ENFRENTANDO VAMPIROS



Capítulo Vinte e Quatro:

ENFRENTANDO VAMPIROS


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Assim como Harry havia pedido, Sir Herbert Varney foi levado para uma sala isolada e segura em Bounstouns, aonde poderiam conversar tranquilamente.
Depois de seguir Moody por vários sombrios corredores Harry chegou a pequena sala, aonde sacou a sua varinha e adentrou.
Herbert Varney estava sentado em uma cadeira, com apenas uma pequena mesa ao centro, a sua frente.
Harry caminhou pela pequena e bastante escura sala e se sentou na cadeira que havia defronte a Herbert, colocando a varinha bem ao centro da mesa, em uma distância em que os dois pudessem apanhá-la.
_Eu posso fazer isso de duas formas Varney – Harry falou friamente encarando os olhos claros e profundos do Vampiro – Você pode me dizer aonde está Tolkien e eu ir atrás dele, ou te torturar até conseguir o que quero.
_Você não seria capaz! – o vampiro disparou.
_Tem razão – Harry falou calmo – Eu faria pior. – e desviou um olhar para a varinha sob a mesa.
_Eu não caio nesse truque – Herbert disse em tom sarcástico.
_Não há truques – Harry o cortou – Apenas coisas reais, eu não so Voldemort.
_E NUNCA SERÁ! – Herbert gritou furioso. – Trabalhei para ele todas essas semanas e ele tem planos que você não ousa sonhar.
_Eu também tenho planos Varney – Harry falou sorrindo por um segundo – E um deles virá a tona daqui a pouco – Harry encarou Herbert com fúria e continuou: - Os Comensais estão sendo mortos a cada dia e em breve todos terão desaparecido. – Sir Herbert tentou disfarçar uma surpresa, mas foi inútil pois sua boca começou a tremer muito – Voldemort tem muitos Comensais, mas depois de hoje metade deles já terão ido. – o vampiro olhou para as suas mãos e Harry pode ver o pulso com a figura da Marca Negra se mexendo muito rápido. – Ele pode até saber – Harry continuou – E parece que está tentando fazer algo a respeito, mas – e Harry desviou um novo olhar para a sua varinha sob a mesa – Nada poderá ser revertido enquanto eu estiver no comando. Dumbledore está se recuperando – Herbert Varney desviou seu olhar chocado de Harry e então afastou a sua cadeira.
_Vocês acharam o velho – ele murmurou.
_Achamos – Harry disse – E se não foi você quem o prendeu, foi Tolkien!
Herbert Varney deu um salto da sua cadeira e rapidamente apanhou a varinha de Harry sob a mesa, rindo histericamente enquanto a sua mão trêmula segurava a varinha apontada para Harry.
_Francamente – Harry murmurou rindo rápido – Nem Voldemort me faria sentir medo, quem dirá um Vampiro quase morto.
_É O SEU FIM! – Herbert gritou e Harry se levantou no mesmo instante que a porta se abriu e Moody adentrou.
_AVADA KEDAVRA! – Herbert Varney berrou e Harry agitou suas mãos, a mesa ao centro da sala levitou rapidamente no ar e a Maldição a atingiu, explodindo em chamas.
_HÁ! – Harry gritou logo em seguida fazendo um movimentou pontudo em direção a Varney e o vampiro foi atirado para trás. - ACCIO! – sua varinha imediatamente voou até sua mão.
_CRUCIO! – vociferou e Varney gritou de dor – AONDE ESTÁ TOLKIEN? – indagou enquanto o Vampiro se contorcia no chão – CRUCIO!
_A-A-AZKABAN! – Herbert gritou – Ele ia fazer um trabalho em Azkaban essa noite!
Harry sacudiu sua varinha e a Crucio perdeu força.
_MATE-O! – disse para Moody e deixou a sala. Antes de virar em direção a uma sala aonde haveria uma lareira ouviu Moody enunciar a Maldição Imperdoável e então o Vampiro estava morto.
Harry adentrou a sala que avistara e apanhando um saquinho com pó-de-flú das suas vestes o tacou na lareira e correu a adentrá-la.
As chamas verdes explodiram no ar ao mesmo tempo que Rony e Hermione adentravam a sala, parecendo assustados com algo.
Harry passou por lareiras cada vez mais apertadas até cair em um dos portões de entrada de Azkaban, um que levava a área mais perigosa de todos, para onde os Comensais eram levados.
Havia uma sombra em frente a uma das celas, tentando produzir feitiços inúteis contra as fechaduras.
Harry correu a se esconder até uma janela pequena que havia e por lá teve a certeza de ser Tolkien estava tentando libertar os Comensais.
Depois de alguns minutos observando Harry agitou a sua varinha lançando uma língua de fogo que voou em direção a Tolkien que sacudiu a sua varinha disparando a língua para longe. Os olhos claros do vampiro se viraram surpresos para Harry e ele desistiu de abrir a fechadura da cela onde estava um dos Comensais.
Tolkien apenas agitou a sua varinha em direção a Harry parecendo estar completamente louco e fora de controle e um jato verde disparou pelo corredor.
Harry pulou para detrás do portão de ferro que adentrara e o jato fez um buraco atravessando ferozmente e explodindo em uma árvore atrás.
_É A SUA MORTE POTTER! - Tolkien berrou furioso e então ele se virou por completo. Suas vestes estavam sujas de sangue, assim como seus dentes e ele parecia muito doente, embora isso não parecesse afetá-lo.
_Nunca você conseguira me matar Remo – Harry falou confiante – E você tem errado por demais, matado por demais e ferido muitos dos que estão comigo.
_Ninguém está com você Potter! – Tolkien gritou – Ninguém nunca esteve ao seu lado, eles apenas o usam para derrotar o Lorde das Trevas.
_Você está preso sob a Imperio – Harry falou – Você fez o Dementador aplicar um beijo no Neville e transformá-lo naquilo, você matou seu irmão e Slughorn, você tem planejado muitos ataques e nada me traria mais satisfação do que acabar com você.
_Você não consegue Potter – Tolkien falou antes de rir maniacamente – Você não tem habilidades sulficientes para isso, com Midna, sem Midna, você é apenas um dos leões, o seu coração é nobre e bom, você não teria coragem de matar ninguém.
Harry agitou a sua varinha bruscamente e todo o chão tremeu, rachaduras começaram a surgir e então Tolkien foi cercado por uma nova língua de fogo que disparou do chão.
Harry correu em direção a ele e se aproximou, ficando tão próximo que pode sentir a sua respiração, o cheiro de sangue muito forte agora, enquanto o vampiro parecia cada vez mais louco e transtornado com aquilo.
Harry agarrou o braço direito de Tolkien e viu que não havia a Marca Negra ali.
_Ele não conseguiu não foi – Harry disse – Colocar a Marca em você, apenas um Comensal inteiramente entregue a ele teria a Marca em seu corpo, você apenas está sob poder da Maldição, seu corpo e alma não estão entregues a ele.
_CHEGA! – Tolkien berrou e a língua de fogo explodiu para todos os lados ao mesmo tempo que Harry foi arremessado para longe, caindo perto de uma das grades.
_AVADA KEDAVRA! – Tolkien gritou e Harry brandiu a sua varinha:
_AVADA KEDAVRA! – os dois raios verdes cruzaram o ar tão velozmente que tudo ao redor foi arremessado para longe pegando fogo logo em seguida.
Os dois raios combateram intensamente até que Harry fortaleceu o seu e Tolkien se jogou para o lado, fugindo das explosões.
_Você prendeu Dumbledore, Tolkien, é o único que sabia como fazer isso!
_Tive ajudas Potter – Tolkien disse em voz alta – Dumbledore é um cara difícil de se convencer.
_Se eu não te matar você me contara quem te ajudou e esses sim serão mortos!
_CALE-SE! – Tolkien berrou andando de um lado para o outro – VOCÊ ACHA QUE É O LORDE DAS TREVAS!
_NUNCA SEREI! – Harry berrou antes de disparar um jato estuporante que Tolkien desviou com dificuldade. – VOU TENTAR TE LIBERTAR TOLKIEN, MAS SENÃO CONSEGUIR O SEU DESTINO SERÁ A MORTE!
_NÃO!!!!! – Tolkien trovejou e agitando a sua varinha disparou um novo raio verde que passou perto do braço direito de Harry e explodiu nos portões de ferro atrás.
_FINITE! – Harry gritou se aproximando de Tolkien e o vampiro caiu no chão se contorcendo, como se estivesse sendo torturado. – FINITE! – enunciou de novo e derepente o rosto de Tolkien começou a ficar escuro, como se algo estivesse saindo de seu corpo. – FINITE! – Harry gritou novamente e sentiu algo quente percorrer seu braço, como se estivesse tentando sair pelas pontas dos seus dedos, o mesmo que sentira quando tomara o orvalho de Midna, só que ao contrário. – FINITE! – gritou e então caiu de joelhos, um espírito negro e horripilante disparou da cabeça de Tolkien e flutuou para muito alto.
Harry elevou a sua varinha até ele e sentindo muita dor em seu braço trovejou: - AVADA KEDAVRA! – o espírito foi atingido em cheio e explodindo em faíscas uma imagem rápida da Marca Negra surgiu no ar.
Tolkien estava desmaiado agora, as faces cadavéricas dos Comensais encarando Harry por detrás de suas celas.
_Logo é a vez de vocês – Harry falou friamente, descontando toda sua dor nas palavras.
Andando até Tolkien guardou a sua varinha no bolso, apanhou a do professor e o tocou no braço esquerdo.
Sentindo uma dor cada vez mais forte aparatou de Azkaban caindo em uma sala cheia de bruxos em Bounstouns.
As Profas.Vector e Hooch imediatamente correram para socorrer Harry.
_Ele está a salvo – Harry falou – Peçam para Sprout cuidar dele.
E Harry se levantou, ouviu vários bruxos perguntando se estava bem, mas então apenas deixou a sala e Tonks estava chegando naquele momento.
_Essa noite foi um sucesso – disse ela séria – Outros onze Comensais foram mortos. Hermione e Rony estão o esperando na sala de Feitiçaria.
_Aonde fica isso? – Harry perguntou ainda sentindo muita dor e fraqueza.
_Siga as estátuas com marcas amarelas no peito – Tonks respondeu ainda mais séria – Você está bem? – ela indagou mas logo quando Vector e Hooch deixaram a sala mais atrás com a figura de Tolkien ela saiu correndo para ajudá-las.
Ela desviou um olhar para Harry e depois para todos os ferimentos em Tolkien e então pareceu entender.
Harry apenas caminhou pelos corredores seguindo as estátuas com marcas amarelas.
Procurando pela sala encontrou uma porta com a figura de uma varinha com faíscas na ponta e adentrou, era uma sala muito parecida com a de Flitwick em Hogwarts, mas menos elegante.
_Harry! – uma voz exclamou e Harry se virou para a única pessoa que estava ali.
_Rony e Hermione foram atrás de Comensais no Gárgula da Guitarra, tem dois em Little Hangleton, possivelmente de olho na casa dos Riddle, acho que podemos ir.
_Tolkien – Harry murmurou e Gina ficou séria de repente – Fui até Azkaban libertá-lo.
Gina saltou a sobrancelha enquanto ajudava Harry a se sentar em uma cadeira próxima.
_Ele está aqui? – ela falou definitivamente preocupada.
_Sim – Harry respondeu – Estava preso por uma Maldição realmente feroz.
_E você ficou assim depois de lutar com ele?
Harry negou com a cabeça.
_Enquanto estava tirando a Maldição do corpo dele. Eu senti coisas horríveis Gina – e encarou Gina com pesar – Eu senti como se Midna estivesse querendo sair de dentro de mim.
_POR MERLIM! – Gina exclamou chocada se levantando e dando voltas apavorada – Harry, isso não pode acontecer, não agora que as Horcruxes foram destruídas e você está tão perto de vingar por tudo.
_Eu sei – Harry murmurou se sentindo ainda mais fraco – Mas eu acho que é porque eu estava lidando com algo realmente negro e perigoso, o que vai contra tudo o que Midna prega.
_Mas Midna não prega lutar contra as trevas?! – Gina exclamou e antes mesmo de esperar a reposta continuou: - Você estava fazendo isso!
_Voldemort pôs a Maldição em Tolkien – Harry começou – Além de Voldemort possuir um nível de trevas maior que todos já vistos eu tenho alguma ligação com ele e isso me afeta, eu apenas não perdi Midna hoje porque não houve tempo, porque consegui terminar antes que tudo chegasse ao fim.
_Mas Harry – Gina falou andando por toda a sala – Temos matado Comensais diariamente e isso seria como algo ruim, seria como fazer o mesmo que Voldemort, o mesmo que as trevas, e você já teria perdido Midna, pois é você quem está controlando tudo.
_Eu sei – Harry concordou – E sempre soube desse risco, mas eu deixei muitos morreram pelo medo de não usar Midna, por medo de perdê-la com certos atos. Desde que a guerra aconteceu nos terrenos de Hogwarts muitos bruxos tem morrido e eu tenho evitado usar Midna na maioria dos casos, mas eu cansei, cansei de ter algo que não tenho coragem de usar. – Harry fez uma pausa e continuou – Tinha.
_Eu confio em você Harry – Gina disse se abaixando e olhando Harry muito perto – Assim como confio na minha família, e em Hermione; Mas você não pode deixar de saber que a nossa esperança em matar Voldemort se resume a você.
_Exatamente! – Harry se levantou bruscamente – E por isso vou minar e destruir todo o seu reinado, para depois, quando estiver enfraquecido, eu der o tiro final. Ele quer isso, enfraquecer-me para fazer o mesmo, só que como estou no comando, estou jogando no mesmo patamar dele e vai ser assim até o final.
Comensais mortos é apenas o começo – e Harry olhou para Gina quase aflita – Não se preocupe Gina, se o mundo confia em mim é porque eu realmente tenho feito as escolhas certas e não vou falhar agora só por causa de Voldemort. Ele já tem destruído tudo o que é meu e dessa vez eu estou enfrentando tudo do jeito que sempre quis fazer, desde o começo. – Gina se levantou e correu a abraçar Harry.
_Eu sempre apoiarei a suas escolhas – ela falou ainda no abraço – E se você preferiu trazer Tolkien de volta ao invés de matá-lo, eu o apoio também.
_Tolkien tem coisas que me interessam – Harry falou em voz baixa – E sabe coisas sobre Voldemort que podem me fazer ter uma dianteira decisiva na batalha. – Harry conferiu sua varinha e olhou para Gina – Metade dos que estão matando Comensais passarão a matar Dementadores – anunciou – Não são muitos se fizermos isso com um grupo competente, e logo que todos, Comensais e Dementadores, estiverem mortos, iremos atrás daqueles que passaram para o lado de Voldemort e os livraremos das Maldições, os trazendo para o nosso lado. – Harry sacou a sua varinha – Em questão de semanas Voldemort se verá encurralado por todos os lados, não terá mais Comensais, Dementadores, e percebera que suas Horcruxes já estão todas destruídas.
_O exército dele é maior que isso – Gina disse consciente – Há trasgos, gigantes, Glovers e outras criaturas ainda piores.
_E iremos atrás deles depois dos Dementadores – Harry olhou para Gina e não conteve um sorriso de vitória – Os centauros já estão protegendo Hogwarts, deixaram até a Floresta para realizarem esse trabalho. Em poucas semanas tudo estará pronto para o encontro contra Voldemort – e abraçou Gina novamente – Avise a todos dos planos seguintes por favor, iremos para Little Hangleton assim que tudo estiver resolvido, darei uma olhada em Tolkien agora.
_Certo – Gina falou antes de dar um beijo rápido em Harry e deixar a sala.
Harry verificou a varinha de Tolkien em seu bolso e deixou a sala, trancando-a logo em seguida.
Ainda sentindo dores Harry apenas caminhou enfermaria adentro enquanto pequenos focos de luzes vindas da lua cheia iluminavam o chão.
_Eu espero que você entenda que a sua situação é delicada – Harry falou para Tolkien deitado em uma das camas – Além de ter matado muitos, planejou ataques que feriram tantos outros e quase perdi Midna ao tentar libertá-lo.
_Harry...
_Não – Harry cortou rapidamente – E eu espero que não me arrependa de ter escolhido o caminho que o trouxesse de volta até aqui.
_Vou contar tudo – Tolkien murmurou fraco. – A começar pelo que aconteceu com Dumbledore...
_Ouço essa história depois – Harry disse no mesmo instante que Gina adentrava a enfermaria. - Tente se recuperar. – e colocou a varinha de Tolkien sob uma mesinha ao lado de sua cama, seguindo até Gina.
_Você tem certeza que quer ir a Little Hangleton está noite?
_Você quer? – Gina disse.
_Sim – Harry respondeu – Eu estou bem.
_Então aguento mais uma – Gina falou sorrindo rapidamente. Harry tocou o braço direita dela e luzes começaram a desaparecer até tudo ficar muito escuro e caírem sob uma pequena rocha, aonde mais ao fundo havia uma casa de madeira velha e sombria.
_Ali – Gina murmurou se escondendo atrás de uma árvore. Haviam dois Comensais, um estava na porteira da entrada da casa e outro do lado contrário, na entrada pelo jardim.
_Pegue o dos fundos, eu cuidarei desse – Harry falou – Mas tome cuidado para não chamar muito a atenção, pode ser um golpe.
_Você acha? – Gina disse sacando sua varinha.
_Acho que pode sim – Harry falou saindo de trás de uma árvore. – Vamos – e saiu correndo em direção ao Comensal da entrada.
“DESNERIUS!” – pensou consigo e um jato dourado disparou da sua varinha atingindo o Comensal e o fazendo tombar.
_ESTUPEFAÇA! – exclamou apontando a sua varinha para a face oculta do bruxo e imediatamente ele desmaiou. – AVADA KEDAVRA! – e o jato verde finalizou o ataque.
Correndo pelos gramados altos chegou até os fundos e viu Gina desviando de um jato feroz.
_DESNERIUS! – berrou e o seu jato passou próximo das gramas, queimando tudo e atingiu o Comensal nas costas. Ele rodopiou no ar e caiu tonto.
_AVADA KEDAVRA! – Gina bradou e Harry apenas viu luzes verdes em meio ao gramado. Ela olhou para Harry e ambos correram um ao encontro do outro.
Harry imediatamente tocou o braço dela e tudo desapareceu com uma velocidade assombrosa.
_Essa foi por pouco – Gina falou meio ofegante – Ele quase me atingiu com uma Lócus Cáveres.
_Tome cuidado Gina – Harry disse em tom de súplica – Muito cuidado.
Gina abraçou Harry e então viram Tonks acabando de chegar do que parecia ter sido uma árdua batalha contra Comensais. Ela estava muito cansada e havia cortes em suas buchechas.
_Dois Comensais – ela falou se sentando no primeiro banco que viu. Gina imediatamente correu para ajudá-la enquanto Harry caminhava em direção a enfermaria, tudo o que Tolkien revelasse seria de uma importância descomunal.
_Você está bem? – uma voz perguntou próxima e Harry se virou, havia um elfo doméstico ali, com um pergaminho em mãos.
_Sim – Harry respondeu voltando a andar. O elfo o encarou até que saiu da sua visão e então adentrou a enfermaria, aonde apenas Tolkien estava, longe de conseguir dormir. – Você está pronto? – Harry perguntou firmemente.
Tolkien com dificuldade se sentou na cama e encarou Harry, os olhos azuis quase opacos pela luz que caia do luar.
_Tolkien, primeiro quero saber se você tem noção de quantas mortes já causou, você sabe quem matou?
Tolkien desviou o seu olhar do de Harry e apenas balançou a cabeça positivamente, parecendo envergonhado.
Harry puxou uma cadeira para si e se sentou, Tolkien era apenas um ano mais velho que si e mesmo assim parecia ter muito mais do que a sua idade real. A maldição posta por Voldemort fora realmente cruel.
_Você sabe que matou seu irmão? – Harry indagou em meio ao silêncio.
_S-Sim – Tolkien respondeu triste – E Slughorn, o enfeiticei para passar para o lado de Voldemort, e sei que Longbottom também se tornou um dementador.
_Você sabe o que fez ou te contaram?
Harry respirou fundo.
_Respostas rápidas Remo – Harry disse ainda mais firme.
_Eu sei – Tolkien respondeu calmo.
_E você sabe que o feitiço Extremus que ensinou para Hermione a fez ficar terrível nos feitiços.
_Finnigan e Malfoy também ficaram afetados – Tolkien disse – Mas eu estava quase sob controle de Voldemort quando fiz aquilo, foi ele quem mandou através da Imperio.
_E porque ele quis fazer isso?
_Porque ele queria enfraquecer todos a sua volta, Rony e Hermione em especial.
_Tolkien – Harry disse se sentindo fraco, mas com muita raiva – Eu quero saber como vocês conseguiram enfraquecer Dumbledore a ponto de levá-lo até aquela prisão.
_Betrayal – Tolkien respondeu – Betrayal conseguiu fazer Dumbledore tomar uma poção que o enfraquecesse, Betrayal tem um poder de influcência muito forte sobre as coisas, e Dumbledore, com o coração alegre pelo fato de ter todo o Império de volta não se preocupou com o que estava bebendo.
_Depois que bebeu a tal poção, você o enfeitiçou e o levou para a prisão?
_Sim – Tolkien disse – Foi muito difícil, mas nós tínhamos a intenção de matá-lo. Mas eu não consegui, não tive coragem mesmo sob controle de Voldemort. – Tolkien fechou os olhos por um instante e passou a sua mão esquerda muito ferida pela testa pálida – Dumbledore está velho e seu coração bondoso é um male que pode nos atrasar Harry.
_Eu sei o que pensar sobre Dumbledore – Harry disse secamente – E eu senti que realmente as escolhas que ele tem feito não são as melhores, ele tem comandado tudo por décadas e acho que posso fazer isso por ele agora.
_Qual é o plano? – Tolkien perguntou um pouco menos desanimado.
_Estamos matando todos os Comensais, depois iremos para os Dementadores e logo depois atrás de todos que estão do lado de Voldemort, que assustados por todas essas perdas não hesitarão em vir para o nosso lado.
Tolkien encarou Harry por um momento e então sacou de um dos seus bolsos um longo pergaminho.
Ele apanhou a sua varinha e deu um toque, para a surpresa de Harry o pergaminho se esticou para longe, caindo para fora da cama.
_Tome – Tolkien disse entregando a Harry.
_O que é isso?
_A lista de todos os Comensais – Tolkien respondeu. – Os nomes em sangue é que estão mortos, os com um risco embaixo é porque estão presos em Azkaban, os mais claros é porque estão em tarefas em lugares determinados e os escuros são os que estão próximos de Voldemort.
_Muitos nomes estão em sangue – Harry falou – Já matamos muitos, mais do que eu esperava.
_Devo admitir que sim. – Tolkien falou depressa – Voldemort sempre deixou essa lista comigo porque ele queria que eu libertasse os Comensais presos e cobrisse as mortes com novos Comensais recrutados. Ele jamais pensou que a grande maldição que havia posto sobre mim pudesse ser quebrada por alguém então sempre me confiou muitas coisas.
_O plano era matar Dumbledore?
_Sim – Tolkien falou – Voldemort nunca teve medo dos planos de Dumbledore, sempre achou que ele fosse incapaz de fazer algo que realmente impedisse algo de concreto na magia. Mas mesmo assim queria ele morto, porque pensava que ninguém mais teria condições de tomar o controle da situação e ameaça-lo.
_Mas eu tomei – Harry falou enrolando o pergaminho com um toque da varinha.
_E da forma certa – Tolkien disse com certeza – Você pode achar que é o plano mais frio que já teve, ou o mais absurdo pelo qual já tomou controle, mas eu estive com Voldemort durante um bom tempo e te garanto que tudo o que você achar ruim, ele vai considerar apenas algo comum. Então pense como ele e então teremos uma verdadeira chance de colocá-lo no chão.
_Me conte os planos dele – Harry falou – E eu sei que você os conhece.
Tolkien fitou Harry por um breve instante e assentiu com a cabeça, seguro do que iria fazer.



PS: A imagem que postei no topo do capítulo corresponde ao momento em que Harry está indo para matar o Comensal na frente da casa dos Riddle.
Nos vemos na grande Semana da Magia e é claro, espero que tenham gostado do capítulo, é bom ver o Tolkien, que de todos os meus personagens criados é o mais popular até fora da fic, voltar ao lado bom das coisas.
Esperem surpresas e espero todos aqui segunda-feira, no ínicio da Semana da Magia. E não se esqueçam, o primeiro (a) que comentar o Cap.25 recebera o nome dos últimos capítulos pelo e-mail.
Leiam o Cap.0 para mais informações por favor.
Comentem esse capítulo por favor e estejam atentos durante esse período de fetsas na fic.

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