Amizades e Consolos



*Amizades e Consolos+


Depois do quinto de Harry as coisas mudaram bruscamente.
Estava tudo muito mais triste, mais frio...


Uma semana depois de ter entrado de férias, ele já estava com vontade de começar o sexto ano e rever seus amigos...
Queria mais do que tudo poder esquecer. Poder sempre pensar em Sirius Black como uma figura presente, um amigo, um pai. Mas agora não tinha mais isso. E a dor e a saudade o corroíam.


Acordou muito desanimado naquela manhã. Ainda faltava um mês e meio para regressar ao colégio.


Quando chegou à cozinha encontrou Tia Petúnia e Tio Valter tomando o café da manhã.


- Finalmente acordou – Comentou Tia Petúnia, no seu típico tom mau-humorado.


- Isto aqui não é um Hotel moleque! Aqui você não acorda a hora que quiser! – Falou Tio Valter zangado. Um pedaço de bacon preso em sua bigodeira peluda se sacudia freneticamente enquanto falava.


Harry achou alquilo uma injustiça. Como podiam reclamar do horário que acordava, se Duda, filho deles, dormia até depois do meio dia?


Em vez de protestar Harry sentou-se tristemente em uma cadeira.
Ouviu-se o barulho de carro estacionando do lado de fora. Tia Petúnia correu em direção a janela e enfiou sua carona de cavalo para fora espiando o vizinho sem nenhuma descrição.


Torceu o nariz como fazia quando olhava para Harry.


- Aquela cunhada estranha do Sr. Olsey esta ai – Bufou alto – Não gosto nem uma pouco dessa mulher! Se veste muito mal além de ser muito mal educada!


“Grande novidade”, pensou Harry que teria se impressionado se Tia Petúnia dissesse que existe uma pessoa agradável no mundo. Tio Valter lia o jornal displicentemente. De repente se sobressaltou.


- Petúnia! Olhe só isto – Começou ele o pedaço de bacon sacudindo tanto que soltou-se de sua bigodeira e caio em sua pança gigantesca. – Um ônibus com sessenta e cinco passageiros foi explodido... - Começou a ler. E na medida que lia, mais Harry arregalava os olhos – Todos morreram e aparentemente não existe uma explicação lógica para o motivo do acidente mas as famílias processaram a empresa do ônibus alegando que com certeza não havia segurança suficiente para...


Harry não prestou mais atenção.
Sessenta e cinco trouxas morreram num ônibus que foi explodido misteriosamente.

“Voldemort” pensou Harry. Em seguida, levantou-se e correu para seu quarto. Estava na hora de assinar O Profeta Diário novamente.



As férias passaram numa monotonia quase dolorosa.

Enquanto Lord Voldemort atacava, a Ordem da Fênix o impedia. Cada vez mais os aliados de Dumbledore estavam mandando Comensais para Azkaban.

Mas o que realmente impressionou Harry é que O Profeta Diário agora o elogiava muito, dizia que ele era um verdadeiro herói e o garoto ficou mais que surpreso quando leu uma reportagem de Rita Skeeter, que disse que Harry era um garoto doce e gentil além de muito bonito.

Harry imaginou por um momento como ela devia ter contraído o rosto enquanto escrevia isto. Com certeza teria gostado mais de escrever uma série de comentários ofensivos, como fizera no passado.

Quando Harry chegou na plataforma nove e meia no dia primeiro de setembro, quase foi atropelado por uma multidão de pessoas que se aglomeravam em volta dele pedindo que lhes contasse sobre como foi enfrentar Voldemort. Hermione e Rony (que não parava de resmungar coisas como: “Panacas, não devem ter mais o que fazer mesmo...”)ajudaram Harry a se livrar da multidão e depois entraram no tre quase correndo. Harry pensou que estar com os amigos iria alegrá-lo, mas se enganou.

Não consegui parar de pensar em Sirius. Às vezes ficava na janela de seu quarto no dormitório esperando por uma carta do padrinho.


O fato de ter sido nomeado capitão do time o alegrou um pouco. Os alunos fizeram uma festa em homenagem a ele. Por alguns momentos pareceu que tudo estava normal.

Novamente a lembrança da morte de Sirius voltou a sua mente.
Então sentou-se deprimido em uma poltrona.


Ficou fitando a noite enquanto os grifinórios continuavam comemorando. Aparentemente ninguém havia percebido sua tristeza. Aparentemente.


- Harry?- Chamou uma voz doce.


O garoto olhou. Gina estava em pé o fitando com um expressão receosa no rosto.


- Sim? – Respondeu Harry tristemente. Provavelmente iria lhe dar os parabéns e depois se virar para tomar cerveja amanteigada como os outros fizeram
.
Mas ao invés disso a garota sentou-se de frente para ele e começou a fitar a janela como ele estava fazendo há pouco tempo.


- Ele não iria querer te ver assim – Disse ela, pensativa.


Harry ficou surpreso. Ele sabia de quem ela estava falando, mas não entendia porque ela estava falando.

Gina virou-se para ele.


- Ele se foi. Está em um lugar maravilhoso e feliz – Começou ela e depois olhou de novo para a janela – Ele está com o melhor amigo dele agora, não precisa mais se esconder de ninguém, ele morreu, eu sei Harry, mas morreu da maneira que ele queria, lutando – Disse ela. Hagrid havia lhe dito isso. Mas quando ele disse não parecia tão reconfortante quanto agora. Talvez porque havia uma doçura e uma certeza nas palavras de Gina que o consolava. A garota o olhou nos olhos novamente. Harry viu uma lágrima brotar em seus olhos castanhos e escorrer pelo seu rosto branco – Esta na hora de você aceitar isso Harry, ele não iria querer te ver assim. Ele iria querer te ver feliz agora.


Harry sentiu uma pontada dolorosa no coração, mas conseguiu se controlar. Nunca ele iria esperar ouvir isso ainda mais de Gina. Mas ela tinha razão, Sirius nunca iria querer velo assim, deprimido, desanimado.
Gina sorriu para ele, então surpreendendo muito mais Harry o abraçou.


Então Harry percebeu que não estava sozinho.
E a partir daquele dia Gina Weasley virou uma das melhores amigas de Harry Potter.




N/A:GENTI DEMORO NEH!


eu sei! foi mal msm! sei q esse cap ta mto tosco mas bem eh tipo um prologo explicando como Gina e Harry se tornaram melhores amigos!


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bjinhu na pontinha du nariz


SEMPRE SONSERINA

Isa_Malfoy--------------;~

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