Véspera de Natal (Cap Único)



Era Natal e estávamos comemorando na casa da avó Molly e do avô Arthur.
Eu estava sentado no sofá de frente para a mesa que estava com a deliciosa ceia, quando ela passou.
Estava com um vestido preto de cetim, frente-única na altura do meio das coxas, exibindo suas pernas encantadoras, uma sandália de salto fino preta, e seus brilhosos cabelos ruivos estavam presos num coque frouxo com algumas mechas moldando seu rosto delicado.
Quem era ela? Virgínia Molly Weasley, que estava com exatos 29 anos.
Quem era eu? Felipe Granger Weasley, 13 anos, filho de Rony e Mione e SOBRINHO de Virgínia.
Perceberam a gravidade? Eu estava apaixonado pela minha tia que era 16 anos mais velha que eu, e eu nem sabia quando nem como aquele sentimentos havia começado.
Eu não a chamava de tia, acho que não queria me machucar mais sabendo a gravidade do meu sentimento, mas eu também não nutria esperanças, sabia que jamais aconteceria algo entre nós. Mas mesmo assim eu desejava, eu queria, eu simplesmente almejava um beijo daqueles lábios de aparência tão macia, que eu tinha certeza que poderiam levar qualquer um ao céu.
Meus pensamentos foram interrompidos pela voz de meu pai avisando que era hora da entrega dos presentes do amigo secreto.
Eu comecei a brincadeira, e como havia tirado meu pai dei a ele uma camiseta, que eu mesmo havia feito, com uma coruja que piava e com a frase: PAPAI CORUJA que mudava de cor. Todos deram muita risada quando ele abriu o presente.
A brincadeira correu normalmente, com alguns micos, gafes e pegadinhas.
Quando era minha vez de ganhar o presente ela se levantou e veio em minha direção com seus passos leves e seu sorriso sutil. É como se ela percebesse que aquilo me afetava e fizesse de propósito.
Então ela me entregou o presente e voltou para o seu lugar. Quando eu abri me surpreendi. Dentro da caixa tinha o novo CD de uma banda trouxa que eu amava chamada RBD. Agradeci o presente e então todos se levantaram para cear.
Quando estava me levantando, ainda com a caixa na mão, percebi algo nela que eu ainda não havia notado: Um pergaminho cuidadosamente dobrado e colocado no cantinho da caixa. Peguei-o e abri. Nele dizia:
“Não se preocupe, vai passar, é apenas uma paixão platônica.Mas quem sabe um dia dê certo...
V.M.W.”
Eu levantei a cabeça descrente do que havia acabado de ler, e então eu encontrei com os olhos dela que estavam fixos em mim. Ela abriu um sorriso e saiu para o salão onde as outras pessoas já ceavam.
Eu sorri inconscientemente e guardei a caixinha. Na minha mente se passava apenas uma coisa: Eu tenho chance. E foi com esse pensamente que eu fui comemorar aquela noite de Natal.


N.A.: Gente, esse foi o surto mais sem noção que eu já dei! husahua.
Foi minha primeira short, então espero que compreendam a loucura que saiu.
Só pra constar, a´idéia disso aí me veio hoje quando eu estava indo pra escola e divagando porque não conseguia dormir, aí quando eu estava voltando eu resolvi escrever...
Fic dedicada ao meu priminho Gustavo
E bem, se alguém quiser deixar um coments, eu agradeço.
Bjks

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