O Mistério de Remo



. O Mistério de Remo

Já tínhamos acabado com a nossa segunda semana de detenção, eu já estava bem cansado de ver aqueles troféus chatos, mas sempre que eu e Tiago nos lembrávamos da cara da Tia Minie e da Foguinho a gente não agüentava e ria.
Estávamos indo para o dormitório, do jeito que estávamos a gente só queria chegar na nossa cama e dormir, mas quando chegamos vimos uma cena um tanto estranho.
-Remo? –Tiago pergunta confuso –Por que você esta arrumando as malas? –Remo evitou nos olhar e fala.
-Tenho que ir para “casa” –ele falou baixo, achei que só eu tinha ouvido.
-Por que? –Perguntei curioso, não e todo dia que seu amigo arruma as malas e sai da escola.
-Minha mãe esta doente... Preciso ir ver ela... –Olhei para Tiago, ele parecia saber de algo, eu também estranhei, Remo era um péssimo mentiroso.
-Por que você vai? Eu nunca soube de alguém que saí da escola para ir ver alguém... –mas eu vi que era algo errado para se falar, aquela foi a primeira vez que vi Remo se descontrolar, e quando a gente vê um cara tão certinho quanto Remo J. Lupin se descontrolar, ficava difícil não sentir um pouco de medo.
-VOCÊS SÓ PRECISAM SABER QUE EU ESTOU INDO VER A MINHA MÃE QUE ESTA DOENTE E SÓ –ele se vira ainda arrumando as malas, ele suspira fundo e fala –Me desculpe... E que eu ando muito preocupado com ela... –
-Não tem problema Remo –Tiago falou calmo, agora eu tinha certeza que ele sabia de algo –Só ficamos surpresos, mas se você precisar de algo pode contar conosco –ele pega um livro de Remo no chão e oferece para ele que apenas sorri.
-Não se metam em confusão quando eu não estiver aqui... –ele falou cansado.
-Que isso Remo? Você acha que a gente iria aprontar algo sem o nosso amigo que fica reclamando a toda hora? Não teria graça andar a noite no castelo –falei rindo, era verdade, uma das coisas que eu e Tiago mais gostávamos e ver Remo reclamando sobre estarmos quebrando regras.
Logo Remo se despede da gente e desce as escadas, eu apenas olho para Tiago, mas este já tinha caído no sono.
No dia seguinte, era um Sábado e estávamos aproveitando o fim de semana para planejarmos algumas coisas, o dia estava bem monótono sem o Remo para ficar falando na nossa orelha que a gente deveria estar fazendo as lições, ou que a gente não deveria ficar planejando peças nas pessoas, mas eu percebi que Tiago estava pensativo e olhava para a janela, para a floresta proibida para ser mais exato.
-Planejando algo? –Perguntei sorrindo, Tiago era tão maluco quanto eu, e como sempre falam, quando duas mentes geniais se juntam, o trabalho só pode sair perfeito.
-Estou –ele sorri –vamos explorar a floresta proibida –eu olhei para a janela e também sorri, seria bom sair um pouco do castelo.
-Quando vamos? – ele olha para todos os lados e fala.
-Quando anoitecer, ninguém vai nos achar a essa hora –eu confirmei.
Passamos a tarde toda conversando, jogando Snap Explosivos, um pouco de xadrez de Bruxo (no qual eu sou bem melhor que o Tiago... rsrsr) e atormentamos alguns sonserinos ranhosos (Snape em Particular), logo chegou a hora de sairmos, Tiago pegou a capa e fomos descendo, resolvemos deixar Pedro de lado, ele poderia nos seguir em qualquer lugar, mas eu duvido que ele aceitaria ir com a gente na floresta proibida.
Finalmente chegamos nos jardins, tivemos que nos desviar de alguns professores e do Filch e a gata fedorenta dela, como eu gostaria de dar um pontapé nela e fazer ela aprender a voar sem asas, mas isso não vem ao caso agora, estávamos indo para a orla da floresta, o lugar era sinistro, de longe a gente viu um salgueiro lutador, eu sorri para Tiago, um dia a gente ainda vai ver quem chega mais perto dela.
Já tínhamos ouvido falar que na floresta proibida tem vários animais escondidos, alguns boatos sobre aranhas gigantes, centauros e outros animais perigosos só faziam a curiosidade da gente ficar mais aguçada, vimos a casa do Hagrid (um amigão da gente, principalmente do Tiago) a luz estava acesa, então tivemos o maior cuidado para passar por lá sem sermos vistos, embora tivéssemos com a capa de invisibilidade, ele tinha um cachorro chamado Flufy que poderia nos achar num piscar de olhos, andamos em silencio e logo chegamos a orla da floresta estávamos entrando nela, mas algo aconteceu derrepente, Tiago parou no meio do caminho e me falou.
-Acho que ouvi algo –eu olhei para ele, tinha ouvido algo também.
-O que você acha que e? –mal a minha pergunta saiu da minha boca quando ouvimos um uivo, um uivo muito forte, e eu sabia que não poderia ser o Flufy.
Ficamos em alerta procurando de onde vinha o uivo, ele parecia estar ficando mais alto, Tiago estava me puxando para voltar para o castelo, quando vimos.
Um Lobisomem enorme aparecer correndo em nossa direção, Tiago me puxou mais forte e corremos feitos doidos, nós podíamos sentir o bafo dele perto de mim, derrepente Tiago me puxa perto de uma árvore e coloca a capa sobre nos.
-Fica quieto –ele olhava para o animal que ainda procurava a gente, ele começou a farejar o ar, eu estava rezando para que ele não sentisse nosso cheiro, pude ver ele varias vezes olhando para o nosso lado.
Derrepente algo acontece, um raio de luz atinge o lobisomem e o manda longe.
Quando olhamos, tinha alguns professores e a enfermeira jogando feitiços no lobisomem que parecia se enfurecer mais ainda.
-Como ele escapou de lá? –Nós ouvimos a enfermeira falar.
-Não se preocupe Papoula, agora só temos que colocarmos ele de volta –O Próprio Dumbledore aparece, ele ergue a varinha e com um feitiço complicado ele prende o lobisomem e leva ele para o salgueiro lutador, eu estava para seguir eles quando senti Tiago me puxar.
-Vamos embora... –olhei sem entender para ele, mas sabia que ele tinha algo em mente.
-Vamos –estávamos indo para o castelo, quando ouvimos um tumulto, olhamos para trás e vimos o lobisomem vir direto para a nossa direção –De novo não... –eu falei baixo.
Quando ele estava chegando perto da gente Dumbledore novamente manda um feitiço e envolve o lobisomem, mas nós notamos que o lobisomem tinha machucado o braço, com certeza ele teria uma baita cicatriz no próximo dia, não perdi tempo e dessa vez puxei Tiago para o castelo.
Quando chegamos na sala comunal a gente estava cansado, com certeza esta seria uma das nossas memórias mais perigosas e especiais que iríamos guardar, pois não e todo dia que a gente fica de frente a um lobisomem e sair sem se machucar.
Passou-se uma semana, e ainda falávamos sobre o que aconteceu, Pedro ficou um pouco aborrecido sobre não termos chamado ele para ir com a gente, mas não podemos fazer nada agora.
Nesse instante Remo entra na sala comunal, eu notei que ele estava muito pálido e parecia ser ele o doente e não a mãe dele, quando estávamos indo para contar a ele sobre a nossa aventura, Tiago me segurou e falou num sussurro.
-Não comente nada com ele sobre o lobisomem –olhei sem entender, mas ao ver aonde Tiago olhava eu entendi, Remo deixou a manga da túnica deslizar e vimos o machucado no braço dele, no começo eu não acreditei no que o Tiago estava me falando, mas eu desconfiei, raramente eu vi Tiago errar em algo, logo estávamos planejando como tirar a verdade do nosso “amigo misterioso” Remo J. Lupin.


este cap vai para as minhas filhinhas que gostam..rsrsr lily e lala..rsrsr espero que vcs gostem lindas..rsrs ate..rs

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