Beijo?



Gina voltava correndo do Campo de Quadribol em direção à escola. “Preciso encontrar as meninas”. Passou correndo pelo saguão de entrada e foi para o Salão Principal. Chegando lá começou a andar com mais calma, olhando para todos os lados. De repente visualizou duas garotas na ponta oposta da mesa da Grifinória. “Achei!”, e saiu correndo na direção delas.
- Meninas, preciso contar uma coisa!
As duas garotas olharam. Uma era um pouco baixa; tinha cabelos pretos, lisos e longos; olhos castanhos e uma expressão divertida no rosto. A segunda tinha estatura média; cabelos castanhos, ondulados e na altura dos ombros; e parecia que estava prestes a matar alguém.
- Gina, antes de você contar seja lá o que você precisa conta, você pode fazer a Mandita parar de me encher? – disse a segunda garota com a voz de quem estava quase entrando em colapso.
- Mas Gina, eu estou apenas tentando fazer a Pah sair um pouco desse Salão e largar esses livros, e dar uma volta comigo no lago. –disse a primeira garota como quisesse se defender.
- 1.Eu já disse que isso aqui é urgente, e eu não posso dar volta no lago agora, e 2. que eu sei muito bem que o que você quer a paisagem que está em volta do lago – rebateu a segunda garota.
- Mas...
- Chega!!! – interrompeu Gina com um grito que fez os poucos alunos que estavam no Salão olharem pra ela – Eu posso contar o que eu PRECISO contar?
- Pode – responderam as outras duas em uníssono.
- Malfoy e Zabini me apostaram.
- O quê?
A reação das duas estava sendo muito pior do que ela imaginava. Mandi não parava de falar coisa como: “Você é muito sortuda”, “Porque essas coisas não acontecem comigo”, “Fui tão boazinha esse ano”, e etc. E a Pah dizia coisas como: “Cala a boca, Amanda”, “Será que dá pra você calar a boca, Amanda”, e finalmente gritou: “FECHA ESSA MATRACA, AMANDA!!!”.
O grito funcionou, não só com a Mandi, mas com o todo o salão, que ficou completamente em silêncio.
- Obrigado por conseguir silenciar a Mandi, Pah.
- De nada Gi, precisando to aqui.
- Aff...
- Eu vou explicar tudo, mas antes vocês têm que me jurar que não vão contar nada pra ninguém – disse Gina ignorando a última “affada” da Amanda.
As outras duas levantaram a mãe direita na altura da cabeça e disseram: - Prometemos!
- A história é a seguinte...
E Gina contou tudo para as amigas, enquanto do outro lado do salão um sonserino olhava atentamente para as três.
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Draco estava observando as duas amigas da Weasley desde que havia voltado do Campo de Quadribol com Zabini. “Sabia que uma hora ela ia aparecer perto dessas duas, mas não sabia que ia ter que agüentar três loucas que ficam gritando no meio do salão...”
Ele estudava atentamente a jovem Weasley, como se ela fosse a bomba mais potente já produzida e que estivesse prestes a explodir.
“Draco, isso é ridículo! Você só precisa ir até lá e fazer o que faz com todas as garotas, e aí a aposta ta ganha!”
Se levantou da cadeira e começou a caminhar para a mesa da Grifinória. Passou pela mesa da Corvina que ficava ao lado da mesa da Sonserina, passou logo após pela mesa da Lufa-Lufa, e então chegou à mesa da Grifinória.
Começou a andar na direção da ponta perto da mesa dos professores onde a Weasley e suas amigas estavam.
Ele não estava nervoso, não estava ansioso, não estava contente e nem mesmo com raiva, estava apenas... Indiferente!
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- Ele está vindo pra cá
Foi a única coisa que a Pah conseguiu falar antes de eu sentir uma mão gelada tocar meu ombro. Virei-me pra trás lentamente, quase que como não acreditando que aquilo estava realmente acontecendo. “Ele não perde tempo mesmo, a aposta acabou de ser traçada e ele já está atrás da vítima, literalmente (N.A.Se tiver algum malicioso lendo isso, por favor não pense besteira, essa é uma fanfic puramente ingênua *cof-cof*).
- Algum problema, Malfoy? Algum xingamento ou ameaça que ainda não me fez e gostaria de fazer antes de eu ir dormir?
Nesse momento as meninas pareceram se assustar... Acho que elas esqueceram que eu consigo muito bem fingir que não sei algo...
- Na verdade eu teria muitos xingamentos e ameaças para lhe fazer, mas não é isso que eu vim fazer no momento. Podemos conversar – e olhou para as meninas – em particular?
- Claro, nós já estávamos indo nos deitar...
Eu já disse a vocês que só não mato a Mandi porque se não eu ia me meter em confusões sozinha?
- Estávamos?
A Pah é demais!
- É claro que estávamos! – e lá se foi a Mandi carregando a Pah junto com a penca de livros dela...
Amanda, de hoje você não passa...
Então o Malfoy se sentou ao meu lado, muito próximo, chegávamos estar com os braços encostando, e aí meus pensamentos acabaram indo embora. Mesmo eu não querendo admitir, era muito bom o contato da pele dele contra a minha, mas meus pensamentos foram interrompidos novamente.
Ele estava se aproximado mais, cada vez mais... Nossos narizes já estavam se encostando, e nossas bocas estavam a milímetros de distância. Sua mão passeava carinhosamente do lado esquerdo do meu rosto e reunido a tudo isso, ainda tinha o cheiro inebriante que ele exalava. Quando ele estava quase me beijando eu reuni forças, virei o rosto e falei tentando não transparecer que aquilo havia me afetado.
- Pensei que você tivesse dito que queria conversar comigo...
- Pra que gastar tempo conversando se podemos fazer algo melhor?
“Ele realmente não perde tempo”
- Malfoy, já estou vendo que não tem nada de útil para me dizer, então eu já estou indo dormir – me levantei e comecei a andar na direção da saída do Salão, quando ele me puxou pelo braço me fazendo ficar cara a cara com ele.
Naquele momento não havia mais nada ao nosso redor. Eu me afundei na calma que eram aqueles olhos azuis-cinzentos e fiquei sem ação, quando vi que ele voltava a se aproximar de mim. “Tenho que por um fim nisso de vez”
- As coisas comigo não são tão fáceis quanto você imagina – me soltei dele e comecei a andar rápido lutando contra a minha vontade de voltar e simplesmente beija-lo.
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Voltei para o Salão Comunal da Sonserina e me joguei na primeira poltrona que vi.
- Não acredito que você realmente achou que as coisas seriam tão fáceis com a ruivinha.
“Zabini, tudo que eu menos precisava agora.”
- Zabini, cala a boca, eu tô com uma enorme dor de cabeça e tenho certeza que é a minha enxaqueca que tá voltando.
- Quanto a isso querido Draco, não posso fazer nada, mas a pequena Weasley parece ter mãos leves, daria uma boa massagem não acha?
“Gente, se o Zabini aparecer morto amanhã, não precisam pensar duas vezes em quem cometeu o crime”.
- Zabini eu vou dormir antes que eu acabe fazendo uma grande besteira.
Subi para o dormitório, troquei de roupa e deitei na minha cama. Relaxei o corpo e senti todos os músculos do meu corpo se descontraindo, porém a minha mente só pensava em uma coisa: O quase beijo com a Weasley pobretona. Mas o que mais me irritava era: Aquilo havia me afetado. O cheiro dela, os olhos dela, a boca dela... Tudo se encaixava em um conjunto perfeito, e definitivamente isso não tornava o dia melhor.
Mas amanhã as coisas iam mudar, eu ia beijar aquela Weasley pobretona, ou eu não me chamava Draco! Aquilo já estava virando uma coisa pessoal, muito pessoal...

N.A.: Primeiro contato entre eles já foi feito... E parece que este abalou decisivamente os dois... O que será que vem pela frente? Tananana...
Queria agradecer a todos que estão lendo ISSO (a última vez que eu chamei de joça levei uma bronca danada), mas em especial a Pah que tem me acompanhado e a Rebeca Potter, que foi a primeira pessoa que não faz parte da minha família a me deixar um comentário.
Bem... é isso, por favor não desistam de acompanhar essa fanfic porque eu prometo que depois ela melhora.
Beijão

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