Capitulo único



Severo Snape e Lilyan Evans to Begin of story

Todos os personagens contidos nesta fanfic, são de propriedade de J.K.Rowling e parceiros comerciais, ou seja, a utilização destes nesta fanfic dá-se unicamente como forma de entretenimento, sem qualquer lucro financeiro por parte do ficwriter^^

Shipper: Lilian Evans/Severus Snape * Classificação: * Gênero: Romance * Spoilers: Em Hogwarts * Capítulos: Único Status: Completa * Idioma: Português * Observação: Mundo mágico e Hogwarts e pós hogwarts spoiler 7 livro.


O começo, todos já sabem… Talvez devemos começar de onde o “Amor” começou!

A garota não passava bem há dias, muita dor de cabeça, como se algo quisesse falar com ela através de sua cabeça, seu marido se preocupou muito, ela não podia ficar doente e deixá-lo sozinho para criar seus dois filhos, eis que então ela pegou um pergaminho e uma pena e algo a motivou a escrever, daí em diante dias e dias se seguiram em tão, com uma história emocionante se desenrolando através das linhas naquele pergaminho...

Hogwarts 1971…

Uma garotinha de aproximadamente uns 11 anos corre desesperada pelos corredores do castelo encantado, porém incrivelmente tenebroso à noite.
Passos, apresados ecoavam pelo chão de pedra, suor escorria por seu rosto. Do que estaria correndo? Era a pergunta que me fazia.
Está certo, um garoto como eu, também não deveria estar perambulando, empertigado pelo castelo, mas a insônia, produzida pelos constantes pesadelos que me atormentavam, não dava lugar às lembranças boas.
Será medo, o que ela sente? Não ela não conhece essa palavra, sempre tão alegre, tão feliz, tão bela. Por Merlin como pode ser a visão mais bela e pura que já vi. Lilyan é… esse é o nome dela.
Eu a conheço, mas às vezes penso que para ela não passo do pobre garoto infeliz de Spinner`s End. O esquisito como diria a estúpida da sua irmã. Petúnia, que nome mais trouxa. Mas não quero falar nela, Lily, como ela me permitiu que a chamasse. Porque será meu Merlin, que ela não pode ficar comigo, ao meu lado como prometeu, às vezes tenho vontade de azarar aquele Chapéu, por ter separado-a de mim, minha fada de pureza.
“- Grifinória”. Aquele grito ainda ecoa em meus ouvidos, tendo que me desligar de sua mão cálida, vendo-a sentar-se com aqueles que caçoaram de mim no trem. É… algo me diz que terei problemas com aqueles dois… Potter e Black, dois tipinhos inconvenientes.
Mas espere ela está virando na estátua de um dos fundadores e se deslocando para baixo, mas lá fica… fica… As masmorras, mas o que diabos uma garotinha tão inocente faria naquele lugar frio, triste e sem vida? Chorar! Sim ela está chorando, devo me aproximar ou não? Tenho medo! Medo de assustá-la com minhas idéias sombrias e minha índole duvidosa, mas eu… eu a amo!
Amo e talvez essa seja a minha perdição. Agora não é hora de pensar, devo me aproximar e consolá-la, pois esse sim é o desejo mais profundo de meu coração.
Resolvi me desfazer das sombras minhas fiéis seguidoras para absorver talvez um pouco da luz daquela garotinha, andei até ela tentando não assustá-la. Mas foi em vão.
- Quem está ai?
Pergunta ela para as sombras que se movimentavam…

- Desculpe Srta Evans, mas vejo que choras Lily e isso me parte o coração, posso fazer algo por você?
- Mas hora vejam só, a cobrinha sonserina está falando com a sangue-ruim, me diga garoto Snape, porque de dia me ignora e de noite me adora? Não entendo você, pensei que fossemos amigos?
- E somos Lily, entenda eu, luto com uma questão que está alem da nossa compreensão, algo Mais antigo que nós, a disputa de casas, a questão do sangue que definitivamente para mim de nada vale. Você bem sabe, não sou o que eles pensam que sou, nem entendo o porquê de está na sonserina.
Pensando bem, sim eu sei, são as artes das trevas, não sei por que Lily, mas me fascinam, me hipnotizam e me fazem querer aprender cada vez mais e assim me protejo do preconceito dos outros.
- Sim eu sei o que é isso muito bem, faz apenas seis meses que estamos aqui e já sei como pode ser cruel o mundo dos bruxos, principalmente quando se é a primeira da família a possuir poderes, mas não justifica seu comportamento Severo.

Meu coração sairia se não estivesse em meu peito, quando ela pronunciou meu nome, a muito não o ouvia saindo de tão singelos lábios, mas continuei ouvindo as verdades que esses mesmos lábios proferiam.

- Você sabe que nutro um grande carinho por você, sabe de tudo pelo que passamos juntos, você me mostrou esse mundo maravilhoso, que até então eu desconhecia, você Severo é a pessoa mais importante para mim aqui. Não me decepcione!

Aquelas palavras ao mesmo tempo em que acalentaram minha alma, também me deram medo. Do que? Ainda não sabia, mas queria prolongar ao máximo para descobrir.
Segurei sua mão e disse que o que sentia-mos um pelo outro, seria eterno, uma amizade assim não se perde pelo tempo. E a abracei.

E o motivo do choro? Sim era por minha causa, tínhamos nos distanciado, mas já havia mudado, eu e Lily éramos ligados por uma força mais forte do que nós. Os anos passaram, aprendi que teria que dividir minha fada com alguns ogros. Sim, pois James Potter e Sirius Black eram ogros, arrogantes, o mundo deveria girar em torno deles é claro.
Potter com seu jeito presunçoso achava que todos deveriam cair de amores por ele, sem um pingo de bom senso e inteligência, havia se tornado apanhador de seu time, coisa também bárbara, sentar em cima de uma vassoura para mostrar o poder viril de sua masculinidade, não saberiam nunca apreciar o conteúdo de um bom livro ou talvez as nuances do preparo de poções, ou ainda executar um feitiço realmente bom. O inútil só conseguiu executar um patrono no sexto ano, feitiço que eu e Lily já executávamos no terceiro e em homenagem a ela, fiz com que meu patrono fosse igual ao dela… Uma linda Corsa prateada. diga-se de passagem sempre fui bom com feitiços, até desenvolvi um realmente bom, segundo Lily, chama-se Sectusimpra.
Outro presunçoso, arrogante é o Black, Claro um pária, o único de sua família que não foi para sonserina, Tipinho metido a Dom Juan sabe, Acha que o mundo se resume em Quadribol e principalmente garotas, das quais na maioria das vezes, rendem-se a seus encantos, coisa que a mim não interessa em nada. Haja visto que meu coração já pertence a uma mulher… Lily!
Temos ainda o Pedigreew, um idiota completo, vive a vida em função de Potter e Black e não percebe que para eles, não passa de um verme. O Melhorzinho é o Lupin. Remus é Monitor chefe assim como a Lilyan, ele não me importuna, mas também se omite, sei de seu segredo, mas o respeito assim como me respeita e nunca diria a ninguém que ele é um “Lobisomem”.
Minha Fada e eu estamos no quinto ano agora e está difícil manter a relação que temos, pois meus colegas sonserinos… Malfoy, Avery, Mcnair, Nott e Black não podem suspeitar de minha amizade com Lily, se não poderei perder a chance de, quem sabe, seguir o maior bruxo em ascensão das trevas atualmente. Dizem que ele é muito poderoso, o Chamam de Lord Voldemort e que ele pode conceder a seus seguidores Fama, fortuna e poder, quem sabe assim não serei respeitado de uma vez por todas e não terei mais que agüentar tipos como os daqueles desajustados intitulados “Marotos”.
Os NOM`s já são amanha e não estou preocupado, eu e Lilyan estudamos duro. Sabe, ela é tão inteligente, meiga sem perder a astúcia e é muito perspicaz. Conseguimos identificar sentimentos através de nossas expressões, ela sempre me diz que consigo meter medo com um olhar, ela sabe sempre identificar quando estou bem ou não e pra ela guardo sempre um sorriso nos lábios e aqueles grandes olhos verdes, retratam aos meus opacos e obscuros olhos negros, o calor de seu coração.
A ela daria o mundo e minha vida confiaria em suas mãos. A amo! Amo com o sentimento mais puro que possa haver nesse coração sombrio, que tenho ciência de possuir, e temo! Temo em não ser correspondido, principalmente que ultimamente, o nojento do Potter a tem como sua nova obsessão e isso me preocupa, mesmo que ela diga aos quatro ventos que o odeia, que ele não passa de um metido, presunçoso e arrogante. Mas Amor e ódio são sentimentos antagônicos, mas que se completam e eu infelizmente ainda não posso dizer o que sinto, afinal, não sei muito bem lidar com esses sentimentos, pois sempre a dor e tristeza é que me acompanham todas as noites ao me lembrar das atrocidades cometidas por meu pai e o olhar triste e já sem vida de minha mãe em seu leito de morte. Lembranças que me assombram desde os tempos de garoto e que agora que sou um rapaz e já quase um homem, ainda me impedem de sentir verdadeiramente, de me entregar completamente.
Os NOM’s não são o bixo de sete cabeças que os professores insistem em pintar para nós, na realidade, poderia dizer que são patéticos.
Tenho que me apressar agora encontrarei minha fada nos jardins, como sempre fazemos, eu vou e leio um pouco esperando até que ela apareça sorrateiramente.
Mas esse dia foi diferente, Potter não estava satisfeito em apenas se exibir com aquele ridículo pomo, mas resolveu transformar a minha vida, em só um pouco mais frustrante do que já era… Seguiu-me até meu refúgio e achou engraçado me por de cabeça para baixo de forma covarde e traiçoeira e ainda me fez passar a maior humilhação de minha vida, em Hogwarts, na frente de todos que ali estavam. Foi deplorável, logo em seguida Lily chegou tentou parar com aquilo, mas o máximo que fez foi ralhar com o Potter, enquanto ele se vangloriava para ela, lembro-me dela o insultar como sempre, mas a fúria tomou conta de mim e quando ela veio e tentou me ajudar, fui grosseiro, petulante e a ofendi… sim ali começou o declínio de nossa relação.
Sei que a magoei, mas foi sem intenção. Mas infelizmente ela não entendeu e como entenderia! Eu a decepcionei mais uma vez, a procurei em suas rondas do castelo, arriscando minha posição ao Filtch, mas nada me importava a não ser o seu perdão. A encontrei perto da torre da corvinal e pedi que me ouvisse, muito a contra gosto ela aceitou conversar comigo.
- E então qual é a desculpa dessa vez Snape, não tinha nenhum sonserino por perto, porque você me tratou daquele jeito em?
- Perdoe-me Lily, não foi minha intenção te tratar daquela forma, você sabe o que sinto por você e que me machuca quando ficamos separados, mas a fúria tomou conta de mim naquele momento e eu não a vi e sim uma insígnia de um Leão e tudo aquilo que essa insígnia representava, procure me entender, eu suplico, foi uma humilhação muito grande.
- Entender eu entendo Severo, mas ainda tenho medo.
- Medo do que Lilyan?
- De que isso se torne rotina, que você sempre se prenda em seu lado sombrio e que um dia você não volte mais para mim, eu quero te ajudar, você é muito importante para mim também, mas não vou agüentar essa situação por muito tempo. Saia Severo, de uma vez por todas deste seu lado sombrio, pois quando menos esperar não conseguirá sair nunca mais.
- Eu entendo. Mas sou assim Lily e não posso mudar, a luz e as trevas andam lado a lado em meu ser e se você quiser permanecer junto a mim, terá que se acostumar principalmente que logo estarei frente a frente com meu destino.
- Mas o que você quer dizer com isso Sev?

Ela me olhava com uma preocupação jamais vista. E mal sabia que aquelas palavras decidiriam nossas vidas para sempre.
- No momento certo você saberá…

Aquele ano acabou e o sexto não tardou a chegar, estava extremamente feliz novo ano, novas experiências não que tivesse mudado muito, com a morte de minha mãe convenci ao Professor Dumbledore a falar com o diretor Dipet para deixar com que eu residisse em Hogwarts no verão, não queria ficar mais com aquele homem, o senhor Tobias Snape não era nem de longe, um exemplo a ser seguido e também estou cansado de apanhar apenas pelo fato de existir.
Verei novamente minha doçe fada de pureza de longos e espessos cabelos vermelhos, a cada ano que passo eu a admiro mais e em meu ser o amor que sinto, pede cada vez mais passagem em meu peito, para florescer aos ouvidos dela. Este ano durante as férias lhe escrevi uma carta, mas não tive coragem de, entregá-la e possivelmente nunca terei.
Singelas palavras que diziam:
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar.
Sou teu sorriso ao ganhar um beijo meu.
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar.
Quando em meus braços você se acolheu.
Eu sou o teu segredo mais oculto.
O teu desejo mais profundo.
O teu querer.
Tua fome de prazer sem disfarçar.
Sou a fonte de alegria,
O teu sonhar.
Eu sou a tua sombra.
Eu sou teu guia.
O teu luar em plena luz do dia.
Sou tua pele, Proteção
Sou teu calor.
Eu sou tua saudade reprimida.
Sou o meu sangrar ao ver a tua partida.
Sou o meu peito a apelar, gritar de dor.
Ao, se ver ainda mais distante, do seu amor.
Sou teu ego.
Tua alma.
Sou teu céu.
Teu inferno, a tua calma.
Eu sou teu tudo, sou teu nada.
Minha princesa, tu és a minha Fada.
Eu sou teu mundo, sou teu poder,
Sou tua vida.
Sou meu eu em você...

S.S

Primeiro de setembro chegou e a idéia de novos conhecimentos e novas experiências me excitavam. Lily e eu vínhamos no trem conversando animadamente, até que o maldito arrogante veio perturbar a nossa viajem.

- Ei Foguinho, porque você não deixa o ranhoso ai e não vem ficar com agente?
- Primeiro Potter, porque eu não sei quem é Foguinho, se você estiver se dirigindo a minha pessoa, não deve se dirigir assim, meu nome pra você Potter é Srta. Evans. E segundo, o Severo não é ranhoso, ou seboso, ou seja, lá como você se dirige a ele para depreciá-lo e estou imensamente feliz no local em que me sentei agora se puder nos deixar em paz e privarmos de sua arrogante e presunçosa companhia, nos agradeceremos.

Mantive-me calado enquanto ela falava, mas definitivamente não gosto de ser defendido por uma mulher, não é de meu feitio.
Continuamos a viajem. Chegamos a Hogwarts e fomos jantar, depois fomos para nosso lugar especial, apenas para ficarmos conversando sobre nossas expectativas para aquele ano, que realmente mudaria nossas vidas.
Poções, realmente é uma matéria fascinante, tanto ou mais do que DCAT... Encanta-me, ver o caldeirão borbulhando, com toda sua ciência sutil e como é uma arte exata, cada medida, cada ingrediente. Tentei fazer com que Lily gostasse de poções como eu, mas não, ela era boa mesmo em feitiços e transfiguração. Que ninguém saiba por mim, mas, Lily aprendeu a fazer feitiços não verbais bem antes de mim, mas, como era doçe e delicada comigo, nunca deixou que eu percebesse isso. Claro que esconder algo de mim é muito difícil, deixei que pensasse que eu não sabia.
Em relação a poções, não sei por que, mas, achava que a forma na qual as poções e seu modo de preparo se apresentavam, eram muito difíceis sua compreensão, então, fiz algumas modificações em meu livro de poções do sexto ano, dei-lhe uma abordagem mais pratica. Lembro de comentar com Lily durante uma de nossas agradáveis tardes na biblioteca, de que havia modificado no livro o capitulo sobre venenos, lembro-me de ser perguntado: Qual a melhor maneira de se cuidar de uma pessoa envenenada? Bem acho que era isso, apenas rabisquei em meu livro... -”Enfie um Benzoar goela a baixo”! Foi simples e eficaz, mas Lilyan me repreendeu por não seguir corretamente o modo de preparo e de ação do Livro texto, após algum tempo e eu ter lhe mostrado as minhas outras modificações, ela achou bastante interessante e até rimos bastante, da cara que o Slughorn faria se soubesse de nosso modo escuso de preparo de poções, aquele velho orgulhoso e prepotente. Sabe ele tinha até um grupo de favoritos, intitulados “Participantes do Clube do Slug” ridículo, ele me convidou a participar, mas realmente esses eventos sociais nunca me chamaram atenção, ser alguém esperto e inteligente era mais o meu objetivo. Lily participou do clube, dizia ela que eram festas particulares com assuntos vazios e muita comida e cervejas amanteigadas.
Lilyan. É cada vez mais ela estava se aproximando de outro colega da grifinória e também monitor chefe, o Remus Lupin, se me permite a brincadeira “Vulgo Lobisomem” e isso não me agradava, ela perto dele, estaria perto de Potter e Black e isso era um perigo.
Meus temores estavam certos, ela passou a se aproximar mais deles e já estava-mos em janeiro e a época de me alistar aos comensais da morte estava próxima, eu fazia aniversário dia 9 e assim completaria a maioridade bruxa, teria 17 anos. E isso me aproximou mais da cúpula sonserina, dos mais bem nascidos e futuros comensais, me aproximei mais de Lucio, nos tornamos melhores amigos, bem como com o Avery um garoto do sétimo ano. Andávamos todos juntos e inevitavelmente me afastei de Lily, ainda nos encontrávamos em nosso lugar, ainda riamos e estudávamos na biblioteca, mas, estávamos nos distanciando e eu a amava, mas também queria o poder, o respeito e o dinheiro que Lord Voldemort me prometia.
Com isso em um dia, que me lembro como se fosse hoje, Estávamos eu e os sonserinos, quando nós avistamos um grupinho de grifinórios conversando com ânimos exaltados, chegamos perto para entender do que se tratava e foi quando a vi brigando com o Potter por estar perambulando no castelo depois do toque de recolher, não nos preocupávamos porque Avery era monitor chefe da sonserina. Foi quando o Potter disse:
- Pronto chegou o seu amiguinho Evans fale pra ele de uma vez por todas que você vai sair comigo e que não vai querer mais andar com esse seboso, ranhoso.
E então ranhoso ouviu o que nós dissemos... Suma e me deixe em paz com a Lilyan.

Lembro-me que ela ia fazer mais uma vez, menção em me defender, mas infelizmente não podia deixar que meus novos amigos soubessem de meus sentimentos em relação a ela, ou os dela em relação a mim. Então fui obrigado a fazer aquilo que e arrependo-me até hoje.
- E desde quando falo com sangues-ruins Potter, me poupe seu cretino arrogante.
Lembro-me perfeitamente de vê-la destruída, com os olhos marejados de lágrimas, mas o que estava feito estava feito, não podia mais voltar a trás, logo depois me entenderia com ela. Continuei o meu caminho com meus “amigos” e sequer olhei para trás.
Ela depois disso ela sequer olhava para mim, quando me via chegando na biblioteca saia em disparada, não conseguia um momento para me explicar e talvez, pedir desculpas. Consegui encontrá-la em nosso lugar e chorando, me aproximei já havia visto aquela cena antes. E da ultima vez ela havia me pedido para não decepcioná-la, mas eu o fiz e me arrependerei amargamente... E eternamente.
- Lily escute!
- Não! Você não fala com sangues-ruins.

Havia amargura em suas palavras e a voz embargada mal contida.
- Entenda eu, tive que fazer, não é verdade para mim o seu sangue nunca influencio na nossa relação, nunca me importou se você vem de família trouxa, eu só falei aquilo por causa dos meus amigos.
- Amigos! Você considera aqueles delinqüentes seus amigos, muito mais do que a mim, Severo aparências não revelam quem realmente somos, se você não compartilha das idéias deles, porque quer ser como eles. Não te entendo e realmente desisti de te entender. Eles não te levaram a lugar algum Severo, além de seu túmulo. Escute minhas palavras eu não serei a única coisa importante que perderás em sua vida, mas a primeira de muitas, se continuar o que pretende, sei que quer ser um comensal da morte e te digo vingança e sede de poder, regerão sua vida, mas também serão sua perdição. Não tenho raiva de você, mas cansei de querer te mudar, a vida ensina Severo, mas também cobrará seu preço e espero... Que não seja muito caro para você. Seja feliz. Adeus!
- Lilyan, não faça isso comigo, não me abandone!
Eu... Eu te amo.
- Eu sinto por você Severo, principalmente por não poder corresponder ao seu amor, não poderia viver com um homem que sente prazer em pisar e maltratar os outros, independente do que sinto por você não poderia ferir meus princípios. Perdoe-me.
E ela saiu chorando e essa foi a ultima vez que conversamos intimamente, depois disso nos tratávamos com respeito afinal ela era a monitora chefe da Grifinória, mas senti que havia perdido minha fada para sempre.
Então no dia 31 de dezembro, fui ao encontro do Lord das trevas e naquele dia me tornei um de seus seguidores, um seguidor muito útil, diga-se de passagem, alem de estar nas boas graças do diretor de Hogwarts, ele ainda me julgava um exímio preparador de poções.
Com apenas 17 anos já era o preparador oficial de poções de Lord Voldemort, que passou mais tarde a ser chamado de “Você-sabe-quem”.
Mais um ano começou, o sétimo e último para mim, naquele ano ganhei minha fama de introspectivo, rude e grosseiro garoto sonserino, em compensação as duas pessoas que me conheciam verdadeiramente e passaram por cima de minha máscara, foram Dumbledore e ela minha fada, minha doçe Lilyan.
Foi um ano corriqueiro, nós os jovens comensais da morte éramos para o Lord, suas Crianças das trevas, seus espiõeszinhos contra o atual diretor Alvo Dumbledore, que mais tarde seria também o Chefe e fundador de uma sociedade secreta chamada “A Ordem da Phoenix”.
E ela cada vez mais próxima daqueles arruaceiros. James Potter tanto fez que conseguiu fazer com Lily saísse com ele, os vi em uma tarde de sábado, juntos, tomando uma cerveja amanteigada no, Três vassouras, um bar conhecido e muito freqüentado por bruxos e bruxas de todas as idades, era da família da Rosmerta uma garota até bonitinha da corvinal, mas muito, digamos... Volúvel. Eu protegido por minhas inseparáveis sombras, fiquei a salvo de olhares curiosos e pude vê-los. Ele segurando as mãos dela, acariciando seu rosto, como eu mesmo o fiz inúmeras vezes, rindo com ela, como gostávamos de fazer. Não agüentei ficar ali muito tempo me martirizando, então fui embora, talvez para não ver o inevitável.

Fim da primeira parte!

J.D. Leal.

Sai sem rumo, sem paradeiro, entrei no castelo e corri para a torre oeste... Onde era o meu mais secreto refúgio.
Como pude ser tão estúpido, sim dessa vez eu a perdi. E talvez, seja irreversível.
Foi inevitável, chorei como uma criança naquele dia havia perdido a minha fada. Os dias se passavam e eu me tornava cada vez mais importante aos olhos do Lorde das Trevas. Minhas poções serviam para guardar coisas importantes para ele, certa vez o mesmo me falou sobre objetos chamados Horcruxes, na época não me interessei tanto pelo assunto, dizia que aquilo assegurava a sua imortalidade e que era e de suma importância.

O sexto ano já havia passado e o sétimo já estava adiantado, seria o meu último ano em Hogwarts... Já sabia aparatar, mas a licença só viria em janeiro. Cada vez mais as artes das trevas me fascinavam, meu feitiço de sangramento já estava concluído e aperfeiçoado, já o usava nos festins que o Lorde dava, outra coisa sem propósito e desagradável eram esses festins. Bruxos e trouxas possuídos por imperdoáveis se envolviam de forma medieval, era algo que a principio chamava minha atenção, mas que após saber o que realmente estava por de tas da quilo, o que acontecia com os trouxas, me incitava um sentimento de repulsa.
E Lily, cada vez mais próxima daqueles arruaceiros, “marotos”, só me machucava cada vez mais por dentro, mas o que eu sentia por ela estava longe de acabar, seu namoro com James Potter parecia ir de vento em poupa, apesar de que quando nos encontrávamos a noite, durante as rondas, tristeza perpassava por seu rosto e eu sabia que ela não era realmente feliz. Mas seus princípios e meu orgulho não nos deixavam dar o braço a torcer, Merlin sabe o quanto sofri no dia da formatura, vê-la descer aquelas escadas esplendorosa, segura e linda. Para ser recebida por aquele verme, me doeu mais do que uma cruciatus. Mas um dia me vingaria, de uma forma ou de outra, mesmo sabendo que no fundo, o grande culpado fui eu.
Lembro de ter ido ao baile o mais apresentável que minha aparência permitia e vi que do alto da escadaria seus olhos estavam de encontro aos meus negros e não a um par de olhos azuis. Fui ao baile com Rosmerta, uma garota da corvinal, tinha que ver meu último resquício de bondade se esvair e aquele maldito baile realmente determinou pares futuros.
Lucio meu bom amigo, que no futuro se mostrou não tão bom assim, casou-se às pressas com a jovem e belíssima sonserina da casa dos Black, Narcissa Black, pois a mesma já espera um filho que mais tarde veio a falecer, foi abortado por ela, cuja a irmã não tardou a começar um namoro estranho com o Jovem Lestrange, Belatrix Black era tão bonita quanto à irmã, porém sua beleza era gótica sombria e se me permite a ousadia, um pouco psicótica, dos seguidores era a mais fiel em ações e com certeza em palavras, pois gostava de deixar isso bem claro a todos, não tardou em se casar com o idiota do Rodolfo, mas ao que me parece não terão filhos.
Por amar a uma única mulher, me mantive só, mas sem descuidar é claro, das necessidades de um homem na flor da idade, tive várias mulheres muitas de vida fácil, não que isso me importasse, todos tinham medo o suficiente para não fazerem nenhum comentário. E meu coração era fechado para qualquer tipo de sentimento.
Em um fatídico dia, em que estudava em Hogwarts que caminho profissional seguir, claro ser comensal da morte não era algo que se chegasse à rua dizendo aos quatro ventos como minhas menções de NIEM’s, que por sinal foram às melhores dos últimos 20 anos, poderia ser o que quisesse, mas a vaga de professor de DCAT de Hogwarts me tentava muito, principalmente que todo ano ela era ocupada por um professor diferente, mais tarde vim saber que esse cargo foi amaldiçoado no dia que o Lorde das Trevas o quis e Dumbledore o negou, mas me instigava mostrar com outra abordagem a defesa contra as artes das trevas e essa nova abordagem começaria pelo ensino das artes em si. Como ensinar a defesa, se não se conhece a arte propriamente dita?
Em fim nesse dia Dumbledore me chamou para uma conversa esse sim foi o dia mais infeliz de minha vida. Ele sempre ponderante e compreensivo, de uma forma condizente, me arriscando a dizer, carregada de pena, me falou que Lilyan se casaria no próximo final de semana em uma cerimônia simples em Hogwarts mesmo com o Potter.
Lembro-me de ficar sem reação durante um bom tempo, com Alvo de uma forma discreta tentando ser o mais amigável possível. Como consolar alguém que não demonstra sentimentos, mas naquele dia uma lágrima rolou sobre minha face, revelando meus verdadeiros sentimentos a aquele homem, que soube se calar de forma educada e me deixando só em sua sala. Por minutos, talvez horas não sei dizer ao certo, depois disso me tornei mais agressivo, frio, sarcástico não me importando com nada nem ninguém.
No sábado de manha, uma coruja das torres vôo até meus aposentos nas masmorras agora que tinha terminado a escola, Alvo cedeu esses aposentos a mim, já que não tinha para onde ir, pois não queria ir para casa de meus pais, até que decidisse o que ia fazer, comentei com Alvo que gostaria de lecionar em Hogwarts DCAT, mas ele pareceu não gostar muito da idéia, receio que ele já sabia a quem eu realmente servia.
A coruja trazia o convite de casamento de Lily, o li com o coração apertado e no verso eu vi rabiscado uma pequena declaração onde ela dizia: “Severo sei que não merece saber disso, mas te digo aprenderei a amá-lo, mas confesso que o grande amor da minha vida é você.”
Naquele dia, dei um novo significado a ficar bêbado, bebi o resto do dia e por noite adentro meu aspecto era horrível que Quando Alvo bateu em meu quarto para saber se eu ai ao casamento de Lilyan, me viu naquele estado deplorável, me deu uma lição de moral, gritei para ele que naquele dia se casaria a única mulher que amei e poderia amar e ele me perguntou por que não lutei por ele e disse que havia mais coisas em tudo aquilo que ele jamais saberia.
O wiski de fogo foi meu mais leal companheiro naquele dia, até que as 6:00pm subi as escadas e de forma empertigada me esgueirei até o lago onde aconteceria a cerimônia e a vi era a visão mais pura de uma noiva que já havia visto, senti por um instante o mesmo amor terno que emanava de minha mãe, ao ver aquela figura angelical, fiquei sóbrio de tal forma que senti toda a dor que ainda teria, quando alguns anos depois, soube que ela carregava em seu ventre um filho dele.
Desse dia em diante, resolvi ser o que me tornei. Um homem sem emoção, ou melhor, alguém que não demonstrava ter emoção, me afundei cada vez mais nas artes das trevas e me tornei braço direito do Lorde das trevas e o mesmo me ordenou que me infiltrasse no meio de Dumbledore, pois ele queria saber o que o Velho tramava, era notório que o único a quem ele temia era Alvo.
Certo dia, fui a Hogwarts a Vice-diretora a McGonagall, me informou que Alvo se encontrava em Hogsmead, mas não soube dizer onde, então quando estava prestes a entrar no Três Vassouras, ouvi algo que mudaria a minha vida e a dos Potters.
A garota estranha da casa Corvinal, amiga da Rosmerta, acho que se chama Sibila Trelawney neta da famosa advinha, estava fazendo uma profecia num canto escondido do bar, ela e Alvo estavam conversando foi então que ela com uma voz gutural proferiu que nasceria um garoto em agosto cujo o corpo não poderia ser tocado pelo Lorde negro e esse mesmo garoto seria responsável pela derrocada do Lord onde para um viver o outro não poderia sobreviver, quando estava prestes a dizer quem seria esse garoto, a porta se abriu e Alvo me viu espiando, fugi o mais rápido que pude do bar e quando cheguei à rua, aparatei imediatamente até o Lord e lhe contei tudo, mal sabia eu que seria o responsável pela morte da mulher que amava e o trágico destino de uma criança.
Duas crianças estavam para nascer em agosto, uma era o filho dos Auror`s Alicia e Frank Longbotton e o filho de James e Lilyan Potter, Merlin bem sabe como sofri, quando soube que Lord Voldemort havia escolhido os Potters para serem sacrificados, mas não podia deixar transparecer nada,ainda pedi ao lorde que apoupasse mas o mesmo não o fez, quando a criança nasceu, os Potters fugiram sem que ninguém soubesse seu paradeiro, apenas os amigos mais próximos sabiam. Sirius Black, Remus Lupin e Peter Pedigrew, que mais tarde veio a ser o traidor covarde que foi, dando ao Lord a localização deles em Goderic Hollow`s.
Fui a Dumbledore, não podia deixar aquilo acontecer, aquele homem não me deu respeito, tão pouco riqueza tudo que tive conquistei foi com meu próprio esforço e não podia acreditar que fui fiel a um Homem que mata crianças e mulheres, por suspeitar de uma profecia feita por uma louca charlatã. Fui até ele arrependido e fazendo qualquer coisa para que ele me perdoasse pelo o que eu tinha feito e que salvasse Lily, nem que eu tivesse que apodrecer em Azkaban, mas que a salvasse.
Dumbledore fez tudo que pode, mas infelizmente há 17 anos ela foi morta covardemente e o garoto que sobreviveu, virou minha responsabilidade desde então.
Os comensais se dispersaram ao saberem que um garotinho de apenas um ano havia destruído o Lord das Trevas, mas eu sabia que ele não havia morrido, estava fraco e debilitado, mas não morto, muitos comensais largaram essa vida mesmo sabendo que a marca ainda estava lá, apagada, mas que a qualquer momento poderia arder novamente.
Fui prezo após a primeira grande guerra bruxa, eu como tantos outros, achei que ali havia encontrado a penitência para todos os meus erros, o descanso da minha mente para tantas vozes dos que eu havia matado, torturado em fim, mas não Dumbledore me deu uma segunda chance alegando que eu havia sido figura crucial na derrocada do Lord das Trevas, que eu era da Ordem da Phoenix uma organização criada para acabar com os comensais restantes após a suposta morte do Lord. De uma Forma ou de outra ele conseguiu a minha liberdade ao menos a minha liberdade física, pois a minha liberdade espiritual essa eu não teria tão logo.
Quando voltei a Hogwarts tudo estava mudado, novas pessoas novos alunos e Dumbledore me fez uma proposta:

- Severo, quero que lecione em Hogwarts, quero que fique comigo e que espione Voldemort quando ele voltar, sei que ele não morreu e preciso também de você para ajudar a proteger o garoto.
- Severo meu filho, no dia que você veio aqui me pedi perdão e que salvasse a mulher que você amava você disse que faria tudo o que fosse possível, além do mais, você sabe que ela iria querer assim, transmita esse amor que tem para o garoto, me ajude! Você sabe o que ele terá que passar você sabe da profecia, venha para o lado certo agora Severo.
- Você é um chantagista Alvo Dumbledore, mas sou um homem de palavra o ajudarei, mas, como ficarei aqui sem levantar suspeitas?
- Você lecionará Poções, sei que foi o Melhor de Hogwarts dos últimos tempos, além do mais você é ligado demais as artes das trevas, não seria boa influência para os alunos para que o deixe lecionar DCAT e também não quero que saia no final do ano.

Aqueles olhos azuis viam além do que eu podia ver, então, concordei ergui uma sobrancelha e a partir daquele dia me tornei Severo Snape mestre de Poções de Hogwarts e também o mais temido professor.
10 anos haviam passado desde então, minha fama de cruel, sádico, insensível, frio e calculista só fez ainda mais alimentar o mito do terrível comensal da morte. Não tive vida social desde então, só em fazer as refeições no salão principal já me enervavam, na sociedade tinham pavor de mim só na menção de eu ter sido um comensal. Como diziam uma vez comensal, sempre comensal.
Até que o garoto veio, sim contava os dias para aquele encontro e no jantar de seleção o vi, minha nossa era a cópia perfeita do pai a não ser pelos olhos, sim conhecia aqueles olhos como o mais profundo anseio de meu coração eram os olhos dela, verdes, ele não ficou deslocado muito tempo apesar de ter sido criado com Trouxas, fez amigos e inimigos facilmente um Malfoy nunca seria amigo de um Potter era inadmissível e o jovem Draco não seria diferente, uma mistura equilibrada dos pais devo acrescentar, beleza da mãe, personalidade do pai uma mistura explosiva pude presenciar.
Ansiava por seu primeiro dia de aula, seria a melhor forma de humilhá-lo por ser quem é sem tirar os olhos dele como tinha que fazer, debochei de sua falta de conhecimento em Poções ou em qualquer outro matéria do mundo bruxo, sabia que ele não fazia idéia, mas me deleitava com seu constrangimento, era o mesmo que ver o pai sendo humilhado...
Ele fez amizade logo com uma garotinha nascida trouxa, com uma personalidade, diga-se de passagem, extremamente parecida com a da mãe dele, realmente uma pena a garota é brilhante, mas nunca ouvirá isso de minha boca, Primeiro porque é da Grifinória e um sonserino como eu agora diretor da casa não pode deixar a máscara cair em função dela.
O outro é um dos muitos filhos dos Weasley, quando Molly e Arthur se casaram, nem demoraram muito, pois Carlinhos já estava a caminho, depois disso parece que não parou mais. Ele se chama Ronald se não me engano, um completo idiota, mas, fiel ao Potter mesmo sendo imbecil e medroso.
Tive informações do Lorde através de Lucio que ele queria se reerguer e usou um paspalho para seu propósito o Quinrel, foi ai que Dumbledore disse que eu faria papel de espião duplo, dando a entender que espionava para o Lord enquanto na realidade, espionava para a Ordem.
Tive trabalho com o Quinrel e ainda aquele trio de trapalhões achou que eu fosse à pessoa que queria roubar a pedra filosofal, quando Alvo me contou, se não tivesse ficado com raiva teria rido de tamanho absurdo, uma pessoa como eu que perseguia a morte, querer roubar uma pedra, que daria imortalidade... Convenhamos.
Tive mais trabalho quando o brilhante garoto entrou para o time de Quadribol e adivinhe, ele era apanhador! Cada dia mais parecido com o pai, certamente seria tão arrogante quanto.
O Quinrel azarou a vassoura e tive que perder o meu tempo, recitando um contra feitiço, para que garoto não se esborrachasse no chão e acreditem a insolente da Granger ainda tocou fogo na minha capa, soube por Alvo o que ela tinha tentado fazer, só não lhe dei uma boa detenção pela coragem e inteligência dela.
E mesmo assim o garoto sobreviveu de novo, a investida do Lord.
Outro ano veio e mais uma vez o trio se fortalecia, a garota o cérebro, o Weasley o apoio e o Potter a coragem e a ação. Mais ainda não tinham a astúcia para fazerem sem serem pegos na hora errada no lugar errado, como aconteceu no episódio de madame Norra a gata de Filch em que foi petrificada após ver o Basilisco, mais uma investida do Lord através de um de seus Horcruxes o diário. Ao menos sabiam que dessa vez não era eu quem surgiria de uma porta secreta para matar o Potter, se eu o quisesse já teria conseguido, o garoto é totalmente impulsivo.
E novamente o garoto sobreviveu e aquilo já estava ficando entediante, já não tenho mais idade para isso.
No terceiro ano ele com seus dois melhores amigos descobriram o paradeiro de Sirius Black que eu particularmente não gosto, mas, ele, tenho que admitir era inocente e eu sabia disso mas quem ia acreditar na minha palavra, na palavra de um ex comensal. Pedigrew esse sim não valia nada, mas como eu sabia que algo de perigoso podia acontecer e eu tinha que salvar o garoto que sobreviveu e sobreviveu e sobreviveu fui atrás do trio atrapalhado até a casa dos gritos... Péssimo lugar, não tenho boas lembranças, principalmente com Remus Lupin por perto. Sai de lá com uma grande dor de cabeça e nas costas por causa do feitiço que levei por estar desprevenido, até que o Potter não é tão inútil quanto parece e nesse mesmo dia, Sirius foi “liberto” apesar de que o infeliz nunca conseguiu realmente a paz e a liberdade. Pobre alma, mas aqui se faz aqui se paga. E mais um professor de DCAT sai de Hogwarts e dessa vez foi o Lupin o melhorzinho daquele quarteto de miseráveis, eu até simpatizava com ele, não me importava em todo mês fazer-lhe a poção Wolfsbane, sei como ele ficava depois de cada lua cheia.
E o garoto mais uma vez sobreviveu...
Eis que o quarto e decisivo ano chegou, o garoto se meteu em todos o problemas possíveis...até suspeitei que ele andava roubando de meu estoque particular de poções, mas na realidade quem o fazia era o imbecil do Cronch Jr. Nesse ano talvez tenha sido o pior para o garoto, viu seu amigo morrer na sua frente, seu sangue foi usado para reviver o Lord das Trevas, duelou com o Próprio voltando para escola com fama de “fantasioso e mentiroso menino-que-sobreviveu”. Naquele ano tive muito trabalho, tive que me reapresentar ao Lord, tive Karkaroff no meu rastro, com medo, sempre mostrando que a marca estava cada vez mais viva e Dumbledore pediu para intensificar a fiscalização já que, suspeitava de um traidor entre nós. A Ordem se reorganizou nas férias e o meu trabalho havia recomeçado, agora como espião duplo. Não imagina o que é ter que servir a dois senhores, principalmente odiando um com toda a força da alma. Não ninguém sabe, mas o fiz, pois todos contavam com isso e só havia um homem com sanidade, coragem e frieza o suficiente para fazê-lo e esse homem era eu.

Fim da segunda parte!

J.D.Leal


Um novo ano, Dumbledore mudou a tática dele, agora deixando o garoto no escuro. Se eu não fosse quem sou, sentiria até pena dele, imagine ficar com aqueles trouxas todo o verão, sem uma misera carta da garota Granger ou do Weasley, bem e não foi só isso, eles se encontraram e o garoto se achou no direito de se sentir revoltado, insolente, ele não sabe o que é sofrer... O que é realmente ficar no escuro, sem saber quando o sádico louco por poder vai chamá-lo novamente.
Eles descobriram de uma vez os meus trabalhinhos escusos pode-se dizer assim para a Ordem, fora de Hogwarts, talvez tirando a Granger todos os outros me acham um maldito seboso, cruel e tirano professor de Poções. E o que isso importa? Alem de Dumbledore ninguém mais confia em mim mesmo.
Esse ano foi deplorável, o ministério resolveu por ordem na casa um pouco tarde, tentando de todas as formas evitar o inevitável, não divulgando a Volta do Lord das Trevas e ainda difamando o garoto e Dumbledore, ele como um velho senil e o Potter o contador de histórias.
Mandaram uma mulher inconveniente e totalmente desagradável para ser a alta inquisidora de Hogwarts, totalmente ridículo em uma escola mista querer Ordem é totalmente inviável. Em fim houve de tudo, Dumbledore acusado de incitar os alunos a criarem uma armada, que na realidade foi idéia da Granger e do Potter, ele ficou foragido, Arthur Weasley foi ferido pelo Lord, tive que dar aulas de Oclumência para o imbecil do Potter que só pensava em si mesmo e esquecia que o Lord das Trevas é astuto, como disse e comprovei, ele não durou nem 2 segundos quando o Lord resolveu invadir sua mente, de uma forma prazerosa tornei aquelas aulas uma diversão.. era gratificante ver as lembranças medonhas de Potter, a menos repulsiva era a de seus pais no espelho de Ojesed , claro que não foi nada agradável vê-la ali com o Potter mas só em vê sua doce figura me reconfortou apesar de não poder demonstrar nenhum sentimento que denunciasse minhas intenções, até que o insolentezinho, se protegeu a uma de minha investidas e inevitavelmente soube de minha ligação com seus pais, afinal algo de bom aconteceu naquele dia, ele não podia mais defender o arrogante do pai com a boca cheia. Mas também aquele dia foi mais um onde afoguei minhas mágoas no Brandy.

In this world you tried
not leaving me alone behind.
There's no other way.
I prayed to the gods let him stay.
The memories ease the pain inside,
now I know why.
“Neste mundo você tentou
Não me deixar sozinho para trás.
Não há outro caminho.
Eu rezei para os Deuses te deixarem ficar.
As memórias aliviam a dor interna,
Agora eu sei porque.”
All of my memories keep you near.
In silent moments imagine keep you here.
All of my memories keep you near.
You silent whispers, silent tears.
“Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Nos momentos de silêncio imagino você aqui.
Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Seu silencioso sussurro, silenciosas lágrimas.”
Made me promise I'd try
to find my way back in this life.
I hope there is a way
to give me a sign you're ok.
Reminds me again it's worth it all
so I can go home.
“Me fez prometer que eu tentaria
Encontrar meu caminho de volta nesta vida.
Eu espero que haja um caminho
Para me dar um sinal de que você esta bem.
Lembrando-me de novo que tudo vale a pena
Tanto que eu posso seguir em frente.”
All of my memories keep you near.
In silent moments imagine keep you here.
All of my memories keep you near.
You silent whispers, silent tears.
“Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Nos momentos de silêncio imagino você aqui.
Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Seu silencioso sussurro silenciosas lágrimas.”
Together in all these memories
I see your smile.
All the memories I hold dear.
Darling, you know I will love you
until the end of time.
“Juntos em todas estas memórias
Eu vejo seu sorriso.
Todas as lembranças Eu guardei bem.
Querida, você sabe que eu amarei você
Até o fim do tempo.”

All of my memories keep you near.
In silent moments imagine keep you here.
All of my memories keep you near.
You silent whispers, silent tears.
“Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Nos momentos de silêncio imagino você aqui.
Tudo das minhas recordações mantém você perto.
Seu silencioso sussurro silenciosas lágrimas.”
All of my memories...
“Tudo das minhas recordações…”
Adormeci profundamente naquele dia e sem nenhum pesadelo, mas não ficou por ai não, nesse ano o garoto perdeu a última referência de família que tinha, com a morte do Black, tudo bem não gostava nem um pouco dele, principalmente quando aquele cachorro me chamava de Ranhoso, mas particularmente não queria que ele morresse. Esse ano eles cresceram e amadureceram muito. Depois da batalha no ministério vimos que a coisa estava realmente séria.
O sexto foi o pior ano da minha vida, tive que cumprir aquela maldita ordem de Dumbledore... É por essas e outras, que digo o voto perpétuo não deve ser feito sem uma prévia consideração antes, Prometi a ele anos atrás que faria o que ele me pedisse e assim o fiz, naquele ano houveram muitos atentados o Potter quase matou o Malfoy com o feitiço que EU inventei, onde ele viu no MEU livro de poções, o Slughorn também quase morreu e o Weasley por tabela. Santo Benzoar! Potter aprendeu a ser gente grande, tendo que ver os horrores da guerra e eu tive, naquela noite na torre, que cometer a maior atrocidade que já fui capaz de cometer, mesmo com Dumbledore me dizendo todos os prós, eu não me conformava, afinal, ele era meu amigo e mesmo assim o matei, o matei para que o Malfoy não fosse morto e meu disfarce não perecesse, fui aclamado dentre os comensais e agraciado aos olhos do Lord, mas outra grande parte do meu coração morreu também. Fui cassado, vigiado e principalmente odiado por todos aqueles que me dirigiam ao menos, alguma consideração por Dumbledore e agora não teria mais nada.
Pensei em morrer várias vezes, mas a morte de Dumbledore não poderia ser em vão. Ainda avisei ao Potter Feche sua mente e aprenda feitiços não verbais, mas pensa que o idiota me ouviu, não só pensava em vingar seu protetor, com ódio, quer dizer ele realmente nem sabe o que é isso, mas julgava ser o que sentia.
O sétimo e decisivo ano foi o melhor, para não dizer ao contrário, o mundo bruxo havia desmoronado, o ministério e Scrimingour tentavam de todas as formas fazer com que o Potter se alia-se a eles para ludibriar a população bruxa coma idéia de uma guerra controlada e segura, como se guerras fossem controladas.
O lado das trevas dentre o qual eu estava incluído agora mais do que nunca, contava com a participação de Lobisomens, Gigantes, Elfos e todo tipo de criatura do mal.
O Potter foi atrás de destruir as Horcruxes, junto com sua dupla dinâmica de amigos inseparáveis e eu cada vez mais próximo de meu feliz, ou não, descanso.
Lembro-me da descoberta de minha traição e de ser covardemente atacado por Nagini,a mando do próprio Lord negro, mas antes fiz questão de fazer uma coisa boa e pedi perdão ao Harry, pela forma preconceituosa, rancorosa e até maldosa com a qual o tratei e lhe dei todas as minhas memórias, para que ele ao menos compreendesse os motivos pelos quais fui como fui.
A principio, a dor era lacinante, mas o frio que sentia que me fazia tremer e sentir-me mergulhado em sangue, me fez pensar em toda minha vida e que tudo podia ter sido diferente se não tivesse escolhido o lado errado desde o começo e se não tivesse pleiteado e ansiado as coisas erradas, pois a verdadeira felicidade não está nas coisas materiais, mas sim, nas singelas coisas que nos chamam atenção como: o Raiar de um dia no solstício de inverno ou o sorriso da mulher amada, a última folha do salgueiro no outono. Encontrar felicidade nas pequenas coisas, coisa que eu agora faço aqui onde estou.
Tenho que contar a você como cheguei aqui, isso sim foi incrível, há mais coisas entre o céu e a terra do que a nossa vã filosofia, essa é a frase que resume o que sinto agora.
Mas nem sempre foi assim...

- Lilyan?
A mulher de longos cabelos vermelhos, olhos verdes e vestes azuis turquesa, olhou nos olhos azuis daquele que um dia foi o pai de seu filho.
- Sim James, como vai?
- Muito bem eu e Soraya estamos muito bem, mas não subi até seu plano minha querida para falar de minha felicidade com minha alma Gêmea e sim para dizer que a sua...

A mulher o olhou apreensiva.

- Severo desencarnou James?
- Sim Lily, mas ele não veio para cá, como sei que seu coração ansiava, você sendo um espírito de luz tão grande já deve saber para onde ele foi. E tenho que pedir que não tente resgatá-lo Lily, você não agüentaria descer até aquele lugar.
- Desculpe James, mas me pedes algo que não posso te fazer você já tem o conhecimento, de que Severo e eu somos almas gêmeas e tenho que lutar para que ele volte pra mim, passei toda essa encarnação sem poder tê-lo é meu dever como uma pessoa que está em um grau mais evoluído, ter compaixão por um irmão que errou pelas circunstâncias e que não teve o conhecimento para poder fazer as escolhas certas, serei sua advogada até última instância, mas não desistirei dele.
Quando ele desencarnou?
- A poucas horas atrás, um mensageiro veio me avisar ele está no vale das sombras da morte, pois cometeu crimes demais, mesmo tendo em sua essência um coração puro, ele mesmo não acorda e toma consciência de sua morte e que merece ser feliz, em sua mente ele remoe seus erros dessa vida e não se permite perdoar, acha que agora é o momento da penitência e tens que saber, ele não se lembra de você ou de mim ou de Dumbledore.
- Eu irei buscá-lo nem que isso custe a minha encarnação e a perda do meu espírito para o lado sombrio do esquecimento, mas não o deixarei ficar naquele lugar sem tentar mostrar-lhe a verdade.

Lilyan foi até os confins do vale das sombras, até que escondido, em uma locação que ele mesmo criou como sendo uma réplica de suas masmorras, ela viu uma tez pálida coberta por trapos negros e ensangüentados, lá estava um fiasco do grande homem que ela conheceu e que acompanhou todos esses anos.
Olhou em seus olhos, a expressão de vazio, entorpecimento melancolia não saia de sua face como se por dentro, ele sofresse tamanho desgaste que o deixasse sem ação, ela sabia que nem consciência de sua morte ele tinha, pois muitos desencarnados que assim se tornam por mortes violentas e por não terem fé na vida após a morte ficam nesse estado de topor.

Sparkling angel I believed
you were my saviour in my time of need.
Blinded by faith I couldn't hear
all the whispers, the warnings so clear.
I see the angels,
I'll lead them to your door.
There's no escape now,
no mercy no more.
No remorse cause I still remember
the smile when you tore me apart.

CHORUS:
You took my heart,
deceived me right from the start.
You showed me dreams,
I wished they would turn into real.
You broke your promise and made me realize...
It was all just a lie!

Sparkling angel, I couldn't see
your dark intentions, your feelings for me.
Fallen angel, tell me why?
What is the reason, the thorn in your eye?
I see the angels,
I'll lead them to your door
There's no escape now
no mercy no more.
No remorse cause I still remember
the smile when you tore me apart

CHORUS:
You took my heart,
deceived me right from the start.
You showed me dreams,
I wished they would turn into real.
You broke your promise and made me realize...
It was all just a lie!
Could have been forever,
Now we have reached the end!!

This world may have failed you,
it doesn't give you reason why.
You could have chosen a different path in life.

The smile when you tore me apart

CHORUS:
You took my heart,
deceived me right from the start.
You showed me dreams,
I wished they would turn into real.
You broke your promise and made me realize...
It was all just a lie!
Could have been forever,
Now we have reached the end!!
“Anjo cintilante, eu acreditei
Que tu eras o meu salvador quando eu mais precisava
Cegada pela fé, eu não consegui ouvir
Todos os sussurros, os avisos tão claros

Eu vejo os anjos
Eu os guiarei até sua porta
Agora não há como fugir
Piedade nunca mais
Sem remorso porque eu ainda me lembro
Do sorriso quando tu me resgatastes em pedaços

Vós levastes o meu coração
Enganai-me desde o começo
Mostraste-me os sonhos
E eu desejei que eles se tornassem realidade
Quebras-te a promessa e fizeste-me perceber
Que tudo era mentira

Anjo cintilante, eu não consegui ver
Suas intenções sombrias, seus sentimentos por mim
Anjo caído, conte-me o porque?
Qual a razão da aflição nos seus olhos?

Eu vejo os anjos
Eu os guiarei até sua porta
Agora não há como fugir
Piedade nunca mais
Sem remorso porque eu ainda me lembro
Do sorriso quando tu rasgaste-me em pedaços

Tu levaste meu coração
Enganaste-me desde o começo
Mostraste-me os sonhos
E eu desejei que eles se tornassem realidade
Quebraste a promessa e fizeste-me perceber
Que tudo era mentira
Poderia ter sido para sempre
Agora nós chegamos ao fim

Esse mundo pode te ter abandonado
Isso não justifica o por que
Poderias ter escolhido um outro caminho na tua vida.

O sorriso quando me rasgaste em pedaços.”

- Severo meu amor, olhe para mim!
- Quem é você, o que fazes aqui, me deixe em paz, por acaso é alguma aluna insolente, não vê que preciso ficar sozinho.
- Sim professor Snape, eu sou uma aluna do sétimo ano, Lilyan Evans, não queria incomodá-lo sabe, eu admiro muito o senhor e gostaria de poder ajudá-lo, não gosto de vê-lo sozinho e sofrendo assim. Deixe-me ajudá-lo?
- Desculpe Srta Evans, não queria ser grosseiro, nem tenho mais porque ser assim, mas entenda eu não mereço a compaixão nem o apresso de ninguém, a Srta não me conhece, não sabe do que fui capaz.
-Sim eu sei e sei também que foi por um bem maior e muitas das coisas que você fez foi por ser inconseqüente e não ter o conhecimento, por favor, professor não se martirize, ela não ia quer vê-lo assim.
- Quem é você?

Seu olhar perdido agora era totalmente direcionado aos olhos verdes, mas a vivacidade já não era mais a mesma, a cada minuto que passava naquele lugar ela perdia um pouco de seu brilho suas vestes agora já começavam a ficar esfarrapadas na barra, eis que James que havia assumido outra forma de uma encarnação passada entra apressado e diz a Lily que logo ela se esquecerá de quem é e ficará perdida para sempre com Severo naquele vale, mas ela lhe diz que prefere isso a perder mais uma vez seu grande amor. James já não pode fazer mais nada a não ser desejar-lhe boa sorte, afinal, todos possuem o livre arbítrio.

- Eu a conheci Severo, sua fada não gostaria de te ver assim se culpando por desventuras da vida, lembre das coisas simples Severo, de seus sorrisos, de suas observações inteligentes que você tanto apreciava lembre-se Severo, do amor que você sentia por ela, Lembre-se dela Severo, Lembre-se da primeira vez que a viu.

Lilyan o abraça disposta a viver aquela fantasia junto com ele por toda a eternidade, mesmo que ele não se lembrasse, ela nunca o deixaria só, fechou seus olhos e o abraçou.
Ela acordou, com o sol brilhando em seu rosto, o cenário que ela havia imaginado para viver com o homem que amava,era belíssimo, um grande Valle rodeado de montanhas, no inverno, sua estação preferida com um cálido sol a aquecer e seu chalé de madeira no alto de uma planície, com vista para todo o grupo de montanhas, o contraste da madeira com a branca neve trazia uma atmosfera de paz, ela caminhou até o parapeito da varanda onde o lago seguia seu curso calmamente logo abaixo e pode contemplar o aroma agradável das flores.
Trajava um longo vestido vermelho longo de mangas longas, que contrastava perfeitamente com seus cabelos que balançavam com a leve brisa. Sentiu um toque em suas costas e James veio confortá-la.
-Pensei que tinha perdido você, temos algumas surpresas para você.
Alvo migrou de seu quadro para lhe fazer uma visita, Sirius veio te ver, felizmente consegui fazê-lo sair de nossa dimensão, afinal, não é todo dia que salvamos uma alma e junto com ele nosso filho veio nos ver e receber nossas palavras de apoio.
-Harry está aqui? Então ele?
- Acalme-se minha flor, ele não morreu, ao menos ainda não, agora vamos...

Eles se encontraram em um belíssimo jardim com Harry, Dumbledore e Sirius, James também estava lá ao lado de Lily para dar conforto ao filho.
Eis que Dumbledore foi o primeiro a se pronunciar:
- Harry meu querido, ainda não é a sua hora você ainda tem muito para viver, o que morreu em você agora foi a parte de Voldemort contida em você volte e seja muito feliz meu jovem, ainda nos veremos muito.
-Não fique triste por mim Harry. –disse Sirius – a morte nem é tão ruim assim, pelo contrário é a libertação, me dê um abraço, um dia nos veremos pode ter certeza.

E Sirius se abraçou ao afilhado, seguido dele seus pais o falaram:
- Filho nos o amamos muito, mais ainda não é a sua hora, eu sei que terei muitos netos, e agora é finalmente a sua hora de ser feliz.
- Mas mãe, todos os que eu amava se foram, não tenho você nem Sirius nem, Dumbledore e quem descobri que merece todo o meu carinho morreu em minhas mãos, não entendo mãe o Snape não merecia.
- Filho não se preocupe, Severo está em boas mãos. Agora está na hora, você tem que voltar e comemorar o fim de uma vez por todos da guerra, Lupin e Tonks pedem que conforte o pequeno Tedd.

Finalizou James com estas palavras, Harry assegurou cuidar de Tedd e fazer uma devida homenagem aos dois maiores bruxos e homens que já conheceu. Alvo Dumbledore e Severo Snape.
E é mandado de volta a terra, para que cumpra sua encarnação.

- Lily é acompanha até sua casa de volta, mas na porta James olha em seus olhos e diz, agora é sua vez de ser realmente feliz minha irmã, vá e seja feliz.

E beijou sua testa desaparecendo logo em seguida.
Lilyan caminhou lentamente de encontro ao interior da casa e lá, no seu cantinho preferido da casa, na sua varanda encantada, ela avista uma figura altiva, de longos cabelos negros, porem, de vestes tão brancas como a neve que cobria aqueles Alpes. E olhos tão negros e tão vivos quanto a chama que crepitava na lareira, a olhá-la de forma terna e apaixonada, não se via apenas paixão carnal e sim o mais profundo, corajoso e eterno amor.
Palavras não eram necessárias naquele momento, o rever de duas almas já expressava a magnitude daquele encontro.
Lentamente ela se aproxima e o Homem o mesmo faz, apenas uma pergunta é feita.

-Como você lembrou?
- Recordei da primeira vez que te vi e de como me encantei ao vê-la saltar do balanço e flutuar na minha frente. Aquilo me fez reviver todos os nossos momentos juntos ate aquela hora e não podia deixar você se sacrificar daquele jeito, mas também não podia perder você por mais uma encarnação então, o milagre aconteceu!
-Eu te amo Severo...
- Uma vez me perguntaram se depois de tanto tempo eu ainda nutria esse sentimento por você e eu disse sempre e agora eu digo, para sempre não é o bastante, agora eu digo. Que é por toda a eternidade Lily.

E os dois se beijaram com o amor mais profundo da alma de cada um.


Lágrimas caiam dos olhos da garota ao pousar a pena nas diversas folhas de pergaminho, mas a certeza ficou, que aquela era a vida e a morte de um grande homem que amou uma grande mulher.
No final do pergaminho a assinatura nos remete a brilhante psicógrafa dessa história de amor, sofrimento, luta e redenção.

Escrito por:

Hermione Granger.

Fim


Nota: Gente amei escrever essa fic...dedico a todos os meus amigos, aos meus Fakes, a minha amigona Soraya, as meninas que comumente freqüentam as minhas fics as de SS/HG. Essa é minha primeira fic SS/LE espero que gostem e se me permitem uma sugestão, leiam essa fic ouvindo You`ll be in my heart do Phill Collins.
Obs: A carta de Severo é a letra de uma musica do Vitor e Léo –Meu eu em você, a musica que Severo ouve é Memories do within Temptation e a que a Lily ouve é Angels Também do Within..
A fic é baseada no filme “Um amor alem da vida.” Com Robin Wiliams.
Reforço que coments são bem vindos e que houve uma pequena modificação no primeiro capitulo com a incisão do parágrafo de pista que é Hermione que escreva a história.
Obrigado
J.D.Leal













Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.