A volta de Sirius Black



2° capítulo: A volta de Sirius Black


_ Ah! E não esqueçam que eu quero dois rolos de pergaminho para a próxima aula falando sobre o bicho-papão. – disse o professor de DCAT assim que a sineta tocou.
Os alunos saíram da sala dando graças a Merlin daquela aula ter chegado ao fim. Os marotos logo sumiram da sala, e as meninas, como sempre, foram as últimas a saírem.
_ Nossa, apesar de eu amar DCAT, essa aula foi a que mais demorou vocês não acham? – Alice perguntou para Elisabeth e Lílian, que terminavam de arrumar sua mochila.
_ Eu não acho não Lice, foi até a mais rápida! – Lílian respondeu, enquanto colocava a mochila nas costas e saía da sala com as amigas.
_ Eu concordo com a Lily, Alice. Aliás, a Srtª. Não pode achar nada! Afinal ficou o tempo todo olhando para a janela. Você poderia pelo menos ter disfarçado que não estava prestando atenção. – falou Elisabeth.
_ É mesmo Lice. O professor ficou o tempo todo olhando pra você. Aposto que ele só não chamou a sua atenção por causa da cara de “eu-estou-entrando-em-desespero” que você fazia. Até eu fiquei com pena de você. Está com algum problema? – Lílian perguntou, enquanto elas sentavam em um banco no pátio, pois o próximo horário era vago.
_ Não é um problema... É apenas... Deixa pra lá! É besteira minha – Alice respondeu com um pouco de tristeza na voz.
_ Não é besteira não. Porque se fosse, você não estaria tão deprimida como está agora. Conte-nos o que está acontecendo com você. – Elisabeth falou.
_ Se eu não contar, vocês não vão me deixar em paz mesmo né? – Alice perguntou dando um sorrisinho amarelo.
_ Não mesmo! – Lílian e Elisabeth responderam ao mesmo tempo.
_ Tá bom, eu vou contar. – Alice fez uma pequena pausa e continuou – É o Frank, meninas. Ele está muito esquisito desde aquele dia da semana passada, no café da manhã, vocês lembram?
_ Lembro sim Lice, mas eu acho que você está se preocupando à toa, não é Lily?
Lílian balançou a cabeça em sinal de confirmação e falou:
_ Lice, você não precisa ficar assim por causa daquele atraso no café da manhã. Vai ver ele acordou tarde e por isso se atrasou.
_ Se fosse só isso Lily, eu estaria dando pulinhos de alegria. O problema é que desde aquele dia ele está estranho comigo. A gente mal se encontra mais, e quando se encontra, é muito rápido. Ele sempre inventa alguma desculpa. Um dia diz que está cansado, no outro fala que tem lição pra fazer. E mais outras tantas desculpas que se pode imaginar. Eu acho que ele tem outra. – lágrimas brotaram dos seus olhos assim que a última frase foi dita.
_ Não Lice! É claro que o Frank não tem outra! Ele te ama de verdade! Dá pra vê nos olhos dele. – Lílian falou enquanto enxugava as lágrimas da amiga.
_ Olha Alice, eu acho que você está vendo coisas onde não existe. O Frank seria incapaz de te trair. – Liz falou tentando reanimar a amiga – Vocês não vão fazer três anos daqui a algum tempo?
_ É...
_ Então ele pode estar preparando uma surpresa pra você. O que você acha? – Liz perguntou.
_ Eu acho que não Liz. Ele nem parece se lembrar! Eu tô dizendo... Ele está muito estranho. Em outros tempos ele ficaria todo eufórico por faltar tão pouco tempo para fazermos três anos de namoro. Faria planos e tudo mais! Mas agora...
_ Alice, os meninos são assim mesmo. Eles não ligam muito pra esse negócio de decorar datas. Namoro, primeiro beijo e essas coisas. O Frank deve ter apenas... Como eu posso dizer...? Apenas amadurecido, só isso! – Lílian falou para a morena, que agora não chorava mais.
_ Não Lily! Eu conheço muito bem o meu namorado! Ele nunca amadureceria o lado “esquecido” que os garotos têm. Eu tenho certeza que ele está me escondendo algo, e pelo jeito boa coisa não é!
_ Tudo bem Alice. A gente já entendeu. Você conhece o Frank melhor do que nós. Então, se você está falando, é porque deve ser verdade. Mas não esqueça que você pode está enganada e cometer uma injustiça com ele. – Elisabeth alertou-a.
_ E além do mais Alice, eu acho que você deveria conversar com ele e falar tudo o que está sentindo. É bem melhor do que ficar aí sofrendo por antecipação, ou pior... Sofrer pelo que não existe! – Lily falou.
_ É... Vocês têm razão. E eu vou fazer isso mesmo que você disse Lily. Eu vou procurar o Frank para conversarmos. – Alice falou um pouco mais calma e logo abriu um sorriso – Às vezes eu me pergunto: O que foi que eu fiz para ter as melhores amigas do mundo?
_ Ow Alice... Só o fato de você ser assim, do jeitinho que você é sem tirar nem por, já a torna digna da nossa amizade. – Elisabeth falou em tom divertido e carinhoso.
_ Mas é que eu não entendo como é que vocês agüentam ouvir todas as minhas lamúrias. E olhe que não são poucas!
_ É porque amigas de verdade não são aquelas que só estão presentes nos momentos de alegria. São aquelas que estão do seu lado até mesmo nas tempestades mais difíceis. Para te ajudar a passar e sempre te lembrar que logo depois da chuva, existe um sol que brilha pra você. – Lílian falou sabiamente.
_ Ah meninas, eu amo vocês! – Alice falou e as três se uniram em um abraço bastante apertado. Ficaram assim por mais algum tempo e assim que se soltaram, cada uma tinha tímidas lágrimas que acabara de escorrer pelo rosto. Elisabeth foi logo tratando de enxugar as suas e, depois de olhar as horas no seu relógio de pulso, falou:
_ Gente, ainda faltam trinta minutos para a última aula desta manhã. Vai ser de que mesmo?
_ Poções. – informou Lílian.
_ Nossa! Eu me esqueci de colocar o livro na bolsa! – Alice falou, enquanto revirava a mochila à procura do livro.
_ Então vamos lá na torre pegar o seu livro e ainda aproveitamos para dar uma descansadinha. Afinal ainda falta algum tempo para aula começar. – Lílian falou se espreguiçando.
¬ _ Merlin! Eu não acredito no que meus ouvidos acabaram de escutar! Lílian Evans sugeriu que ficássemos descansando no horário vago ao invés de ficar estudando? Nããão!! – falou Alice, toda zombateira.
_ Pra você ver, Lice. Milagres acontecem! – Elisabeth falou e caiu na risada juntamente com Alice. Lílian, que no começo fazia cara de zangada, não resistiu à tentação e começou a rir também.
Foi desse jeito que as três chegaram na torre na Grifinória. Alegres e sorridentes.
_ Sapos de chocolate. – as três falaram em unissônico, e logo entraram pelo retrato da Mulher Gorda.
Chegando lá elas encontraram os Marotos tão entretidos no que conversavam que nem notaram a chegada das meninas.
_ ... Aluado eu acho que você está precisando urgentemente fazer alguma marotice. Você não desgruda desse livro nem um minuto sequer!
_ Eu não preciso de nenhuma marotice! Estou muito bem assim, obrigado. A única coisa que eu preciso é de paz e sossego pra eu poder terminar de estudar. Será que você poderia me dá isso ou seria pedir demais? – Remus perguntou sem tirar os olhos do livro.
_ Uh! O Aluado tá todo irritadinho. Parece até um menininho! – James falou na intenção de provocá-lo. E ele conseguiu.
_ Não enche seu veado! – Remus falou jogando uma almofada em James, que acabara acertando em cheio no rosto dele.
_ Até você Remus! E você sabe muito bem que é cervo. Já basta aquele cachorro do Sirius me chamando assim.
James revidou a almofadada, que acabara acertando o livro de Remus, derrubando-o no chão.
_ Quer parar com isso, Pontas? Eu estou tentando estudar! Entendeu ou quer que eu repita? – Remus já estava começando a se irritar.
_ Eu só vou parar quando você aceitar em ir fazer uma marotice com...
_ COM NINGUÉM SR. POTTER! – Lílian gritou, assustando todos os presentes. Remus quase caiu da poltrona que estava sentado, James caiu no chão e Peter se engasgou com uma bolacha que comia – Se você aprontar Potter, eu JURO que irei descobrir. E quando essa hora chegar, se prepare! Pois a detenção que você irá levar vai ser lembrada por vários séculos aqui em Hogwarts.
_ Ninguém consegue pegar um maroto. – James falou para si, mas a ruiva conseguiu ouvir.
_ Eu ouvi isso Potter! E pode ter certeza que eu farei o possível para ser a primeira a quebrar esse tabu!
_ Se você faz tanta questão...
Ignorando o que o moreno acabara de falar, Evans disse:
_ Eu estou de olho em você Potter!
_ Só assim para o meu lírio prestar mais atenção em mim. – James falou, fazendo todos rirem.
Lílian revirou os olhos e prendeu o riso, para na sua cabeça dela, não dá “ousadia ao prepotente do Potter”
_ Mas você não muda mesmo, não é?
_ Eu mudei, você é que não percebeu. – James falou mostrando um sorriso galante.
_ Chega de cantadas baratas, Potter! – Lílian vociferou para ele.
_ Não é cantada! É a mais pura verdade!
_ Vamos meninas, pois eu não quero perder o meu precioso tempo com seres insignificantes... – Lílian falou, ignorando completamente o que o Potter acabara de falar.
Lílian nem esperou a resposta das meninas. Subiu as escadas que dava para o dormitório feminino e logo sumiu de vista, deixando pra trás Elisabeth e Alice rindo da cena, para variar.
_ Quando é que a Lily vai parar de implicar com i James? – Peter perguntou.
_ No dia em que ela assumir que me ama. – James respondeu, bagunçando ainda mais o cabelo.
_ Ah James! Então você vai ter que esperar sentado, porque se depender da Lily... Você sabe que a cabeça dela é mais dura que um coco seco. – Elisabeth falou ainda rindo.
_ Concordo plenamente com você Elisabeth. – Remus falou, deixando a garota levemente corada.
_ Eu... Er... Obrigada Remus. Lice, eu... Eu tô subindo tá?
Depois de falar, ela saiu correndo e sumiu depois de subir as escadas.
_ O que deu nela? – James, Remus e Peter perguntaram ao mesmo tempo.
_ Sei lá... Ela é assim às vezes. – Alice respondeu tentando disfarçar o comportamento da amiga – Mas mudando de assunto... Vocês viram o Frank por aí?
_ Não, Alice. Só sei que ele está com o Sirius. – James respondeu.
_ Tá certo... Obrigada então. – Alice falou, e depois também seguiu para o dormitório.
Não demorou muito para que Sirius e Frank aparecessem no Salão Comunal.
_ ... Então Frank, a minha parte eu já fiz. Agora é com você. – Sirius vinha falando.
_ Obrigado pela ajuda, cara. Se não fosse o que você fez por mim, eu teria que me virar para preparar a surpresa. – Frank falou, frisando as duas últimas palavras.
_ E que surpresa seria? – James perguntou, levantando uma sobrancelha.
_ Infelizmente eu não posso falar mais nada James. E nem você! – Frank falou olhando ameaçadoramente para Sirius.
_ Pode deixar! Sou muito jovem e lindo pra morrer!
_ Quer dizer que está de segredinhos com os amigos? – James disse, fazendo uma cara de “cachorro molhado em dia de chuva”.
_ É sério James. Eu não posso falar mesmo. Já tem gente demais sabendo disso. A única coisa que eu peço é que fiquem calados, ouviu Sr. Peter Pettigrew? Isto serve pra você também Sr. Lupin.
_ Uhum! – Peter murmurou, com a boca cheia de biscoitos.
_ Pode deixar. E falando nisso... ela estava aqui um pouco antes de você aparecer, e perguntou se a gente tinha te visto. – Remus disse.
_ E o que vocês disseram? – Frank perguntou.
_ Que você estava com o Sirius. – Remus respondeu.
_ Hum... Depois eu falo com ela. Ah James! Lembrei de uma coisa. Minha mãe me mandou hoje de manhã aquele livro de quadribol que você estava querendo. Vamos lá ver?
_ Só se for agora! Vocês vêm? – James perguntou para os outros Marotos.
_ Depois eu vejo, porque eu vou ter que ir a cozinha pegar mais algumas bolachas. – Peter disse, e imediatamente saiu pelo buraco da Mulher Gorda.
_ E nós vamos daqui a pouco, não é Almofadas? – Remus falou, impedindo que Sirius respondesse, e deixando uma única alternativa de resposta para o amigo.
_ É...
_ Então a gente está esperando vocês lá em cima. Vamos Frank!
James subiu com Frank em seus calcanhares, deixando Sirius e Remus completamente sozinhos no Salão Comunal.
_ Então Aluado, o que você quer falar comigo?
_ Bem... É que eu queria saber se você está melhor.
_ Melhor do quê?
_ Você sabe... Sobre aquela discussão da semana passada.
_ Ah... aquilo... Já nem me lembrava mais.
_ Almofadas você pensa que engana quem?
_ Já vi que a todos, menos você. – ele respondeu com um sorriso amarelo.
_ Então, vamos direto ao assunto. Você está assim, todo estranho por causa dela?
_ É sim, cara... Mas ela não entende o meu lado! Ela é muito cabeça dura! – Sirius disse, alterando um pouco a voz.
_ Calma, cara, isso já passou. – Remus tentou acalmar o amigo.
_ Eu sei... Mas o problema é que é difícil olhar pra ela, lembrar que o que passamos juntos foi bem legal, e agora, na cabeça dela, não passou apenas de algumas horas de divertimento para o “garanhão Sirius Black” aqui. Sendo que não é verdade! – Sirius disse com um tom de voz meio triste.
_ Você está arrependido de ter terminado com ela?
_ É claro que não Aluado! Nunca, em toda minha vida, eu fiz algo com tanta certeza. E além do mais, foi necessário. Eu não poderia continuar ficando com ela sabendo que... Você sabe né?
_ Sei, e por isso te admiro muito Sirius. – Remus disse, tentando reconfortar o amigo. – Mas pelo visto não vai ser fácil pra você superar isso, não é?
_ O problema nem é o fato de superar. Porque não é que eu gostava dela, sabe? Era mais atração física mesmo... O problema é o fato de que, nessa história toda, eu saí com fama de galinha, cafajeste, mentiroso e insensível!
_ Mas não tem como reverter à situação não?
_ O pior é que não. Ela segue mais por uma linha de razão que eu não consigo entender. Eu só queria que ela soubesse que eu fui muito legal todos os momentos que passamos juntos, e que nada foi em vão! Ela mexeu comigo... E isso a diferenciou das outras.
_ Se você quiser, eu posso ir falar com ela e...
_ NÃO! – Sirius gritou – Não Remus. Isto é um segredo! Ninguém pode saber. Ela me fez prometer que não contaria nada para ninguém. Se ela descobre que eu te contei, aí é que ela não acredita em mim mesmo.
_ Então, meu caro Sirius, a única coisa que você tem a fazer neste momento é esquecer este assunto e voltar a ser como antes. E isso iria ajudá-la a te esquecer também, pois ela ia perceber que o que havia entre vocês acabou e não tem mais volta. Assim ela iria tocar a própria vida também. O que você acha?
_ Até que não é má idéia... Eu faria com que ela me esquecesse e ao mesmo tempo, voltaria a curtir a vida do jeito que eu mais gosto... – Sirius disse pensativo.
_ Isso! Assim é melhor! Você não combina com esse jeito que você tá levando.
_ É, Aluado... E eu posso começar agora... – Sirius estava olhando para o retrato da Mulher Gorda, que acabara de abrir. Remus fez o mesmo.
Por ele passou uma quintanista. Ela tinha a pele morena, olhos castanhos, e seus cabelos negros incrivelmente cacheados estavam presos em um perfeito rabo-de-cavalo. Julie Willians. Uma das garotas mais desejadas de Hogwarts. E ela até vinha demonstrando certo interesse por Sirius. Ele notara, mas como andava meio abatido, não ligou.
Mas agora era diferente. Tudo havia mudado naquele momento. Ela estava ali, mais bonita do que sempre aos olhos de Sirius. E ele não deixaria escapar. Queria voltar a ser como era e a oportunidade havia chegado.
_ Oi Six! Tudo bem? – ela falou, toda melosa.
_ Melhor agora que você apareceu. – ele respondeu com um sorriso de orelha a orelha e passando a mão pelos cabelos.
_ Assim você me deixa sem jeito, Six... O que você está fazendo aqui? – ela perguntou.
_ Nada... É horário vago, agora. E você?
_ Só vim ver se minhas amigas já haviam chegado, mas pelo visto, acho que não. – Julie disse, dando uma pequena olhada ao redor.
_ Então... Você não queria dá uma volta pelo castelo comigo, enquanto as suas amigas não chegam? – ele disse, todo galanteador.
_ Eu não sei... E se elas aparecerem e eu não estiver aqui? – Julie disse, jogando certo charme.
_ Não se preocupe, quando elas chegarem, o Remus diz aonde você foi. – falou Sirius, apontando para o amigo – Tenho certeza que elas irão entender.
_ Então se é assim... Eu aceito! – Julie disse abrindo um sorriso.
_ Então, vamos? – Sirius perguntou estendendo o braço para que ela segurasse.
_ Vamos.
Julie segurou no braço de Sirius e, antes de saírem, ele virou e deu uma piscadela para Remus, que correspondeu e começou a rir.
Assim que eles saíram, Remus falou para si mesmo:
_ Finalmente ele voltou...
Depois disso, ele recolheu o seu material e foi para o dormitório masculino.


_ Sirius... Eu sei que só faz dois dias que a gente tá ficando, mas eu sinto que a cada beijo eu gosto mais de você. – Julie falou se repondo dos amassos.
_ Eu também estou gostando... – Sirius mentiu. Não seria legal dizer que queria se livrar dela.
_ Ow Six... – Julie disse e partiu para um beijo avassalador, que foi correspondido à altura.
_ Julie... Temos que ir... Senão vamos nos atrasar para as aulas... – Sirius disse.
_ Tá certo... Mas me dá um último beijo? – Julie pediu.
_ Nem precisa pedir, neh? – Sirius respondeu indo beijá-la. Este fora mais intenso que o anterior. – Agora vamos. – disse por fim.
_ Vamos. – Julie falou e saiu com Sirius de dentro da sala que estavam. Foram caminhando juntos pelo corredor, até chegarem ao final deste.
_ Quando vamos nos encontrar de novo? – Julie perguntou, fazendo biquinho.
_ Em breve... – Sirius respondeu.
_ Tudo bem então... Até breve Six!
_ Até... – ele responde. “Até nunca mais carrapato!” – isso ficou só no pensamento.
Quando se despediu da garota, ele foi correndo para a torre da Grifinória arrumar a aparência, pois as suas vestes estavam amarrotadas, o cabelo bagunçado, e sujo de batom.
Chegando ao dormitório, ele se arrumou rapidamente, e quando ia saindo, encontrou um bilhete de James em cima do criado-mudo.

Sirius,
Como você sumiu e não sabíamos que horas você voltaria, resolvemos te esperar no Salão Principal.
Vê se não demora seu cachorro!
James (Pontas) Potter.


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Sirius começou a descer as escadas em direção ao Salão Principal para se encontrar com os Marotos, como havia na carta, quando sentiu um puxão no seu braço.
_ Ora, ora se não é o meu traidor de sangue preferido. – disse Bellatrix com um sorriso sarcástico.
Ela estava especialmente bonita naquele dia, com seus cabelos negros caindo até a cintura, sua pele alva e seus olhos azuis sedutores que dariam inveja a qualquer garota.
_ Aposto que você diz isso para todos - falou ele tentando irrita-la enquanto acariciava o cabelo dela
_ Ora, seu... – gritou ela furiosa tirando a mão dele de seus cabelos – você realmente pensa que eu perco o meu tempo com sangues-ruins ou traidores de sangue.
_ Não, eu sou uma exceção. Agora trate de se acalmar, você não quer que algum amiguinho seu sangue-puro te encontre comigo, não é? – perguntou Sirius enquanto a empurrava para um corredor deserto.
_ Quem é você para falar comigo nesse tom comigo, seu cafajeste!
_ Quer dizer que eu sou um cafajeste? – Sirius disse colocando-a entre ele e uma estátua de gárgula, sem Bellatrix ter como fugir – Um cafajeste que você adora! – falou ele capturando seus lábios num beijo exigente, quando ouviu um barulho de passos e interrompeu abruptamente o beijo.
_ Quê? – perguntou Bellatrix atordoada pelo beijo – Que foi?
_ Shii! Tem gente vindo! – Sirius sussurrou empurrando ela atrás da gárgula, numa passagem secreta e entrando em seguida.


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n/a: Olá pessoaas!
Aí está o 2° capítuloo! Espero ki gostem e comentem neh? mesmo se não gostarem...

Splash vlw pelo único comenário! xD
posta lá na sua fic...tah bem legal!

*mt esperançosa*
Nina Black! =)

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