Capítulo 4



Capitulo 4


O primeiro período de aulas estava para terminar, Hermione ainda não conseguia acreditar nas tolices que Draco dissera há alguns dias, ele podia ser qualquer coisa, e podia muito bem estar mentindo.
Ela queria esclarecer aquela história de namoro, mas tinha certo receio do que poderia receber como resposta.

_ Enfim... _ o ultimo sinal tocou, os alunos saíram da sala, e Hermione finalmente podia ficar só. Sentou-se numa das carteiras, soltou os cabelos, passou a mão pela nuca, de olhos cerrados, numa tentativa de relaxar.

_ Cansada Granger? _ Hermione reconheceu de imediato aquela voz grave, que sempre mantinha um tom irônico. Os passos vinham lentos da porta da sala, se aproximando da morena.

_ De que lhe interessa? _ Hermione ergueu lentamente a cabeça, tirando os cabelos dos olhos; como imaginara, era Draco Malfoy. _ Não lhe devo satisfações.

_ Não fale assim comigo. _ disse em tom ironicamente imperativo. _ Sou o coordenador Granger; não se esqueça.

_ Impossível. _ a morena respondeu sem animação, levantou-se e foi para trás da mesa organizar alguns pergaminhos. _ Poderia me dar licença? Quero ficar sozinha senhor coordenador. _ Hermione ‘pediu’ em tom irônico.

_ Para que ficar sozinha se pode ter a minha companhia? _ Draco segurou os papéis que Hermione ia pegar.

_ A sua companhia, eu dispenso Malfoy. _ Hermione puxou os papéis fazendo com que o loiro se inclinasse um pouco em sua direção. Ela caminhou até um armário próximo, com o loiro a seguindo.

_Me namora? _ Hermione sentiu o corpo gelar, e um arrepio percorrer todo o corpo ao ouvir a pergunta e perceber que Draco estava bem próximo dela. Ela não entendia o porquê dele ainda insistir nisso.

_ Me explique, _ Hermione se virou para encará-lo e assustou-se ao ver aqueles olhos verdes a encarando, tão próximos; se afastou e prosseguiu _ o porque dessa asneira.

_ Primeiro: amor não é asneira. _ Draco sabia muito bem o que queria, não deixaria nenhuma oportunidade passar _ Segundo, o amor não tem explicação, morena. _ Hermione não acreditava no que acabara de ouvir.

_ Ótimo! Vamos enumerar... Primeiro _ ela começou a contar nos dedos _ pra mim, qualquer coisa que saia da sua boca é asneira. Segundo, não vou aceitar a sua proposta...

_ Você chama o meu pedido de namoro de... _ Draco a interrompeu e nem teve a oportunidade de terminar o que começou a falar.

_ Sim, proposta, vindo de você, só pode ser isso. E terceiro: eu não deveria estar aqui, perdendo o meu tempo com você.

_ Sem condições com você, hein Granger. _ Draco ouviu, ao longe, passos que primeiramente achou que fosse algum aluno.

_ Poderia me deixar sozinha?

_ Claro. _ Draco percebeu a proximidade dos passos. “ Mas, e se for o Potter? Não tenho outra opção.” O loiro puxou Hermione delicadamente pela cintura e a segurava firmemente, impedindo que ela fugisse de um beijo. Durante alguns segundos ficaram com os rostos colados.
Foi tudo muito rápido, mas o suficiente para Hermione sentir o rosto arder. Ela mantinha as mãos sobre o peito de Draco, numa tentativa vã de afastá-lo, pois não encontrava forças; ela tentou falar, mas foi calada pelos lábios do loiro, em um beijo lento, quente, insistente.

_ Mas o que... ?

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_ Frank, você sabe o que anda acontecendo com o Draco?_ Kimberly perguntava enquanto colocava em ordem os objetos na mesa do esposo.

_ Não do que você esta falando. _ Frank respondeu sem prestar muita atenção no que a mulher dizia.

_ Ele anda um pouco desatento, distraído...

_ No mundo da lua? _ Frank completou em um tom infantil.

_ Exato. Amorzinho, você tem alguma coisa a ver com isso? _ Kim parou do lado do marido, apoiando-se nas costas da cadeira.

_ É claro que não meu bem._ Frank virou-se e fitou os olhos da mulher de não se desviavam dos seus, ela sabia que ele lhe escondia algo.

_ Querido..._começou ela num tom afável. _Eu conheço você. O que você disse ao Draco?

_ Já lhe disse e repito, não falei nada ao Draco. _ Frank precisava escapar do olhar penetrante da esposa, levantou-se e foi pegar um livro numa das prateleiras de sua sala.

_ Amor, é melhor me contar, ou vou ficar sabendo por terceiros e você sabe que quando isso acontece, a situação não fica nada boa pra você. _ ela sorriu maliciosamente.

_ Ok queria, mas era tudo uma brincadeirinha..._ Em passos lentos voltou para perto da esposa, olhou-a nos olhos e começou. _ Se ele levou os vinte dias à sério, eu não tenho nada a ver com isso. _ ele deu de ombros.

_ Me explique essa história de vinte dias. _ Kimberly franziu a testa sem entender nada. _ Quero saber de tudo desde o começo.

_ Eu disse ao Draco que me aposentaria após o casamento dele. _ Frank encolheu os ombros e cobriu o rosto com as mãos na expectativa de que a mulher lhe desse alguns tapas, mas ela nada fez.

_ Casamento? Eu não sabia nem que ele estava para se casar._ uma expressão de interrogação tomou conta da face de Kimberly.

_ Mas não está..._ Frank falou pausadamente receando a explosão de nervos da mulher.

_ Frank Malonne! Eu não posso acreditar que você está obrigando o Draco a se casar para ficar no seu lugar. _ Kimberly achava um absurdo a tal ‘brincadeirinha’.

_ Não estou obrigando ninguém a nada. _ Frank falava lentamente, com um ponto de indiferença.

_ E os tais vinte dias? _ Kimberly cruzou os braços e começou a bater os pés insistentemente no chão._ Ele só tem vinte dias para se casar?

_ Não, não é isso. Eu disse que ele tinha vinte dias para conquistar a Granger. _ antes que terminasse a frase, sua voz era quase inaudível.

_ Vinte dias para conquistar Hermione Granger? Você sabe que ela é de origem trouxa e ele é Draco Malfoy! _ Kimberly frisou bem o nome do loiro.

_ Eu sei amor, calma. Eu disse que era apenas uma brincadeirinha!

_ E por acaso você falou isso para ele? Afinal, ele é o interessado. _ Kimberly reparou na expressão pensativa do esposo. _ Não disse, acertei?

_ Não disse. _ a expressão pueril de Frank chegava a dar dó. Kimberly manteve-se em calada durante algum tempo, até que a mesma quebrou o gélido silêncio.

_Não me olhe como se eu fosse sua mãe._ Virou-se para o marido com uma expressão indiferente no olhar.

_ Você é mais bonita do que ela, que Deus a tenha. _ Frank fez uma leve reverência em respeito a mãe falecida, Kimberly sorriu involuntariamente ao ver a atitude do marido.

_ Você não toma jeito mesmo não é? _ a mulher caminhou até a janela, levou as mãos à cintura e ficou a observar a movimentação de alunos no gramado da universidade. _ Draco precisa saber que você não vai se aposentar, assim ele não precisa casar-se. Resolvido.

_ Eu acho que não..._ Frank aproximou-se da mulher, parou ao seu lado, disse aquelas palavras com certa convicção carregada na voz, o olhar perdido, e pensamentos. Conhecia a personalidade de Draco e sabia que a essas horas, o loiro já teria providenciado uma maneira de realizar o pedido do chefe e amigo. O Draco nunca aceitaria isso como brincadeira, ainda mais sendo a Granger. Agora passa a ser questão de honra.


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_ Mas o que... ?

_ Harry? _ sem reação imediata, Hermione ainda estava com os braços no peito de Draco, olhava para o antigo amigo sem entender bem o que acontecia; o moreno observava a cena “entendendo tudo” mas em emitir nenhuma palavra ou som, esperando que alguém dissesse algo, não se conteve.

_ O que é isso? _ Harry andou alguns passos para dentro da sala de Hermione, ela voltava a si, passando as mãos pelo cabelo, alisando as vestes, tentando retirar de si “vestígios” do beijo ocorrido há pouco.

_ Não é nada disso Harry..._ ela tentou em vão explicar, mas...

_ É sim! _ (N/A: isso foi um tapa, euri*) _ Malfoy fez-se perceber na sala, sem que a morena percebesse, aproximou-se mais, manteve-se um pouco mais atrás dela, digamos assim, encheu a mão em um tapa ruidoso no “corpo” da jovem professora. Hermione sentiu-se arder, virou-se para fitar o loiro de maneira fulminante, se pudesse matá-lo com um olhar, o teria feito ali mesmo.

_ Impossível..._ Harry ficou indignado ao ver tal cena, sua expressão era de espanto e ódio, não de Hermione, mas de Malfoy, que mesmo ao ser fuzilado pelo olhar de Hermione, mantinha um sorriso cínico, quase prazeroso, ao perceber principalmente a atitude de Harry que foi a de dar as costas para a amiga e para o loiro e sair da sala.

Hermione virou-se para ver aonde Harry ia, olhou novamente para Draco e saiu andando a passos largos atrás do moreno.

_ Harry, espere! Nós precisamos conversar._ Hermione aumentou o passo para alcançá-lo, sentia o salto começar a incomodar-lhe os pés.

_ Conversar sobre o que? _ Harry parou de repente e virou-se no meio do caminho para fitar Hermione, colocou as mãos na cintura e fingiu estar pensando. Os morenos olhavam-se nos olhos, Hermione sempre fora sincera com ele, mesmo nas situações mais difíceis._ Ah! Claro, sobre aquela cena deplorável que eu acabei de presenciar.

O loiro vinha lentamente ao longo do corredor, tinha plena audição da conversa de Harry com Hermione. É hoje que eu acabo com essa amizade inútil de anos. Esse Potter pode atrapalhar e muito os meus planos, mas eu não vou deixar.

_ Como você pode ter cedido àquela doninha nojenta? _ Harry aumentara o tom de voz significativamente, precisava e explicações para acalmar os ânimos, mas Draco chegou para piorar o momento.

_ O único ser nojento aqui é você Potter; deplorável é a forma como você esta tratando a Hermione. Não se trata uma mulher aos berros, nunca. _ Malfoy retomara sua postura imponente, sua voz firme e estável.

_ Malfoy, não se meta na conversa. _ a morena virou-se para o loiro ainda com o olhar fulminante de antes. Hermione não gostaria de ver dois homens brigando por causa de um beijo sem importância, segundo ela.

_ Você vai deixar ele te tratar dessa maneira? _ Malfoy continuava com o mesmo tom impassível.

_ Cale-se! _ Hermione sobrepôs sua voz a de Malfoy com irritação. Ele me tira do sério! Harry continuava observando, respirava fundo para se controlar, não por Malfoy, mas por Hermione._ Harry, não se afete pelo que você viu há minutos atrás, aquilo se chama: erro de percurso.

_ Só se for da mão dele!_ Harry parecia ter esquecido o beijo, e lembrava apenas da imagem de Draco “estapeando” Hermione. _ A intimidade entre vocês esta tão grande assim?_ Hermione ruborizou-se, Draco mantinha-se em silêncio.

_ Harry, por favor. Não se rebaixe ao nível dele, _ a morena estendeu o braço indicando o loiro._ se você quer conversar comigo, não grite por aí o que você pensa.

_ O que eu penso? O que eu vi! Hermione, você mudou tanto assim em cinco anos? _ Harry aproximou-se da morena, pegou-lhe nas mãos, olhando-a nos olhos, aguardava uma resposta convincente e esperada.

_ Como você mesmo disse, Potter, o que você viu. Ela mudou em cinco anos, agora ela não pensa mais em morenos quatro olhos, ela prefere os loiros bem-sucedidos._ Draco novamente fez-se perceber no local, percebeu o envolvimento emocional dos dois logo de imediato, já sabia quais cartas usar. Hermione ainda não havia respondido a Harry.

_ Vamos Hermione, você mudou tanto assim? _ Harry insistiu na pergunta.

_ Responda a ele, morena._ Draco apoiou uma das mãos no ombro de Hermione, ela logo se desencilhou, não apenas dele, mas também das mãos de Harry.

_ Malfoy, mais uma vez: cale-se! _ ela virou-se para o moreno._ Harry, não posso falar com você agora, não consigo, não agora. Desculpe-me. _ Hermione ficara nervosa com tudo aquilo, lembranças do tempo junto a Harry passavam em sua mente como um filme..._ Me procure mais tarde em casa.

_ Mione...

_ Pergunte a Gina onde eu moro, você não deve saber. Eu me mudei._ Harry precisava receber a resposta agora._ Por favor, Harry, vá. Ainda tenho aulas para dar. Desculpe-me.

Hermione deu as costas para os dois, Harry ainda sem entender o ocorrido e sem uma resposta, Draco com a mesma imponência, virou-se para ver a morena saindo, acompanhou-a com o olhar até que entrasse para sua sala; virou-se para Harry com seu sorriso de escárnio.

_ Vai Potter, _ indicou a saída com a cabeça. _ Suma daqui antes que a doninha nojenta passe a ser você. _ Harry olhou o loiro de cima em baixo, como se analisasse o inimigo, ignorou as palavras do outro e saiu. Precisava realmente saber o que estava acontecendo, ficou fora por cinco anos e tudo parecia estar de ponta cabeças. Hermione e Malfoy? Impossível, há algo errado em tudo isso. Eles não se suportam! Trabalharem no mesmo local é uma coisa, mas Hermione estar saindo, namorando, seja lá que diabos estejam fazendo... Juntos! Impossível, preciso tirar isso a limpo.


♠-



Harry saiu da universidade a passos largos, deixou para trás uma Hermione um tanto quanto perturbada e um Malfoy desconfiado. Certamente ele percebeu algo, mas como? Antes de ir embora, Harry e Hermione namoraram por alguns meses, pouco tempo aos olhos de muitos, mas para eles, tempo suficiente para ser intenso. Tinham planos de ficarem juntos e construir uma vida, mas ele largou tudo por alguns anos de paz longe do tumulto.



» Flash-Back

Hermione tentava controlar-se em meio aquela multidão que ia e vinha numa das avenidas principais de Londres onde Hermione morava, com exceção dela e de Harry, ninguém mais entendia o que estava acontecendo, mas era fácil deduzir. Harry acabava de organizar a bagagem no porta-malas do carro enquanto ouvia soluços abafados, era Hermione. Aproximou-se da morena e aninhou-a em seu peito.

_Não fique assim, meu amor._ Harry tentou ser animador, mas viu que não funcionaria._ Eu já lhe disse, não podemos continuar assim..._ Harry segurou os rosto da moça, fitando-a nos olhos, já um pouco inchados do choro; ela já não soluçava tanto.

_ Continuar assim como? É você que se deixa abalar pelas fofocas dos jornais e revistas...

_ Mione entenda...

_ Entenda o que Harry?_ Hermione secava as lágrimas enquanto falava, já não estava mais encostada em Harry, precisaria aprender a viver sem ele._ Há quinze dias saíram notícias de que você teria viajado para a Ásia com a Chang! Eu confiei em você, você disse que na viajou e eu acreditei. Será que a minha confiança e as suas palavras não são tão fortes?

_ Está vendo, você já começou a duvidar de si mesma! Mione, _ o moreno se aproximou novamente dela, mas Hermione se afastou._ Eu não quero prejudicá-la, é apenas nisso que eu penso.

_ Em não me prejudicar? _ ela perguntou num tom áspero.

_ Entende agora o porque da minha partida?

_ Nunca Harry._ Hermione deu-lhe as costas e começou a subir as escadas para o hall de entrada do prédio, Harry correu até ela.

_Eu prometo que volto, vamos realizar todos os nossos planos.Me espera?

Harry não era insensível, sentia a necessidade de passar um tempo consigo, um tempo para esperar que os jornais lhe esqueçam. Mesmo com alguns anos desde a morte de Dumbledore, seu nome ainda continua em evidencia, na verdade, sempre ficaria, afinal, nunca deixaria de ser “O garoto que sobreviveu”. Para a nova geração, o nome Harry Potter já não significava muita coisa, mas para a ‘antiga geração’ que comanda a sociedade bruxa, seu nome tinha peso de ouro. Não gostaria de ver Hermione perder a privacidade e a paciência por sua causa.

Ela não respondeu, seus olhos novamente voltaram e inundarem-se de lágrimas, olhou Harry por longos segundos, passou levemente os dedos pela face do moreno, aproximou seu rosto ao dele, sentiu seu cheiro, tocou seus lábios. Um último beijo antes que se separassem, Hermione amava aquele homem, mas tinha medo de esperá-lo em vão. Separaram-se daquele beijo lento, Harry a observou ir embora, estava, talvez, jogando fora a única chance de ser feliz ao lado da mulher que ama, mas não queria vê-la sofrer...




N/A-1: GENTEEEE! Barbara esta de volta *-*
vamos agradecer?
Vick, Ana e Lyra B. Malfoy, Bruxinha Mione, Flercisa Ginny Potter, Rєвєcca Malfoy , Artemis Granger. Obrigada mesmo por terem lido, por estarem acompanhando a fica apesar da demora entre as postagens, Arteeeeeemis :D valeu pela sugestão, eu tbm estou pensando em fazer uma capa nova pra fic, ela ta merecendo :D e aproveito e faço novas fotos para a apresentação de personagens; ^^ Brigada mesmo. GENTEE! o capítulo ainda não acabou, tem mais ainda *-* mas eu preciso mesmo terminar, vou ver se acho uam música que combine com esse capítulo, daí coloco lá no comecinho. ^__^~ pessoaaas! BÃO ME ABANDONEEEEM ♥ são vocês que fazem essa fic. (ui, filosofei). Quem não gostou do H/H instantaneo da um grito aee :D


beeejos!



CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO



_ Olá? Tem alguém em casa? _ Harry saiu da universidade e foi direto para a Toca, a casa dos Weasley, por vezes foi o seu refúgio contra os Dusley. Estava na cozinha, logo ouviu passos no andar de cima, pelo barulho típico de passos curtos, logo identificou ser a Senhora Weasley.

_ Harry? Harry, meu querido! _ a velha e simpática senhora Weasley, as mesmas roupas coloridas e cabelos despenteados. Abraçou-o fortemente, como fazia quando os garotos tinham quinze anos, Harry havia crescido bastante desde então. _ Você está lindo! Quase da altura do Rony.

Harry retribuía o abraço sem reclamar, sentia saudades do tempo em que passava as férias lá, do tempo em que tinha suas preocupações, mas era aquela mulher quem cuidava dele, não precisava ser independente.

_ Estava morrendo de saudades da senhora!_ Harry a olhava com ternura._ E eu acho um pouco impossível eu estar quase da altura do Rony._ eles riram.

Para Harry era bom estar de volta, sentou-se à mesa da cozinha enquanto a senhora Weasley lhes preparava um chá. Alguns minutos conversando e mais alguém chegou, empurrou a porta dos fundos e entrou fazendo barulho.

_ MÃE! Eu estou com fome!_ Harry logo reconheceu aquele tom de voz feminino, por vezes infantil e que lembrava muito aos gêmeos.

_ Gina! _ O moreno sorriu, virou-se e viu a ruivinha, com o mesmo braço engessado de dias atrás (aquele condenado pela mãe), cabelos soltos como o de costume, um casaco vermelho de moletom, visivelmente confortável faziam sua pele ficar ainda mais clara e seus cabelos mais destacados.

_ Por Merlin! Harry! _ O amigo levantou-se a tempo de ser abraçado por longos minutos novamente._ Todos resolveram voltar pra casa?_ Gina sorria.

_ Voltei, cansei de ficar por aí, sem rumo._ Respondeu ele de uma maneira não muito convincente.

_ Esta vendo filha? Pelos menos alguém sente saudades de casa. _ A senhora Weasley colocou sobre a mesa o chá que estava preparando e algumas bandejinhas cheias de biscoitos, lembrava uma loja: várias cores e sabores. Harry riu do comentário da matriarca Weasley.

_ Esqueceu de se alimentar hoje, Gina? _ Harry lembrou-se de quando eram mais jovens e Gina era uma das últimas a sentar-se à mesa para comer.

_ Com certeza não, mas eu sinto fome com freqüência._ Ela riu.

_ Você esta parecida com os gêmeos._ Harry comentou enquanto observava-a se servir de chá.

_ Merlin! Será que eu andei vendendo logros e não sabia? Todos. Repito: todos estão dizendo isso, e eu nem sei por que.

_Vai ver é porque você gostou de se quebrar, pegou gosto por se meter em confusões..._ A senhora Weasley não se conformava em ver a filha com gesso no braço.

_Mamãe, não começa...

_ Harry, você consegue acreditar que essa menina gostou de ter se quebrado num jogo de quadribol?

_Mãe...

_Mãe? Gina, querida, entenda. Quadribol não te deu futuro nenhum, te deu um... um pedaço de argila....

_Gesso._ Gina corrigiu a mãe.

_ Que seja, te deu um pedaço de gesso no braço. Apenas isso! _ Harry apenas olhava as duas conversando enquanto experimentava de todos os biscoitos da mesa.

_Quadribol pode dar muito futuro, senhora Weasley, se ela tiver talento..._ Harry opinou, mas foi corrigido por Gina, novamente.

_ Eu tenho. _ ela se intrometeu. Harry riu da ruiva.

_ Continuando. Ela tem talento, senhora Weasley, basta acertar no time.

_ Não interessa, pra mim, quadribol é coisa de homem. Não é jogo pra meninas delicadas como a Gina. _ Harry e Gina se olharam e seguraram o riso. _ Nunca fui a favor da minha filhinha jogar quadribol com aqueles brutos...

A senhora Weasley continuaria dando seu sermão de como é perigoso para Gina jogar quadribol, os dois não deram ouvidos, aproveitaram que ela virou-se de costas para eles e saíram pé ante pé para fora de casa. Adoravam fazer aquilo, principalmente ao verem a cara de espanto e indignação da velha Weasley ao ver que a deixaram falando sozinha.

_ Ela ainda acha que eu vou largar o quadribol só porque ela quer. _ Gina e Harry caminhavam no lado de fora da casa, ainda riam da ‘fuga do sermão’. A ruivinha continuaria falando, mas logo percebeu a expressão pensativa de Harry.

_ Você some, e quando volta, volta todo preocupado... Em outro mundo...Esta acontecendo algo Harry? _ Gina parou de andar e fitou o amigo.

_ Da pra perceber? _ rebateu ele sem animação.

_ Mamãe não percebeu, estava preocupada demais com a cozinha...Argh... Mas eu percebi. _ Gina ainda aguardava a resposta da pergunta feita instantes antes, ainda o olhava nos olhos, mas ele desviava do olhar da ruiva. _ Harry...

_ Você sabe o que há entre a Mione e o Malfoy? _ Harry soltou a frase de uma vez só. Gina ficou surpresa com a pergunta. Como ele ficou sabendo disso tão rápido, nem a mim ela contou nada! Olhou para o moreno por alguns segundos até responder.

_ Sei tanto quanto você. _ Harry suspirou decepcionado. _ No dia em que cheguei de viajem, ele estava na casa dela. _ Gina olhava ao longe, sem ponto exato, respondeu sem preocupação.

_ Como assim, ele estava na casa dela? _ o moreno voltava a ter a mesma expressão de horas atrás, não se conformava com a situação. Gina percebeu o estado de nervos de Harry e se arrependeu de ter dito aquilo. _ Me explica isso direito Gina.

_ Quando cheguei na casa da Mione, o Malfoy estava tomando banho lá. _ Gina coçava a cabeça demonstrando nervosismo, contorcia a face em sinal de arrependimento e medo da reação de Harry. O moreno ficou em silêncio por algum tempo, Gina ficava cada vez mais nervosa. _ Por que?

_ Por...Nada. Curiosidade, eu os vi conversando hoje, achei estranho. _ Ele mentiu._ Só isso. _ Harry sorriu sem graça, deus alguns passos em direção a lugar nenhum, voltou atrás e virou-se para Gina. _ Onde a Hermione esta morando agora?

_ Pra que quer saber? _ Gina e suas perguntas. (N/A: essa Gina ta muito louca, que pergunta inútil :DD)

_ Gina?_ Harry a olhou sem entender nada. Ergueu as sobrancelhas e aguardou a resposta. Gina ‘retomou consciência’ e indicou a Harry onde ficava a nova casa de Hermione. Antes de ir, Harry esperou um pouco, mas perguntou.

_ Por que ela mudou daquele apartamento no centro? _ Gina já estava voltando para casa ao ouvir a pergunta de Harry. Parou ao ouvir o chamado do moreno, hesitou por instantes e então respondeu.

_ Disse-me que lhe trazia lembranças desconfortáveis._ Gina respondeu, sentindo-se incomodada por aqueles instantes de conversa com Harry, logo entrou em casa. Não viu quando o moreno deixou A Toca. História mal contada essa, Harry me pergunta de Hermione e Malfoy. Ele chegou hoje, com já sabe que eles estão de caso? Eles estão de caso? Hermione Granger...

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Draco certificou-se de que Harry realmente havia saído da universidade e voltou à sala de Hermione. Percebera o quanto Hermione havia ficado nervosa ao sentir o leve toque de Harry e para acrescentar, responder àquela pergunta em tom tão íntimo e delicado.

_ Eu quero você longe de mim! _ Hermione viu o loiro entrando em sua sala, apontou para ele para que fosse embora.

_ Granger, não se estresse comigo, eu te fiz alguma coisa? Foi o Pot...

_ Harry Potter? Qual o seu problema ein? Tem aversão a morenos? _ Ela pôs as mãos na cintura e continuou encarando Malfoy.

_ Se eu tivesse problemas com pessoas morenas, não gostaria de me casar com você._ o loiro foi se aproximando sutilmente de Hermione, ela permanecia imóvel, fitando-o com indiferença. Malfoy a poucos passos da morena sabia que se ultrapassasse aquele limite imaginário, acabaria levando alguns tapas.

_ Casar comigo? De onde você tirou essa babaquice? _ ela esboçou um leve sorriso.

_ Babaquice Granger? Eu pensei que as mulheres fossem mais românticas em relação ao casamento, principalmente com o homem que amam. _ Malfoy deu as costas a morena, sentou-se em uma das carteiras vagas na sala, enquanto brincava com algumas penas esquecidas ali por alunos. Hermione gargalhou ironicamente, sem acreditar no que ouvira.

_ Homem que amam?

_ Sim. _ o loiro sorriu de forma sedutora._ Vai negar o seu amor por mim? _ Hermione manteve-se impassível.

_ Não posso negar algo que não sinto. _ a morena controlava-se, sua paciência com o loiro era pouca; mas ele continuou insistindo, mas no fundo, já não suportava ficar naquele joguinho com Hermione.

_ Granger, veja bem... O que te impede de se casar comigo? _ Mais uma vez, irritante e visivelmente falso.

_ Tudo. Exatamente TUDO! _ Hermione passou a mão pelos cabelos de maneira impaciente, respirou fundo e encarou o loiro, olhando fixamente para aqueles olhos verdes. _ Como você consegue ser tão cínico? _ Hermione aproximou-se perigosamente de Draco, fazendo-o sentir certo calafrio, ela soube impor-se soube ele.

_ Como? _ No que essa morena esta pensando?

_ Cínico, falso, hipócrita. Quais são as suas reais intenções com esses pedidos exagerados de casamento? _ Hermione cuspiu as palavras sem nem ao menos respirar, fitava-o de maneira penetrante, mas Draco não gaguejou. Percebeu que Hermione não estava brincando, tomou novamente seu tom de voz firme e a respondeu, entre abriu a boca para responder a morena mas o sinal tocou novamente. Aulas.

_ Vai estar em casa a noite? _ Hermione ficou estática esperando uma resposta do loiro que simplesmente saiu em direção a porta da sala.

_ Por que?

_ Te explico mais tarde. _ Disse isso e aparatou.

_ Espero Malfoy... espero.



N/a: N/A curtinha agora ta bom? *-* preguiça, sei lá. :( cansaço mermo de fica mt tempo por aqui =P MAAAAAAAAAS, .... :S desculpem pelo final mal feito do capítiulo, quero mermo cap5 *-* vou pprovidenciar :D . obrg aos leitores e bom proveito *-*



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