerta sendo levada por um Comensal alto e negro.
_Ela está bem? – Rony perguntou se aproximando e Harry pode ver que Hermione estava acordando, embora ainda parecesse perdida.
_O porão Harry, vai para o porão – Rony falou enquanto sua testa sangrava – Eu cuido da Mione.
_Certo – Harry disse se levantando e correndo em direção a porta com um buraco.
_CRUCIO! – uma voz familiar gritou mais atrás e Harry saltou para o lado quando o jato atravessou o buraco na porta e desapareceu na escuridão.
_Venha Potter, venha lutar bebezinho – Belatriz ironizou. – Expelliarmus! – a varinha de Harry voou longe.
_ESTUPEFAÇA! – Rony gritou e Belatriz apenas conjurou uma barreira quase transparente que repeliu o feitiço facilmente.
_PETRIFICUS TOTALUS! – ela gritou e Rony se congelou caindo duro no chão, próximo de Hermione. – Fui legal com seu amigo Potter, eu poderia ter matá-lo, seja legal comigo também e venha!
_NÃO MESMO! – Tonks disparou agitando sua varinha e o raio que saiu foi tão forte que os cabelos de Harry voaram.
O raio atingiu Belatriz no peito que cambaleou e caindo por cima de uma mesa despencou no chão com a boca sangrando.
_Ela tentou matar meu pai – Tonks disse quando Harry e Hermione a olharam surpresos. – Harry, vá para o porão, Lupin e o restante acabaram de chegar, tudo deve se resolver agora.
_Mas Rony – Harry disse e Tonks olhou para Rony surpresa, não havia o visto ainda.
Hermione apontou sua varinha para o peito de Rony e agitando a varinha pronunciou algo que Harry não conseguiu ouvir devido a um estouro próximo e Rony retornou, embora muito assustado.
_Você tem que ir – Tonks disse devolvendo a varinha a Harry. – No momento certo o encontraremos.
_Tudo bem – Harry disse correndo até a porta com o buraco e a abrindo adentrou a escuridão, agora descendo um longa escada. Sua varinha brilhando e iluminando muito pouco, como se a escuridão fosse muito mais forte.
Em meio ao silêncio continuou descendo até chegar a uma porta de madeira ao fundo.
Abrindo-a se deparou com um grande salão cheio de objetos estranhos e empoeirados, haviam teias de aranha, cortinas rasgadas nas paredes sem janelas, estantes altas e imponentes, com muitos vidros e desenhos em preto e branco pendurados em vários quadros longos. Era tudo muito triste, parecia que alguém que sofreu muito havia morado ali e se aprisionado por anos, o cheiro era de podridão, tão ruim ou quase pior que os que Dementadores exalavam. Harry logo pode ver que haviam duas portas para seguir, elas estavam próximas, divididas apenas por uma estátua com o rosto tampado.
_E então, qual você vai? – uma voz perguntou atrás e Harry se virou para encarar Sirius. – Não se assustou não foi? – ele perguntou em meio ao silêncio.
_Acho que sim – Harry respondeu.
_Fique tranqüilo, todos já estão aqui – Sirius disse.
_Dumbledore? – Harry falou.
_Também – Sirius assentiu – Rosmerta desapareceu e ele está tentando descobrir o que aconteceu.
_Vou por essa – Harry disse apontando para a da direita.
_E que a aventura continue – Sirius disse indo até a esquerda e adentrando.
Harry seguiu pela direita e atravessando-a correu pelos túneis de madeira até chegar a uma porta ao fundo aonde agitando sua varinha a porta se escancarou com um grande baque. Naquele momento pode ver Sirius correr rumo a uma escadaria que havia em meio a escuridão e então foi pelo o outro lado, os porões do Três Vassouras estavam mais próximos agora.
Andando por lugares úmidos e com mais e mais teias de aranha, escancarou mais uma porta e seguindo pelo caminho recém revelado ouviu gritos vindo acima de sua cabeça, muito, mas muito ao alto e percebeu que um deles pertencia a Madame Rosmerta, definitivamente estava debaixo do Três Vassouras e algo estava acontecendo lá. Estardalhaços estavam se tornando constantes, mas precisava continuar, a Horcruxe deveria estar no fim do porão e Dumbledore fora bem claro, não voltar por nada, apenas seguir em frente.
Harry atravessou a última porta que encontrou saindo em um lugar cheio de caixas e muito escuro, com grandes pilares com jornais colados e estantes quase vazias por todos os lados.
''O porão'' - pensou consigo antes de ouvir passos do outro lado e perceber que uma sombra estava ali.
Correndo até atrás de um dos pilares, a porta que viera se fechou e mais um grito aconteceu distante.
_Porões nunca foram bons lugares para garotos como você Potter - a sombra disse e Harry sentiu seu estômago gelar, algo prateado estava brilhando as suas costas e não fazia a mínima idéia do que era, apenas que iria lutar até encontrar a Horcruxe ou chegar no seu limite.
Naquele momento se virou e a figura de Amycus Carrow com o rosto ferido surgiu a sua frente, a varinha elevada.
_Jogue sua varinha no chão – ele disse friamente.
Harry se abaixou para colocar a varinha no chão e sob o olhar do Comensal a agitou lançado um jato vermelho que coriscou pelo ar e atingiu uma estante atrás, incendiando-a.
_CRUCIO! – Amycus berrou e Harry saltou atrás de um pilar aonde a Maldição estourou. – Milorde o quer vivo, mas eu não acredito que ele se aborrecera se eu entregá-lo morto, apenas um acidente. – AVADA KEDAVRA! – o jato verde cruzou a sala escura e atingindo o pilar o quebrou no meio.
_ESTUPEFAÇA! – Harry gritou saindo de detrás do pilar enquanto ele tombava e o jato vermelho passou próximo do ombro de Amycus, atingindo um objeto de vidro em uma estante atrás.
_Você não possuía Midna Potter, porque está tão fraco.
O estômago de Harry gelou nesse momento, esquecera completamente que possuía os poderes de Midna e nem se dera conta disso.
_Mostre seu poder Potter, MOSTRE!
Harry sentiu uma fúria dominar seu corpo e apontando sua varinha em direção ao peito de Amycus um jato cruzou o ar em sua direção e apenas sentiu sua mão e seu braço adormecerem, quando deu por si um jato negro em forma de dragão estava disparando pelo porão, rugindo ferozmente em direção ao Comensal que foi coberto pelos raios e caiu logo em seguida, abatido.
Harry sentiu seu braço formigar ainda mais e então percebeu que sua mão ficara escura por um tempo, sabia que o poder de Midna estava lhe fazendo se sentir diferente, criando reações diferentes em seu corpo e na sua forma de agir, não sabia se estivera realmente pronto quando tomara a gota.
‘’A Hocruxe’’ – uma voz disse em sua cabeça e então percebeu que devia continuar.
Procurando em meio aos objetos de vidro, a maioria semelhantes, não encontrou nada de valor ou forte o suficiente para suportar algo tão maligno como um pedaço da alma de Voldemort.
Indo em direção a porta que tinha escondida atrás de uma estante cheia de jornais velhos girou a maçaneta e adentrou o cômodo escuro da forma mais silenciosa que conseguiu, seus passos ecoaram distantes e quando o rangido da porta começou a se tornar mais alto, apenas a fechou e no mesmo instante uma voz falou:
_Agora coloque sua varinha no chão e me entregue o que tiver.
_NÃO! – a voz de Sirius esbravejou e Harry se virou a tempo de ver a figura de Alecto Carrow, a irmã do Comensal que acabara de abater ser atingida por um jato lançado por Sirius.
_PROCURE HARRY, PROCURE! – Sirius disse enquanto Alecto voltava para a luta e parecia furiosa.
Harry correu pela sala enquanto os jatos cruzavam a escuridão.
Não havia nada ali que fosse diferente da outra sala, quando não eram jornais, eram talheres, xícaras e vidros com pequenos objetos sem valor dentro. As figuras nas paredes estavam manchadas e havia apenas uma porta ao fundo.
Harry correu até ela enquanto Sirius e Alecto pareciam travar uma guerra particular e atravessando se deparou com a mesma sala aonde abatera Amycus.
Vendo o Comensal, Harry caminhou até ele em meio à escuridão e guiado por um pequeno feixe de luz que saia de um buraco em uma das paredes, se abaixou lentamente e tocando o capuz do bruxo, o puxou para fora, vendo por completo a face do morto.
Seu estômago gelou, imediatamente apanhou a varinha do Comensal enquanto passos se aproximavam da entrada do porão.
_Harry? - uma voz perguntou não muito distante - O que você está fazendo?
Harry olhou para Hermione e apenas apontou para a face suja de sangue do Comensal.
_Está morto - disse com a voz fraca. – Eu usei uma Azaração Imperdoável nele, mas minha intenção não era essa, então não poderia ter feito. Alguém além de nós está aqui.
Hermione levou as mãos a boca surpresa ao ver a face do Comensal morto.
_Alguém muito perigoso está aqui - Harry disse se levantando e olhando para os lados com grande cuidado - Esse Comensal foi morto com um feitiço silencioso e rápido enquanto eu estava na outra sala, não achei a Horcruxe, acho que já levaram ou nunca esteve aqui. Eu encontrei jornais e xícaras, mas nada que pudesse ser uma Horcruxe.
_Harry – Hermione disse se afastando do corpo – Vamos voltar.
_Sirius está aqui – Harry disse – Temos que esperá-lo.
_Não precisam mais – Sirius disse ofegante, surgindo na sala – Essa Comensal é duro na queda, teu pai adorava lutar com bruxas poderosas, ele via prazer em derrotá-las, mesmo que muitas vezes não conseguisse.
Harry riu nesse momento.
_Vamos – Hermione disse indo em direção à porta de entrada. Enquanto todos caminhavam pelas salas em direção a saída Harry pode ouvir passos próximos, alguém devia estar por ali.
_Aonde está Rony? – perguntou enquanto chegavam a sala que vinha antes da escadaria.
_Ele está bem – Hermione disse – Mas aconteceu algo terrível.
Harry e Sirius pararam de andar no mesmo instante.
_Terrível? – Harry repetiu e Hermione também parou de andar, parecendo aflita.
_Eu tentei esconder Rony depois que ele foi atingido por uma Maldição e quando fui procurar sua capa para fazer isso, eu não a encontrei e tenho certeza que não perdi, ela foi, bem, ela foi roubada.
Harry sentiu um frio percorrer por todo seu corpo.
Sirius o olhou por um instante.
_E ainda fica pior – Hermione disse e ela colocou uma das suas mãos em um dos ombros de Harry, o fitando profundamente – Madame Rosmerta e Pomfrey foram seqüestradas, definitivamente não há mais saída, Dumbledore superou todos esses anos, mas ele definitivamente parece estar disposto a bater de frente com Voldemort, ele está furioso.
_Conheço Dumbledore há anos e nunca vi ele disposto a tomar uma decisão desta – Sirius falou voltando a andar.
_E eu acredito que ainda pode ficar pior – Hermione disse indo logo atrás de Sirius. – Não se preocupe – falou em seguida olhando para Harry – Vamos recuperar sua capa.
Sirius abriu a porta com o buraco que levava ao salão do Três Vassouras e imediatamente Dumbledore surgiu, parecendo apressado.
_Harry? – ele disse.
_Nada professor, apenas jornais e xícaras.
Dumbledore fechou seus olhos por um momento, parecendo frustrado e então olhou para Sirius por um momento.
_É o momento de agirmos – disse – Harry, você deve voltar à casa dos Dursley está noite, seu último aniversário acontecera dentro de poucos dias, é necessário que tudo dê certo.


PS: Olá pessoal, quanto tempo não? Bom, muitas coisas aconteceram desde que postei o Cap.2 e o que mais atrasou a chegada desse terceiro foi uma gripe muito forte que eu peguei e fiquei por duas semanas, eu ainda estou com um pouco, mas eu sabia a cada dia que eu precisava escrever e que estava tudo muito atrasado.
Espero que tenham gostado do Capítulo, eu particularmente gosto muito do que vem pela frente, vão acontecer cenas incríveis ainda. Coisas inéditas, que eu bolei pra ser bem diferentes de tudo. O próximo capítulo se passara na casa dos Dursley, mas acho que só até a metade, o resto será em outros ambientes e será muito sombrio, um capítulo muito legal.
Sobre quem matou Amycus Carrow foi o Sirius, reparem que quando Harry volta na sala há um buraco na parede da onde sai uma luz, esse buraco quem fez foi o Sirius e quando ele lançou o feitiço atingiu o Comensal e ele morreu. Mas é claro, ele já estava muito ferido pelo feitiço de Harry.
Sobre as Azarações Imperdoáveis, um detalhe é que você pode lançar até a mais mortal, que é a Lócus Cáveres (o dragão negro) que você somente matara o seu rival se você realmente quiser, o que Harry não queria naquele momento.
Como eu sempre digo, respostas virão em breve, então tenham um pouco mais de paciência por favor.
Logo trarei trechos do Cap.4 e peço que por favor comentem e votem na fic!
Me despedindo agradeço por lerem está fic e tudo de bom!
Fernando Cesar

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