O indesejável padrinho de Rony



Capitulo nove – O indesejável padrinho de Rony

Lupin saíra afoito da sala deixando os presentes num clima de total constrangimento. Apesar de grandes amigos nenhum na sala queria se manifestar sobre nada, e tal pouco iniciar uma conversa. Era um clima estranho, pois era pesado e ainda sim pacifico. Todos apenas se encaravam sem nada expressar ou dizer.

- Está tudo preparado. Venham comigo. – pediu Lupin agitado apenas acenando da porta. Logo Harry tratou de agradecê-lo mentalmente por retirá-los daquele situação embaraçada.

Rony não fez questão de demonstrar a vontade enorme que tinha de sair da sala e em segundos já estava do lado de fora, Hermione somente fora mais rápida que Harry, pois estava mais próxima da mesma. O importante mesmo era sair da sala, e como já haviam feito agora somente tinha a se preocupar com a reunião que estava para começar.

O grupo seguiu por uns dois largos corredores e adentraram na terceira porta a direita, uma verde que continha uma placa com símbolos indecifráveis. Talvez decorando o local fosse mais fácil voltar futuramente.

- Somente um segundo. – pediu Lupin que adentrou pacificamente na sala logo a fechando. O clima chato se instalou no mesmo, e mesmo tendo Lupin voltado rápido o silêncio que fizeram parecia ter durado séculos.

- Tudo pronto? – perguntou Hermione já irritada por ainda não ter adentrado a sala, mas ainda pacifica na voz.

- Esta sim! Podem entrar. – respondeu com um largo sorriso de satisfação.

A sala era extremamente escura, típica sala de reunião de filmes de ação. Uma mesa oval detinha-se no centro da sala. Dezenas de cadeiras envolviam a mesa, havia também muitas pessoas sentadas nas mesmas. Havia entretanto, ao final da mesa um quadro com moldura pobre, não muito luxuosa, mas parecendo ao menos madeira de lei. Este ficava no local que geralmente os comandantes sentavam. Desde a morte de Dumbledore Harry não sabia quem tinha tomado o comando da “Ordem da Fênix”.
Acreditava que agora uma comissão deveria estar no comando, talvez o senhor Weasley, McGonagall, Lupin, Moody e Shacklebolt. Mas pelo visto havia alguém que tinha um controle maior.
Ainda investigava com os olhos quando Lupin fez menção para que se sentassem numa das quatro cadeiras vagas, e havia somente essas em toda a mesa.
Após se sentar Harry não pode evitar encarar todos que estavam ali. Seu olhar percorreu desde Rony, Hermione e Lupin até McGonagall que estava no extremo oposto. Passou a Vista por Shacklebolt, Carlinhos, Arthur, Os gêmeos, Diggory, Digg, Marcela, um senhor que não conhecia e ainda um ser encapuzado, o que lhe despertou atenção.

- Bem-vindos a afiliação de seis novos membros a formosa “Ordem da Fênix”. -dizia o quadro com uma voz rouca e velha que Harry conhecia muito bem: Dumbledore. – Demos logo início a nossa reunião. Por favor, Minerva. – pediu gentilmente à voz que vinha do quadro.

Harry voltara o olhar ao quadro e então percebera que era somente um quadro, como qualquer um dos bruxos diretores já falecidos de Hogwarts. Não devia recriar esperanças sobre esse assunto. Passara muito tempo mal nas férias, mas havia se conformado: não tinha mais Dumbledore para defendê-lo. Ele mesmo teria que fazê-lo.

- Sim. – disse aflita, mas ainda sim segura como sempre. Parecia estar repetindo um ato já muito familiar. Ela tomara uma caixa verde e se levantando fora a uma parte da sala vazia, deu um leve toque na varinha seguido de palavras baixas que mal foram ouvidas. - Senhor Rispdchen e senhora Stronvitte. – chamou-os de tal forma como chamava os primeiranistas para seleção. – Ajoelhem-se, por favor.

Os dois foram obedientes à ordem de Minerva, entretanto Marcela parecia corrigi-la. Dizia baixo, mas ainda sim entendível: Félix, é Felix.
McGonagall apenas consentiu com a cabeça levemente e não dera muito importância ao erro.

- Por favor, Sr. Rispdchen diga: Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – disse aflita como quem estivesse à espera de um: Grifinória.

- Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – repetiu um senhor gorducho e baixo, tinha os cabelos ralos e bigodes alongados. Um senhor que Harry ainda veria muitas vezes.

McGonagall entregou ao senhor o que parecia um anel em prata, mas que tinha um brilho diferente, bem bonito e encantador.

- Toque-o com sua varinha. - Ele obedeceu e com o mesmo faíscas verdes surgiram propagando ainda mais o brilho. O senhor por vez parecia ter se assustado com tal e quase rolara para trás.

– Agora entregue-a.

Ela o tomou e pacificamente fora escolhendo de dedo em dedo qual lhe servia melhor. McGonagall não pode evitar um suspiro de irritação, Rony parecia estar se divertindo com a situação, os outros tentavam manter a seriedade ao máximo. Marcela passou o anel por todos os dedos, mas decidiu voltar à decisão deixando-o no dedo indicador da mão direita. Após o feito um brilho verde intenso surgira envolvendo o anel e aos poucos se dissipou.

– Agora a senhora repita. – pediu paciente Minerva, mas Marcela apenas a observou chocada.

- Senhora, não! Senhorita! – corrigiu-lhe pela segunda vez no dia. - Serei seu padrinho... – mas interrompeu com um sorriso bobo e engraçado. – Serei sua madrinha e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – disse enquanto sorria levemente ruborizada para McGonagall.

Minerva lhe entregara o anel ao qual com o toque brilhara intensamente. E após isso fora entregue ao senhor que devido aos dedos gordos escolhera o anular direito, o que não deixara Marcela muito feliz. Motivo: Dedo de noivado.

- Toquem suas varinhas. – e a pedido as duas tocaram-se provocando luz ainda maior, e pela primeira vez a sala ficara completamente iluminada podendo até mesmo ver o papel de parede, bem feito por sinal. Aos poucos a sala voltou à escuridão. – O que disseram aqui levaram para vida, e terão te proteger um ao outro excede o que tiver de exceder. E agindo conforme tiver de agir.

Apenas responderam com um leve aceno de cabeça, e cansados de ficarem ajoelhados retornaram a mesa para se sentarem.

- Agora os próximos. Senhor Potter e senhorita Granger. – após convocados os dois seguiram silenciosamente ao local que Minerva detinha-se em pé. Após se aproximarem ela com sua varinha tocou uma caixa azul, assim fez com que a mesma fosse aberta. – Ajo... – Mas não foi necessário, pois os dois automaticamente ao se posicionarem já estavam ajoelhando. - Senhor Potter diga: Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo.

Harry pausou por um tempo enfim vendo a situação engraçada a qual estavam submetidos. Estavam ajoelhados, proclamando defesa ao outro e ainda trocavam anéis. Entendia porque Rony rira de Marcela e agora estava rindo deles. Não soube por quanto tempo ficou pensando, mas evitando constrangimento decidiu prosseguir.

- Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – Disse calmamente enquanto agora encarava Hermione diretamente nos olhos.

Sentia um pouco de vergonha pela situação, mas algo no olhar de Hermione dava-lhe confiança para continuar.
Tomou o anel que estava com McGonagall, tocou-o com a varinha provocando um show de faíscas azuis. Após acalmar o anel entregou-lhe a Hermione que apenas sorriu.
A garota por sua vez escolhera exatamente o dedo anular direito, causando vergonha no amigo. A Mão da garota fora preenchida por um azul celeste absurdo, e aos poucos voltou ao normal. Ela o pôs e imediatamente sua mão ficou azul celeste e após uns segundos voltou ao normal.

- Agora você Senhorita Granger. – pediu educadamente a diretor de Hogwarts.

A garota parecia não ter ouvido muito bem, apenas admirava o anel com certo brilho no olhar. Mas logo ela voltara à realidade e encarava Harry já sabendo o que dizer.

- Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – disse aérea, apenas com um sorriso singelo. – Mas me trate por madrinha. – pediu num tom baixo junto de um alegre sorriso.

Tomou o anel de McGonagall e repetiu o mesmo processo de Harry, obtendo novamente um azul celestial intenso. Entregou logo ao amigo que por segundos tivera um azul oceano percorrendo sua mão.

- Toq... – Mas novamente não fora necessário. Os dois já erguiam suas varinhas para o contato, e nesse exato momento houve um forte clarão azul que os cegou por alguns segundos. - Seus anéis serviram de alarme para situações de perigo com seu padrinho. Então, portanto sempre estarão de prontidão para socorrê-lo. Pois agora estarão unidos pela mesma causa e por uma ligação de almas.

Fizeram um aceno simples com a cabeça e ainda absorvendo toda aquela informação resolveram voltar aos seus assentos.
McGonagall já estava prestes a chamar a próxima dupla quando forçou o olhar ao papel, parecia que algo a estava afligindo. Respirou profundamente e virou o olhar sobre Harry e Rony, alguma coisa estava para acontecer.

- Agora os próximos. – pediu educadamente e mais uma vez respirando profundamente prosseguiu. - Senhor Weasley e... – pausou com algumas rugas se contorcendo na testa. - Senhor Malfoy.

(Malfoy?) Harry dera um pulo da cadeira. Pulo era pouco, praticamente havia voado para o outro lado da mesa, mas havia parado de pé sobre ela. Que Malfoy estava ali? Pai ou filho? O que estava fazendo ali?
Olhou a volta minuciosamente procurando seu alvo, e logo encontrara, só poderia ser o homem encapuzado a sua frente. E com um movimento o capuz fora as costas. Era ele, o loiro de frios olhos cinza. O que começara a odiar desde a primeira vez que fora a Hogwarts, desde a primeira vez que tomara o Expresso Hogwarts. O comensal que por vezes o prejudicara, o irritara, o infernizara. Aquele que causara o ataque a Hogwarts a apenas meses atrás. Ele tentara e por sua culpa Dumbledore já não estava presente entre eles. Aquele que quase matara Katie Bell artilheira da Grifinória, que tentará matar Rony, seu melhor amigo e que estava ali ao seu lado. Harry em nada mais pensou, em nada mais se preocupou e com um pulo já estava sobre ele com sua varinha estrategicamente posicionada na sua jugular. Não queria pensar nele, nos outros, era somente ele e Malfoy, e não desejava ser Malfoy nessa hora.

- Harry contenha-se. – pediu Dumbledore calmamente, mas ainda sim imponente como quem da uma ordem.

- Expelliarmus! – gritou uma Hermione assustada que temendo Harry fazer o pior resolveu desarmá-lo.

A varinha voara como uma bala atingindo o canto da sala. Harry a fuzilava com os olhos, algo que só fizera sua raiva aumentar ainda mais. Tudo bem, não tinha varinha, mas tinha mãos, braços e uma louca vontade de socar o garoto loiro a sua frente até que não lhe servisse mais o cérebro.

- Harry deixe-o em paz. – ordenou Dumbledore ainda mais autoritário.

Não deixara de se irritar. Dumbledore estava defendendo o garoto que lhe levara a morte? Como podia faze tal? Como poderia ser tão estúpido assim?

- Foi por ele que você morreu, pelo que ele tramou. – dizia com os pulsos tinindo para acertar a cara do garoto extremamente apavorado, mas ainda sim com um sorriso estranho. Harry só pode retribuir o sorriso segurando fortemente a gola do loiro.

- Harry quem me matou? – perguntou novamente calmo como se pudesse passar alguma calma ao garoto de cicatriz na testa.

- O traidor do Seboso. – disse ainda encarando os olhos frios e quase sem vida que começava a realmente temer o que o garoto poderia fazer. Harry não parecia estar em sã consciência.

- Quem? – perguntou como se a resposta anterior não fosse a certa.

- Snape. Mas não se preocupe com ele, logo também o farei pagar. – dizia quase cuspindo cada palavra assustando também os outros presentes da sala. Entretanto todos os outros pareciam altamente assustados e estupefatos para tomar qualquer atitude, a exceção de Hermione que continuava com sua varinha em direção à Harry, e se fosse preciso a usaria.

- Quem o pôs em Hogwarts? – perguntou pacificamente o quadro.
Mas que tipo de pergunta sem vergonha era essa? Não era hora para ficar fazendo perguntas com no fundo lição de moral. Harry mal conseguia pensar em outra coisa que não fosse bater.

- O senhor. – disse Harry não entendendo muito, ainda encarava Malfoy e vinha em seus olhos medo. Não era aquele olhar de superioridade, era de horror, de medo extremo e só por isso Harry fraquejou um pouco e passou a tentar entende o que o professor dizia.

- Então sou culpado pela minha própria morte, não? – (Hã?) se perguntou assustado agora encarando o quadro do professor.

Ele devia a si a culpa de sua morte? Como podia querer ver bondade em todo mundo? Draco Black Malfoy era ruim, e ponto. Não imaginava o garoto arriscando sua vida para salvar alguém, não o via dando uma de bonzinho sem ter segundas intenções. Malfoy era uma peste da qual Harry deveria se livrar.

- E Rony? Ele tentou mata-lo? – dizia ganhando forças para continuar a apertar a gola do garoto, que com os olhos pedia calma. Mas calma não existia naquela hora.

- Mas não foi bem sucedido. – mas uma vez parou estupefato.
Dumbledore estava procurando motivos para ajudar Malfoy? Estava defendendo o loiro aguado? Como poderia ser tão inocente, idiota e crédulo assim? Estava querendo criar uma cobra na própria casa? Não tinha medo de ser atacado? Não via que o garoto estava ali com intenções não tão boas, apenas pensando em si e talvez trabalhando para Voldemort?

- Mas... – tentava sem forças, não entendia aquilo, não entendia mesmo!

Abaixou a cabeça tentando calmamente entender, mas não conseguia.
Soltou a gola do bruxo e voltou para olhar o antigo diretor.

- Harry a coisa mais difícil que podemos fazer na vida é admitir que erramos, mas sermos perdoados e a maior grandeza. Ele cometeu um grande pecado, mas quer se redimir e você o perdoando mostrara superioridade; mostrara o que você tem de diferente dos bruxos das trevas. O que faz você ser Harry Potter. – disse com um sorriso amarelo, sem um por quê. - Agora Minerva continue, por favor.

Harry voltou completamente derrotado e abalado para seu lugar. Até mesmo na forma de quadro Dumbledore continuaria confiando em pessoas que não prestam? Que somente querem o melhor para si? Já até mesmo via Malfoy mudando de lado para defender seus interesses pessoais. Isso se já não estivesse como um espião de Hogwarts.
O velho apesar de sábio sempre, por vezes, parecia um incrível asno. Já o via logo em seguida defendendo Snape dizendo que só fizera por obrigação, que não é ruim, e mais um monte de blá-blá-blá que o entristecia.
Realmente pessoas inteligentes eram muito inocentes e crentes. Hermione era um exemplo, não deixará Harry matar Monstro quando o mesmo tinha causado a morte de Sirius, seu padrinho, e que fazia tanta falta...

- Ajoelhem-se aqui, por favor. – pediu McGonagall extremamente aflita, parecia um pimentão, mas ainda sim mantinha rigidez na voz.

Rony fora por extrema obrigação, sua expressão mostrava ódio puro, e parecia estar fazendo somente porque não tinha outra escolha. Malfoy lhe defenderia? Só poderia estar brincando! Malfoy sempre o desprezara, Malfoy não pensava em ninguém a não ser em si. Se dependesse do padrinho Rony já se considerava morto, isso se Malfoy não fosse seu próprio assassino, afinal uma vez ele tentará, nada o impedia de tentar novamente.
Rony e Malfoy ajoelharam cada qual olhando diretamente para McGonagall e parecia que não queriam se olhar de jeito nenhum. Harry daria sua firebolt para saber o que Malfoy estava pensando...
Malfoy queria realmente que aqui ali logo acabasse, odiava admitir, mas Harry lhe causara extremo medo. Por um segundo pudera ver em seu olhar o mesmo ódio que Voldemort tinha quando alguém fazia algo errado. Entretanto se fosse Voldemort Malfoy já não estaria ali para pensar sobre isso, realmente via uma diferença entre eles, apesar de ter quase sentido Voldemort no corpo do “Cicatriz”.
Voldemort, com certeza era a pessoa que não queria encontrar tão cedo. Mesmo tendo comprido grande parte das ordens do Lorde, o mesmo ficara extremamente irritado por não ter sido ele o assassino de Dumbledore. Mas se nem Voldemort matará ele, como Malfoy em seus pobres dezessete anos conseguiria?
Malfoy entendeu que Voldemort só pensava nele, e dera uma missão a ele a qual sabia que o mesmo fracassaria. Dera-lhe a missão a qual deixaria sua cabeça a prêmio para a Ordem da Fênix, e isso era algo que somente as piores pessoas poderiam fazer. Malfoy poderia ter um gênio ruim, mas nunca faria isso com um seguidor seu; talvez nem com um inimigo. Odiava Potter por ser arrogante e metido a herói, mas não o deixaria matar, por exemplo, o ministro para que o ministério também corresse atrás de sua cabeça.
Também estava cansado de humilhações. As pessoas, assim como seus pais, se dedicavam integralmente ao Lorde e ele simplesmente as desprezava, subestimava, xingava e castigava a qualquer mínimo erro. Não era uma pessoa que merecia ter o controle do mundo, era um mestre odiado por alguns servos, mas ainda sim lhe seguiam.
Malfoy já não mais faria isso, cansara. Não nascera para ser um brinquedo de um homem seus verdadeiros idéias. Afinal após ter o controle de tudo ele faria o quê?
Sabia que estava colocando sua cabeça ao mesmo prêmio que a da Granger, mas algo em si dizia que tinha feito à escolha certa.

- Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – interrompeu Rony antes que McGonagall repetisse aquilo pela milésima vez. Poderia estar cansada de repetir, mas não gostou da ação de Rony e lançou-lhe um olhar de desprezo. Rony não se importara muito e logo estava tocando o anel com a varinha. Quase se esquecera, mas lembrara e ao fazê-lo uma luz não tão intensa quantas as outras surgira na cor vermelha.

- Agora você Sr. Malfoy. – pediu McGonagall enquanto via Draco enfiando o anel em um dos dedos da mão esquerda, e conforme o mesmo a mão produzira uma luz fraca vermelha.

- Serei seu padrinho e sempre estarei ao seu zelo te protegendo. – disse Draco com uma voz muito fraca, estava muito rouco e parecia um pouco resfriado.

“Tomara que morra de pneumonia!”
Pensou maliciosamente Harry enquanto via o loiro tocando sua varinha no anel.

Uma faísca também não fui forte surgira na sala, e assim entregou ao Weasley. Rony o pôs no dedão esquerdo, mas novamente sem encarar Malfoy. Alguns de seus dedos iluminaram; o que lhe assustou, pois estava mais concentrado em acabar que esquecera desse pequeno detalhe. e dois de seus dedos ficaram vermelhos.

- Toquem suas varinhas. – teve de recordar essa parte para Rony que já estava se levantando para ir embora. Ao mesmo tempo tocaram as varinhas que produziram um brilho também fraco, mas capaz de iluminar a sala. – A promessa que realizaram agora será levada para a vida e a partir de agora deveram formar um vinculo e esquecer inimizades antigas. – disse com enorme ênfase em “Inimizades antigas”, não só se referindo a Rony como também a Harry, pelo menos também lhe olhara ao lhe dizer isso.

Os dois mais que imediatamente já estavam voltando a seus respectivos lugares, Draco recolocou o capuz, e nessa hora Harry pudera ver que as costas de suas mãos estavam bem machucadas. Rony por usa vez se jogara completamente na cadeira com um mau-humor assustador.
Logo após tal Dumbledore retomou a palavra.

- A missão de vocês Weasley, Malfoy, Potter e Granger será controlar Hogwarts contra interesse alheio aos nossos, assim recrutando pessoas com o mesmo interesse que nós. Lá há livros, pessoas e contatos para a missão particular que lhes dei Weasley, Granger e Potter. E sei que descobriram muito mais do que se fossem procurar começando pelo nada. Peço que também cuidem de Hogwarts, pois durante muito tempo foi mais que uma casa para mim. Sei que esse ano novos vínculos serão formados com novos e velhos alunos, e seria bom ter um enorme vinculo com eles. Mas um aviso Granger, Weasley e Malfoy: Esse ano os monitores serão ex-alunos... – Hermione soltou um (Como?). – Assim vocês terão mais tempo livres e menos preocupações. E... – disse olhando para Rony e Harry num misto de sabedoria e entusiasmo. – Malfoy ainda está sendo observado e em Hogwarts estará sobre olhares mais atentos a ele. Confiem em Malfoy eu confio a ele minha vida.

- Que vida? Já está morto... – cochichou Rony no ouvido de Harry, mas pelo que o garoto entendera essa não era a verdadeira intenção de Dumbledore.
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N/A: Posto mais com coments... Vou aderir a essa mania!

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