Todos Juntos Como Imaginaram



Harry dormiu tarde na noite anterior, por isso acabou acordando tarde. Não tinha animo para fazer nada, apenas pensar no que estava acontecendo, mas seu animo melhorou quando recebeu a carta de Ron e Mione.
A carta só chegou mais de tarde, quando o sol já ia se pôr, Rony o chamara para ir para A Toca, onde Hermione já estava, para resolverem tudo por lá. Harry teve tanta pressa para responder, que quase escreveu no verso da carta, com um pedaço de pena quebrado que ele encontrou no bolso. Mas percebeu a tempo que a idéia era inútil e subiu correndo até seu quarto para responder.
Após ter respondido a carta, amarrado na pata de Edwiges e mandado a coruja pela janela, Harry resolveu arrumar suas coisas no malão. Provavelmente não iria voltar para a Rua dos Alfeneiros, já que, estava indo pra Toca para resolver sobre a casa que iria passar as férias. Cerca de duas horas depois ele acabou de arrumar suas coisas e desceu, respondendo ao chamado da tia para o jantar.
Harry chegou à mesa e todos já estavam sentados, sentou em silencio, se serviu e começou a comer. Para quebrar o silencio a tia disse:
-Válter, ouvi dizer que houve um roubo naquele banco perto da casa do seu chefe...
-Ah, sim, Petúnia. Mas os ladrões foram pegos em menos de um quilometro do local - Soltou um sorriso de deboche e continuou – Bando de idiotas. Pensam que seria tão simples roubar um banco de tamanha segurança.
O tio deu a entender que iria continuar a falar, mas ficou em silencio por alguns segundos e Harry sentiu que era sua vez. Terminou de mastigar, respirou fundo e disse:
-Vão me buscar. Vou sair daqui.
-Cala a boca, garoto. Eu to falando... O que? O que foi que disse? – O tio nem havia percebido, mas quando percebeu, ficou indignado.
- Garoto, no que você anda pensando? - Agora quem falou foi tia Petúnia, que parecia muito espantada.
- Foi o que eu disse – agora ele tomara coragem para falar – Vou sair e talvez eu não volte mais nessas férias, só nas do próximo ano. – Harry terminou de falar com cara de desafio e a tia logo disse:
- Como você ousa?
- Não ouso, preciso! E vocês sempre reclamam quando eu falo que vou embora, mas todos aqui sabemos e ninguém se dá ao trabalho de esconder, que eu não quero ficar e vocês não querem que eu fique.
- Você começa a se sentir com muita liberdade. Tenho que por um limite em tudo isso - Só então o tio percebeu o que ele havia dito exatamente - E o que você quis dizer com não ousa, precisa?
- Sei que você não deve se importar, mas eu e alguns amigos vamos passar as férias em uma casa porque tem Comensais da Morte atrás da gente. Só isso!
- Ah, sei! E você pensa que por causa disso você simplesmente vai sair. Vai embora.
- É, vou. E não adianta tentar me impedir, que não vai funcionar.
- Ora seu... – O tio estava vermelho e podia ver as veias latejadas em seu pescoço. Harry se levantou.
- E vocês pensam que vão fazer o que? Trancar-me? Sabem que nós temos formas de lidar com as situações que nos atrapalham. – Harry subira a vós e pela cara de espanto dos tios e do primo resolveu continuar - Nós diferentes! Todos nós que somos...
- Cala a boca, moleque! Se disser mais uma só palavra, eu...
- O que? Você o que? Vai gritar?
Agora todos pararam. Harry estava olhando para todos os lados e se deparou com a cara do primo, teve que se segurar para não rir, ele estava prestes a ter um surto. Mas para seu espanto e aparentemente o espanto de todos, como pode notar pela cara dos tios, Duda começou a falar:
- Deixa ele ir, papai. Deixa. Ai ele para de incomodar – E ficou olhando para o pai com cara de piedade.
Duda não era o único, agora todos olhavam para o tio Válter esperando. Então as veias em seu pescoço começaram a sumir e ele disse:
-Quando te buscam? – Sua vós era bem mais calma.
- Amanha as oito.
- E como eles vêm?
- Eu não sei.
E todos voltaram a comer.

O resto do dia passou muito rápido, Harry ficou o tempo todo em seu quarto só imaginando como seria quando estivessem todos lá. Apenas desceu para o jantar, que foi incrivelmente silencioso, todos ali pareciam segurar para não fazer nenhum barulho com os talheres. Logo chegou a hora de se deitar, e Harry, novamente, não conseguiu dormir, primeiro porque acordara tarde e segundo porque a ansiedade quase o matava.
Estava em uma casa, era enorme e muito bonita, e estava cheia de gente, não conhecia todos, mas sabia que eram legais. Havia gente voando em vassouras, lançando feitiços, comendo, conversando... Então começou um barulho de alguém batendo em uma porta e gritos também.
Harry abriu os olhos com a tia gritando a porta de seu quarto:
-Anda garoto, vai perder o almoço. Você tem que sair desse quarto!
-Já estou indo.
Dessa vez se atrasara demais, já era hora do almoço. Ele pegou seus óculos ao lado da cama, se vestiu e desceu. Como esperava, seus tios reclamaram pelo seu atraso, mas não se importou. Terminado, voltou ao quarto para ver se as suas coisas estavam certas.
Ficou um bom tempo enrolando, olhando para suas coisas, já não sabia quanto tempo havia passado quando ouviu algo batendo a janela, olhou e era Edwiges. Abriu a janela para a coruja entrar, havia se esquecido que ela ainda não tinha voltado de um passeio. Era uma coruja extremamente inteligente, toda branca, linda. Ficou acariciando-a, distraído e quando olhou para fora se assustou, pois o sol já havia se posto. Olhou para o relógio, eram sete e meia.
Resolveu descer com as malas e esperar lá em baixo. Saiu pela escada fazendo barulho, com a mala batendo a cada degrau, e a gaiola de Edwiges também fazia muito barulho apesar de estar vazia já que a coruja estava sobre o ombro do garoto. Ao terminar a escada, apenas se sentou no sofá e esperou que alguma coisa acontecesse, pois sabia que algo iria acontecer.
Foi quando ouviu um baque, foi até a janela que tinha vista pro quintal e viu Olho Tonto Moody e Arthur Weasley parados em pé, ao lado de suas vassouras. Saiu correndo para pegar suas coisas, ao mesmo tempo em que os tios e o primo, que provavelmente também ouviram o barulho, desciam à escada.
A porta dos fundos, que dava para o quintal, se abriu e por ela, eles entraram e viram Harry carregando as malas até lá, o Sr. Weasley foi o primeiro a falar:
- Olá, Harry? – e foi logo lhe puxando para um abraço paternal – Como vai?
- Vou bem, obrigado - disse Harry colocando os óculos no lugar, após o abraço – e o senhor?
- Ora Harry, estamos todos ótimos em casa, aliais, todos estão ansiosos para te ver – Harry sorriu.
- Você está pronto? – Quem falou agora foi Olho Tonto.
- Ah, sim... – Harry quase se esquecera, ao os ver, que iria embora e se atrapalhou para juntar suas malas para mais perto de si – Ta tudo aqui, eu acho...
- É melhor irmos então, não queremos chegar muito tarde – Olho Tonto falou olhando para o relógio, realmente parecia que não queria chegar tarde.
- Eu já posso voltar pro meu quarto? – Tio Válter disse um pouco irritado, e chamando a atenção de todos que nem se lembravam que os três permaneciam ali.
- Acredito que sim, senhor, eu até aceitaria gastar meu tempo aqui e o seu, aceitando uma bebida, mas receio que espero não me atrasar e percebo que o senhor não está nem um pouco a fim de me oferecer qualquer bebida – Harry sabia que esta era uma resposta que o tio adoraria responder menosprezando o outro, mas achou que este estava muito assustado, não mais que Duda, olhando para as cicatrizes de Olho Tonto.
O Sr. Wealey e Olho Tonto ajudaram Harry com as malas e foram saindo, Harry deu de segui-los, mas se virou, murmurou um tchau com um aceno de mão para os tios e o primo e se virou novamente para sair de casa.

Já estavam a um bom tempo sobrevoando os céus, Harry já estava cansado de guiar sua Firebolt, uma vez ou outra olhava automaticamente para suas malas sendo carregadas por magia voando ao seu lado.
Estavam passando por uma pequena vila afastada no meio do nada, podiam-se ver algumas casas, rodeando aquela pequena vila, cada uma mais distante que a outra. Agora já haviam passado pela vila e podia-se ver, em especial, uma das casas ao longe, A Toca.
Foram se aproximando... Se aproximando... Até estarem exatamente sobre a casa e começarem a pousar.

Olá, Harry. Fez boa viagem? – Sra. Weasley falou, desviando o olhar da panela que estava mexendo e indo ao seu encontro – Jorge, vá mexer a panela – e deu um grande abraço no garoto.
- Fiz sim, obrigado – Ele respondeu. E Rony também foi receber o amigo.
- Oi cara, e ai? Vamos deixar suas coisas lá em cima, você vai ficar no meu quarto esse noite.
- Grande idéia, Rony e depois desçam aqui que o jantar está quase pronto – Disse a Sra Weasley, já colocando os pratos sobre a mesa.
Pegaram as malas de Harry, que haviam acabado de pousar ali do lado e subiram as escadas. Entraram no quarto de Rony, estava como sempre, todo laranja e com pôsteres por toda a parede, Rony foi logo falando:
- A Mione tá com a Gina no quarto delas, já faz um bom tempo que tão lá, ficam conversando e não deixam ninguém chegar perto, sobre o que garotas tanto falam?
- Vai saber...
- Harry, você tem certeza do que vai fazer? Quer dizer, o dinheiro é seu...
- Acho que sim... Mas o que eu poderia fazer? Todos, ou quase todos me pediram ajuda...
- Como assim quase todos te pediram ajuda?
- Bom, todos me mandaram uma carta, dizendo que precisavam de ajuda, pois não sabiam o que fazer, menos o Tony.
- Acho que ele não precisa de ajuda, tem família de bruxos, mas mesmo se precisasse não ia pedir. Ele é um cara legal, mas não costuma pedir ajuda.
- É, sei disso.
- Depois agente conversa, é melhor descer, senão mamãe vai ficar uma fera.
Eles desceram a escada e sentaram na mesa, enquanto comiam, foram conversando sobre a idéia do Harry:
-Harry você está certo do que esta fazendo? Você faz idéia do que é isso, não é mesmo? – Disse o Sr. Weasley.
-Se eu estou certo, não sei, mas tenho que estar, afinal é importante, sei o que significa e por isso é o que pretendo fazer.
- Você é um bom garoto, Harry – Disse a Sra. Weasley e Harry deu um sorriso – Vou escrever para todos, pela manha agente procura algum lugar.
Após a janta eles voltaram para o quarto para dormir, Harry percebeu que ainda não tinha visto nem a Gina e nem a Mione:
- Sabe, Ron, você tem razão, o que será que garotas tanto falam?

Pela manha, Harry acordou com alguém abrindo a porta do quarto, mal deu tempo de se sentar e por os óculos, e já pularam em cima dele, o abraçando. Era a Hermione, que foi logo dizendo:
- Puxa, Harry, nem te vi ontem – Ela estava com um sorriso enorme.
- Mas é claro que não me viu, o que vocês tanto faziam no quarto?
- Ah! Nada, Harry. Agente só estava conversando – e pela cara dele completou – coisa de menina.
Nessa hora, Rony deu uma roncada forte, o que fez os dois olhar para ele. Hermione, sem tirar aquele sorriso da cara, deu um empurram nele, quase o derrubando da cama e o fazendo acordar.
- Hei! O que você ta... - parou de falar em imediato e puxou o cobertor para se cobrir olhando espantado para Hermione.
- Ai, Rony, até parece que eu to interessada em ver você só de short de pijama – baixou um pouco a voz e completou – como se eu já não tivesse visto – Isso fez Harry rir um pouco e Rony a ficar olhando com cara feia – Ah, é mesmo! Quase me esqueci, já encontraram uma casa – Ela continuava rindo.
- Serio? – Pergunou Harry.
- Claro, foi por isso que eu vim aqui, pra chamar vocês! – Terminou de falar e voltando o rosto a um sorriso de boca fechada – Vou sair daqui pra vocês se trocarem, vejo vocês lá em baixo.
Rony ficou olhando ela sair até a porta se fechar e continuou olhando por onde ela passara, Harry olhou para ele, estava imóvel, então disse:
- Ta tudo bem? – Mas Rony nem o ouvira – Hei?! Tem alguém ai?
- Falo alguma coisa?
- Não, não disse nada! Acho que eu to entendendo. Vamos Ron, agente tem que ver a casa.

Eles desceram, descobriram que era uma das casas vizinhas, por exigência da Sra. Weasley.
- Olá, Harry! – Disse Gina ao notar sua presença.
- Oi, Gina!
- Nossa, nem nos vimos ainda, não é?
- É. - Harry parecia um pouco tímido.
- Então? Vamos ver a casa? – Ela disse já se virando e fazendo um aceno com a cabeça em direção a porta.
- Você vai? – Ele pareceu despertar.
- Ora Harry, vou pra lá também se lembra? Algum problema de eu ir ver?
- Não, é só que... Não é nada. Vamos então.

A casa era perfeita, ficava um pouco acima na montanha que tinha ali perto, e atrás da casa um pedaço de rio que mais abaixo caia uma cachoeira. Tinha uns três ou quatro quartos, como Harry pode contar. Tinha um quintal enorme, cheio de árvores, já que pegava um pedaço da reserva florestal que tinha atrás. O resto era como uma casa normal, mas bem espaçosa.
A casa estava bem velha, e como era de trouxas, por esse motivo abaixava o preço, não muito, mas ajudava. Para arrumar tudo aquilo não seria preciso trabalho manual e depois de pronta, dava pra dar um toque bruxo nela. Arthur, Molly e vários outros membros da Ordem da Fênix, amigos mais próximos, foram ajudar na arrumação da casa.

Mais tarde, voltaram para A Toca, os quatro, Harry, Rony, Gina e Hermione, pegaram suas malas e já voltaram para a casa, lá todos se despediram:
- Eles vão chegar a qualquer hora, mas estou muito cansada, eu vou embora. Vai ficar Arthur?
- Vou com você, Molly – Arthur já ia saindo quando se virou novamente – Puxa, quase me esqueci! Harry, nós vamos ao Gringotes amanha buscar o dinheiro, ok?
Os dois saíram e foram acompanhados por todos os olhares. Quando terminaram Rony começou a falar:
- Isso aí! Uma noite só nossa!
- Uma noite, Rony? – Gina falou com um sorriso de vitória – Agora temos as férias todas pra gente!
- Vocês não se preocupam? – Hermione parecia um pouco preocupada – não se preocupam com quem pode estar neste momento atrás da gente? Corremos perigo! O incidente parece pouca coisa, mas não é! Corremos perigo!
- Estar em perigo? – a palavra perigo pareceu despertar Harry, que estava em silêncio até então – O que pensam sobre estar em perigo? Quando foi que não estivemos em perigo? Vocês querem saber mesmo algo sobre tudo isso? – Todos olhavam espantados quando Harry deu um sorriso e continuou – Agora só temos é que aproveitar!

Todos começaram a gritar, inclusive Hermione, em comemoração, e em meio ao barulho, quase imperceptivelmente, pode se escutar alguém batendo à porta. Gina se levantou, abriu a porta e por ela entrou Neville, um pouco tímido, mas muito feliz.
-E ai, galera?! Estavam comemorando? – E percebendo que Gina estava fechando a porta, se virou a ela e completou – Espera um pouco que a Luna ta vindo ai atrás.
- O.K. - Disse Gina procurando alguém no meio do escuro.
- Estávamos comemorando sim, Neville – Diz Mione – Pelas nossas férias, eu estava insegura, mas sinto que vão ser ótimas! – Ela disse toda sorridente, enquanto Luna finalmente entrava na casa também – Ah, olá Luna.
- Oi pessoal – disse Luna com seu jeitinho calmo – Eu acho que você tem razão, Mione. Todos nós temos que comemorar. Vai ser ótimo!
- Grande idéia, Luna – Gina estava tão animada, quanto antes e como sempre era – Vamos fazer uma festa quando todo mundo chegar!
- Grande, Gina! – Rony era outro, tão empolgado quanto ela – Só podia ser minha irmã.
Todos gostaram da idéia e estavam muito animados, mas foram interrompidos:
- Han-han – era uma tossida forçada, pra chamar a atenção, todos olharam pra porta e lá estava no meio da porta entreaberta, com um sorriso tão amigável, que só ele poderia mostrar – Vai ter festa?
- Eric, chegou no momento exato. – Harry já foi puxando o garoto para dentro – E é claro que vai ter festa. A idéia apareceu um pouco atrasada, mas é totalmente lógica.
- Se não é, Harry. – Eric era tão animado quanto todos os outros - E o que vai ter na festa?
- Ainda não sabemos, íamos começar a pensar na festa quando você chegou – Respondeu Rony meio confuso com a pergunta.
Neste momento bateram à porta novamente e por ela entrou Bridget e Tony.
- E ai, povo? Tudo beleza? – Tony foi entrando sem dizer um oi especial a ninguém, não era de diferenciar alguns para um oi especial, então deu um oi geral.
- Oi pessoas, tudo bem? – Bridget, ao contrario de Tony, adorava sair distribuindo cumprimentos e foi dizendo oi, um por um, a todos.
- Você veio, Tony! Achei que não viesse – disse Rony surpreso ao vê-lo.
- Mas é claro que vim, acharam que iam se divertir sem mim? Que eu fosse ficar fora dessa? Mas nem morto. Vim e vou ficar até o final!
- Acho que agente podia fazer uma fogueira lá fora, e fazer tudo por lá – disse Gina a todos, sem nem perceber qualquer interrupção, apenas se preocupando com a festa - tem um espaço enorme, tanto enfrente a casa, quanto atrás.
- Festa? – Bridget já deu um sorriso de um lado ao outro lado do rosto.
- Mas é claro, não? – Disse Eric.
- É uma boa, sim! – Respondeu Tony, se animando.

Em pouco tempo as idéias foram surgindo, e os preparativos já estavam quase prontos, havia malas abertas, bandejas com comidas, alguns enfeites pequenos... Tudo espalhado pela mesa, coisas que encontraram ou levaram, prestes a fazer parte da festa. Foi quando ouviram um grande barulho, vindo de fora e logo depois alguém batendo a porta e depois, novamente, escutaram um barulho de coisas caindo.
Gina foi abrir a porta e se deu com a imagem de alguém tentando juntar todos seus pertences, com o cabelo jogado sobre o rosto, montes de roupas caídas em volta, uma mala aberta sendo segurada por uma das mãos, na outra uma vassoura e pendurado pelo corpo, vários objetos, sacolas, roupas... Ela soltou uma das mãos, deixando cair mais um monte de coisas, tirou o cabelo de frente do rosto e levantou a cara se dando com Gina a sua frente, deu um sorrisinho sem graça dizendo:
-Oi!
Gina lhe olhou e disse:
- Não sei por que ainda me espanto com o barulho – Deu um pequeno sorriso, rindo-se da situação e completou – precisa de ajuda Karol?
- Ãhn... Acho que não precisa... – Tentou juntar alguns objetos, se atrapalhando cada vez mais – Só... Segura aqui – entregou algumas coisas na mão de Gina – Perai... – Tentou colocar as roupas na mala, jogando tudo de qualquer jeito dentro dela e acabou derrubando a vassoura – Opa! Calma! To quase... Só segura isso aqui pra mim, ok? – e também entregou a vassoura a ela.
- Eric, faz o favor, ajuda ela aqui – Gina foi entrando com os objetos de Karol enquanto Eric foi saindo à porta para ajudar Karol, em sua bagunça total.
- Eric! – Karol, pulou direto nos braços do garoto e lhe deu um abraço apertado. Terminou de derrubar o que restava seguro, mas ele era especial. Merecia qualquer coisa, afinal um amigo como ele não se encontra todos os dias, isso, um grande, muito grande, amigo – já estava com saudades!
- Karol, as férias mal começaram, não deu tempo pra tanto... – lhe respondeu o garoto.
- Ah...! Com certeza deu tempo.

Eles terminaram de arrumar tudo, bem rápido com a ajuda de Eric, e entraram.

Agora estavam todos juntos. Como imaginaram. Seria tudo perfeito, apesar das confusões. Se lembrariam dessas férias pro resto da vida. Nem imaginavam o que estava por vim agora. Estava só começando. Estão praticamente se conhecendo. Pois pensam que se conhecem, mas a muitas situações que não imaginam as reações de seus amigos. Quanta surpresa ainda tem por ai...

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

Oi, tá ai....
sabia que essa capitulo tá com o triplo do tamanho?!
O pior é que é verdade *-*
Espero que gostem, acho que agora da pra ter uma ideia melhor da fic...

Aceito qualquer tipo de comentário e sugestões. E claro, críticas construtivas e com base.
hehe³

Pode falar qualquer coisa, não dói, to esperando comentarios, hein?!
:D

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.