Capítulo 1



A noite escurecia lentamente nas ruas enquanto Hermione permanecia trabalhando em uma poltrona na sala. Apesar de estar de meias, seus pés estavam gelados e a faziam sentir mais frio. Cabelos soltos, casaco fechado com toca, tudo para passar uma sensação de calor. Os jornais trouxas faziam diariamente a divulgação da previsão do tempo, afinal, aquele seria o inverno mais frio que a Grã-bretanha veria nos próximos anos. Além de o dia estar péssimo para um passeio, teve de ficar o dia todo sozinha, mais sozinha que o normal. Gina morava a mais ou menos três quadras de distância da casa de Hermione, e todos os dias faz uma visita à amiga, mas agora, para a infelicidade da amiga estava jogando quadribol na Romênia. Sua única companhia, hoje, eram os malditos espirros.


_ Droga, droga, mil vezes droga. _ ficar resfriada é uma coisa desagradável, ainda mais quando se precisa terminar três relatórios para o trabalho. _ Onde esta a Gina numa hora dessas?

Hermione trabalha como professora na Universidade Bruxa para Formação de Aurors ou simplesmente UBFA (n/a: leiam ‘ubéfa’ fica melhor hihi), como os alunos a chamam. Ensinar garotos e garotos recém-chegados da adolescência não é nada fácil, mas ela faz o possível para não perdem a paciência em sala de aula.


Inverno é uma estação que Hermione gostava, o tempo escuro, a sensação de que o dia todo é noite lhe trás lembranças de um passado nem um pouco distante, que a fez muito feliz. Olhando para fora através da janela, relembrava a adolescência ao lado de Harry e Rony; das brigas com Draco Malfoy... Por falar em Draco Malfoy, por onde andaria esse homem?


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_Malfoy! Malfoy! – um homem gritava desesperado de sua sala. Draco passou correndo por três corredores, esbarrando até em uma pobre secretária que carregava uma pilha imensa de papéis; até que enfim entrou na sala de onde vinham os berros.

_Sim senhor Malonne.- o homem ia gritar novamente, mas Draco bateu a porta, fazendo com que o outro se virasse e visse que o loiro já estava ali. _ Os seus berros poderiam ser ouvidos pelos ursos polares. Frank, você sabe que não pode exagerar no esforço.- Draco fez menção de se sentar, mas Frank acenou com a cabeça que ele não sentasse.


_Nessa cadeira aonde você ia se sentar estão dispostas perto de cem abotoaduras de ouro, não vê? – Draco se inclinou para ver, mas viu apenas alguns galeões.

_Com certeza senhor. – Draco ainda não estava acostumado com as loucuras do chefe. O velho outro homem sentou-se e conjurou uma outra cadeira para Draco.

_ Sente-se meu filho, temos muito que conversar.

_ Muito sobre o que? – Draco perguntou curioso.

_Sobre seu emprego. É óbvio! – Draco sentiu seu estomago revirar.

_Eu estou fazendo algo errado Frank? Se eu estiver me avise.

_Que nada. Draquinho meu filho, pegue aquele canivete pra mim.- Frank pediu apontando para o objeto sobre o aparador do outro lado da sala.

_O senhor ia falar alguma coisa sobre o meu trabalho. _ disse sem tirar os olhos do chefe.

_Você acha que eu estou velho? – perguntou Frank enquanto cortava a ponta de uma pena com o canivete.

_Não senhor. _ respondeu Draco cordialmente.

_É, pode até ser, mas acho que está na hora de me aposentar, pendurar as chuteiras, um não sei o que lá de pé de meias... Essas coisas que quando alguém se aposenta fica falando pra todo mundo: olha só, vou me aposentar. _ o homem deu uma gargalhada hilária, Draco não conseguiu conter o riso.

_Tudo bem Frank, sempre fui sincero com você; você deve ser sincero comigo também _ Draco riu da forma com que Frank andou até a janela. _ Aonde você quer chegar com esse papo de aposentadoria?

_Chegar em você, no seu cargo, na sua vida pessoal. _ até a parte do “seu cargo” Draco ficou tranqüilo, mas o que o velho queria dizer com “vida pessoal?”.

_Frank... _ Draco tentou se adiantar.

_Espera! Minha vez meu filho: conheço sua família há muito tempo, conheço sua mãe e conheci seu pai, que descanse em paz, bom... Eu o vi crescer Draco, se transformar de bebê a menino, de menino a adolescente, de adolescente a problemático, de problemático a trabalhador e de trabalhador ao homem honesto e cheio de fibra que você é hoje. _ Não gostei desse negócio de fibra não... Pensou draco.


_Tudo bem Frank, essa história eu já conheço. Mas pode continuar. _ Draco já começava a bater os pés no chão de forma sincronizada e acelerada, demonstrando evidente nervosismo.

_É o seguinte meu querido..._Ta ficando meloso demais... _ quero que você assuma o cargo de diretor da Universidade. _ Por alguns instantes em silêncio, Draco ficou sem reação e sem saber o que responder.

_Será um prazer pra eu assumir a direção da universidade; estou a sua disposição Frank. _Draco sentia suas têmporas latejarem um pouco.

_Claro, eu sei. Como vai a sua vida pessoal? _ ao ouvir vida pessoal Draco empalideceu de vez, Frank era amigo da família a anos e sabia tantas coisas sobre sua vida quanto seu melhor amigo Blaise. Sabia de relacionamentos fracassados e principalmente das ‘falhas’ de Draco para com as mulheres.

_Otimamente bem Frank; mas o que isso tem a ver com o...

_Seu emprego? Bom, com o atual nada, mas com o cargo de diretor tem absolutamente tudo a ver. _ Frank viu o estado de espanto de Draco e o ofereceu um whisky _ Como sabe, sou casado há tempos, tenho minha família criada em uma base sólida e por isso venho conseguindo manter essa universidade na ativa. Na verdade graças ao apoio da minha mulher que sempre me lembra das reuniões.

_Certo._comentou Draco.

_Preciso fazer uma única exigência pra você. Calma Draco, qual o problema, comeu algo que não te fez bem? _Draco acenou que não com a cabeça.

_É só uma dor de cabeça que logo passa._ a todo o momento um único pensamento vinha na mente do rapaz E se ele descobriu, agora eu to ferrado e vai me fazer casar.

_Atrás de grandes homens existem grandes mulheres, não sei quem disse mas é uma bela frase, não acha? _ Frank começou a encará-lo, Draco começou a suar._Bem, você esta namorando?

_Não.

_Esta de rolo? _ o homem fez aspas com as mãos.

_Não.

_Ótimo, melhor assim.

_Melhor assim?

_Exato! Assim você pode arrumar uma namorada descente, noivar e casar seguindo os conformes matrimoniais. _ Frank abriu um largo sorriso.

_Eu tenho vinte e dois anos, ainda é cedo pra pensar em casamento. _Draco estava de pé pronto para inventar uma desculpa para escapar da sala.

_Eu me casei com vinte anos. Não é cedo coisa nenhuma, e nem pense em sair dessa sala, se não quer perder teu emprego, óbvio. _ Draco deu um passo à frente e se apoiou nas costas da cadeira onde estava sentado.

_Frank, deixe-me ver se entendi: você quer que eu me case para poder você se aposentar?

_Sim senhor Draco Malfoy. Sabendo que você esta casado e que alguém esta botando juízo nessa cabeça, eu fico mais tranqüilo, também em saber que você vai saber administrar a universidade de forma responsável, já que casado você vai ter que seguir principalmente horários, coisa que você não costuma fazer como coordenador. _ fez-se silêncio._Te dou vinte dias para conquistar Hermione Granger.

_Como? Você só pode estar maluco!_Draco não podia acreditar nas palavras do chefe._ Me casar com Hermione Granger, em vinte dias?

_Eu disse conquistar em vinte dias, mas já que você é apressadinho..._Frank riu.


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Hermione deixou de lado os relatórios para a universidade para tomar um café quente e se arrumar, a universidade continuaria em seus planos, teria de ir até lá pegar os novos livros para estudar antes de passá-los aos alunos. Sem pressa fez o que tinha a fazer e saiu de casa, como seu bairro era trouxa, teve de sair de casa para que os vizinhos vissem que não havia ninguém em casa, seria estranho uma pessoa ficar tanto tempo trancada em casa.

Não tão longe dali, Draco rebatia as brincadeiras de mau gosto de Frank e saia enfurecido da sala.

_Ele só pode estar caducando de vez, eu e... _ Draco parou por uns instantes, algo o chamara mais a atenção do que seus próprios pensamentos; a chuva forte que caíra durante toda a manhã cessara e agora somente uma garoa fina caía sobre os poucos alunos que se arriscavam a andar nos gramados da universidade com aquele clima. Mas não foram os alunos que o fizeram reduzir o passo e interromper os pensamentos, mas sim uma professora que vinha não muito distante dele, cabelos soltos em um balanço suave contra o vento, roupas escuras e apenas com uma bolsa vazia em mãos.

_Agora vai virar perseguição _pensou Draco._ não muito longe dali viu um grupo de alunos jogando um quadribol um tanto violento, comente balaços e bastões, onde o objetivo era acertarem uns aos outros.

_ Vinte dias?_ Draco pensou em voz alta enquanto via Hermione se aproximar da entrada da sala dos professores.

_ Olá. _ Ela passou pelo loiro cumprimentando-o brevemente, mas sem parar de andar. Draco sentiu seu gelar e seu cérebro paralisar ao ouvir a voz dela, mas logo foi acordado por um balaço que o acertou nas costas.

Ao ouvir o impacto da bola com o rapaz, Hermione voltou para ver como ele estava.

_ Merlin! Você está bem? Dá pra respirar? Ta doendo muito? _ Hermione parecia histérica e desesperada, não sabia nem o que fazer.

_ Estou bem... Não dá... E mais... Ou... Menos _ Draco respirava pausadamente enquanto tentava se recuperar da pancada que recebera nas costas.

_ Tem certeza? Não precisa de ajuda? _ Hermione estava com meio fanhosa, e Draco achou graça nisso. _ Ta rindo do que? _ Ela cruzou os braços.

_ Nada... Obrigado pela preocupação. _ Ele ficou de pé e a encarou, quando uma palavra lhe veio à mente. _ Casamento.

_ Como?

_ Nada, pensei alto. _ Draco virou os olhos e sorriu.

_ Tudo bem, bom... Agora eu preciso ir. _ Hermione deu um tapinha no braço de Draco e saiu rumo à sala dos professores.

_Sala dos professores?_ Hermione ouviu Draco comentar.

_Sim. Pensando em voz alta novamente Malfoy? _ o velho tom de indiferença entre rivais havia retornado.

_Não, agora é um comentário mesmo. _ Draco passava a mão pelos cabelos um pouco úmidos pela garoa que ainda insistia em cair.

_Tudo bem então._Hermione ficou sem resposta._Eu... Preciso mesmo..._ não pode terminar a frase, um espirro lhe impediu. (N/A: trsite não? OUASHUI’)

_Resfriado infernal esse, não é Granger? _ Hermione não respondeu nada, apenas o olhou e virou-se para continuar seu caminho até a sala dos professores. _ Vai aonde?

_Sala dos professores; o balaço acertou suas costas, mas afetou o seu cérebro platinado? _ Hermione o provocou sem nem olhá-lo, mas percebeu que ele respirava fundo para não revidar à provocação.

_Posso te acompanhar? _ Hermione continuava andando e com o loiro em seus calcanhares.

_Já esta acompanhando, não percebeu ainda? _ Hermione, irritada? Imagine...

_Claro que percebi. Ai... _ Draco esbarrou em um vaso de planta._ o que veio pegar na universidade em pleno dia de folga?

_Te interessa?_ Os olhos de Hermione começavam a arder, não pelo resfriado, mas pelo início de uma “alergia” anti-malfoy.

_Claro que...Não. Mas se eu estou te acompanhando, seria bom saber o que você vai fazer na sala dos professores._ Draco, irritante? Quando? – Draco não percebeu quando Hermione parou e acabou esbarrando na moça provocando-a ainda mais.

_Dá para você me deixar em paz?_ Hermione entrou às pressas na sala, tentando se desencilhar do ‘loiro perseguidor’.

_Tudo bem. Posso te ajudar?_Draco viu a moça pegar alguns muitos livros sobre a mesa.

_Ajudar como criatura?_Hermione não podia com o peso dos livros.

_Com os livros, talvez?_Draco se aproximou e tomou os livros dos braços dela.

_Aonde você pensa que vai com isso Malfoy?_ ela parou com as mãos na cintura, esperando que ele voltasse com seus livros._ Seu estúpido, volte aqui com os meus livros.

_Vamos Granger, eu os carrego pra você._Ele nem esperou resposta, apensa saiu da sala com os livros dela em mãos.

_Não preciso da sua ajuda._Hermione fechou a porta atrás de si e apressou o passo para alcançar Draco que estava logo mais à frente.

_Tudo bem._ Draco parou e virou-se para encará-la._então os leve sozinha._ele soltou todo o peso dos livros sobre os braços de Hermione que não suportaram o peso. Todos os livros foram para o chão, deixando Hermione ainda mais furiosa.

_Insuportável, isso é o que você é. _Hermione se ajoelhou no chão para recolher os livros caídos.

_Insuportável é você por achar que é auto-suficiente e que não precisa de mim._Draco cruzou os braço e ficou a observar a cena, por instantes engraçadas, de Hermione tentando carregar os pequenos oito livros que precisava. Hermione suspirou.

_Mas eu não preciso de você. _ ela pegou os livros e os colocou na bolsa que trouxera e saiu, sem dar a mínima aos olhares de Draco. Vai sonhando morena... Com um impulso, retirou a varinha do bolso do paletó e sem pronunciar nenhuma palavra, fez com que o fundo da bolsa onde Hermione carregava os livros se rompessem, fazendo com que novamente os livros fossem para o chão. Ele simplesmente se aproximou como quem não quer nada e que não sabe de nada, se agachou ao lado da morena e a ajudou a juntar os livros. A garoa começava a ficar mais pesada.

_Agora precisa de mim?_disse sarcasticamente.

_Da sua ajuda, não de você, é dife...ATCHIN! (N/A:isso foi um espirro. IUSAHDIOA) _ Draco balançou a cabeça e pegou os livros que estavam no chão, Hermione esticou a capa e cobriu a cabeça.

_E eu vou assim, na chuva? _ Hermione olhou pra ele e nada disse._Por que nós não aparatamos direto pra sua casa?

_Meu bairro é trouxa, não faria sentido alguém sair pela rua e logo surgir dentro de casa._Ela continuava andando, e seus livros seguiam atrás nos braços de Draco que não sabia nem para onde estava indo.

_Tudo bem._Draco continuava a segui-la, de vez em quando, a imagem de Frank dizendo o que ele deveria fazer em relação ao casamento lhe vinha à mente.

_Aqui._Hermione parou abruptamente._Já posso aparatar.Obrigada Malfoy._se aproximou do loiro e passou a mão nos livros e forçou um pouco para que Draco soltasse-os.

_Não seria: nós aparatarmos? _ Draco parecia curioso, nervoso, talvez eufórico ao mesmo tempo.

_Por que nós?

_Eu carreguei os seus livros na chuva, não conta?_Ele se aproximava dela, ao mesmo tempo, Hermione se afastava. Olhou para ele e viu os cabelos platinados dele, pesados e opacos; molhados. Ela baixou a cabeça, pensou por um breve momento e olhou para ele.

_Sem gracinhas Malfoy._esticou o braço, a alcançar o braço do loiro, segurou firme e aparatou.


Aparataram a algumas ruas da casa de Hermione, distância suficiente para pegarem uma chuva que aumentava de intensidade a cada minuto, sem perdoar ninguém. Desse jeito eu morro, pensava Hermione, que sentia sua cabeça doer cada vez mais. Chegaram na casa de Hermione e entraram as pressas para dentro, a chuva caía cada vez mais forte. O hall de entrada ficou encharcado, os livros também, infelizmente. Draco deixou-os no chão do hall e tirou o paletó, Hermione entrara correndo para pegar toalhas.

_Tome, pegue essa toalha._Draco aceitou e começou a se secar.Hermione fez o mesmo, mas no banheiro da casa.

_Granger? _ Draco foi até o corredor procurá-la.

_Hum?_ ela saiu às pressas do banheiro, para não deixá-lo entrar em seu quarto.

_Obrigado._ disse devolvendo-lhe a toalha.

_De..._o espanto de Hermione foi breve, Draco estava com os botões de cima abertos, deixando à mostra um peitoral, digamos assim, forte._ nada._Draco virou de costas para ela e deu um sorriso de canto de boca e voltou para a sala. Quando a morena chegou de volta à sala, encontrou uma cena não muito comum...

_O que você esta fazendo?



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N/A: EEEEE' demorou um pouco mas chegou , não? eu achei que pela demora ficou muito bom. Esse suspense básico de cena inesperada é muito bom de fazer, por que fica todo mundo me perguntando o que vai acontecer, principalmente a Thaaaa Potter, minha parceira de fanfic; a capa ficou linda demais, eu que fiz. Amei a capa, os personagens só faltam ser digistados e as fotos (algumas) serem preparadas e já serão postados. Espero que depois do primeiro caopítulo, a fic flua mais rápido, porque até eu me desanimo quando não digito nada dessa fic. Acabei de terminar essa parte do cap. fazer o que , não? Espero que gostem dessa continuação, pode parecer bizarra, mas tem tudo a ver com o que eu imagino para o desfeche dessa história.

agradecendo:

≈Tнα Potter obrigada paciência e por ter a capacidade extraterrestre de me aturar, de ouvir as minhas idéias, de me criticar e me ajudar a escrecer essa fic. (essa vai pra frente) Se ela me ajudar, claro. ♥

Liisa Prongs ♥ esta sempre por aqui, mandando um comentário ou outro, e por sempre me avisar pelo msn sobre as atualizações das fics dela que são simplesmente demais.

Thá ♥ Black que esta esperando ansiosamente pela continuação da fic e também por apoiar, dizerndo que essa fic vai ser muito boa; que suas palavras se cumpram em Thá? .

e a

* Nessynha Girl * que também ta semrpe por aqui, eu passo na fic dela quando entro. E espero não demorar muito pra postar, Ok?

~

Obrigada gente! pelos comentários e pelo apoio, faltaram idéias :P mas isso eu sei que existe, perdido em algum lugar mas existe. (Y) e mais uma vez: tenham paciência, porque mesmo que eu demore eu sempre posto alguma coisa, e se eu não for demorar muito pra postar, eu coloco um aviso aqui. Tudo bem assim? Tha Potter? Obrigada mais uma vez, e não me mate :P // Boa noite. (12/05 - 23:12)

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