...e mais trabalho



O grupo de Harry marcara o trabalho para o dia seguinte da aula na biblioteca. Território neutro, pensou Harry. Era melhor fazê-lo o quanto antes para o martírio acabar mais cedo.

– Aqui está meu amuleto de boa sorte. – disse Perséfone dando-lhe um pedaço de pele de dragão (que por sinal tinha um cheiro podre). Harry realmente precisaria de boa sorte para enfrentar uma de suas piores experiências até agora.

Para também se livrar do fardo de fazer um trabalho com Jean o grupo de Rony marcara para logo o dia seguinte ao do Harry (afinal se os dois grupos se encontrassem iria dar confusão).

Quando Harry chegara a biblioteca Malfoy, Crabbe e Goyle estavam esperando.

–Está atrasado, Potter. Mas claro que para um super-herói isso é permitido. – lançou seu veneno Draco.

–Já os vilões... – retribuiu Harry.

A conversa entre Harry e os outros integrantes foi mínima. Quando Harry foi pegar uma anotação dentro de sua capa o cheiro de pele de dragão tomou conta da biblioteca.

– Você deveria tomar banho de vez em quando, Potter. Uma vez a cada dois anos não é o suficiente. – disse Malfoy tampando o nariz.

– E se você vivesse numa banheira não seria suficiente para tirar o mal cheiro dos Malfoy. – disse Harry surpreendendo-se por falar mal da família Malfoy diretamente para um membro deles.

Draco se irritou. Crabbe e Goyle estavam prontos para na primeira ordem quebrarem os ossos de Harry, mas malfoy não deu a ordem e sim tirou a varinha do bolso.

-Expelliarmus! – nada– Expelliarmus! Expelliarmus!

A varinha de Draco não funcionava. Malfoy estava prestes a dar a a ordem para Crabbe e Goyle mas a bibliotecária interveio na bagunça.

– Ou vocês param ou serei obrigada a suspender vocês. – gritou.

Quando Harry, Draco, Crabbe e Goyle estvam se sentando à mesa, Harry murmurou:

– Acho que sua varinha está ficando velha.

Draco se conteve e depois de um tempo a pesquisa estava pronta. Malfoy mais tarde faria a poção e o antídoto e Harry beberia na aula. Obviamente Harry foi contra, mas fizeram uma “votação” para decidir quem iria.

–É a democracia, Potter.

Para a sorte de Harry logo a pesquisa acabou e todos puderam sair daquele inferno. Quando Harry chegou a Sala Comunal contou tudo para seus amigos.

– Sinto muito pela pele de dragão. – desculpo-se Perséfone.

–Tudo bem. Amanha é a vez de vocês, mas deverão ter mais sorte do que eu. No final de semana vai ser o jogo contra a Sonserina. – lembrou Harry.

– O que você vai fazer enquanto nos fazemos o trabalho? – perguntou Mione.

– Acho que vou treinar quadribol. Não pode acontecer o que aconteceu no jogo passado. – Harry olhou no fundo dos olhos de Mione mas esta desviou o olhar.

No dia seguinte como o previsto Harry treinou quadribol e Rony, Mione e Karina se encontraram com Jean para o trabalho. Perséfone já havia feito o seu e desapareceu a tarde inteira. Quando Rony, Karina e Hermione se encontraram com Harry estavam até um pouco alegres, Jean, para um aluno da Sonserina, havia sido muito simpático com todos.

–Especialmente com a Hermione. – fez questão de comentar Karina.

–Ele é igual aos outros alunos da Sonserina. – disse Rony irritado. – Vou pro dormitório que eu ganho mais.

Depois que Rony saiu, Karina olhou para Potter e para Mione.

–Bem, acho que deixei de ser uma presença inútil para ser uma presença incomoda. –disse Karina, com bom-humor, saindo da sala Comunal antes que alguém pude-se abrir a boca.

–Acho que eu vou indo também. – disse Hermione querendo fugir.

–É verdade o que a Karina disse. Jean estava dando em cima de você? –Harry perguntou percebendo que Mione ficara um pouco vermelha.

–Você sabe como é a Karina. Adora uma brincadeira. – Harry continuava olhando. –Acho que eu vou subindo.

–Espere. Ainda temos que terminar a conversa daquele dia.

– Eu não lembro de nada.

–Eu te amo. –Harry não poderia ser mais direto.

–Escute, Harry. – disse Hermione muito seria. – Nos somos amigos.

–Foi isso o que você disse para o Rony?

–Não sei o que você esta falando.

–Rony também te ama. – disse Harry. Pela ração de Hermione ela não sabia dos sentimentos de Rony. Ela ficara muito vermelha.

–Vou dormir, boa noite. –e saiu correndo para o dormitório feminino.

Droga, pensou Harry. Rony havia escondido sua paixão para não prejudicar a amizade com Hermione e com Harry. Sentia-se mesquinho. Ele Harry havia passado o limite entre amizade e amor. E isso nunca termina bem.



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.