O Treinamento



Quando todos chegaram na casa de Melissa Nichols, descendo pela lareira da casa dela, estavam exaustos e necessitavam de sono. Harry estava muito feliz por Rany estar viva, ali com ele. Então Mel vendo que todos estavam cansados, tomou uma iniciativa:
- Vamos todos para cama! Ainda hoje vamos começar a treinar. Errr... Rany, venha para meu quarto para preparar para você uns curativos e poções para se curar!
Então todos foram para cama, sem reclamar e sem falar nada. As meninas ficaram num quarto separado do dos meninos. E Mel ficava num quarto só dela. À essa hora em que se deitaram era apenas quatro e dezesseis da manhã. Às sete e meia Mel já estava acordando todos. Rony protestou:
- Ohh! Dona Mel, por favor me deixe dormir mais um pouco. Chegamos às quatro horas. Não dormimos quase nada!
- Ronald Wesley! Você foi o que dormiu mais entre nós! Então você deveria guardar comentários para si mesmo. – respondeu Mel.
- Vamos tomar café da manhã? – perguntou Hermione.
- Não. Quero que primeiro todos vocês entrem em forma. Coloquem seus vestes de educação física. Vamos correr. – disse Mel.
- Ahh! Não! – gritou Rony do quarto ao ouvir o que ela falou.
Mas ainda no quarto onde estava Harry e Rany conversando, Harry dentro do banheiro se arrumando e Rany do lado de fora.
- Aonde foi o professor Lupin? – perguntou Rany.
- Ahh! Ele tinha que voltar se não Voldemort iria desconfiar.
- Harry, como você se sentiu quando o lobisomem pulou em cima de mim?
- ... – Harry sai de dentro do banheiro. – eu me senti muito mal. Pensando que nunca mais viria a ver você. Por que eu te amo!
- Você... nunca mais falou isso pra mim, Harry! Também te amo!
- Falando nisso... como anda sua enorme ferida?
- Hoje ela desapareceu por completo! Mas eu sinto uma grande atração pela lua. Estou com uma grande vontade de comer carne fresca. Ai, Harry! Estou achando que vou me transformar rápido.
- Calma Rany! Nós vamos descobrir a cura! Vou lhe ajudar! – então Harry a abraça.
- Vamos pessoal. – Mel chama Rany e Harry.
Então eles seguem Mel pelos terrenos dela. Assim o pessoal pôde ver melhor os terrenos de Mel. Nos terrenos dela havia apenas uma árvore, grande e majestosa, e sua casa. Esse terreno era cercado por montanhas altas, que escondiam, quase completamente, os terrenos dela. Então Mel abriu seus braços e aspirava o ar puro. E ela olhou para trás para ver eles. Mas sua cara alegre mudou quando viu: um bocejando, dois beijando e outra agachada vendo as pequenas gramas que brotavam do chão.
- Vocês quatro! Ordem! Vamos eu quero que aspirem e expirem o ar puro. Vamos! Vamos!
Nessa ordem todos aspiraram o ar e expiraram. Mas não do jeito certo.
- Meu Deus! Vai ser um trabalho muito grande treiná-los! Vocês! Viram como eu aspirei e inspirei o ar? – Mel perguntou, eles responderam com um gesto positivo. – então façam como eu fiz.
Assim eles abriram o braços e aspiraram e expiraram o ar.
- Muito bem. Continuem assim... sintam a natureza à sua volta... interajam com ela... ela é dona e criadora de tudo... sintam... sintam... muito bem... Bom, pelo menos vocês tem determinação.
Todos pararam nesse momento escutando o parabéns de Melissa. Melissa parou um pouco à olhar os jovens e o ambiente. Então ela começou a fazer alguns alongamentos. Harry até ali não tinha reparado bem Mel. Nesse momento ele decidiu fazer uma avaliação: Melissa devia ter uns trinta e cinco anos mais ou menos; seus cabelos eram loiros, bastantes loiros; tinha um corpo admirável, corpo esse reparado por homens de sua idade, assim como Black; tinha seios pendentes, eretos, parecia uma adolescente; bumbum firme; e, como diria Rony, um belo par de pernas. Mel parou de fazer seus alongamentos, ao ver Harry a olhando demais e fazendo nada, já que os outros estavam.
- Harry, você não vai se alongar?
- Ahh! Desculpe, claro! – encabulado Harry falou.
Assim Harry sai às pressas para se alongar.
Então todos eles começam à correr em volta do terreno deles. Eles iriam correr no máximo umas trinta à quarenta voltas, só para começar. Harry sentia um peso nos pés muito grande e não agüentava mais correr, e desistiu na décima segunda volta que fez. Ele se sentou na sombra da grande árvore, observava o resto que parecia muito disposto. Achava que em pouco tempo Rony iria desistir para ficar com Harry, conversando. Mas ele estava muito cansado, e não agüentou muito tempo, e acabou cochilando.
Harry teve um sonho meio escuro. Mais com alguns flashes que ele não entendia. Mas sonhou o seguinte: “ Ele viu Alvo Dumbledore... Viu outra pessoa... era um homem... de aparência muito boa... olhos azuis... um cabelo jovial... mas via no olhar de Dumbledore, um olhar assustado... medo, talvez... algo de estranho acontecia... viu sangue... viu então o rosto de Dumbledore com dor... o do homem estranho também... via a professora McGonagall... um rosto de surpresa e medo... Viu Severo Snape muito confuso... viu sua mãe... seu pai... via Lupin preso... Via Pedro Pettigrew... Via Hagrid com um pouco de medo, mas tinha um ar de segurança... mas em meio disso tudo, seu sonho teve uma frase ecoada na sua mente: AVADA KEDAVRA!”
Harry acordou muito assustado. Ele não sabia que homem era aquele que estava aterrorizando os professores da escola. Mas ele estava acompanhado de Pedro e de Lupin. Ele viu também que sua mãe e seu pai estavam lá. O que significava?
- Harry você está bem? – perguntava Rany preocupada.
- Rany, meu amor... me abrace... – foi a única coisa que Harry pediu e falou.

***

Era duas e trinta e cinco da tarde. Rany havia perguntado o que ele sonhou, mas ele preferiu não dizer. Harry estava com maus pressentimentos. Pensava que algo muito ruim aconteceu por Hogwarts. Mas isso ele não poderia saber... agora...
Mel chamou-os novamente para fazer mais um exercício. Subir uma das montanhas sozinho. Então foram indo. Cada um tinha escolhido uma montanha. Rony queria ser o espertinho e escolher a mais baixa. Mas Mel escolheu uma do mesmo tamanho das outras. Então começou a disputa. Quem conseguisse subir até o topo, deveria soltar várias faíscas da cor azul. Quem não conseguisse subir ou tivesse problemas deveria soltar faíscas vermelhas. Todos estavam bem. Menos Harry. Ele tinha de novo aquele peso nos pés que não agüentava. Então ele acabou desistindo. Os outros conseguiram sem muitos esforços. Mel ficou muito decepcionada com Harry. Então ela resolveu fazer uma última prova do dia. Era nesse momento, cinco horas e dezessete minutos. Mel decidiu então que eles deviam levantar uma pedra enorme que deveria ter, no mínimo, uns 10 quilos.
- Vamos, quero que vocês quatro levantem essas pedras! – ordenava Mel.
- Ahh! Não Mel! Eu fiz minhas unhas quase agora! Não quero desperdiçar! – disse Hermione.
- Não tem isso não! Vamos eu quero que levantem! Ahh! E sem poderes especiais, ouviram? – falou Mel. – Ahh! Senhor Potter, veja se consegue agora fazer esse exercício. Seu pai tinha mais resistência do que você está me mostrando hoje!! Por favor! – seguido de um gesto positivo e de vergonha que Harry fez.
- Não! É impossível levantar essa pedra, Mel! – reclamou Rony.
- Ahh... é impossível, não é? – falou ameaçadoramente Mel. Logo após ela levantou a pedra sozinha e com apenas uma mão. – está vendo? É impossível?
- Tá bom... – falou Rony.
Levantar foi fácil o difícil foi conter.
- Isso muito bom... agora vocês tem que deixá-las suspensas no ar até a hora do jantar. Bom, vou prepará-lo. Boa sorte! – falou e se retirou o mais rápido possível.
Quando deu apenas cinco minutos e cinco segundos, Harry Potter desistiu. Rany estranhou o que aconteceu. Mas seguiu. Hermione parou com dez minutos. Rony com onze minutos. Rany desistiu com doze. Quando entraram para jantar, levaram o maior sermão de Mel. Pois ela achava que eles não estavam levando a sério o treinamento.
- Como pode acontecer isso? Quatro heróis não conseguirem? Sei que não permiti vocês levantarem aquela pedra enorme sem os poderes, mas eu não levantei? – perguntou Mel não esperando resposta. – então!! Ainda mais... peraí... se não me engano, Harry era o que desistia mais rapidamente... Harry Potter! – gritou Mel. Harry olhou para ela apavorado. – por que desistia tão rápido das provas?
- Não sei o que aconteceu comigo... meus pés não agüentavam... talvez porque eu nunca fiz exercícios... – falou Harry vacilante.
- Ahh, claro! Afugenta Você-Sabe-Quem e não consegue correr ou subir algo. Seu pai conseguiria mais do que você demonstrou hoje! – ela explodiu, mas colocou a mão na cara, reconhecendo o erro de gritar com eles. – desculpem! Vão se arrumar e ir para cama!
Quando se retiraram para irem dormir. Harry tomou uma decisão enquanto estava falando com Rony.
- Rony... sabe de uma coisa? – perguntou Harry pensativo...
- O que Harry? – perguntou de volta Rony.
- Eu vou levantar aquela pedra e ficar a noite toda. E vou agora. – falou Harry já se levantando sem ninguém ver.
Nesse momento não deu nem tempo de Rony falar o que queria para Harry.

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