Um pedido de socorro



Cap.20 – Um pedido de socorro.





- Vanessa?! – Rony gritara.

A garota parara.

- Porque está correndo?! – o ruivo fora até a garota, à maioria dos alunos prestava atenção.

- Ontem, quando deixei a Hermione com você, ela foi aonde depois?! – a morena perguntara esbaforida.

- Acho que ela se encontrou a aquela aluna nova. – o ruivo estava sem entender. – Por quê?!

- Onde?! – Vanessa elevara a voz.

- Não sei. Deve ter sido lá fora. – Rony apontara a porta do salão principal.

A garota saíra correndo porta a fora, mas fora barrada por alguém.

- Riddle?! – um loiro arrogante a parara.

A garota o olhara estranhamente, sem pensar ela dera um belo tapa na cara do loiro e saíra correndo novamente.

Draco levara a mão no rosto:

- Ai. Que gênio.

Vanessa estava muito apavorada para pensar. Vasculhara o terreno inteiro, mas não tinha idéia de onde a amiga estava.

A mesma coruja que havia lhe entregado a carta voada em cima de sua cabeça. A garota tivera uma idéia. Pegara o pergaminho que recebera e escrevera atrás:

Vamos nos encontrar.

Chamara a grande ave que obedecera rapidamente e logo levantara vôo.

A garota entrara no salão principal, que já estava quase vazio. Aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, com a Sonserina.

Malfoy a olhara com raiva. A garota ignorara.

- Se acomodem todos. – Tonks falara alegremente.

Vanessa se sentara perto de Harry. Mirrage e Hermione foram às únicas a faltarem.

A aula fora divertida.


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Ele rira ao ver a reposta da garota:

Vamos nos encontrar.

Adoraria brincar um pouquinho, mas esse não era o momento adequado. Aparatara em Hogsmeade e se hospedara em uma pequena casa que pertencera aos seus pais. Mandara a resposta:

Que bom que entendeu a situação, você não tem opção. Apareça em Hogsmeade hoje, vamos tomar um drink na madame Rosmerta. Meia noite.

Vanessa recebera a mensagem na hora do almoço. Ficara com medo e ansiedade.

As 22:30 tomara um banho e se arrumara, colocara a varinha escondida nas vestes, colocara o sobretudo da escola e estava pronta para encontrar quem quer que seja. Onze e meia à garota saíra, não havia ninguém na Sala Comunal, a garota correra até a porta principal que estava encostada, saíra para a escuridão da noite.

Tentara aparatar, sabia que ninguém conseguia, mas, mesmo assim tentara e conseguira.

Mal tinha aberto os olhos e já sabia que não estava mais em Hogwarts, estava no pequeno vilarejo: Hogsmeade.

A garota sorrira, apesar de estar com medo e frio.

Caminhara rapidamente pela rua deserta. O bar estava fechado. Batera na porta.

“Como fora burra, sabia que o lugar já estaria fechado.”

Alguém a observava. Passara um pequeno calafrio pelo corpo da garota. Um pigarro. Ela virara como que por instinto.

- Riddle. Riddle. – ele debochara.

Ela sorrira fracamente. O rosto dele estava oculto pelas sombras.

- Quem bom que veio. Sabe, a vida da sua amiguinha está em suas mãos. – ele sorrira.

- O que fez com ela?! – a garota perguntara assustada.

- Pergunta errada. – ele estava muito calmo.
- O que você quer?! Dinheiro?! – a garota tornara a perguntar.

- Dinheiro não é importante. – ele respondera cansadamente. – Tem uma coisa muito mais importante.

- E o que é?! – Vanessa estava tentando manter a conversa para ver o que ele desejava.

- Você. – ele caminhara em sua direção, conforme andava um belo rosto aparecia.

A garota estava boquiaberta:

- Eu?!

- Exatamente. – ele estava muito próximo. Vanessa não conseguia se afastar.

Crec.

Barulhos de pessoas aparatando lhe chegaram aos ouvidos.

Ele suspirara enraivecido, tentara agarrar a garota, mas esta saíra do transe e correra. Vultos encapuzados surgiam de toda a parte. Um chamava a atenção: sua pele era alva, seu rosto era muito familiar e lembrava uma cobra.

Vanessa parara e lhe encarara, ele sentira que ela o conhecia.

Uma rajada de feitiços ia em direção a garota. Ele bloqueara. O estranho aparatara nervosamente.

Eles continuavam a se encarar. Ele resolvera falar:

- O que uma garota está fazendo sozinha aqui?!

Ela percebera o tom sarcástico dele:

- Com certeza não é da sua conta.

Os vultos encapuzados em volta paralisaram. Ele rira:

- Qual é o seu nome?!

- Vanessa. Vanessa Riddle. – ela respondera olhando em volta, mas tinha alguma coisa nele que a atraía.

O sobrenome dela parecera fazer efeito nele:

- Como?! Riddle?!

Ela balançara a cabeça afirmativamente.

Ele não podia acreditar. Seria possível?! Não. Fazia muito tempo. Com certeza não. Mas, não ia custar perguntar. Ele sabia que a garota tinha um grande nível de magia. Podia sentir isso vibrar nela. Sabia que não era uma garota comum.

- Riddle?! Veio da onde?! – ele tentara ser amável.

- Por que quer saber?! – ela indagara arrogantemente, aparatando logo em seguida.

Ele sorrira. Só podia ser o que ele estava pensando: pela arrogância já notara. Aparatara feliz.

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Vanessa aparatara em seu quarto, não sabia como havia feito aquilo, mas tinha adorado isso lhe poupava de vários sermões.

Caíra na cama e adormecera instantaneamente.

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Não podia acreditar que tinha fracassado novamente. Ele tivera um pequeno acesso de raiva, todos os objetos da mansão começaram a levitar. Os prisioneiros gemeram, Hermione Granger estava caída perto de uma oriental familiar, levantara a cabeça, reconhecera os outros habitantes da cela, nenhum lhe dirigiu a palavra; estavam muito assustados.

Ele estava descontrolado, não estava acreditando no que sua mente traíra lhe apresentava. Estaria ele afetado pela beleza da vítima?! Não. Claro que não?! Ele só queria brincar com a presa antes de matá-la. Só isso. Nada de mais.

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Alvo Dumbledore andava em seu escritório de um lado para o outro. Estava preocupado, havia notado o sumiço de uma aluna. Iria verificar isso:

- Dobby?!

O elfo doméstico aparecera prontamente, fazendo uma reverência com seu enorme nariz tocando o chão.

- Preciso que vá ao dormitório feminino da Grifinória. Verifique se Hermione Granger está presente.

O elfo aparatara no escuro. Todas as garotas dormiam, mas, uma cama estava vazia.

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- Hermione Granger não está presente. – o elfo aparatara novamente.

- Obrigado. – o diretor sorrira bondosamente. – Tente descobrir o desaparecimento.

O elfo saíra.

O diretor estava apavorado, uma coruja bicara na janela. Abrira a mesma. O animal sobrevoara o cômodo deixando cair uma carta e saindo logo em seguida:

Alvo?!

Venha imediatamente ao vilarejo, aconteceu uma coisa estranha, movimentações suspeitas.

Rosmerta



Sorrira se agasalhando. Logo saíra. A noite estava fria.

Alguns moradores estavam verificando o local. Dumbledore se aproximara.

- Alvo?! – Madame Rosmerta vinha correndo em sua direção, com um robe em cima da camisola.

- Rosmerta?! O que houve?! – o diretor não via nada de diferente.
- Eu não sei direito. Mas... Aquele... Aquele que não deve ser Nomeado esteve aqui. – a mulher chegara a gaguejar ao pronunciar tais palavras.

- Se acalme. – o diretor aparentava estar mais velho. – Me conte com mais clareza.

- Eu não sei direito o que houve. Mas... – a mulher estava pálida.

- Mas?! – o diretor a incentivara a falar com o olhar. – Vamos para o aconchego de um teto.

Caminharam até o bar, alguns curiosos os seguiram.

- Então?!

- Eu estava indo deitar, quando bateram na porta do bar. Achei estranho, pois todo o vilarejo já estava dormindo. Quando desci para dizer que voltasse amanhã, ouvi vozes, resolvi olhar pela janela. Uma garota e outra pessoa conversavam, ou melhor, alguém a ameaçava. Ela lhe ofereceu dinheiro, mas ele rejeitou. Depois apareceram os comensais da Morte e “ele”, o estranho aparatou e a garota respondera Aquele Que Não Deve Ser Nomeado e logo aparatara. Ele e os comensais sumiram logo em seguida. – a mulher terminara o relato num suspiro, os que ouviam achavam que esta estava louca.

- Relato interessante. – debochou um engraçadinho.

- Vou escrever um livro. – sorriu o outro.

Dumbledore lhes lançara um olhar mortífero. Calaram-se rapidamente.

- Alvo?! Não foi mentira. Eu juro. Pode ler a minha mente. – a mulher estava descontrolada.

O diretor achara uma história fascinante e interessante, porém, um tanto desconfiadora. Mas, Rosmerta sempre fora de confiança. Optou por confiar na mulher:

- Uma garota, você disse.

- Sim. De Hogwarts. – ela confirmou.

- Como?! – o diretor achara que a mulher tinha enlouquecido.

- Estava de uniforme. Grifinória. - a mulher emendara.

- Reconhece se a ver?! – o diretor tivera uma idéia.

-Acho que sim. – ela sorrira fracamente.

- Ótimo. Vamos até a escola, Lá conversaremos a vontade. – o diretor lançara um olhar rápido às pessoas presentes.

Logo, caminhavam juntos pela rua.

- Você chegou a ver o rosto do estranho?! – ele perguntara a mulher.

- Não. Quando ele apareceu na luz estava de costas para mim.

- Pena. – o diretor lamentara.

O sol nascia radiante na aurora. Dumbledore levara a mulher para seu escritório e oferecera uma poção reanimadora.

Um tempo depois ouviram passos e o som inconfundível dos alunos que se arrastavam para o Salão Principal.

- Vamos descer e você vê se reconhece. Seja discreta. – ele aconselhou.

Ela apenas balançara a cabeça.

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Vanessa acordara com uma enorme dor de cabeça. Estava disposta a falar com o diretor, ia contar que Hermione fora seqüestrada.

Tomara um banho se trocara e descera rapidamente.

- Já em pé?! – um ruivo perguntara sorrindo.

- Opa. – sorriu a garota fracamente. – Preciso falar com o diretor.

- Você viu a Hermione?! – o ruivo perguntara preocupado.

- Não. - a garota já estava saindo pelo retrato.

- Como não?! Vocês dormem no mesmo quarto. – ele parecia confuso.

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- Riddle?! Eu quero falar com você. E nem pense em me bater. – Draco Malfoy a barrara.

- Qual é o seu problema?! – a garota perguntara.

- Você com certeza é o meu problema. – ele sorrira ironicamente.

- Tchau. – ela tentara desviar.

- Qual parte do EU QUERO FALAR COM VOCÊ, você não entendeu?! – o loiro a barrara novamente.

- A parte do EU QUERO FALAR COM VOCÊ. – ela sorrira sarcástica. – Malfoy?! Eu tenho um compromisso. Então, Tchau.

- Riddle, você não entendeu. Eu mando.

A garota bufara:

- Fala logo.

- A gente pode se encontrar hoje à noite?! – ele perguntou.

-Está louco?! – ela o olhara como se esse acabasse de tirar uma meleca do nariz. – Somos monitores, Malfoy.

- A gente se vê. – ele não pareceu se abalar com as palavras da garota.

Ela ficara olhando desacreditada. Lembrou-se que queria falar com o diretor, saíra correndo. O avistando em seguida:

- Senhor?!

O diretor se virara, ele estava acompanhado de uma bela mulher, já a vira antes, mas não se lembrava direito.

Madame Rosmerta empalidecera ao ver a garota.

- Riddle?! – ele sorrira bondosamente.

- Eu posso falar com o senhor em particular?! – ela pediu olhando para a mulher.

- Claro. – e virando-se para Rosmerta. – Vá andando, tente encontrá-la.

A mulher não respondera apenas encostara a boca perto do ouvido do diretor:

- É ela.

- Como?! – Alvo a olhara estranhamente.

- A garota de ontem. – ela confirmara.

Vanessa a olhava interessada.

- Tem certeza?! – Dumbledore perguntara a mulher.

- Claro.

O diretor se dirigira para a garota:

- Tem algo importante pra me contar, não?!

Ela acenara a cabeça.

- Vamos ao meu escritório. – ele a encaminhara. – Rosmerta?! Tome um bom café da manhã, depois conversamos.

O caminho até a sala do diretor fora silenciosa.

- Deu um passeio ontem à noite?! – ele perguntara diretamente assim que chegaram ao escritório.

A garota se assustara:

- Sim, fui a Hogsmeade.

- Espero que tenha tido um bom motivo, por sair à noite sem autorização. Pois, você não tem permissão para isso. – ele falara a encarando.

- Tive. Senhor. – ela abaixara a cabeça. – Recebi um tipo, de ameaça.

- Ameaça?! – ele perguntara.

- É. Seqüestraram Hermione Granger e exigiam a minha presença em Hogsmeade.

- Sabe o quanto isso é perigoso?! – ele perguntou.

- Eu fiquei com medo, que fizessem mal a ela. – ela estava de cabeça baixa.

A garota contara ao diretor sobre o sumiço da amiga. Dumbledore exigira saber de tudo.

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Draco Malfoy caminhava rapidamente pelos corredores.

- Sectusempra. – um feitiço o atingira.

O loiro caíra molemente no chão. Alguém rira:

- Fique longe dela, ou, irá morrer como alguns idiotas que se intrometem com ela.

O Draco desmaiara. Passos se aproximavam.

Ele correra.

Harry vinha caminhando com Rony. Pararam estáticos.

- É o Malfoy?! – o ruivo perguntara assustado.

Harry congelara, pois Snape acabara de virar um corredor:
- Potter?! O que você está fazendo?!

O professor chegara perto e se assustara com a cena:

- O que você fez dessa vez?! Detenção na minha sala.

Snape conjurara macas e levara Draco rapidamente para a Ala Hospitalar.

Harry xingara baixinho.

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Logo, a notícia de que Malfoy estava na Ala Hospitalar se espalhara. Vanessa com peso na consciência resolvera visitar o garoto. Muitas garotas estavam na porta da enfermaria tentando entrar para ver o loiro. As visitas estavam canceladas.

- Deixe me entrar. – falara a garota arrogantemente para a enfermeira.

- Estão proibidas as visitas. – ela olhara a garota brava.

A garota bufara, tivera uma idéia, ia mudar de tática:

- Está certo. Desculpe-me. Mas, é que ele é o meu namorado e eu estou apavorada.

A mulher a olhara com pena:

- Um minuto, hein?!

- Obrigada. – ela sorrira ao ver a cara das meninas que faziam de tudo para entrar.

Aproximara-se da cama do garoto, ele estava muito pálido e tinha várias cicatrizes pelo corpo. Aparentava estar dormindo, já ia saindo.

- Ei?! Não vai me dar um beijo?!

Ela se virara sorrindo:

- Que bom que está bem. Tchau.

- Não sabíamos que estávamos namorando. – ele a atacara.

Ela parara novamente:

- Não estamos, foi um jeito de entrar aqui.

- Sei. – ele parecia estar feliz. – Só veio aqui para me ver doente, ou preferia que eu estivesse bom?!

- Só vim, porque meu deu um peso na consciência. Fiquei com dó de você. Só isso. – ela resmungara, mas voltara até a cama do garoto.

Ele sorrira:

- De todas as pessoas dá escola, a que eu menos imaginava que viesse aqui me ver era você.

- Pode se surpreender às vezes. – ela sorriu. – Escuta aqui, porque tem um monte de garotas querendo entrar aqui pra te ver?!

- Porque eu sou lindo e gostoso. – ele debochara.

- É, deve ser isso. – ela fingira uma falsa interpretação.

- Senhorita Riddle?! Vai saindo. – Madame Pomfrey aparecera.

- Melhoras. – a garota se baixara e beijara a testa do loiro.

- O beijo poderia ser na boca né?! – ele falou divertido.

- Tonto. – ela sorrira acenando.

Ele piscara para ela. Vanessa sorrira envergonhada saindo logo em seguida.

- Esses jovens. – a enfermeira rolara os olhos.

- Ela é a minha futura esposa. – ele sonhara alto.

- Sei.

O loiro sorrira fechando os olhos. Ia dormir feliz.

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