Boas noticias



Um homem muito alto e ruivo com um certo ar de ‘menino irresponsável' estava sentado em seu Apê em Londres. Agora morava perto do beco diagonal porque quase sempre ajudava George com as Gemialidades Weasley, depois que Fred morreu, além disso, Rony ajudou bastante os pais e os irmãos a superar a fase pós-Voldemort.
Devido aos estudos pra ser auror e ao trabalho na loja do irmão, Rony mal tinha tempo pra si próprio e mal se divertia: a ultima festa que foi, foi o casamento de Harry e Ginny, a cerca seis meses atrás, e há exatamente seis meses não via Hermione, a sua sabe-tudo arrogante preferida de quem sentia imensa falta... Falta de como ela o corrigia... Do seu sorriso... Da forma que ela estava sempre certa... Das suas brigas... Ah, As brigas! O motivo que o levou a se afastar dela por todo esse tempo (há exatamente dois anos), por medo de magoá-la mais do que já havia feito.
Rony fora interrompido de seus devaneios por uma coruja que bateu no vidro da porta que dava passagem para a varanda. Rony esquecera até de alimentar a ave e quase rasgara a carta de tanta euforia para abrir quando viu o remetente que era:
De: Hermione Granger
Para: Ronald Weasley

Rony, estou morrendo de saudades de ti e do Harry! Você está bem?Espero que sim!
Bom eu estou pensando em ir para Londres pra fazer encomendas de alguns livros, pois estou abrindo uma nova sede da Livraria ‘Magia é Poder’ no Beco Diagonal.
Como seus pais estão de ferias e... Bom... o Harry e a Ginny são praticamente recém casados, seria chato pedir pra me hospedarem.
Pensei que poderia contar com você...
Espero resposta!
De sua sempre amiga Hermione


Ron não podia acreditar! Ela viria para Londres e ficaria em seu apartamento! Imediatamente escreveu a resposta positiva e quando ia mandá-la pelo filho de pitchi percebeu que se esquecera da ave. Com um aceno da varinha suco de abóbora apareceu em uma tigela cor de vinho que estava na frente da ave. A coruja bebeu tudo freneticamente como se fosse a sua primeira refeição em anos.
Depois de um tempo, Rony mandou a resposta pela mesma coruja que veio, que ele carinhosamente chamava de Katherine.
Ele olhou a coruja desaparecer em meio ao Horizonte, enquanto não conseguia esconder o enorme sorriso que possuía agora em seus lábios. Hermione viria, não podia acreditar ainda!
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Hermione estava lendo Historia da Magia com uma enorme xícara de chocolate quente sentada em uma poltrona confortável em frente à lareira. Ela escolhera essa casa justamente pela lareira, pois lembrava a mesma d’A Toca e ao mesmo tempo a sala comunal da Grifinória, onde passou os melhores anos de sua vida com seus amigos. Ah, como sentia falta de Harry, Ginny, de Neville e até da maluca da Luna, mas de Rony ela sabia que sentia mais falta ainda, aliás, ela sentia um tipo de falta que ia além da amizade.
O pensamento a fez lembrar de como Rony disse que só queria amizade apos o beijo que dera nele em meio a Batalha em Hogwarts – no mesmo momento seu sorriso meigo foi interrompido por uma lágrima.
Hermione se pegou olhando para o céu que estava límpido e azul quando percebeu que a coruja que ela mandara estava voltando... Hermione pensou então que pela demora da coruja e por ela ter um pedaço de pergaminho no bico não era um mau sinal.
Então abriu a janela com um aceno da varinha tão rápido que nem ela percebeu direito, para a coruja não bater no vidro. Não adiantou muito, pois Katherine (lembrou-se de Rony) bateu no lustre.
Ao retirar a carta com ar de tristeza, seu coração quase pulou para fora do peito: Rony topou hospedá-la! Subiu correndo as escadas quase tropeçando em uns cinco ou seis degraus e entrou no quarto. Começou a arrumar as malas, viajaria o mais rápido o possível, talvez no dia seguinte e faria uma surpresa a Ron... Mas em seu rosto se via uma mistura de medo com felicidade.

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