Mudando de opinião.



N/A: Oiie, pessoinhas! Espero que gostem desse primeiro capitulo (meio grandinho, maas...)

Era uma manhã clara e Lily Evans e Melody Thompson estavam se arrumando para enfrentar mais um dia de estudos bem puxados.
Lily era uma menina ruiva com belíssimos olhos muito verdes; sua altura era mediana, devia ter por volta de 1, 60 m.e completaria 16 anos no dia 30 de janeiro de 1975.
Seu corpo era muito bonito e seu rosto também: ele era bem delicado e tinha pequenas sardas por volta do nariz; sua pele era bem clarinha e tinha um aspecto macio.
Melody parecia uma grande boneca de porcelana por causa de seu rosto e corpo muito delicados mas não menos bonita que Lily. Tinha belos cabelos castanho claros, quase louros e olhos castanhos bem escuros, que contrastavam com sua pele tão clara.
Tinha alguns centímetros a mais que a amiga e era um pouco mais magra, por isso se considerava uma magrela desajeitava, mas não era essa a opinião de muitos meninos; achavam-na linda.
As duas conversavam animadamente enquanto pegavam suas coisas.
- Ora Melody, se você gosta dele, deveria investir nessa paixão.
- Lily, você fala como se fosse a coisa mais simples do mundo! – Mel já estava entrando em estado de desespero.
- Não quando se trata de mim e de Sirius Black! Você sabe o quando eu sou tímida e o quanto ele é desejado pelas garotas em Hogwarts.
Sirius era o menino dos sonhos de qualquer menina, principalmente da mocinha que estava ao lado de Lily. Era alto, forte, muito bonito e atraente. Tinha os cabelos pretos que caiam de forma perfeitamente charmosa sobre os olhos azuis escuros e penetrantes do rapaz.
Tinha um andar e um porte elegante que todos os garotos desejavam ter. Ele não precisava de esforços para arrancar suspiros de toda a torcida feminina da escola.
- Você tem medo e não confia em si mesma – estrilou Lil.
- É verdade, talvez eu tenha medo sim – falou com uma nota de irritação na voz – mas você conhece a fama de garanhão do Sirius...
- É minha amiga, eu sei o quanto deve ser duro pra você. – Dizendo isso, abraçou a amiga num gesto acolhedor.
- É, eu sei que sabe. Afinal, o seu amado não é muito diferente, né? – Melody abriu um sorriso brincalhão para a amiga.
A Ruiva fez uma cara falsamente desentendida.
- Oh, senhorita Evans, tens certeza que não sabes? – Ela perguntou numa mescla de riso e pompa.
- Absoluta senhorita Thompson... Ou melhor BLACK! – ela berrou, soltando uma gargalhada estridente.
- Muito engraçadinha, mas não tente mudar o curso da conversa – ela disse, voltando a ficar séria – você fala de mim mas só discute com o James, deveria “investir nessa paixão”, ora essa. – Uma coisa que deixava Melody completamente indignada era o fato da amiga não admitir que gostava de James Potter e ainda ralhar com ele a toda oportunidade.
- Mas eu nem mesmo sei se gosto dele.
- Não, não sabe... E eu sou a esposa de Merlin! Faça-me o favor, Lily Evans; o que são aqueles suspiros? E aqueles risinhos abobalhados enquanto ele não olha? E...
- Chega, Melody, eu hein! – Interrompeu a garota – você sabe que não é verdade.
Por fora, Lily era uma monitora durona, que não se deixa abalar por nada; mas por dentro era como manteiga derretida e tinha certeza absoluta de que amava o Maroto de cabelos espetados.
Lily o achava simplesmente perfeito. Era um menino alto e atlético, graças aos treinos semanais de quadribol (ele jogava na posição de apanhador no time da Grifinória.).
Seus cabelos eram castanhos bem escuros; eram espetados e desgrenhados, mas muito bonitos. Ele usava óculos de armação bem redondas que disfarçavam um pouco o brilho dos olhos castanhos esverdeados. Não era perfeito como Sirius, mas era realmente muito bonito e também tinha seu pequeno “fã-clube”.
- Eu sei e você sabe que é verdade sim! – teimou Melody.
- Não vamos ficar aqui discutindo se eu amo ou não o Potter, agora, não é? Ainda temos aula de poções, e se não nos apressarmos para o café da manhã vamos perder o primeiro tempo. – Falou Lily, perdendo a paciência e se encaminhando para a porta, seguida por sua melhor amiga.
- Não sei como pode gostar de Poçõe. – falou enquanto descia as escadas. – Ah, sei sim, você gosta porque faz parte do “Clube do Slugue” – disse amargurada.
Quando Lily ia abrir a boca para retrucar, foi interrompida por uma voz bem efusiva e familiar:
- Lily, minha florzinha! Bom dia – e ao terminar, James Potter entregou uma pequenina rosa branca à menina, que imediatamente se derreteu completamente com o pequeno presente. Mas logo se recompôs e respondeu:
- Não pense que pode me comprar com flores e presentes, Potter; mas mesmo assim, obrigada, você é muito gentil. – ela sorriu e se encaminhou graciosamente ao buraco do retrato (o que foi praticamente um tapa na cara de James, já que o deixou completamente abobalhado e alegre), mas ao chegar lá se virou e disse, ainda com aquele belo sorriso estampado na face delicada – Ah, bom dia – e saiu deixando todos com cara de atordoamento.
- Aquilo foi um sorriso? – Perguntou Pontas, sorrindo sonhador.
- Acho que sim...- respondeu Sirius confuso.
- E aquilo foi um “Obrigada”? Acho que também ouvi um “Bom-dia” no final, estou enganado? – Comentou Remus, tão admirado quanto os outros.
- Ah, gente, assim vocês falam como se a Lily fosse um monstro mal-educado que nunca sorriu e que nunca desejou a ninguém um mero bom dia – partiu em defesa da amiga, Melody.
- É que você está acostumada a vê-la agindo assim, nós não, por que tem essa mania de pegar no nosso pé, hein? – falou Sirius rispidamente; essas palavras tiveram um efeito estuporante no cérebro de Melody. Almofadinhas nunca agira assim com ela, algo estava errado, muito errado.
- Bom... acho que vou indo, tenham um bom dia – ela falou, visivelmente magoada e saiu do Salão Comunal.
Enquanto isso os Marotos balançavam a cabeça negativamente e lançavam olhares de censura ao amigo, que se irritou e disse:
- Ah, tá bom, pessoal! Chega, né? Vocês estão ficando muito sentimentais, eu hein.
- Não, Almofadinhas, não estamos ficando muito sentimentais coisa nenhuma, você é que é um grosseirão que não tem modos com as meninas! Aliás, o que mais me preocupa é que você não é assim; ultimamente tem tratado a Mel de uma forma diferente – disparou James, o mais irritado com a situação.
- Isso não é verdade – mas Sirius sabia perfeitamente o porque de estar tratando Melody dessa forma, mas não queria dizer aos amigos de forma alguma, seria realmente constrangedor. – Vamos parar com isso e tomar café da manhã, ok?
E eles foram caminhando calmamente até o Salão Principal; até Peter estava passando lições de moral para o menino, o que deixou-o mais estressado ainda.
Enquanto isso, Melody contava os detalhes da conversa com os meninos.
- Não! – Admirou-se Lily – Ele não é assim, não costuma distribuir patadas dessa forma.
- É, mas hoje ele estava atacado – a voz da menina estava meio pastosa, por causa do choro que estava se formando.
- Ah, esquece isso, amiga! Ele acordou com o pé esquerdo hoje, só isso. – e sorriu para Mel, tentando reanimá-la. – E seca essas lágrimas que estou vendo aqueles brutos chegando na porta, anda.
E Lily não estava errada; eles estavam chegando e como sempre causando o maior reboliço entre as meninas, que soltavam risinhos e punham-se a comentar como os cabelos de Sirius estava maravilhoso nessa manhã.
O mesmo já estava ensaiando as desculpas que pediria para Melody, enquanto James já estava levando as mãos os cabelos para despenteá-los mais um pouco, além de estar com aquele sorriso de deixar as pernas bambas e o peito arfante.
- Olá novamente, minha ruivinha! – falou sorridente.
- Potter, quantas vezes preciso dizer que eu não dou permissão para que me chame de ‘Ruivinha’? – ela disse, com o habitual tom frio e distante.
- Por quê? – ele perguntou indignado, achou que havia acalmado a fera com a rosa.
- Porque não temos intimidade o suficiente, já cansei de repetir também!
- Se você aceitasse sair comigo...
- Já disse que não! Nem mesmo sei porque fui tão gentil com você hoje. Não merece, sabe... Vamos Mel, não sabia quando estava com a cabeça quando aceitei andar com os Marotos – e Lily saiu muito rápido da mesa.
Quando estava muito perto da porta sentiu alguém puxá-la de volta pelo braço. Se virando, preparando-se para ralhar com quem pensava ser James, se surpreendeu ao ver quem era: Remus Lupin.
- Evans, me responde: qual é a sua? – ele perguntou de forma irritada, afinal, não suportava a forma que a Ruiva tratava seu amigo, porque ela sabia o quanto ele (Potter) gostava dela.
- Qual é a minha? Desenvolva isso, Remus. – pediu Lily, alteando uma sobrancelha.
- Ok, vou “desenvolver”. Você sabe o quanto Pontas ama você e o quanto ele se esforça pra te agradar. Acha que é a toa que ele corre atrás de você desde o quarto ano como um louco?
- Sim, eu acho que é a toa – os olhos muito verdes de Lily estavam brilhando de lágrimas – Afinal, se ele me amasse tanto assim quanto diz, me passaria confiança, e não ficava com cada garota que ele visse pela frente.
- Lily, você sabe que não é verdade! Ele não fica com qualquer garota que vê pela frente. Além disso você não esperava que ele fizesse voto de castidade por sua causa, não é? – Remus estava ficando sensibilizado por causa do choro da menina, e a abraçou. As lágrimas foram se tornando mais freqüentes e ela soltava alguns soluços.
- Sabe – ela começou – eu tenho medo de ser sincera e dizer o que sinto. Porque nós podemos começar a namorar, eu ficar mais presa ainda a ele, e no final...ele me trocar por qualquer uma. – disse, num fiapinho de voz.
- Ele nunca faria isso com você. Ele só troca de namoradas e ficantes com essa freqüência por que não encontrou a menina certa. Aliás, ele encontrou, só que a certa aparentemente não quer ele.
Os dois ficaram em silêncio. Remus ficou em silêncio em respeito a Lily, e ela calou-se porque parecia mastigar cada palavra que ouvira e falara.
- Certo... vou pensar no que você disse. E agora, você poderia me devolver meu braço? – ela perguntou, tentando quebrar um pouco o gelo.
- Ah, claro. Pensa com carinho, ta certo? – pediu Remus.
- Ok... – e mais nada falou, saindo em direção ao nada.

(N/A: Narrado por Lily)

Sim, eu pensaria com carinho, isso era certo. Fui até a porta do Salão e segui até o Lago Negro, lugar do qual gostava de espairecer e pensar.
Sentei-me escorada na minha árvore favorita e peguei umas pedrinhas pequenas e comecei a jogar na água.
“Será que é tudo verdade? Será que ele realmente gosta de mim?”
“Ora, por que não?”
“Porque para mim, quem gosta demonstra!”
“E ele demonstra o amor que ele sente por você!”
“Será mesmo? Será que ele não quer apenas brincar comigo e jogar fora como um brinquedo velho?”
“Nunca! Ele não seria capaz!”
O.k., acho que é um dos sinais de loucura e de que estou ficando meio estressada. Estou falando comigo mesma, só faltava começar a falar com a minha imagem refletida no lago.
Podia passar o dia inteiro assim, olhando para o nada, até que senti uma mão – mais leve que a anterior – tocar-me o ombro.
- Lily, você não vai pra aula? – perguntou Mel, preocupada.
- Ah... vou, vou sim. – falei, despertando dos devaneios.
E fui para a minha aula, ainda absorta em pensamentos.

N/A: Oiiee, gente!(denovo) Espero de coração que gostem da minha fic (a primeira a ser postadaa! o/) e que comentem muuuito!
Críticas, sugestões, comentários e espeeero que tenham elogios, viu?
Beeeijos e comenteem!

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