Snape e Malfoy no caminho? Ape



Depois a festa foi uma calmaria total, ficaram festando até altas horas.
Acabaram com a festa e foram direto para a cama.
Os outros dias passaram calmos.
O começo do outono anunciava uma estação fria e de calmaria. Já o final da estação, anunciou uma estação diferente, calma, em termos, e muito, mais muito quente, em todos os sentidos.
No último final de semana de novembro, tiveram um passeio á Hogsmead. Os termômetros marcavam 30°C.
As garotas escolheram vestidos curtos e que não aqueciam tanto. Os Marotos optaram por calções e regatas.
Remo, Sirius, Tiago e Rick acompanharam Lily, Cih e Nay.
Chegaram em Hogsmead e foram andar pelo povoado.
O passeio foi super divertido, compraram doces, chuparam sorvetes, se divertiram na Zonko's, e por ai vai.

Voltaram para o Castelo quase oito horas da noite. Foram tomar banho e depois desceram para o Salão Principal, onde estava servido o jantar.
- Eu estou morrendo de fome. - Disse Pedro passando a mão na barriga e sentando-se na mesa.
- Conta uma novidade! - Falaram todos rindo e sentando também na mesa.
- A-ham... - Pigarreou a professora Minerva da mesa central do Salão Principal, chamando a atenção de todos. - Um minuto de atenção, sim? - Disse a professora, todos os alunos presentes pararam de comer e começaram a prestar atenção. - Não sei se vocês estão lembrados do Concurso de Poesias. - Recomeçou McGonagall, todos os alunos concordaram com a cabeça e ela voltou a falar - Venho então, comunicar-lhes que o Concurso foi temporariamente cancelado. Temporariamente ou permamentemente cancelado. Os professores e o diretor estão decidindo ainda. - Completou a professora, houve uma certa agitação no Salão, que logo foi acalmada com a imagem do diretor se levantando.
- Bom, como a professora Minerva disse, o concurso está cancelado. Quem já escreveu suas poesias, guarde-as, quem não escreveu ainda, não tem necessidade de escrever.
- Mais professor, por que que cancelaram o Concurso? - Perguntou Lilian.
- Porque o Ministério da Magia interferiu nos planos de Hogwarts. - Disse o professor - Mais uma vez. - Completou em tom baixo.
- Alvo. - Repreendeu Minerva fazendo-o rir.
- Como eu disse, não precisarão escrever mais. Alguma pergunta?
Os alunos balançaram a cabeça negativamente e recomeçaram a comer.
- Nossa, o Ministro é um chato mesmo né? - Observou Sirius.
- Pois é, mas não tenho certeza da resposta do Dumbledore. Mais por outro lado, faz tempo que o Ministro está estranho, o Profeta nem está relatando mais os recentes ataques de Voldemor a trouxas e a bruxos. - Disse Lily com certeza das palavras.
- E o Ministério tem um certo controle do Profeta. - Disse Tiago.
- Essa história ta complicada. - Disse Remo.
- Mas, isso não importa mais não é? O Concurso chato de poesias acabou e não vou mais perder tempo escrevendo aquela poesia chata. O tempo que eu ia gastar com a poesia, agora eu vou gastar com a minha morena. - Falou Sirius puxando a namorada para um beijo ardente e sedutor.
- Aff.. - Disseram o restante revirando os olhos.
- Eu fiz a minha poesia. - Disse Tiago, assustando a todos.
- Quando? - Perguntou Remo incrédulo.
- Quando eu estava internado na Ala Hospilar. Eu não tinha nada para fazer e resolvi escrever. Ai eu escrevi e guardei. Na realidade, não é bem uma poesia, deve ser uma música ou um poema, sei lá. Mas ficou até que bom.
- Nossa, me surpreendeu Ti. - Disse Lily admirada.
- Vamos? O jantar já saiu da mesa. - Disse Cinthia se levantando, e fazendo com que todos se levantassem também.

Estavam voltando para o Salão Comunal quando uma garotinha do primeiro ano chegou e entregou uma carta ao Sirius.
- É pra você Sirius. - Disse a garota entregando-lhe um bilhete cuidadosamente embrulhado.
- Quem mandou? - Perguntaram Sirius e Nay juntos.
- Não sei. Só pediram para eu entregar! - Respondeu a garota saindo.
- Fala sério! - Disse Sirius revirando os olhos.
Ele correu os olhos pelo pergaminho e não acreditou no que leu, apenas saiu correndo em direção ao Saguão do Castelo.
- Onde ele foi? SIRIUS! SIRIUS VOLTE AQUI! - Gritou Nay começando a correr atrás dele, mas logo foi puxada pelo braço.
- Deixe-o. Quando ele voltar ele explica, está tarde, vamos subir e se ele demorar muito, vamos atrás dele. Ok? - Disse Tiago tranquilizando a morena e os demais.
- O que que estava escrito naquele bilhete heim? - Perguntava Nayara de segundo em segundo caminhando arrastada para o Salão Comunal da Grifinória.
- Pelo amor de Merlin! - Exclamou Lily parando na frente do Retrato da Mulher Gorda.
- Como soube da nova senha? Iríamos informar amanhã. - Disse a Mulher Gorda sonolenta e espantada ao mesmo tempo.
- Como assim? - Perguntou Lily incrédula virando-se para observar a Mulher.
- Você disse: [i]Pelo amor de Merlin!"[/i], então, está é a nova senha.
- Vocês piraram né? A senha antes era Chicóndria, aquela planta nativa da América do Sul e Central, que foi descoberta pelo.... - Disparou Lilian falando, mas logo foi cortada.
- Lily, sabemos disso. - Disse Remo, deixando-a vermelha.
- Desculpe. - Murmurou a ruiva envergonhada.
- Ha,ha,ha. - Riu-se a Mulher Gorda observando-os atentamente.
- Por que a Vossa Senhoria está rindo? - Perguntou Nay sem entender.
- Eu estava só brincando. A senha não mudou. E também se estivesse mudado, não iriamos colocar uma senha tão banal igual a essa. - Explicou a mulher. - Qual é a senha queridos?
- Chicóndria. - Responderam todos exaustos com aquela conversa irritante.
- Podem entrar. E sejam bem-vindos ao Salão Comunal da Grifinória! - Disse a Mulher Gorda abrindo a passagem para o Salão.
- Nossa, faz quatro anos e ela ainda nos deseja boas vindas? - Perguntou Pedro entrando no Salão com todos atrás.

- Que horas são? - Perguntou Nay sentando na famosa poltrona perto da lareira.
- Não sei, só sei que faz tempo que o Sirius saiu. - Respondeu Tiago sentando no chão, perto da lareira, ao lado de Lily e Remo.
- Vou atrás dele. - Disse Nay decidida levantando da poltrona, que nem ao menos esquentara.
- Não vai não, ele vai voltar. - Respondeu Cinthia imediatamente, mas sem resposta, a amiga já havia saido correndo com a varinha em punho.

Passados cinquenta minutos, Nayara volta desesparada, chorando e soluçando, quase desmaiando de tristeza. Ela passou correndo pelos amigos e subiu para o dormitório.
Chegou lá e entrou no banheiro, se despiu e entrou na banheira. Tomou um banho quente e continuou chorando descontroladamente. Os olhos, que antes lembravam o céu azul, de um dia ensolarado, agora lembrava uma noite escura e fria de inverno.
Durante o banho, ela balciava algo como: [i]"Como ele fez isso? Não pode ser. Isso deve ser mentira! Não pode ser, EU ODEIO ELE!"[/i], quando ouviu algumas vozes atrás da porta.
- NAY! ABRA A PORTA! - Gritou Lily e Cinthia juntas batendo na porta trancada. - NAYARA SALVATORI! ABRA ESTA PORTA AGORA! OU EU VOU DERRUBÁ-LA! - Acrescentou Lily já com a varinha na mão.
- Não vou abrir. - Respondeu Nay em um fio de voz do outro lado da porta, ainda chorando.
- Vai sim...Eu sei que você quer ficar sozinha, mas precisamos saber porque que você está chorando. - Explicou Cih com seu jeito calmo e conselhador.
- Não, eu quero ficar sozinha!
- CANSEI! - Explodiu Lilian, apontou a varinha para a porta e gritou: [i]ALLOHOMORA![/i], mas nada aconteceu.
- Como assim? - Perguntou Cinthia sem entender porque que a porta não abriu.
- Eu entendi o truque da porta. - Respondeu Lily. - Mas não é muito forte para mim, Nay. - Acrescentou apontando novamente a varinha para a porta trancada. Ela forçou a memória para se lembrar o feitiço e disse novamente: [i]BOMBARDA MÁXIMA![/I] - E ao dizer isso, a porta explodiu, revelando um banheiro grande e aconchegante. No banheiro havia uma certa "fumaça" branca, um pouco pelo vapor da água quente da banheira e pela explosão da porta e da parede.
- Nay? - Perguntou Cinthia se dirigindo para o segundo ambiente do banheiro, onde estava a banheira cheia de espuma. O vapor do ambiente estava sumindo, e revelando, assim, uma menina morena, que antes, era corada e cheia de vida, mas agora estava pálida, com ar fúnebre. Os olhos, que antes azuis, estavam escuros e sem vida. O ambiente, revelava, também, uma garota morena, triste e desolada.
- Olá. - Respondeu Nay com a voz arrastada. - O que vieram fazer aqui?
- "O que vieram fazer aqui?" - Retrucou Lily imitando a voz da amiga - Viemos te ajudar no banho. - Respondeu ironica.
- Para Lily. - Repreendeu Cih - Viemos conversar.
- Ok. O que querem saber? - Perguntou Nayara ainda com a voz arrastada, como se fosse um peso falar sobre o assunto.
- Primeiro: Você não está falando com umas desconhecidas. Segundo: Nós somos suas amigas, e se viemos aqui, é porque nos preocupamos. Terceiro: Se você não quiser falar agora, escreva, mas nós estamos preocupadas com você. - Informou Lily tentando não se alterar.
- Desculpa. Estou um pouco alterada. - Desculpou-se Nayara voltando a chorar.
- Você quer nos contar? - Perguntou Cinthia sentando-se ao lado da banheira.
- Vou contar. - Respondeu a Morena recuperando o folego e parando de chorar. Lily sentou ao lado de Cinthia.
- Foi assim....

[i]FLASH BACK...

Eu sai do Salão Comunal e acendi minha varinha, depois começei a andar pelo castelo.
Andei, andei e andei. Quando eu parei de andar para perguntar a um quadro, eu já estava no 5° andar. O quadro me informou que viu o Sirius passando super estressado e que havia subido para o andar de cima.
Aí, lá vou eu atrás dele. Quando eu subi, a única coisa que eu me lembro de ter visto foi o cachorro do Sirius se agarrando com outra garota. Parecia que ele ia engolir a infeliz da menina. Eu fui até os dois e dei um servido tapa naquela cara dele, e na dela também. Ela era da Sonserina. Depois sai correndo chorando, desparei a chorar e a correr, quando dei por mim eu estava na frente do Retrato da Mulher Gorda, ai eu entrei e vim para cá. Me tranquei no banheiro e passei o feitiço na porta, que não foi muito eficiente. Ai eu vim pra banheira e começei a chorar novamente. Foi isso que aconteceu.

FIM FLASH BACK![/i]

- Ele não fez isso! - Disse Lily tentando não acreditar nos próprios ouvidos.
- Ele fez sim, ele não passa de um galinha, idiota, cachorro, safado, sem vergonha, EU ODEIO ELE. - Disse Nay com desprezo na voz.
As garotas continuaram a conversar. Lily e Cinthia tentando acalmar a morena, que começava a chorar toda hora. Mudaram de assunto, depois, Nay acabou "esquecendo" do ocorrido e resolveu ir dormir.
Enquanto isso, no dormitório dos Marotos, Tiago, Pedro e Remo esperavam Sirius voltar. Quando ele resolveu aparecer, foram para cima dele, querendo saber de tudo, porque que ele tinha demorado, porque a Nay estava chorando, e por ai vai...
- CALMA! OK? - Explodiu Sirius com tanta pergunta. - Tiago, pergunta primeiro.
- Onde você estava?
- Eu recebi um bilhete e fui verificar o que estava escrito.
- O que estava escrito?
- Lê. - Disse Sirius e entregou o pedaço de pergaminho a Tiago.

[i]Sirius Black...
Olá!
Como vai?
Espero que bem.
Porque depois do que você ler, não vai acreditar, e tenho certeza que ficará péssimo.
Sabe a sua namoradinha?
A Nayara Salvatori? Se você quiser desmascara-la vai atrás dela ás 20:00 no corredor do 6° andar.

De uma amiga...[/i]

- Não acredito! - Disse Tiago rindo.
- Por que você está rindo Pontas? - Perguntou Lupin que também leu o bilhete e não achou nada engraçado.
- Olhe aqui. A pessoa falou um monte de baboseiras sem nem ao menos imaginar, que as 20 a Nay estaria conosco. E foi isso que aconteceu. Ela estava com a gente. - Explicou Tiago indo em direção á cama e sentando-se lá.
- Mas, então, por que o Sirius foi atrás? - Perguntou uma garota da porta do quarto. Ela vestia o pijama e estava com o cabelo desarrumado, pois estava dormindo.
- Lily?? - Perguntaram os Marotos em coral.
- Responde Black. - Disse Lilian entrando no quarto e sentando ao lado de Tiago.
- Eu fui atrás porque queria saber quem estava por trás disso. Só que pelo jeito deu tudo errado né? - Explicou Sirius com os olhos cheio de lágrimas.
- Assim.. - Começou Lily comovida com a cena - A Nay te viu beijando outra garota. Uma menina da Sonserina. Ai ela te deu um tapa na cara e na menina também. Você não lembra?
- NÃO ACREDITO!!!!! - Gritou Sirius super extressado. - Tenho certeza que isso foi uma armação do Ranhoso e da Doninha. Agora eu to me lembrando... Quando eu fui, senti que alguém me seguia, olhei para trás, mais não vi ninguém, ai continuei meu caminho. Depois eu escutei um barulhinho de tesoura cortando algo. Olhei novamente para trás e novamente, não vi nada. Foi quando olhei para o chão e vi alguns fios de cabelo caídos. - Explicou.
- Poção Polissuco! - Concluíram Remo e Lily juntos.
- Ann? - Perguntaram os demais sem entender.
- A Poção Polissuco vocês conhecem né? - Perguntou Remo - Pois então, para "finalizar" a poção precisa de um "pedacinho" da pessoa na qual vai se tranformar. - Explicou o garoto - Os criadores do bilhete, da traição e etc, cortaram o cabelo do Sirius para terminar a poção.
- Remo! - Disse Sirius se dirigindo ao garoto - Por isso que eu te amo!
- Peraí... - Interrompeu Tiago tentando assimilar as informações. - Cortaram o cabelo do Almofadinhas para se transformar nele?
- Exatamente. - Responderam os outros.
- E conseguiram né? A Nay ta furiosa!
- Não! Diz que é mentira! Diz que ela não acreditou! Anda, diz! - Começou Sirius voltado a chorar.
- Bom... Ela acreditou sim, e acho melhor não falar com ela por uns 2 dias, pelo menos. - Disse Lily com os olhos cheio de lágrimas.

Sirius não queria saber de mais nada, apenas saiu chorando e foi em direção a escadaria que dava acesso ao Salão Comunal.
Desceu e ficou lá, sozinho, observando as últimas chamas de fogo que ainda queimavam.

[purple]Narrado por: [blue]Sirius.

[/blue][/purple][b]Naquele momento, eu não conseguia pensar em nada concreto, apenas relembrava os momentos felizes que passei junto com ela. Dos abraços eternos, dos beijos apaixonados, das risadas, de quando ela vinha em minha direção com aqueles olhos azuis brilhando, e abria aquele sorriso perfeito.
Fiquei observando as últimas faíscas se acabarem, assim como os meus sonhos, meus desejos, minhas vontades, minha esperança. Parecia que nada mais havia sentido.
Contemplei o silêncio do Salão Comunal, ainda chorando, tudo estava tão perfeito. Por que acabou? E eu nem ao menos tenho culpa. Mas eu vou provar para ela que eu não sou um qualquer galinha, que trai, que é infiel, vou mostrar a ela que eu sou mais que um artilheiro bom, que sei fazer justiça, que vou provar minha inocência, mesmo que ela não acredite. Vou provar que um Maroto sabe amar. E sabe dar valor a este amor.

[purple][b]Narrado por: [blue]Mim! =]

[/purple][/blue][b]Sirius acabou adormecendo no chão do Salão Comunal.
Os outros dias passaram-se lentamente, eram brigas do Sirius e da Nay a qualquer momento, duas delas acabaram na diretoria.
Nayara e Sirius passaram uma semana difícil, pois ele, não conseguia explicar a teoria da Poção Polissuco, e ela, quando ele tentava inutilmente explicar, sempre gritava e ria sarcasticamente na cara dele, dizendo que ele poderia arranjar uma desculpa melhor, porque aquela não fazia sentido algum. Cansado de tentar em vão, ele desiste de falar com ela, mas não de provar sua inocência.
Sempre atrás de livros, pessoas, testemunhas, e etc, Sirius estava ficando obcecado com isso. Quase não comia, não estudava, nem prestava atenção mais nos amigos.
- Sirius, está na hora de você pedir ajuda né? - Perguntou Lily no quarto dos marotos, estavam lá conversando sobre as "provas" que o Sirius havia conseguido. Cinthia estava na biblioteca com Nay, para distraí-la, Cinthia ficou com ela.
- Tem razão, não posso mais dar uma de gostosão, tenho que ser inteligente o suficiente para saber quando ser humilde. - Disse o garoto sentado no chão, observando uma foto dele e da Nay. [ http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=5997932311164682663&pid=1206828766586&aid=1203534297 ] [i][u](N/A: Na foto o Sirius está cm o cabelo curto, mas não é de verdade ok? Ele ainda continua cm os cabelos até o ombro, perfeito cm sempre! O cabelo de moicano é só na foto! =D)[/i][/u][b]
- Eu já sei o que podemos fazer! - Disseram Remo, Tiago e Lily juntos.
- Pode falar Lily - Disseram Remo e Tiago, novamente juntos.
- Obrigada meus amores. - Respondeu Lily com um sorriso maroto - Bom, eu estava pensando, Sirius você tem alguma idéia de quem possa ter feito isso?
- Snape e Malfoy. - Respondeu Sirius imediatamente.
- Perfeito. - Disse Lily, espantando a todos.
- Ann?? -Perguntaram todos perplexos.
- Vamos fazer assim... - Começou Lily, contando a eles o plano. [N/A: Nem pensem, não vo contar! =X ]

Enquanto isso na biblioteca, Cinthia lia um livro sobre criaturas mágicas, enquanto Nay, fingia ler um livro de Poções.
[i]" Ah, porque eu me envolvi tanto? Me apaixonar pelo Sirius Black foi loucura! E das grandes. Ele me magoou, me usou, me humilhou, me fez parecer uma idiota. Eu odeio ele. O-D-E-I-O! Com toda a força do meu coração amargurado. Um coração triste, que antes tinha uma razão para pulsar, mais agora, não ve mais sentido em realizar tal função. Uau. Filosofei agora! Eu sou muito boa! NAYARA SALVATORI, volte a filosofar! "[/i]
- Nay? - Chamou Cinthia, que observava um sorriso bobo na cara da amiga e os olhos azuis, olhava o "nada". - Nayara. - Chamou mais uma vez. - Ei!!! Terra chamando!!!
- Ann?? Quê?? - Perguntou a morena distante, voltando á Terra. - Não acredito. - Disse a garota incrédula - Merlin virá para cá? Hoje? Meu Deus! Preciso me arrumar! Vai que ele está solteiro. Imagine: Nayara Salvatori Merlim. Ta ai, gostei. - Brincou Nay rindo abertamente, provocando risos na amiga, o que provocou também, uma expulsão imediata da biblioteca.

- Ela não tem senso de humor não? - Perguntou Nay saindo da biblioteca com alguns livros na mão.
- Pelo jeito não. - Respondeu Cinthia ainda rindo. - Mas, porque você estava tão distante na biblioteca? Com um sorriso bobo? - Perguntou Cih caminhando com a amiga pelos corredores de Hogwarts.
- Estava pensando como eu ia me arrumar para conhecer o Merlim. - Disfarçou Nay, porém, sem sucesso algum.
- Isso foi depois queridinha.
- Ah, é verdade, eu não tava pensando em nada.
- Nossa, valeu pela parte que você confia na sua amiga.
- Desculpa Cih. Você sabe no que eu estava pensando.
- Um certo garoto de olhos azuis, que conquista qualquer uma, os cabelos pretos e sedosos, caídos sobre os ombros, o que lhe dá um charme a mais, e o corpo digníssimo de um jogador de Quadribol? - Sugeriu Cinthia com um sorriso maroto nos lábios.
- O próprio. Sirius Black, o conquistador barato de Hogwarts. - Respondeu Nay triste.
- Não fica assim amiga. - Disse Cih abraçando a morena, que sorriu levemente.
- Nossa, eu não consigo imaginar passar por isso sem você a Lils. - Disse Nay voltando a caminhar pelo castelo. - Aliás, onde ela está?
- Deve estar..an..estar..estudando.
- Certeza?
- A-aham.
- Tá bom então.
- Olá meninas! - Disse Sirius se aproximando sozinho das amigas.
- Oi Sirius! - Disse Cinthia beijando o menino na bochecha.
- Olá Black. - Respondeu Nay rispidamente.
- Você não vai me perdoar mesmo né? - Perguntou Sirius em baixo astral.
- Você adivinhou meu pensamento. - Respondeu Nayara ironica como sempre.
- Ótimo, agora adivinha o meu. - Retrucou Sirius olhando fixamente para a morena, seus olhos azuis se encontraram por um momento. Muitos pensamentos passavam pela cabeça dos dois. Momentos juntos, fotos, risadas, sonhos compartilhados, tudo o que haviam passado tinha vindo a tona naquele exato momento.
- Eu não sou muito boa em...legilimencia. - Cortou Nay afastando os olhos.
- Então eu te ajudo. - Começou Sirius se aproximando da morena, que ficou estática, apenas observava aqueles olhos azuis que tanto te fascinava, ela se arrepiou por inteiro, o que fez Sirius se alegrar por dentro.
- Co..coo..mo? - Perguntou Nay confusa com a reação que o Sirius ainda provocaca nela.
- Assim. - Disse o garoto a beijando ternamente, como se nunca mais fosse repetir a dose, como se nunca mais fosse sentir a pele macia da amada tocando sua pele, acariciando levemente os seus cabelos. Como se nunca mais fosse sentir o toque dos lábios vermelhos da morena nos seus.
- Você...não...deveria..ter... - Começou Nay tomando fôlego a cada palavra, porém, não terminou.
- Shiiii.. - Disse Sirius pousando levemente seu dedo indicador nos lábios de Nay - Não diga nada. Apenas relembre dos nossos momentos juntos.
- Sirius.. - Começou Nay medindo as palavras - Eu..queria..te dizer...que eu..
- Não quero saber agora. - Cortou novamente - Apenas relembre. - Finalizou dando-lhe um selinho e entregando-lhe uma rosa vermelha, flor preferida da morena. Ela analisou a rosa e o viu se afastar pelo corredor do castelo. Observava a rosa atentamente, quando percebeu que uma lágrima teimosa escorregara sobre sua faze e caíra sobre uma pétala da rosa. Enxugou a lágrima e voltou a atenção a amiga, Cinthia, que a observava com um expressão de esperança nos olhos.
- Vamos? - Perguntou Cinthia a amiga, voltaram a caminhar pelo castelo.
No Salão Comunal, se depararam com uma cena não vista casualmente. Tiago brincava com os cabelos de Lily, que estava deitada em seu colo perto da lareira. Remo, sentado no chão, na frente da lareira, lia um livro de poções. Pedro estava lendo um livro bem grosso, com um pote de torradas e um pratinho com pouca manteiga.
- E o Sirius? - Perrguntou Nay para si, mas logo afastou seus pensamentos. - Olá meus amores!
- Nay! Cih! Nossa, vocês demoraram! - Disse Lily se virando para as amigas, pois estava observando a lareira.
- Olá ruiva! - Disseram as garotas sentando-se ao lado de Remo, no chão.
- Pedro, dá uma torrada? - Pediu Cinthia que estava morrendo de fome.
- Eu também quero! O beij..quero dizer, a leitura na biblioteca me deixou com fome. - Disse Nay, que logo corrigiu, pois iria relatar o beijo que Sirius te deu.
- Andou pelos jardins é? - Perguntou Tiago lançando um olhar significativo para a ruiva que logo entendeu.
- N..não.. Por que?

- Está com uma rosa vermelha na mão, se não percebeu. - Disse Remo brincando.
- Também sentimos a sua falta Remo. - Brincou Nay.
- Fale por você- Começou Cinthia pousando a cabeça no colo do Remo - Eu não sinto falta dele, não.
- Mas do meu colinho e do meu cheirinho você não fica longe né? - Brincou Remo observando a amiga.
- Tem razão, esse seu "colinho" é muito bom. Onde você aprendeu a ter esse colinho tão gostosinho heim?
- Com o Ti é claro. - Disse Lily rindo.
- Sério? - Perguntaram Remo, Cih e Tiago juntos, sem entender mais nada.
- É, e não sei porque dessas carinhas assustadas, não falei nada de mais.
- Ah não, só elogiu o Pontinhas. Isso não é nada gente, não sei porque dessas carinhas surpresas. - Respondeu Sirius entrando na conversa rindo ironicamente.
- Sirius! - Disse Nay intusiasmada levantando e abraçando o amigo, ainda com a rosa na mão.
- ÃÃN?? - Exclamaram todos sem entender mais nada.
- Ann..er...é que..an.. - Começou Nay percebendo o que havia feito. - Eu estava só preocupada, eu não o vi aqui. Achei que podia acontecer algo com ele. Ele é tão cabeça dura que podia se jogar da Torre de Astronomia, ou então beijar a Prof. Sprout, sei lá. Só me preocupei. - Concertou Nay tentando parecer convincente.
- Eu não ia beijar a Prof. - Disse Sirius rindo.
- Ahh então quer dizer que pular da Torre de Astronomia passou pela sua cabeça? - Perguntou Nay rindo também.
- Não vou negar que eu passei por lá. - Começou Sirius observando atentamente o chão.
- E pra que? Ficou observando a janela, olhando as estrelas? - Sugeriu Nay.
- Você é boa em legilimencia! - Disse Sirius erguendo os olhos. - Eu estava observando as estrelas. Ai me lembrei de você. Talvez..Por ter olhado para o céu e ter visto as estrelas, não por serem parecidas com o brilho do seu olhar, mais por estarem tão longe e tão perto de mim.
- An..sério? - Perguntou Nay confusa com tudo aquilo. A cada palavra dele, seu coração se partia, e seus olhos cada vez, teimavam em produzir lágrimas, que ela nem sabia da onde saiam, pois havia chorado tanto, que a fonte deveria ter acabado.
- Sério. Você sabe muito bem o que eu sinto.
- Mas então, por que me traiu? Por que me machucou de uma maneira tão cruel?
- Eu não te trai. - Disse Sirius já perdendo a cabeça.
- Então o que eu vi foi o que? Uma ilusão de ótica?
- Eu já cansei de te falar sobre isso ok? Estavamos nos entendendo já, não quero perder o fio de amizade que restou entre nós. - Finalizou Sirius indo sentar ao lado de Remo.
- Aff. - Murmurou Lily para si.
- Aff mesmo ruiva. - Disse Ti passando as mãos na pele da ruiva.
- Esses dois não tomam jeito mesmo.
- Nem me fale, só quero ver quando conseguirmos provar a inocencia do Almofadinhas, ela vai ter que se desculpar.
- Mais assim Ti, eu não a condeno, se fosse comigo, não ia acreditar que alguém tomou uma poção para acabar com o meu namoro.
- Mas também, não iria agir assim né?
- É tem razão. Mas, só o tempo dirá o desfecho desta história não é mesmo?
- Infelizmente. Mas pelo jeito, o nosso plano já está funcionando. Só nos resta saber se ele a beijou.
- Eu acho que sim, lembra que ela falou algo de beijo...alguma assim.
- Verdade, como pude deixar isso passar, que saber como foi. Esse Almofadinhas vai me contar tudo.
- Não o pressione tanto Tiago. - Disse Cinthia entrando na conversa.
- A Cils tá certa Ti. - Disse Lily.
- Ele está precisando mesmo é de uma animação. Olhe essa cara de cachorro abandonado. - Disse Tiago triste ao ver o amigo tão abalado. - Ele ama a Nay. Tá na cara dele.
- Nós sabemos. Mais ela não. - Disse Lily levantando do colo do moreno.
- Ou finje não saber. - Corrigiu Cinthia levantando com a amiga.
- Onde vão? - Perguntou Nay e Tiago juntos, ao ver as garotas de pé.
- Vamos dormir. Estou morta de sono. - Disse Lily bocejando.

- Eu também. - Acrescentou Cinthia também bocejando. - Boa-Noite Marotos, Boa-Noite Nays.
- Durma bem Amor. - Disse Remo levemente corado, deixando-a vermelha.
- Boa Noite Cils! - Responderam os outros.
- EI! Espera! Vou junto. - Disse Nay levantando-se e se despedindo de cada um. - Boa Noite Ti. - Disse beijando-o na bochecha. - Remo! Pedro! - Repetiu a mesma ação com eles. - E Sirius. - Acrescentou com um suspiro e beijando-o rapidamente na bochecha.
- Boa Noite morena! - Disseram os Marotos.
- Vamos? - Perguntou Lily lançando uma piscadinha á Tiago, que logo entendeu. Nay, Lily e Cih subiram para o dormitório das meninas e conversaram algo sobre:
- Ele te beijou? - Exclamou Lily levando a mão á boca.
- Infelizmente. - Disse Nay se jogando na sua cama e enfiando um travesseira no rosto.
- Mais o que ele te falou depois disso? - Quis saber Lily, pois a única que estava junto era Cinthia.
- Ahh, ele falou que era par eu relembrar o que passamos juntos e mais umas coisas lá.
- Que fofo! - Exclamou Lily fazendo carinha de bebê.
- Chega né? - Perguntou Nay jogando o travesseira na amiga.
- Ann.. A Salvatori Black estressou é? - Ironizou Lily brincando. - Então.... - Começou.
- GUERRA DE TRAVESSEIROS!!!!!!!!!!!!!!! - Completou Cih arremessando um travesseiro na morena, que rebateu, mais Cih desviou e acertou Lily. Esta então, jogou o travesseiro na morena que desviou e acertou Cinthia.
- Ai! - Disse Cih passando as mãos no rosto, onde o travesseiro acertou em cheio.
- [i]Perdona-me![/i] - Disse Lily.
- Lá vem você com esse espanhol! - Brincou Nay jogando um travesseiro na amiga ruiva. Logo o quarto estava completamente branco. Branco? É branco, por causa das plumas de hipogrifo que voavam dos travesseiros.
- O que é isso? - Perguntou Lily apontando a mão para o teto de onde pingava algumas gotas de água.
- Ah não... - Começou Nay desesperada.
- INFILTRAÇÃO! - Exclamaram todas saindo do quarto, com os pijamas iguais.
- O que fazem aqui? - Perguntou Tiago qua ainda estava no Salão Comunal.
- Infiltração no quarto. - Responderam as meninas em coro.
- Infiltração em Hogwarts? - Perguntou Remo admirado.
- Isso mesmo Senhor Lupin. - Disse o diretor entrando pelo Retrato da Mulher Gorda seguido da professora McGonagall. - Fomos informados pelo quadro da Mulher Gorda que estavamos com alguns problemas no dormitório feminino localizado no primeiro andar á direita da Torre da Grifinória. E viemos resolver.
- Ok. É no nosso dormitório isso. - Disse Lily perplexa.
- Nós sabemos. - Disse Dumbledore bocejando. - Poxa, que sono que eu estou. - Acrescentou o professor subindo pelas escadas. Dez minutos depois, eles retornaram.
- E ai? Decidido? - Perguntou Cinthia indo até os professores.
- An.. - Começou o professor Dumbledore, mas não sabia por onde começar.
- É que, o professor Dumbledore, quando está com sono, não é lá, muito bom com feitiços caseiros. - Explicou a professora McGonagall, deixando-as cada vez mais intrigadas e perplexas. - E ele acabou errando o feitiço, e provocou uma "inundaçãozinha" no dormitório de vocês. Mas eu consegui salvar alguns objetos pessoais de vocês. - Finalizou a mulher com um sorriso amarelo no rosto, e o professor Dumbledore vermelho de vergonha.
- Como assim? O Diretor errou o feitiço? - Perguntou Sirius rindo.
- É mais ou menos isso Senhor Black. - Afirmou Dumbledore.
- Tá, e onde vamos dormir? - Perguntou Lily tentando ficar calma.
- No dormitório dos garotos. - Responderam o diretor a professora juntos.
- Por quanto tempo? - Perguntou Nay que já estava calma.
- Digamos que alguns meses. - Respondeu o diretor.
- Quê?
- Brincadeira. Só até o final desta semana. Eu estou com alguns problemas no ministério e preciso resolve-los. Quando eu voltar, arrumo o dormitório. Não vai ser tão difícil dormir no quarto deles, não é? - Explicou o diretor, sentando-se na poltrona perto da lareira.
- Ah não. Claro que não. - Respondeu Nayara ironicamente.
- São só quatro dias. E além do mais, como é só um banheiro, lhes dou a permissão para usar o banheiro dos monitores enquanto isso. Que é muito mais amplo e aconchegante.
- E onde fica? - Perguntou Cinthia.
- No corredor do quinto andar. Enquanto vocês estiverem usando o banheiro, os monitores usam o banheiro do dormitório antigo. Temos um acordo Senhoritas Evans, Salvatori e Sokoloski? - Perguntou Alvo se levantando e rumando para o Retrato com a professora atrás.
- Temos. - Responderam as garotas a contra-gosto.
- Por um lado vai ser bom. - Manifestou-se Tiago, quando os professores sairam.
- Ah tá, E qual é esse lado? - Quis saber Nay que ainda não aceitara a idéia de dormir no mesmo dormitório com Sirius.
- Nós vamos poder usar o banheiro dos monitores. - Disse Sirius levantando-se e abraçando a ruiva.
- É, tem razão. O Rick disse que é super legal lá. Gigantesco! - Disse Lily.
- Afinal, por onde anda esse Rick heim? Tá muito sumidinho. - Perguntou Tiago.
- Ele está viajando. Os pais dele pediram permissão para leva-lo para a Bulgária. Parece que a Durmstrang quer matricula-lo de novo. Mas não sei se ele vai. Ele prometeu me escrever quando tiver a resposta. - Informou Lily.
- Tomara que fique por lá. - Murmurou Tiago emburrado.
- Eu ouvi isso Tiago. - Repreendeu Lily - Eu sei que você não gosta dele. Mas não tem motivos.
- Tem sim.
- Quais?
- Não vou te falar agora. Mais tenho meus motivos para não gostar dele. - Disse Tiago tentando disfarçar e acabar com o assunto. - Então.Vamos dormir?
- Quem conseguirá dormir com os Marotos ao lado? - Brincou Lily maliciosamente.
- Ela tem razão Pontas. - Disse Sirius. - Vamos demonstrar o que podemos fazer?
- É pra já. - Responderam Remo e Tiago juntos.
Sirius pegou a ruiva no colo e a levou para cima. Tiago pegou Nay e Remo pegou Cinthia. Pedro? Ficou com os doces.
Tiago, Sirius e Remo deixaram as garotas nas suas respectivas camas. Pedro sentou-se na sua cama, pegou um pergaminho e começou a escrever.
- Onde vamos dormir? - Perguntou Nay com medo da resposta.
- Ann..eu não sei. - Respondeu Lily pensativa.
- Que tal se a gente conjurasse nossos colchões? Ai poderíamos dormir neles. - Sugeriu Cih.
- Perfeito! - Disseram Nay e Lily juntas.
- Vocês não preferem que a gente vá buscar? - Perguntou Sirius com seu cavalheirismo.
- Por que? - Quis saber Lily.
- Porque se vocês conjurar, eles vão vir voando, e é capaz que molhe tudo.
- Ele tem razão Nays, é melhor eles irem buscar. - Concordou Cih.

Quando os Marotos estavam saindo, Lily os puxou e falou que iria junto.
- Mais por que? Você vai se molhar a toa, quatro Marotos já é o suficiente ruiva, não precisa de uma quinta Marota. - Interveio Tiago.
- Eu quero ir. E quanto a me molhar Ti, eu sei feitiços para esse tipo de coisa.
- Mais por que? - Perguntou Sirius.
- Vamos? - Perguntou Lily cortando o assunto, já envolvida pelo feitiço.
- Se você não pode com o inimigo, junte-se a ele, não é mesmo? - Disse Sirius rindo.
- Exato, meu caro Sirius Black, vulgo Almofadinhas. - Concordou Lily rindo também.

Saíram e minutos depois voltaram com os colchões. Lily e os colchões estavam secos, já os Marotos, encharcados.
- Por que vocês estão neste estado? - Perguntou Nay rindo dos Marotos molhados da cabeça aos pés.
- Porque eles não aceitaram a minha ajuda. - Respondeu Lily antes que eles pudessem contestar.
- Mas que ajuda? - Perguntou Nay depois da explosão de risos dela e da Cinthia.
- Eu ia fazer um feitiço impermeabilizante, mais eles não confiaram em mim, por isso estão neste estado crítico. - Explicou a ruiva rindo.
- Nossa, vocês são burros demais viu. - Disse Cinthia ajudando Nay a secar os Marotos.
- Por que? - Perguntou Tiago incrédulo com aquilo tudo.
- Porque? - Repetiu Cinthia a pergunta - Porque a Lily é excelente em feitiços assim.
- Desde azarações até as Maldições. - Acrescentou Nay.
- A gente não sabia. Achava que só você era boa em feitiços. - Explicou Sirius.
- É, e a Lily cola em todas as provas não é mesmo Almofadinhas? - Retrucou Remo irritado. - É obvio que a Lily é boa em feitiços, eu avisei, mais não, o besta do Tiago e a Anta do Sirius não acreditam.

- Ei ei ei. - Disse Sirius sentando-se, magoado com a ofensa. - Não precisa ofender né?
- É verdade Aluado, apenas fomos cavalheiros. O cavalheirismo está na moda.- Defendeu Tiago, sentando também.
- Cavalheirismo? - Ironizou Lily, que passava as mãos nos cabelos vermelhos, como se estivesse penteando-o com os dedos. - Não combina muito contigo Potter.
- Evans, se você quer escutar um desculpa, tudo bem. Eu assumo, eu errei, achei que você não era tão boa assim. Então, me desculpa? - Desabafou Tiago corando levemente.
- Eu te desculpo Potter. Mas com uma condição. - Disse Lily sentando-se ao lado dele. - Pare de me chamar de Evans.
- Pare de me chamar de Potter.
- Tá bom Pot..Tiago.
- Melhoro Lily. - Disse o moreno beijando-lhe na testa.
- Ai que fofo, mas agora vamos dormir? - Interrompeu Nay, já arrumando o colchão no chão.
- Você acha mesmo que vocês vão dormir no chão? - Perguntou Sirius, que estava de pé, pegando uns travesseiros no ármario.
- Acho. Por que?
- Porque fomos buscar os colchões para nós. Vocês vão dormir nas camas, e nós no chão. - Explicou Tiago, que agora, também estava de pé, arrumando os colchões.
- Ah tá. - Disse Cinthia sarcastica - Nós, meninas, vamos dormir ai. Aliás, são os nossos colchões.
- Mas, nós vamos dormir. - Completou Remo, que já estava seco, deitado no colchão ao lado da sua cama.
- Nem vem. - Disse Cinthia puxando as cobertas do Maroto, e revelando um Remo não visto muitas vezes, ele usava um samba-canção e nenhuma camiseta, o que deixou a menina vidrada naquele peitoral.
- Acho melhor você deixá-lo ai. - Sugeriu Lily vendo a expressão da amiga.
- Mas, é o meu colchão. - Disse Cih acordando do transe. - Você sabe Lily.
- É tem razão. - Concordou a ruiva entendendo tudo - Então vamos fazer assim. Remo, levante-se fazendo o favor?
- Claro ruiva do Pontas. - Brincou o Maroto levantando.
- Obrigada Remo da Cils - Devolveu a ruiva rindo. A menina trocou os colchões e fez sinal para o Maroto voltar a deitar.
- Por que tudo isso? - Perguntou Rabicho, que até agora estava apenas comendo. Observando a cena de longe.
- É..er...an...nada. - Respondeu Cinthia rapidamente.
- Então, porque a gagueira? - Perguntou Sirius desconfiado.
- Eu estou ga-ga..ga?
- Aham.
- Nada a ver. Vamos dormir ok? - Cinthia logo deu um jeito de mudar o assunto da conversa. Foi até o banheiro, escovou os dentes, tomou uma ducha rápida, penteou os cabelos, colocou o pijama e voltou pronta para deitar.
Deitou na cama do Remo e logo adormeceu, assim como o Maroto, que estava super cansado.
- Vamos dormir também? - Perguntou Tiago que já havia feito o ritual para dormir.
- Claro. - Responderam Sirius, Nay e Lily. Pedro já estava deitado.
- Boa-Noite Marotos. - Disse Nay deitando na cama do Sirius.
- Boa-Noite morena. - Respondeu Sirius deitado no colchão ao lado dela.
- Durma bem Nays, Ti e Six. - Desejou Lily deitada na cama do Tiago.
- Uma ótima noite meu anjinho. - Disse Tiago beijando a menina ana bochecha, deixando-a corada levemente.
Todos dormiram muito bem. A noite foi calma. Tirando um sonho inconveniente e incoerente de Lilian Evans.

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