onde tudo começou



SEXTA-FEIRA

.Era sua ultima aula do dia, como sempre, chata.
.Tucca e suas amigas, stefany e paloma tagarelavam felizes até...
-hey fundinho ai, se não ficarem quietas vou mandar convocação! – se calaram rapidamente.
Tucca não via a hora de bater o sinal para ir embora.Nunca sentira tanta vontade de ouvir aquele sinal musical engraçado.
Dava um ar tão feminino a escola.
.O sinal bateu e todos os alunos e alunas saíram como uma cavalaria enfurecida.
- paloma! – gritou ao meio do barulho – a diretora só falta pintar a escola de rosa - riu
- como se ninguém das meninas fossem gostar – irônica
- com certeza! –tucca deu um tapa nas costas de paloma – os meninos teriam que vestir uma saia depois desta
-demais – paloma riu
-vão virar tudo escocês – recebeu um tapa de volta da paloma
-é né, vocês nem me esperaram –stefany gritou
- desculpa stefany, fomos empurradas
-tá né – stefany cruzou os braços
.Estava um pouco frio do lado de fora de sua escola. Não se importou, pois, o tempo era melhor assim.
- o tucca, você vai pela avenida comigo hoje?
- vou sim, mas aqueles caras ali não são um pouco...Estranhos?-tucca acenou para paloma que já se ia e apontou para os cinco homens parados olhando para elas
- é verdade, são meio suspeitos, vamos pela rua de cima então – stefany já se ia
tucca realmente confusa, ficou parada, pois sabia, se fosse pela rua de cima, poderia encontrar um velho um tanto TARADO, mas não tinha certeza se iria mesmo.Já não sabia qual dos dois riscos iria enfrentar.
- vamos então – tucca tremia
.Mas pensou em algo que a confortou rapidamente. Sabia que quando acompanhava alguém, aquele homem não ousava mexer com ela, mas quando sozinha era totalmente diferente.
- stefany – exclamou – deixa-me arrumar o tênis
- tucca, corre! – stefany gritou
.Tucca correu nem sabendo o porque tinha que fazer isto. Subiu o morro e olhou para trás e se assustou. Os homens de roupas estranhas corriam atrás delas agora. o velho tarado estava dentro da igreja agora,tentava abrir incontrolavelmente o portão com um “GRAVETO”.
- stefany corre pra avenida – ofegou, não parou de correr – não pra minha casa,eles podem estar armados
“mano,até o velho tarado ta aqui hoje?”
.desceram a rua e chegaram a avenida. Conseguiram descê-la até o final. Dobraram a esquina, e eles nunca paravam de correr, nem se quer mostravam sinais de cansaço. .Viram uma casa abandonada, um tanto assustadora, não quiseram entrar até o final dela,ficaram na ponta de um muro quebrado. Os homens haviam sumido.
.Assustaram-se mais do que já estavam.
.Os homens apareceram como fumaça em suas frentes encostando “gravetos” em suas cabeças, adormeceram rapidamente.
.Quase sufocada pela lama. Acordou.Com sua visão fora de foco. Esfregou os olhos. .Não conhecia aquele lugar, cheio de árvores, parecia nunca ter fim. Viu stefany atirada no chão.
- stefany – hesitou para que não se assusta-se
- tucca? – abriu os olhos – o que nós duas estamos fazendo no mato?
- acho que fomos seqüestradas – viu um pequeno bilhete no chão. Molhado – “perai” deixe me ler isto aqui
estava escrito:

“seus pais as esperam no castelo”

- stefany,vamos para o castelo,os nossos pais nos esperam lá
- mas só diz isto no bilhete? –stefany confusa
- sim, sem assinatura nem nada – pensou um segundo – mas como podem ter nos seqüestrado e dizer que nossos pais nos esperam?
- pior que é verdade – stefany entrou em pânico –será que seqüestraram eles também?
- eu não sei – se levantou. Molhada pela chuva que caia – mas lá pode ter alguém que pode nos ajudar
- então vamos – stefany se levantou – aliás, pra que lado?
- hum...pra frente – começou a chover forte – nossa,que frio está aqui
- com certeza – começaram a andar
.Andaram sem rumo. No escuro. Protegiam suas mochilas que permaneceram em suas costas. Foram horas de caminhada. de longe, avistaram muitas luzes, ficaram contentes. Andavam mais depressa agora. Chegaram onde queriam. Viram o gigantesco castelo a sua frente.
.Sorriram, afinal, sabiam que alguém os esperava naquele local.
.As duas garotas entraram no castelo. Tremulas de medo e frio. Tuca ficou feliz no que havia visto, aliás, a quem.
- babi – a abraçou forte – o que você está fazendo aqui?
- eu fui seqüestrada há dois dias atrás.
- cadê o rê?
- ele está dormindo há alguns minutos – começaram a andar
- o tucca você conheceu ela agora neste momento? – stefany ficou confusa
- que nada – riu – conheço ela há nove anos atrás
- babi, você viu meu pai por ai?
- tucca, acho que quem você está pensando ser seu pai não é ele realmente
- como assim? – stefany ainda confusa
- eu também não sei direito a historia, mas sem quem pode contar ela para vocês – babi começou a andar
- pra onde você vai levar agente babi? – tucca perguntou curiosa
- pra diretoria, pra falar com o professor dumbledore
- cara,isso é uma escola – stefany perguntou intrigada
- sim
- ah,que ótimo – tucca bufou
- babi! – babi se voltou
. um homem com um pequeno bigode chegou perto de todas.
- onde está o Renan?
- ele dormiu – sorriu
- acho que vocês não estudam aqui não é?
- não mesmo – riu – se você quer saber, nem sabemos como chegamos aqui
- de onde vocês são? – ele pareceu desconfiar de algo
- de são Paulo! – concluiu
- e qual o nome de vocês? – o homem encostou-se à parede
- tuany... Mas prefiro ser chamada de tucca
- o meu é stefany mas prefiro que me chamem de...Stefany – riu
.Ouve silencio por um minuto. Elas se depararam com um homem intrigado agora.
- hum...Qual o seu nome? – tucca quebrou o silêncio
- lupin – sorriu
.Ela olhou aquele sorriso. Tão doce. Confortava a qualquer um.
- vocês podem me acompanhar?– perguntou lupin
- claro, se for para nos explicar o que nós estamos fazendo aqui nós topamos tudo – sorriu
.Começaram a andar os quatro juntos. Babi, tuca, stefany, e lupin.
.Stefany havia visto como tucca estava vermelha, um grande milagre ela ficar assim.
- tucca – stefany chegou perto – você está vermelha porque?Vergonha – riu
- estou só com muito frio.
- babi – ouviu uma voz familiar
- rê – tuca sorriu
.Renan correu para abraçá-la.
- como você chegou aqui? – Renan perguntou
- entra na fila então, porque nem eu sei.
.Todos começaram a andar um pouco depressa. No ritmo de lupin. Tucca parou, já nem conseguia andar direito, pelo cansaço de andar e correr, e...Tonta. Respirou e começou a andar novamente. Ninguém havia reparado em sua pequena pausa. Agradeceu mentalmente a isto.
.Chegaram a uma estatua. De estatura media. Uma águia.
- esperem aqui garotas – elas se sentaram rapidamente – eu vou falar com o diretor que vocês chegaram.
.Lupin disse algumas palavras. Não conseguiu ouvi-las. A águia girou e apareceram escadas. Era fascinante. Ele subiu por elas.
.As mão tremulas. Já não conseguia disfarçar mais. Uma grande vontade de chorar. .Conseguia se segurar. Tinha medo do que viria. Do que tinha que vir.
.Lupin desceu.
- venham meninas – fez um gesto
. Lupin foi o primeiro a entrar, logo após, as meninas foram. Seus rostos pálidos denunciaram o cansaço e a boca roxa o frio.
.Havia um senhor ali. Grandes barbas.
- olá – sorriu – queiram se sentar, por favor?
.Elas se sentaram rapidamente. Ele se sentou atrás de sua escrivaninha.
- qual o nome de vocês – tentou as confortá-las
- tuany, ou melhor, tucca – sorriu
- o meu é stefany
- além do mais, onde está nosso pai?
- como você sabe que eles estão aqui? – ficou curioso
- quando acordamos na floresta – tirou o papel do bolso – só havia este bilhete conosco – entregou-o
.ele leu o bilhete. Logo após as encarou.
- bem...-ele procurou palavras - vou ter que falar com eles sobre esse assunto
- perai – exclamou tuca – o que o senhor está dizendo, pois é quero resposta, posso te vindo da CHINA e falar “dinamarquês” mas quero saber o que ninguém respondeu:
CADÊ MEU PAI
.Dumbledore havia rido agora. E olhado para seu rosto. Tucca imaginou que estivesse rindo da china que fala dinamarquês.
- você é igualzinha a seu pai
- agora que estou entendendo nadinha
- vocês com certeza estão com frio – hesitou lupin
- na verdade...-sorriu – estou me sentindo um cubo de gelo – tucca esfregou os braços
na tentativa de se esquentar
- acho melhor vocês irem tomar um banho quente e se agasalhar com roupas secas
- ótima idéia – stefany sorriu
.elas não se moveram.
- lupin – hesitou dumbledore – poderia chamar um elfo e pedi-lo para arranjar mais camas para o quarto de babi
- claro diretor! – abriu a porta e se foi
“porquê será que ele vai chamar duendes?”
.depois de cinco minutos .Lupin havia voltado.Dumbledore se levantou.Elas se levantaram também.Andaram em direção a porta. Todos em grande silencio.
.Saíram da diretoria. Os corredores pareciam mais frios. Dobraram um corredor e chegaram em seus objetivos.
- aqui estão – sorriu ao abrir a porta – chamo vocês de manhã tudo bem?
- ok – tucca sorriu de volta – ai o senhor irá nos explicar tudo muito bem né!
- vou sim
- tchau diretor – hesitou Renan
- adeus,durmam bem
.tuca fechou a porta. Pasma. Parada e encostada na porta. Foi tudo tão rápido.
- obrigada tucca – olhou para stefany q sentava em uma cama
- para o que? – tucca ficou confusa
- você praticamente falou tudo que eu queria dizer
- é que to estressada – apertou as mãos – quando estou assim, digo tudo que penso sabe – sorriu
- é verdade – stefany se levantou – você fica raramente, eu lembro quando a paloma ficava te enchendo a paciência você quase que jogava o material dela longe e começava a xingar ela – riu – ainda mais com um adulto você ficar com raiva a ponto de xingar?Milagre
- eu aprendi isso no playcenter, babi. Na noite do terror – riu
- hahaha, nunca vou me esquecer do que você falou pro bozo – riu – ele chegou e fungou no pescoço dela. Ai ela falou assim: vai fungar no pescoço da sua avó
- é e ele me xingo de cadela ainda – fez bico
- o tucca vou dormir – babi hesitou ao ir para cama com Renan
- tudo bem – olhou para stefany – e você sté fica acordada okay?
- aham – stefany se sentou na cadeira – mas pra que você quer que eu espere?
- você vai ver – tucca olhou para porta – vamos dar um passeio?
. bateram na porta. Ninguém se moveu. Tucca se levantou e se dirigiu a porta.
- olá
. estava lá parado dumbledore com um sorriso tããããão confortante.
- olá – tucca sorriu
- eu esqueci de perguntar se estão com fome – dumbledore parecia...Feliz?
- bem eu to morta de fome – olhou para dentro do quarto – CABRITA ta com fome?
- estou. E dá pra parar de me chamar de cabrita?
- desculpa. É força do habito – riu. Voltou-se a dumbledore – então...Senhor dumbledore. Sabe, como eu não agüento esperar até amanhã pode responder umas perguntinhas, por favor, eu preciso de respostas.
- claro
- perai – tucca levantou a cabeça – um – começou a contar
- é os arrepios né? – perguntou stefany. Que já abrira a porta para tucca
- sim – começou a contar novamente –dois três e quatro – entrou no quarto e fechou a porta
.Tucca colocou o ouvido na porta. Tinha alguém a mais agora com stefany e dumbledore. Uma voz tão forte que lhe causava medo além de milhões de arrepios.
- me chamou diretor? – a voz misteriosa perguntou a dumbledore
- sim professor, gostaria de lhe pedir um favor
- o que seria?– parecia que sua voz ficou ainda mais gelada.
- converse com sua filha – tucca pensou em correr pro banheiro e se trancar – explique-a como foi parar lá. Pois eu não iria saber como explicar. E você como é o pai da TUCCA deve saber como lidar.
. Dumbledore sabia que ele não iria saber lidar com isso. Mas achou que suas tentativas iriam o encorajar. Mas ninguém perguntou a tuca se ela queria falar com ele.
- mas se ela não quiser – tucca havia festejado atrás da porta. Em silencio
- bem,apenas tente severus – suspirou o diretor – se ela não aceitar dê um tempo a ela.
.O homem se foi. Tucca havia esquecido sua tentativa de respostas.Teria que dormir agora.Estava com sono e havia muito de pensar.
. Ela se dirigiu à cama e deitou-se, mas não por muito tempo.Stefany havia a chamado.
.Tucca foi à porta novamente.
- okay senhor dumbledore – pigarreou – desisto das respostas
- tucca – stefany olhou fixamente para tucca – você costumava extorquir as pessoas até conseguir respostas
- já ouvi que alguém vai me respondê-las amanhã – tucca sentiu um frio na espinha – e tenho medo
- não precisa ter medo tucca – dumbledore sorriu – ele é um bom homem, só você pode amolecer aquele coração
- ah não me diga que ele é seco, sarcástico e ranzinza?
- só um pouquinho – dumbledore desmanchou o sorriso
- conheço alguém assim também. Meu outro pai era assim, sei como lidar com pessoas assim vai ser mole - sorriu - mas só a voz dele conseguiu me assustar
- bem...acho que você se entende com ele amanhã - dumbledore se virou – vou falar com a mãe de stefany
- agora eu que vou entrar – stefany abriu a porta – vou dormir tucca
- você não vai não – tucca riu – senhor dumbledore,vou indo pro quarto também,boa noite – sorriu
- boa noite,durmam bem – ele sorriu de volta .tucca entrou e fechou a porta.
.Tucca olhou ao redor quarto. Havia sentido falta do aconchego de sua casa,de sua família,e até dos cachorros.
- tucca? – stefany quebrou o silencio – você vai ter problemas com ele - finalizou
- porque? - tucca houve interesse - como ele era?
- como você havia dito. Ele é seco e sarcástico. Ele usava roupas pretas e também uma capa. – stefany sorriu – e era quase transparente como você.
- credo – tucca havia se assustado
- agora descobri de onde vem seu gosto estranho.
. tucca pensou por um estante. Será que ela estava querendo dizer sobre amar
dias nublados e chuvosos e dormir de cobertor em dias de 30° graus?
- sté havia alguma semelhança...entre ele e eu?
- pior que tem sim – stefany esbugalhou os olhos – hum...os seus olhos,sua boca – pensou – ah e SEU NARIZ – debochou
- vai dormir – riu
- vou mesmo
- também vou se é assim – se aproximou de uma cama – boa noite
- boa noite
.tucca havia deitado em sua cama. Havia se virado de um lado para o outro. e finalmente pega no sono.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.