A Profecia da Estrela



Jullie começou a entrar em pânico. Lilá estava em transe e ela não podia fazer nada. Empalidecera na hora: acabou se escutar uma profecia. E agora? E se aquela profecia fosse sobre ela? Tentou mentalizar todas as palavras, repetindo mentalmente as mais importantes. “ trevas... Voltar... luz insiste em brilhar... Aquela que traz a estrela brilhará. A estrela nascerá entre as trevas, para dissipar a escuridão. Para salvar o mundo, deixe a estrela brilhar.”

- Então, querida? – Lilá acordou do transe dando um grande susto em Jullie – O que o destino me reserva?

Mas Jullie não respondeu. Deixou a xícara que tinha nas mãos cair, espatifando em vários pedaços, e saiu correndo da sala.

- Por Melin! – Lilá e todos os alunos estavam pasmos – Será que ela viu um sinistro? Oh, tenho que me cuidar... Deve ter sido algo realmente horrível...

A menina estava transtornada. “Era das trevas... Inocentes serão imolados... Deixe a estrela brilhar...” Corria, mas não sabia por que corria ou de que fugia. Estava ofegante e chorosa. Quem seria a estrela? Ela se perguntava, pois em seu interior sabia que seu destino era aquele. Talvez por isso aquela profecia tenha sido revelada a ela: Ela era a responsável pelo retorno das trevas.

- Sou eu... Eu... – repetia, murmurando

Até que virando um corredor, esbarrou com alguém, que a segurou pelos braços.

- Jullie...?

Alvo acabara de sair da sala de aula, estava indo rumo ao banheiro e deu de cara com Jullie.

- Me deixa!
- Por Merlin, o que você tem? – Alvo estava nervoso.
- NADA! – Jullie se soltou do menino – Me deixa... Me deixa...

- Não mesmo! – Alvo correu atrás de Jullie, segurando-a pelo braço – Ju... O que deu em você? Éramos amigos, os melhores! Você dizia que se possível ficaria na Grifinória com a gente, que odiava a Sonserina, o seu tio, a Jessie...

- Eu estava louca... – Jullie não tinha forças para correr mais, e se encostou numa parede, escorregando até o chão, onde sentou chorando – Alvo, eu não posso ser amiga de vocês!

- Mas... – Alvo se abaixou na frente da garota – Por quê? Ju, estamos sofrendo com isso, você não imagina! Claire está sempre chorando, Tiago está de mau humor...

- Tiago... – Jullie deu um gemido de angústia – Eu amo o Tiago...
- Hã? – Alvo arregalou os olhos. Que loucura. – Ama? Brigando e insultando ele?
- Eu não posso ficar perto de vocês, porque eu tenho a sina de fazer todos os que eu amo sofrerem!

- Jullie, pelo amor de Merlin... Amigos são para chorar e sorrir junto! Se você se isolar vai ser pior!
- Não...

E os meninos ouviram passos naquela direção. Jullie prontamente levantou a cabeça tentando ver se não era Paul que a seguira até ali, mas quem viu era, talvez, pior que Paul naquela hora.

- Alvo? – Tiago chegara, Alvo pôde ver o Mapa do Maroto em suas mãos – Jullie...?
- Tiago, que bom que você chegou...
- Não tem nada de bom! – Jullie deu um gritinho.
- Então está bem, eu não tinha intenção de fazer nada de bom mesmo... – Tiago olhava para Jullie com certa curiosidade – O que está acontecendo com você, Jullie?

- Não é da sua conta!
- Ah, mas é assim que você o ama? – Alvo retrucou em tom de deboche.
- Quê? – Tiago olhou espantando para o irmão.

- Ela acabou de dizer “Ah, eu amo o Tiago...”
- MENTIRA! – Jullie se levantou, empurrando Alvo que estava apoiado nas pernas flexionadas. O garoto desequilibrou e caiu sentado – EU ODEIO OS DOIS! ME DEIXEM EM PAZ!

Tiago ficou olhando a garota sair correndo novamente com cara de bobo. Alvo, por sua vez, se erguia, limpando as vestes e nitidamente irritado. Nenhum dos dois sabia o que se passava na cabeça da garota. Jullie voltou para as Masmorras. Não para a sala de Paul, que era o último lugar que ela pensaria em ir agora, mas foi para o dormitório feminino e se jogou em sua cama, ainda meditando aquelas palavras horríveis.

“A era das trevas insiste em volta, mas a luz também insiste em brilhar. Inocentes serão imolados e sacrificados, mas aquela que traz a estrela brilhará. Aquela que traz a estrela salvará o mundo das trevas. A estrela nascerá entre as trevas, para dissipar a escuridão. Para salvar o mundo, deixe a estrela brilhar.”

Levantou da cama num pulo, agarrando aquele velho e sinistro diário. O abriu, virando as páginas com pressa e raiva.

- Anda! Me diz! Sou eu, não sou? Esse é o plano? É isso! FALA! EU SOU O RECOMEÇO DAS TREVAS?

Ela parou em uma página em branco, na qual começava a aparecer algumas letras. Jullie não piscava de tão atenta, e quando leu o que apareceu ali escrito, fechou os olhos em desespero e chorou como única alternativa de consolo.

“ O último herdeiro está em seu lar, agora, nada vai impedir o retorno das trevas.”

- Jullie! Sua fedelha impertinente e desobediente!

Paul entrara furioso no Salão Comunal da Sonserina, gritando com vontade. Estava certo que a menina arrumaria um jeito de fugir da “reunião” que convocara. Jullie, entretanto, não parecia disposta a ao menos escutar seus berros, estava ocupada demais se auto flagelando internamente. Agora tudo fazia sentido: A escolha do Chapéu Seletor para Sonserina, o nervosismo de Paul quando ela se agradou de Tiago e Alvo, a insistência de Paul para que ela visitasse a antiga “Câmara Secreta”

- JULLIE, VENHA CÁ AGORA! – Paul berrara a plenos pulmões e com toda sua ira.

A menina achou por bem não deixá-lo mais irritado. Contudo, temeu que ele soubesse que acabara de receber a profecia da professora. Antes de descer, se concentrou, fazendo os exercícios que o próprio Paul a ensinara sobre oclumência, e desejou não estar tão vulnerável ao encará-lo. Se acalmando, deixou o diário em local seguro e desceu as escadas, lentamente.

- Pra que tanto berro?
- Ora, não me tire do sério! – Paul a encarara com raiva – Juro que mandei você ir da aula direto para minha sala!
- Ah, foi, mas desde quando eu te obedeço, mesmo? – Jullie terminara de descer o último degrau com um pulinho.

- Não me obedece por bem... Mas se for por mal, será muito pior, como eu já disse... Venha, agora!

Paul saiu sem olhar para trás, certo que Jullie o seguiria. Era sempre assim, ela esperneava, gritava, fazia drama e respondia, mas acabava seguindo o tio. Agora, também, era tanta confusão em sua cabeça que já não ligava mais para esses assuntos secundários. Suas preocupações eram outras. Alcançou a sala de Paul, entrando e se jogando em uma cadeira.

- Então... – Paul a encarou, olhando dentro de seus olhos – Você fez o que eu sugeri, não foi?
- Foi...
- E confirmou o que te falei, não foi?
- Foi...
- E como se sente?
- Ah, muito bem, obrigada! – Jullie ironizou – Aliás, eu sempre tive um desejo interno de ter uma cobra de estimação, agora que sei que posso falar com elas, meu sonho vai ser real...

- Acho bom mesmo se acostumar com isso... Que benção... – Paul falava admirado, com brilho nos olhos, e por um momento delirante Jullie pensou que ele gostava realmente dela – Isso é um dom maravilhoso, a ofidioglossia...

- Talvez, para um louco como você...

Tiago voltara ao encontro dos amigos. Só saíra de perto de Zac e Justin para falar com a diretora sobre o estado do amigo, mas, por ter visto Jullie com Alvo, e ter sentido seu coração disparar, ao pensar que a garota estaria novamente se aproximando deles, desviou o caminho e demorou mais do que o necessário. Amargo engano o seu sobre ela. Agora, ele estava com mais raiva ainda. Segurou a onda ao se aproximar dos dois. Zac não chorava mais, mas seus olhos azuis estavam perdidos em um ponto fixo, contemplando qualquer coisa invisível aos olhos dos amigos. Justin o olhou de relance, com uma expressão de preocupação.

- Zac... – Tiago arriscou e o menino loiro fez um leve movimento com a cabeça – Eu falei com Minerva, ela te liberou das aulas de hoje... Vai deitar um pouco, descansar...

- Ela liberou vocês também? – Zac falou arrastado.
- Não... Só você e o Mal...
- Não fala o nome desse desgraçado! – O loirinho retrucou com raiva
- Opa, desculpa... – Tiago arregalou os olhos.

- Zac, vamos almoçar... – Justin palpitou – Está na hora e você não comeu nada o dia inteiro!
- Eu não tenho fome...
- Mas tem que comer! - Tiago parecia um pai recriminando um filho – Depois fica doente, fraco, magricela...
- Eu não tenho fome... – Ele repetiu – Eu não tenho... Eu quero meu pai!

Zac voltou a chorar compulsivamente. A morte do pai, o jeito como recebera a notícia, saber que seu herói não era seu pai de verdade... Era muita coisa para a cabeça de uma criança de 12 anos, por mais maduro que Zac fosse. Era o mais centrado dos três, Tiago o chamava de “mentor intelectual” do grupo. Sempre muito racional, embora emotivo. Era admirado pelos amigos pela sua capacidade de fazer amigos, ser gentil de calmo. Mas Zac não parecia ser o mesmo Zac de sempre. Várias coisas aconteciam a ele, ao mesmo tempo. Tiago e Justin só podiam agora dar seu apoio ao amigo. Sentiam-se derrotados por não poderem fazer mais nada.

- Vamos, Zac... – Tiago tentou erguer o amigo pelos braços – Vamos, amigo, eu sei que é triste, chora... Chora mesmo, isso não vai passar sua dor, mas te ajuda a desabafar. Estamos aqui com você, nunca vamos te abandonar, não é, J?
- Ah, não mesmo! – Justin respondeu imediatamente – Não somos nada sem nosso mentor intelectual. Cara, é barra isso que está te acontecendo... Só podemos ficar ao seu lado, dando nosso apoio a você...

- Eu agradeço... – Zac ainda chorava, mas abraçou os amigos ao mesmo tempo – Eu não sei o que seria de mim sem vocês... Só vocês me entendem.

- Nós somos seus amigos, Zac, e sempre seremos. Sempre... – Tiago abraçou o menino com lágrima nos olhos e percebeu que, mesmo sendo o mais durão, Justin também estava emocionado.

Os três saíram da Clareira rumo ao Salão Comunal da Grifinória. Tiago e Justin deixaram Zac deitado em sua cama, certificando-se que ele ficaria bem sozinho. Depois de muito insistir que ficaria bem, os dois amigos tomaram o rumo do Grande Salão para o almoço. Estavam cabisbaixos e tristes, como nunca estiveram. Para piorar a situação, deram de cara com os alunos do segundo ano da Sonserina, saindo de uma aula para o almoço.

- Ora, ora, ora... – Dennis Nott provocou com tom de deboche – Mas não é Tiago Potter, o rei do risinho, triste e abatido?
- Não enche, Nott! – Justin rapidamente encarou o garoto.
- É verdade que agora vocês são amigos de um Malfoy? – Richard Warrington encenou surpresa ao dizer isso – Quem diria, Vasseur já era derrotado como Vasseur, agora, é derrotado em dobro por ser Malfoy!

- Cala a boca, Warrington! – Tiago se irritou – derrotado é você, que repetiu o segundo ano! Que maior derrota?
- Arre, Potter! – Richard ficou vermelho – Eu tenho tanta vontade de duelar com você, seu impertinente!

- Vamos lá, então! – Tiago sacou a varinha para desespero dos presentes – Tenta a sorte, mas vem sozinho... Eu sei da sua fama de covarde, três contra um é realmente louvável!
- Olha quem fala! – Richard também sacou sua varinha – O líder dos Grifos malditos! Esses dois palhaços que te seguem como se você fosse realmente muito bom!

- Ah, mas tem uma grande diferença, Warrington... – Justin cruzou os braços e abriu um sorrisinho irônico – Eu estou com Tiago aqui, mas eu sei que ele acabaria com esse teu ar de “sou assim mesmo” em dois tempos... Pra que eu vou me meter? Agora, se ele fosse tão derrotado quanto você e seus amiguinhos, talvez tivéssemos que agir em bandos também... Coisa que não acontece.

-Isso aí, JC! A diferença é clara, meu estúpido Warrington... – Tiago balançava a varinha – Nós somos justos, vocês, covardes!

- Isso é uma briga? – Padma Simpson acabara de chegar ali – Eu não quero nem saber o que o Sr Potter e o Sr Warrington estão fazendo com suas varinhas em punho, mas eu dou dois segundos para guardá-las antes que Sonserina e Grifinória percam pontos!

- Desculpa, Professora... – Tiago imediatamente guardou sua varinha.

- Todos para o Grande Salão! – Padma dispersou a aglomeração.

- Isso não acabou, Potter! – Richard murmurou entre os dentes
- Com certeza não, Warrington... – Tiago riu debochadamente.

Foram os dois amigos se unirem aos colegas da Grifinória. Tiago sentou-se ao lado do irmão, que prontamente perguntou por Zac. Ele e Justin estavam dando as últimas novidades sobre o estado do amigo, quando Tiago parou subitamente de falar, quando viu Claire e Escórpio chegando juntos no Grande Salão. Estavam de mãos dadas e antes de seguir para a mesa da Grifinória, a menina deu um beijo na bochecha do garoto. Tiago arregalou os olhos e sem pensar olhou para Alvo, que estava pálido e boquiaberto.

- Oi, gente! – Claire se sentou ao lado de Rosa – Como está Zac, Ti?

Mas Tiago não respondeu.

- Claire... O que... – Alvo gaguejava – O que você...
- Você é amiga do Malfoy? – Justin não agüentou e se meteu
- Ah, eu sou! – A menina deu um grande sorriso de vitória – Não é o máximo? Eu o convenci de que Zac pode ser um ótimo irmão...

- Malfoy? – Alvo repetiu quase sem voz.
- Uê, gente? O que tem? – Claire desfez o sorriso.
- Ele é da Sonserina! – Tiago falou como se fosse muito óbvio.
- Mas a Jullie também é! – Claire retrucou
- Pois é, e olha agora! Age feito louca!

Enquanto isso, na mesa da Sonserina, quem estava intrigada e passada era Jessie. Ao ver o seu querido Escórpio de mãos dadas com sua “cópia” boazinha, a garota surtou.

- Que deu em você, Malfoy? Se unindo aos Grifos?
- Cala a boca... – Escórpio foi logo grosso – Claire foi a única pessoa que se preocupou comigo!
- Ah, isso é meio injusto... – Jullie comentou cabisbaixa – Eu também me preocupei, mas não pude conversar com você antes...

- Ah, é? Não parece! – o garoto foi ríspido - Você está muito diferente! Nem com Claire e com os Potters anda mais! O que deu em você?

- Uh, finalmente se livrou dos Potters! – Jessie deu uma risada maldosa – E eu nem precisei colocar meu plano em ação, não é Escórpio?
- Que plano, sua dissimulada? – Jullie encarou a prima.
- Tínhamos um plano para eles te odiarem, mas pelo visto, você já fez isso sozinha!
- Que plano é esse, Escórpio? – a garota o encarou.

- Será que você pode me deixar em paz? – Escórpio a olhou com raiva – Ah, quer saber... Perdi a fome! – E o loiro saiu da mesa, derrubando a cadeira na qual estava sentado, deixando Jullie curiosa e Jessie com um leve sorrisinho no rosto.


***
Draco voltara ao Ministério logo depois de falar com Escórpio e Zac. Deixara Diana em algum ponto de um povoado trouxa, pois ela havia decidido sair um pouco do clima pesado que enfrentava nas ruas mágicas. Ainda havia repórteres na entrada da redação do Profeta Diário, todos exigindo uma explicação para aquele escândalo. Ao voltar, Draco entrou em sua sala fugindo da hostilidade de todos dali, que o olhavam como se ele fosse um assassino perigoso.

- Ai, ainda mais esse idiota do Vasseur... Tinha que morrer logo agora? – Draco murmurou batendo a porta do escritório. – Uma desgraça nunca vem sozinha...

Olhou para o relógio, lembrou que às 14:00h deveria estar, juntamente com Harry e Hermione, na sala de Adrian. E também lembrou da conversa nada agradável que tivera com o Ministro e de que ele parecia agora muito suspeito no caso Cavendish. Sem pensar duas vezes, Draco saiu apressado da sua sala, rumo à sala de Harry. Chegando lá, o homem estava na companhia de Teddy e Rafael. Draco os fitou apreensivo e agradeceu pelo fato de ambos deixarem a sala sem fazer qualquer pergunta a ele.

- Então, Malfoy, como foi com seus...
- Potter... – Draco fez sinal para que Harry o deixasse falar – Temos a reunião... Ela não foi adiada.
- Ah, não? – Harry enrugou a testa – Por mim...
- Mas eu tenho que lhe falar antes... Adrian... Me parece suspeito neste caso...
- Mas como? Se ele fosse suspeito, não abriria o inquérito! – Harry estava confuso.
- Aí é que nos enganamos... Acho que ele está nos dando corda para nos enforcarmos... – Draco comentou em tom de suspense.

Hermione acabara de entrar na sala, provavelmente curiosa com a reunião particular de Draco e Harry. Ao vê-la chegar, Draco deu um ressalto de euforia e continuou.

- Então... Não é estranho que todos os nossos planos, todas as nossas corridas nos povoados trouxas, escola e o inferno, todos os lugares e pistas sobre Claire e sua família tenham sidos frustrados? Tem alguém muito grande por trás disso, e exceto Hermione, você e Adrian sabem dos nossos esquemas!

- Faz sentido... – Hermione já entendera onde Draco queria chegar.
- Adrian é um homem muito esperto... – Draco falava com expressão de conquista por ter pensado em tais hipóteses a tempo – Paul, que é seu irmão mais velho, é um bruxo extremamente poderoso, e o que tem de poderoso, tem de perverso... Essa família toda, não presta! Eu sei, pois os conheço não é de hoje!

- Então, você sugere que agora só ajamos nas sombras? – Hermione deu um breve risinho.
- Exatamente! – Draco quase gritou “bingo”
- Um detalhe... – Harry comentou – A Rua dos Alfeneiros... Eu fiquei de visitar tia Petúnia e ver se ela pode nos dizer algo...
- Não comente isso com Adrian, por Merlin... – Draco se antecipou – Vá, e se preciso, nós iremos com você.

- Perfeito... – Harry deu um sorriso – Eu não pensei em comentar nada mesmo...
- Draco, ainda bem que você pensou nisso a tempo! Ainda teremos chances de reverter o caso! Se a tia de Harry lembrar da Claire! – Hermione abrira um grande sorriso – Quanto à reunião... Vamos falar só dos nossos fracassos, e ver qual será a reação do Ministro.
- Exatamente! Por isso eu gosto de trabalhar com pessoas inteligentes! – Draco riu.

- Harry... – Rony aparecera na porta da sala, com uma pilha de papéis nas mãos – Desculpa interromper o papo feliz aqui... Mas o corpo de Lucas Vasseur já está liberado no Instituto de Medicina Legal dos Trouxas... Diana tem que ir fazer o reconhecimento, para que possamos agilizar o enterro e, claro... – E agora ele olhara para Draco com certo ar de deboche – Cuidar da investigação a cerca de sua morte.

- Certo... Vamos contatar Diana – Harry disse depressa.
- Eu posso fazê-lo – Draco prontamente se ofereceu - Qual foi o laudo da morte, Weasley? Já que está tão dentro do caso...

- Eu sou o responsável pelo caso, Malfoy... – Rony corrigiu – Ele levou três tiros à queima roupa. Os trouxas anunciaram em sua mídia como tentativa de assalto, mas não parece que levaram nada de valor. Ele estava em um subúrbio trouxa meio barra pesada, e por isso ainda se acredita em tragédia trouxa mesmo. Isso não quer dizer que nós não vamos investigar o caso, claro... Afinal, esse é nosso dever.

- Concordo plenamente – Draco completou com ar de riso.

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