Viagem ao Beco

Acordei hoje ás 6:30 da manhã e chamei o meu pai para ir até a casa do tio Jonh, só meu pai, por que hoje é dia de semana, e alguém precisa ficar no consultório de dentista, esse alguém foi a mamãe, afinal, essa viajem percorrendo Londres vai durar o dia inteiro segundo o meu pai.

Logo eu entendi o que papai quis dizer, além de Londres não acabar nunca, o tio Jonh morava em um bairro mais longe ainda.Deixa eu te explicar, diário, as coisas aqui nessa nação são bem diferentes da Escócia.Aqui vem turista e gente querendo trabalhar a toda hora, embora seja muito difícil entrar no país, mesmo clandestinamente, porque é uma ilha.Aqui, existem casas só para turistas, hotéis-casa alugados traduzem o modo inglês de se viver para os turistas.Existem casarões abandonados por toda a Londres, então, os turistas mais apertados invadem eles e racham as dívidas da casa.

Escolas que ensinam inglês ao redor do mundo, vivem oferecendo pacotes de viagem mais baratos aos estudantes, eles viriam para cá aprender inglês e viver com uma família que mora na casa para ter garantia.Acontece que essas casas onde moram estudantes pertencem as famílias um pouquinho menos cheias da bufunfa, e suas casas ficam em “bairros” logo no finalsinho da cidade, longe do Centro, ou Zona 1, como chamam os Ingleses.

A casa era de tijolos a mostra, bem como todas as outras casas da Zona, na verdade as casas parecem que tem até o mesmo tipo de arquitetura e tamanho, são típicas casas inglesas com uma porta e duas janelinas na frente, viradas para a rua, igual aqueles desenhos de casinha que toda criança faz, e muitas delas tinham garagem, a do tio Jonh não.Papai disse que era porque ele não tinha carro, pois não precisava, eu não entendi, numa cidade imensa não precisar de carro?

Um garoto atende logo que a campanhia toca.O interior da casa não era o que se esperava.Mas tudo logo foi explicado, a casa do tio Jonh era uma república, cheia de estudantes de língua inglesa.A casa era muito bem decorada e a cor das paredes vinham de muito bom gosto,mas o problema era a bagunça que os jovens republicanos arrumavam.

-Chame o Jonh, por favor?

O garoto logo foi para o andar de cima da casa e desceu com o tio Jonh.Ele falou para a gente ir para o carro logo que havia bastante tempo para ele esplicar tudo no caminho, aliás ele mesmo foi quem guiou o carro.

-Bem, a minha garotinha já está ficando moça, hein?Seu pai me disse que você foi aceita em Hogwarts!

-Tio, eu não entendi aquela carta, você me explica?

-Mas eu nem sei por onde começar...

-Começe falando para onde estamos indo, ora essa.

-Há, você não se perguntou aonde iria comprar todas essas coisas estranhas que pedem na carta?Vamos para o Beco Diagonal!

-Onde é que fica isso?

-Do lado do Picaddily Circus e duma loja bombada de CD’s na Zona 1 de Londres.Existem certas pessoas que tem o talento para fazer mágicas, são os bruxos, e eles não gostam de se misturar com as pessoas normais, que eles chamam de trouxas.Hermione, você e eu somos bruxos, e como tais nós devemos ter educação de bruxos e é o que essa escola de Hogwarts oferece, é a única e melhor escola da Grã-Bretanha.

-Por que os bruxos não gostam de se misturar com trouxas?E por que que eles ainda não contaram que existem bruxos para eles?

-Boa pergunta.Hermione, na Idade Média, você já estudou, os católicos tinham muito preconceitos com bruxos, queimavam na fogueira e tal, e daí eles decidiram viver escondido dos trouxas.E eles não contam porque acham que os trouxas iriam querer resolver tudo na base da magia, fazer guerra por causa da nossa gente, você sabe essas coisas.

-Como é que os trouxas não descobrem os bruxos?

-Existe um Governo, Hermione, o Ministério da Magia procura esconder a magia dos trouxas de qualquer forma, é pra isso que ele existe.

-Mesmo assim, como é que os bruxos vivem sem os recursos dos trouxas, como dinheiro, o correio etc?

-Os bruxos inventaram seus próprios recursos que são mais mágicos, o dinheiro é dividido entre nuques de bronze, galeões de ouro e sicles de prata.Presta atenção que é difícil:vinte e nove nuques fazem um sicle, e dezessete sicles fazem um galeão.Para enviar uma carta são necessários três nuques, então são mais ou menos duas libras, quase três libras.E o correio é de coruja, elas que entregam as cartas, aliás temos de entregar a sua carta a escola, dizendo que vai estudar lá, para receber o ingresso para a viagem no Expresso de Hogwarts

Chegamos, era um pub(o típico bar bitânico) muito sujo.

-Tom,são três pra cima, dois pro lado mesmo,e bate três vezes?-Dsse o tio Jonh, e o dono do pub fez que sim.

No pub havia uma parede com tijolos a mostra e com uma varinha, e bateu com ela três vezes num tijolo. A parede praticamente abriu.

-Bem vindos ao beco diagonal.

-Trouxe o dinheiro, Simon?

-Trouxe.

-Então,ta.-Disse o tio Jonh-Agora, vamos ao banco dos Bruxos, os Gringots, vigiados por duendes.

O banco era um edifício feito inteiramente de Mármore.Foi então que entramos, e falamos com um duende que estava com uma balança, Papai entregou as libras a ele, e ele rapidamente as transformou em ouro, prata e bronze, o duende não era muito simpático.

Logo que saímos, o tio Jonh pegou minha lista e fomos andando pelo Beco de ruas finas.Primeiro, fomos a uma loja chamada Madame Malkin - Roupas para todas as ocasiões, ela tomou minhas medidas e num instante minha roupa estava pronta!

Depois fomos a Livraria Floreios e Borrões, fiquei encantada com os títulos e comprei muito mais do que a escola havia pedido, afinal, quero entrar preparada em Hogwarts.

Procuramos pela varinha, fomos a loja Olivaras: Artesãos de varinhas de qualidade desde 382 a.C, fui atendida pelo próprio Senhor Olivaras. Disse que viu que eu era uma pessoa obstinada logo de cara e que ia ser difícil achar uma varinha para mim.Eu fiquei sozinha na loja com ele, primeiro, uma fita métrica me mediu em distâncias peculiares, primeiro a distância entre os dois olhos, imagine! Era só eu colocar na mão na varinha e ele dizia que já via que ela não combinava comigo, a varinha tinha de ser destra ou canhota também!No final não teve jeito, foi madeira de Eucalipto, com corda de coração de dragão 32 centímetros.

Depois, o caldeirão, a loja mais próxima a parede do Caldeirão furado vendia.

Fomos a farmácia, compramos lá o kit de poções e frascos junto com a balança, depois só sobrou o telescópio, esse teve de procurar muuito porque eu nunca conseguia achar um que me agradasse, e no final, fomos ao corujal, enviar a tal carta, quando saímos do caldeirão já era quase noite,e o tio Jonh saiu “aparatando”.

Eu ainda decorarei todos os livros, não haverá um bruxo de família legítima bruxa que não se espantará comigo.Adeus querido, Diário, eu vou ter uma linda noite hoje!

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