Laura Berghoff



Comensais atacavam em peso uma casa grande e um pouco torta... ruivos corriam. Havia uma loira morta... Fleur... um feitiço e - Ahhhhhhh!!! - uma garota de cabelhos castanhos cacheados possuia um corte profundo no toráx... Granger... Harry Potter duelando e alguém por trás...

- NÃOOOOOOOO!!!!!!!

Laura Berghoff estava suada já sentada em sua cama pensando quando seria esse acontecimento. Já estava constumada com esses sonhos. O que tentava agora era evitar que eles aconteçam.

Laura era uma garota de 17 anos da Corvinal. Iria para o setimo ano. Possuia uma mediunidade incrível, que foi crescendo através dos anos. E Oclumente é claro. Ninguém deveria saber tudo que ela viveu e viu. Seu pai era um bruxo displicente. Bêbado sempre não dava a mínima atenção a ela. O pouco dinheiro que ela tinha era por quê trabalhou nas férias ou vendeu perfumes. Sua mãe fora morta em um ataque de comensais, era trouxa. Foi desde este momento que seu pai afundou. E sua avó materna ajudava a distância. Só não mantinha contato por medo.

Desde que entrou em Hogwarts suas visões eram ligadas ao castelo. Viu a Pedra Filosofal. Viu Gina Weasley jogando o Diário no banheiro. Viu a fuga de um rato. Cenas do torneio tribruxo... porém até ai era tudo muito desconecso. Estudou e conseguiu controlar melhor. aprendeu Oclumência e viu quando Dumbledore morreria. Quando disse a ele como e por quê ele disse que não pretenderia mudar seu destino. Dumbledore contou sobre a missão de Harry e pediu segredo.

Mas agora o problema era o ataque. Como avisar uma família que haverá um ataque na casa e Fleur, Fred, Jorge serão os primeiros mortos?

- AURORES!

Laura se dirigiu ao ministério lá ao departamento de aurores.

- O que deseja? - perguntou Tonks.

- Meu nome é Laura Berghoff e eu tive uma premonição.

- Venha - disse Tonks se dirigindo a uma sala. - Sente-se.

- Obrigada. - disse Laura se sentando - Olha é simples. Eu sou medium, estudo em Hogwarts então pode perguntar para a professora McGonnagal que ela confirmará que não minto com esse tipo de coisa.

- Tudo bem mas o que você viu? - perguntou Tonks aflita.

- Eu vi uma casa torta sendo atacada por Comensais, acho que eram uns 15. E pela quantidade de cabelos ruivos suponho que sejam os Weasley. Vocês precisam agir logo por quê é hoje no fim de uma tarde, quando eu sonho o que acontece é no dia seguinte... muitos morreram.

- Merlin! Mas os Weasley possuem uma proteção muito grande na
casa e não vejo como isso seja possível. - disse Tonks pensativa.

- Eu só sei o que vi. E eu vi Fred, Jorge Weasley e Fleur Delacour mortos. - disse se levantando da cadeira sem alteirar a voz. - Eu vi Hermione Granger sangrando muito e vi Harry Potter sendo atacado por trás. Agora, se vocês querem correr o risco. Seria muito mais simples enviar aurores para lá.

- Só um minuto - Tonks levantou assustada da cadeira. Se a garota estivesse mentindo ela era muito convincente. Mas se a Minerva confirmar que ela é confiável não há problema. Ai Tonks o que você está pensando ai que o problema é maior. Ai meu Merlin, Aviso o Sr. Weasley? Não não viaja... Moody.

Tonks bateu na sala de Moody e entrou.

- Moody... - disse Tonks ofegando.

- Ninfadora! - exclamou Moddy bagunçando alguns papeis - Que susto! o que há.

- Moddy... tem uma garota na minha sala que está dizendo que haverá um ataque na casa dos Weasley hoje à tarde.

- Mas como assim... - disse Moddy se levantando.

- Ela disse que teve uma premonição e falou para eu falar com a prof° McGonnagal que confirmará que ela é confiável. - disse seguindo-o.

- Então vá e fale com a Minerva. Mas Weasley... - Moody agora abria a porta da sala de Tonks e muito calmamente sentou-se em sua mesa, olhando nos olhos de Laura. - Pode dizer de novo a denúncia?

- Claro! a casa dos Weasley é invadida hoje no final da tarde e se vocês não fizerem nada Fleur Delacour, Fred e Jorge Weasley vão morrer. - disse Laura simplesmente.

- Isso é uma ameaça?

- Sr....

- Moody

- Sr Moody... Eu namorei Fred Weasley... Eu conheci a Srta. Delacour pelo torneio tribruxo eu dividi aulas com Hermione Granger. Eu não tenho motivo nenhum para vir aqui no ministério sentar a frente de um auror para dizer que sou algum tipo de cúmplice que está tentando matar algumas pessoas na casa dos Weasley. - disse Laura como se já esperasse - Se foi isso o que o Sr. perguntou.

- E o que você quer em troca?

- Apenas ir junto. Quero ajudar e ver todos bem.

- A prof° Minerva ficou muito preocupada disse que a Srta Berghoff é de enorme confiança. - disse Tonks entrando.

- Aceitaria tomar Veritasserium? - perguntou Moody.

- Se for para salvar uma vida... - Laura deu de ombros.

- Tonks traga o Veritassereum - Logo Tonks voltou com a poção e Laura bebeu.

- Qual é o seu nome? - perguntou Moody para uma Laura em transe.

- Laura Berghoff

- Quantos anos você tem?

- 17 anos

- Você teve uma premonição, um sonho hoje?

- sim

- O que você viu?

- Vi em volta de 15 comensais invadindo a casa dos Weasley, matando Fred, Jorge, Srta. Delacour. Ferindo Hermione Granger e Harry Potter. Próximo ao fim da tarde.

- Você tem alguma ligação com Voldemort?

- Não

- Você tem motivos para querer mal dos Weasleys ou Harry Potter

- Não

- Tudo bem – Disse Moody se levantando – Tonks reuna nossos 20 melhores aurores em no máximo 1 hora na minha sala. Deixe que eu mesmo explico. E chame Arthur. Não… eu chamo.

Laura ficou um tempo na sala enquanto passava o efeito da poção.
Quando voltou ao normal Moody estava com arthur Weasley a sua frente.

- Posso ir embora? – perguntou Laura.

- Este é Arthur Weasley – Apresentou Moody - Laura levantou e apertou a mão estendida – ele fez questão de te ver.

- Prazer – disse Laura – acho que Moody já te disse tudo o que vi. – completou sem graça. – Era estranho conhecer o pai de Fred e ainda mais quando ele acabou de saber que viu os filhos deles morrendo.

- Moody me disse que uma garota fez uma denúncia por uma visão. Por que viu agente e como sabia que era agente? – perguntou Sr. Weasley curioso.

- Resumidamente, sou ex-namorada do seu filho Fred – disse já vermelha – Por isso eu vi e sabia que era vocês. – Ai ai… agora pergunta neh? Pensou Laura, pergunta se você pode ajudar? – Já que estamos todos aqui eu quero saber se posso estar lá?

- Não você deve ter a idade da minha mais nova, não posso deixar que corra riscos. – disse Sr. Weasley.

- Eu sou maior e eu sou muito boa com duelos, quero estar lá para ajudar e se alguma coisa mudar eu saberei.

- Como assim mudar menina? – perguntou Moddy – Quer dizer que podem ter mais comensair ou podem não vir.

- Exatamente e se isso acontecer eu saberei um pouco antes. A partir do momento em que eu conto e tentamos impedir o acontecimento as coisas podem mudar, alguns detalhes geralmente mas é bom prevenir. – explicou Laura.

- Tá, tudo bem – disse Moody.

- Bom.. eu tenho que ir. Tenho que tirar minha família de casa. Na véspera do casamento do meu filho. – Sr. Weasley dizia mais para si mesmo – Que horor. Vamos ter que adiá-lo.

- Não Sr. Weasley não precisa. – disse Laura em socorro – Olha, aurores estarão lá. Eu estarei lá. É só dar um jeito de manter todos dentro de casa. Eu posso te ajudar. É isso que eles querem, aproveitar que vocês estão entretidos com o casamento e atacá-los. Se o casamento não acontecer, é capaz deles atacarem na próxima data.

Sr. Weasley olhou bem no fundo dos olhos da menina e refletiu.
Realmente Voldemort usaria este ponto para enfraquece-los.

- E como eu explicaria o fato de você chegar em casa comigo? – indagou Sr. Weasley. – Por que você seria a desculpa para todos ficarem em casa.

- Hum… Boa pergunta. – Laura pensava.

- Você conhece a Gina? Minha mais nova. Talvez você possa pedir a ela pra fazer uma visita – sugeriu Sr. Weasley. Nem ele mesmo sabia como estava conseguindo pensar depois da notícia.

- Conheço, mas eu acho mais fácil falar com o Fred. Estarei lá – concluiu
Laura. – Posso ir? – Perguntou Laura se dirigindo a Moody.

- Vá.

- Então tchau.

Laura saiu do ministério e aparatou em sua casa. Trocou de roupa e
aparatou no caldeirão furado. Estava indo para a Gemialidades Weasley.

- Oi Fred! – disse Laura no ouvido do garoto, por trás. Ele estava repondo mercadorias na prateleira. Ele se arrepiou. Logo percebeu quem era. O namoro deles foi e voltou durante 1 ano e meio ele gostava dela, mas ela cismava em terminar com ele sempre que ele queria contar pra todos. É… eles namoravam escondido.

- Laura? O que faz aqui? – perguntou com um largo sorriso.

- Vim te ver. Oi Jorge!

- Hey Laura!- respondeu Jorge que estava no caixa.

- Agente podia tomar um sorvete? – perguntou Laura – Pra gente conversar. Eu pago! – Laura sorriu.

- Hum… - pensou Fred – Jorge! Daqui 15 min eu volto. – Jorge respondeu com um aceno de cabeça.

- Então… como vão os negócios? – perguntou Laura.

- Você queria me perguntar sobre os negócios? – Fred sorriu de canto – Vá direto ao ponto. – Eles já estavam na sorveteria pedindo o sorvete.

- 2 casquinhas de chocolate – pediu Laura e olhou para Fred. – Digamos que eu tive um pesadelo essa noite e precisava te ver. Sei lá pensei em passarmos a tarde juntos. – Tomara que ele não me dispense. pensou. Mordeu o lábio.

- Não sei Laura. Agente vai sair mais cedo para ajudar a mamãe com os preparativos do casamento do Gui e da Fleur. Só se você quiser ir ao casamento? É amanhã. Mas o que você sonhou? – perguntou curioso.

- Que nunca mais iria te ver. Mas amanhã… acho que não vou poder. Mas hoje eu posso. – disse animada. – Posso ir e ajudar vocês com os preparativos. Uma ajuda nunca é demais não. E você sempre falou que sua mamãe cozinhava muito bem… eu vou adorar experimentar os docinhos. – Laura riu e fez cara de criança.

- Só você viu Laura? – disse Fred rindo – Tá… pode ser. Mamãe vai gostar de te conhecer. Falei de você uma vez pra ela.

- Bem? – perguntou sorrindo.

- Claro!

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