A fuga com o bebê



Harry sabia, mais que tudo, que a hora de partir estava chegando. Lupin fizera de tudo nos últimos dias para não falar com ele. Ninguém estava disposto a comentar uma palavra sequer sobre o bebê. Gina implorava de pé junto que não sabia de nada, assim como Rony e Hermione, que parecia muito preocupada ultimamente. Fred e Jorge confessaram a Harry, que tinham andando escutando certas conversas com as orelhas extensíveis, mas que não podiam falar nada, que era assunto de vida ou morte. Todo aquele mistério só deixava Harry mais curioso. Às vezes, ele se via brincando com o bebê, e perguntando a criança, se ela poderia lhe dizer de onde tinha vindo. Mas como era de se esperar, o bebê nada falava. Apenas largava algumas palavras nenhum pouco entendíveis.
Já se passara quase um mês da chegada do bebê. Todos estavam ajudando a cuidá-lo. Até que um dia Harry resolveu atacar Tonks para obter uma resposta. Ele ia tentar usar a sensibilidade dela devido a sua gestação. Era golpe baixo, ele sabia, mas quem mais poderia lhe contar alguma coisa, sem perceber, em meio a uma crise de choro?
Fingindo distração, Harry foi cantarolando até chegar perto de Tonks, no jardim da Toca. Ela e Lupin, tinham sido convocados para mais uma das reuniões da sede da Ordem da Fênix, mas devido ao enjôo ela precisou tomar um pouco de ar puro.
-Olá Tonks! – disse Harry, gentilmente, sorrindo para ela.
-Olá Harry!
-Como vai a sua gravidez?
-Dando um certo trabalho – disse ela meio nervosa.
-É uma pena que o mundo esteja em guerra, se não poderíamos dar uma festança só para comemorar o nascimento...
Harry acertara em cheio. Falara aquilo com tanta naturalidade, como se dissesse que o pão caíra no chão com o lado da manteiga virada para baixo, que Tonks o olhou com um olhar ferido. Era o instinto de mãe. Ela provavelmente não queria que o filho nascesse no meio de uma guerra, e acreditava que ela poderia acabar antes dele nascer.
-Eu estava pensando... O bebê que está conosco, está sem nome, não é? Já que não podemos entregá-lo a um orfanato para adoção, e eu nem sei o motivo disso, por que você não escolhe um nome para ele?
-Eu? M-Mas... Eu?
A voz dela já estava com um tom de emocionada.
-Claro Tonks! Eu acho que você vai dar uma ótima mãe. Você cuida desse bebê tão bem quanto a senhora Weasley, tem o direito de dar um nome a ele, não acha?
-Quanta honra Harry! Dar um nome para o menino que sobreviveu...
-QUE?
Tonks que enxugava os olhos na manga de sua capa de viagem, arregalou os olhos.
-Nada não Harry. Ando me enrolando nas palavras.
-Não Tonks, eu ouvi muito bem, e agora entendo porque me esconderam a verdade sobre o bebê.
-O que você entendeu Harry?
-Que o nome escolhido para o bebê é: bebê Potter. Com licença, vou resolver isso.
Harry saiu a passos largos. Foi direto à reunião da Ordem, querendo ou não, eles teriam que deixá-lo participar, agora que ele já sabia de tudo.

-Quem vocês pensam que são? – perguntou Harry furioso, ao chegar à cozinha onde a ordem se reunia naquele fim de tarde.
Todos o olharam muito perplexos, quase atordoados. Ao longe, lá em cima, o bebê começava a chorar.
-Vocês podem me explicar por que não contaram a verdade?
-Que verdade, meu querido? – perguntou a senhora Weasley tentando esconder a preocupação estampada no rosto.
-Molly, chega de me tratar como o bebê que está lá em cima! Porque, afinal de contas, eu sou ele, só que bem mais crescido, não acha?
O tom irônico de Harry fez Lupin sorrir pela coragem dele, e fez Arthur ficar preocupado, assim como Molly já estava. Tonks que havia seguido Harry, se sentou ao lado do marido, envergonhada. Alguns outros integrantes da ordem apenas continuaram a olhar perplexos para Harry.
-Do que está falando, querido?
-Ai, Molly... Não vê que Harry já sabe de tudo? – Lupin se levantou, beijando a mão da esposa, e continuou. – Aliás, ele tem toda razão em querer saber, eu nem sei porque eu quis esconder isso dele, mais cedo ou mais tarde ele saberia, ou pela senhorita Granger, ou mesmo por Fred e Jorge, que eu sei que andaram escutando nossas conversas.
-Se sabia, Remo, por que então não me falou logo?
-É preciso dar tempo ao tempo, Harry. Nós não sabíamos qual ia ser sua reação. E é tudo muito complicado, até mesmo para nós.
-Por quê?
-Se você já deve ter deduzido, esse bebê veio do passado, Harry. Mas ele não está com nenhum Vira Tempo. Isso significa que alguém o trouxe...
-Meus pais? – Harry cortou Lupin, antes que ele terminasse de falar. A ansiedade na sua voz era visível.
-Quem sabe Harry? Quem sabe?
Harry foi conduzido pelo próprio Lupin, até o andar de cima. O resto da Ordem continuou lá embaixo. Chegaram então ao bebê, que Gina segurava no colo.
-Psiu! Ele acabou de dormir. Estava chorando, porque estava com sono.
Harry pediu, em silêncio, para poder pegá-lo no colo, e colocá-lo no berço de madeira, que Arthur e Rony tinham feito.
-Eu sei que foi minha mãe que o trouxe para nós, alguma coisa me diz isso. – disse Harry, depois de largar o bebê no berço. Gina arregalou os olhos.
-Sua mãe, Harry? – perguntou, sem entender.
-Sim, Gina. O mistério todo que estavam me escondendo era que esse bebê sou eu.
-Não pode ser! – exclamou ela, surpresa.
-Mas é a verdade – disse Lupin. – Nós só não sabemos onde está o Vira Tempo que o trouxe.
-M-Mas... Eu destruí, sem querer, claro, mas eu destruí, todos os Vira Tempo, não foi? Lá no Ministério da Magia...
-Sim, Gina, quando você executou o Reducto, todos foram destruídos – respondeu Harry. – Mas acho que restou algum, então, em outro lugar, não é Remo?
-Não, Harry. Não restou nenhum. Estamos trabalhando com a hipótese de que esse Vira Tempo seja do passado, e por isso mesmo, agora, ele veio com o bebê para o futuro, ou seja, o nosso presente, só não sabemos onde ele está para mandarmos o bebê de volta.
-De volta? Mas por quê?
-Harry, esse bebê é você, se ele deixar de existir no passado, você deixará de existir no presente...
-Por Merlim! – exclamou Gina, exasperada.
Harry apenas olhou o bebê dormindo. Simplesmente, não podia acreditar no que estava acontecendo.


Hermione olhou bem para Harry.
-Eu já sabia, eu sabia! – disse ela, vitoriosa.
-E por que não nos contou, então? – a questionou Rony.
-Simples! Como vou contar para Harry, que o bebê é o outro Harry? Achei que ele ficaria louco, algo assim.
-Mas Harry não me parece louco. Ou você está louco Harry, e ninguém ficou sabendo? – perguntou Rony, em tom de gozação.
Harry riu dos amigos. A cena costumeira de sempre, os dois discutindo, uma a burrice do outro, e um a inteligência exagerada da outra.
-Ok, ok! Calma pessoal! Eu não estou louco, e muito menos vou ficar. A única coisa que pode me acontecer agora, é que eu desapareça do mapa... E isso seria terrível. Por que Voldemort vai então conseguir dominar tudo. Nem quero saber o que pode acontecer...
Harry deitou na cama de Rony, onde já estava sentado antes, e afundou-se o mais que pode, enfiando a mão no travesseiro, e o jogando na sua cara.
-Harry? Como pode pensar em Voldemort, e no que ele vai fazer, quando você está preste a desaparecer? – quis saber Rony, encucado com o amigo, levantando as sobrancelhas.
-Deixa de ser tolo, Rony! – Hermione então bateu na cabeça de Rony.
-Ai! O que deu em você para andar me batendo, ultimamente?
Rony massageou o coro cabeludo. Hermione apenas emitiu um muxoxo e saiu do quarto.
-Mulheres! Quem as entende, hein?
Harry tirou o travesseiro da cara.
-Bem... Eu consigo entender muito bem sua irmã... – respondeu Harry com um risinho.
Rony apenas fechou a cara, e também saiu do quarto, deixando Harry falando sozinho.
-Esses dois precisam se acertar logo, ou senão, como eu vou fugir com eles dois, em busca das horcruxes? Ai meu Merlim!
E novamente ele jogou a travesseiro na sua cara. A viagem ia ser terrível, se é que houvesse viagem, devido ao seu possível desaparecimento.

Hermione estava fazendo o bebê dormir. Rony a olhava fixamente.
-O que foi seu bobo? – perguntou ela, com as bochechas rosadas.
-Você fica linda segurando esse bebê.
Harry riu da cena. Rony tentando conquistar Hermione. Mas o que seu amigo tinha na cabeça? Aquele bebê era ele, era muito estranho pensar que Hermione estava fazendo ele, Harry numa versão menor, dormir.
-Harry – chamou Hermione.
-Sim?
-Acho que tenho a solução do nosso problema.
-Que problema vocês têm? – quis saber Rony.
-Deixa de ser idiota Rony, estou falando do problema do possível desaparecimento de Harry.
-Ah bom!
-Como eu estava falando... Andei lendo um pouco mais sobre o assunto do Vira Tempo, e descobri que uma vez um professor ficou perdido em outro espaço e tempo. Ninguém o achou. Ele estava longe de qualquer contato com qualquer pessoa.
-E por que ele não voltou usando seu Vira Tempo?
-Eu também fiquei curiosa com isso, Rony. A questão era que seu Vira Tempo estava com ele, mas não queria funcionar, devido à mudança de alguns planetas, na órbita principal. Pelo menos, foi isso que descobriram depois. Disseram que o Universo atuou sozinho, e não quis deixar ele voltar.
-Pobre coitado!
-Enfim... – continuou Hermione, depois da interrupção de Rony. – Deixa-me colocar ele na cama primeiro... – Hermione largou o bebê Potter no berço, e foi até a janela, já era de noite. – Em pensar que temos apenas dois dias até as aulas voltarem...
-Hermione fale sobre o cara perdido – pediu Harry com urgência na voz.
-Ah sim... Mas também temos que pensar em como vamos sair sem que nos vejam. Devido à chegada do bebê, nós deixamos o casamento da Fleur e do Gui passar, e não fizemos nada.
Harry olhou bem para ela. Sua amiga tinha razão. Voldemort estava ganhando cada vez mais poder, não perdendo nenhum minuto sequer para isso, e eles ali, por causa do bebê, sem saber o que fazer.
-O cara ficou perdido durante sete meses, se alimentando do que via pela frente, com ajuda da sua varinha, pois os planetas levaram todo esse tempo para se ajustar ao mesmo lugar que estavam, quando ele saiu do seu presente.
Rony e Harry, engoliram um seco.
-Tudo isso? – perguntou Rony rouco.
-Por que a preocupação dos dois? – perguntou Hermione. Sem obter resposta, ela prosseguiu. – Isso é maravilhoso por um lado, pois durante sete meses o cara perdido ficou em outro tempo e lugar, e podemos então afirmar que o bebê também pode... Só há um pequeno problema...
Os três se entreolharam.
Rony e Harry, estavam sentados na cama do Sr e da Sra Weasley, de frente para o berço.
Hermione estava de pé, e virou-se em direção ao bebê.
-Daqui sete meses, ele já saberá andar e até falar, e, em situação de risco ou encomôdo, ele terá poderes dos quais ele não terá controle algum, sem contar o fato de que ninguém sabe o que pode acontecer em oito meses. Mas em nove meses há uma história de uma mulher que enlouqueceu, e teve que voltar do futuro, indo direto para o St Mungus.
-Hermione, só me respondi uma coisa... Por que essa mulher ficou tanto tempo assim no futuro? – perguntou Harry.
-Ela ficou vigiando a si mesma por nove meses. Ninguém entendeu o motivo.
-Outra pergunta: E o cara perdido, ele foi para o futuro ou para o passado?
-Para o passado, por quê?
-Talvez os sete meses só resolvam para quem vem do futuro para o passado, e não vice e versa.
-É um risco que temos que correr Harry.
-Como assim correr, Mione? – quis saber Rony.
Harry respondeu ao amigo:
-Ela quer que nós levemos o bebê na viagem. Não é mesmo Hermione? Não acertei?
-Sim, Harry.
-Mas por que diabos temos que levar o bebê junto? Eu não entendo...
-Rony – Hermione olhou bem para ele. – Largaram o bebê na Toca, queriam que ele caísse nas mãos da Ordem da Fênix, ou mais exatamente, nas mãos de Harry. O bebê veio sem o Vira Tempo. Quem o trouxe quer que nós fiquemos com ele.
-Ah, Hermione! Como pode ter tanta certeza? Esse bebê pode nem ser o Harry...
-Lupin afirmou que é.
-Está bem. Ele conhecia o pai do Harry, foi no batizado, isso foi provado então. Mas essa não era a sede da Ordem quando Harry era um bebê.
-Mas seus pais já faziam parte dela!
-Então eles queriam que meus pais ficassem com Harry, e não com a gente.
Hermione parou, e pensou.
-Já sei! – exclamou ela muito de repente.
Harry apenas escutava Mione e o amigo falando. Concordava com Rony, era mais provável que fosse para Molly e Arthur ficarem com o bebê.
-Todos na sua família sempre vão para a Grifinória, certo Rony?
-Sim, Mione. Mas isso não é mistério ´para ninguém...
-Exatamente!
Rony e Harry se entreolharam curiosos com a amiga.
-Você começaria a estudar no mesmo ano que Harry em Hogwarts. E como Harry era filho de James e Lily, ambos da Grifinória, o mais certo é que ele fosse para essa casa também. Logo, tudo se encaixa, pois você e Harry acabariam se encontrando, no dormitório, nas aulas, era provável que Harry se tornasse seu amigo, se tivesse o mesmo gênio da mãe e do pai, de companheirismo e amizade.
-Tudo isso é muito bonito e até pode ser verdade. Mas quem ia garantir que nós íamos ser amigos mesmo?
Hermione começou a ferver com seu cérebro, Harry pode notar. A amiga parecia concentrada em achar uma verdade naquilo tudo.
-A não ser... – começou ela.
-A não ser o que Hermione? – perguntou Rony, já perdendo a paciência.
-A não ser que Dumbledore tivesse viajado no tempo, e dito aos pais de Harry o que aconteceria.
Finalmente alguma peça, naquele enorme quebra-cabeça, começava a se encaixar.
Harry percebeu que teria que decidir aquele impasse: levar o bebê ou não?
-Vamos levá-lo. Acho que o que Hermione falou por último tem algum sentido, afinal de contas, Dumbledore era um homem super inteligente. Pode ter pensado em dar uma olhada no futuro.
Rony, um pouco contrariado, disse:
-Tudo bem! Mas eu não vou trocar fralda de nenhum Harry Potter mirim!
Hermione e Harry desataram a rir do que o amigo disse.



Todos dormiam na Toca, inclusive Gina. Seria tudo mais fácil naquela fuga, se não houvesse um pequeno problema, que Harry, já não achava mais tão pequeno assim: tirar o bebê do quarto do Sr e da Sra Weasley. Mas, graças a Merlim!, eles tinham Hermione, que havia oferecido suco de maça, que ela mesma fizera, aos pais de Rony. O melhor de tudo, é que os dois tomaram de bom grado, na frente dela, sem pestanejar. Logo, ambos se sentiram sonolentos, pois se tratava de uma poção leve para dormir, cujo preparo era muito fácil, afirmou Hermione, enquanto eles caminhavam lentamente pelo corredor até o quarto do bebê.
-Tá Hermione! Mas eles vão pensar que seqüestraram o bebê! – exclamou Rony, num tom de voz baixo.
Hermione lhe deu mais um tapa na cabeça.
-Cala a boca, Rony! – pediu ela, como se nem tivesse batido nele.
-Ai! Por que você tem que me bater?
Hermione apenas riu, e seguiu em frente. Rony então indagou, com o olhar, Harry, querendo saber por que ela tinha feito aquilo. Harry preferiu não dizer nada. Mas podia lembrar muito bem que quando namorava Gina, também levava tapas na cabeça, e ele, particularmente, achava divertido, pois Gina só queria chamar a atenção para ela.
-Do que está rindo, Harry? – perguntou, Rony, num sussurro.
-Nada não.
-Psiu! Vocês querem acordar o resto da casa? – perguntou, Hermione, braba. – Eu dei poção do sono apenas para seus pais Rony, e não para a casa toda! – ralhou Hermione com os dois.
A mão dela pousou sobre a maçaneta do quarto dos pais de Rony. Num suspiro ofegante ela abriu a porta. O rangido foi inevitável. Os três amigos ficaram irrequietos. Qualquer um podia acordar. Gui e Fleur, que dormiam no antigo quarto de Percy, Fred e Jorge, que dormiam em seu quarto, e Carlinhos que dormia na sala. Até mesmo Gina, que segundo Hermione, dormia profundamente.
-Vamos – pediu ela, caminhando pé sobre pé até chegar ao berço.
Antes que Harry pudesse dizer o que estava pensando, seu pressentimento se sucedeu...
O choro alto, forte e agudo, do pequeno Potter saiu rapidamente, e ele parecia usar seus pulmões a todo vapor. Como nenhum dos três havia pensando nisso antes? Foi a pergunta silenciosa de Hermione, ao agarrar o bebê no colo, e olhar nervosa para Harry e Rony.
Era agora ou nunca, os três tinham que aparatar. O mais depressa possível!
Harry tirou o bebê do colo de Hermione, que parecia sem ação diante da situação delicada. Alguém na casa já havia acordado, passos podiam ser ouvidos. Porém, o Sr e a sra Weasley dormiam tranqüilamente.
Estendendo a mão livre para a amiga, que a pegou desesperada, Harry chamou Rony:
-Vem Rony! Encosta sua mão no meu ombro, rápido! Agora!
Rony, meio desnorteado fez o que Harry pediu.
-Espera, Harry! – pediu Hermione. – A carta!
A amiga rapidamente retirou do bolso do moletom uma carta, a jogou dentro do berço, e usou accio para trazer as mochilas dos três.
Aquilo tudo aconteceu tão rápido, que Harry só viu um borrão onde devia estar entrando uma pessoa, no quarto.
Os três amigos desapareceram, juntamente com o bebê, no momento que Lucio Malfoy adentrava o quarto com Belatrix Lestrange.

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