Introdução



N.A./ Aqui estou eu, com mais uma fanfic, sendo que, desta vez, esta sendo totalmente diferente das demais. Esta é uma fanfic completamente Slytherin. Uma fanfic totalmente Comensais da Morte, sendo que estes, claro, em sua adolescência em Hogwarts, não é lindo? XD

Não sei se alguém já apostou numa fanfic desse tipo ou se alguém já teve tamanha curiosidade sobre “o que acontecia no mundinho do Comensais em Hogwarts”, bem, aqui eu vos apresento a fanfic denominada: O Lado Negro.

Fanfic dedicada a:
Bruna Lupin,
Danne,
E a todos aqueles em que a Sonserina habita em seus corações.


De coração,
Guh.


O Lado Negro
Introdução por Bellatrix Black.




−O.k., Crabbe e Goyle estão em detenção esta noite. −foi assim que cheguei na Sala Comunal da Sonserina.

Lucius me encarou dando pouca atenção.

−Quem se importa com Crabbe e Goyle, eles são tão... −falou Avery. −Babacas!

Risadinhas foram ouvidas.

−Mas, ainda sim... −eu tentei argumentar.

−Bella, −falou Tom, ainda quando tínhamos direito de assim chamá-lo. −Não se preocupe, o.k.?

Antes de tudo, o que éramos nós? Uma seita? Um culto? Não, éramos um grupo de jovens ambiciosos, cheios de vivacidade e um único objetivo: a purificação.

A maioria de nós pertence à casa da Sonserina, onde, claro, seria a única casa que nos aceitaria com essas “qualidades”. Claro que, nem para todos nós isso seria uma qualidade, para os Grifinórios esse seria o pior dos defeitos, isso porque eles são um bando de fracassados que correm de um lado para o outro para mostrarem o quanto de coragem eles têm para Dumbledore.

Dumbledore! O diretor novato! Que horror.

−Então, −falou Tom encarando a lareira. −Mesmo sem Crabbe e Goyle, eu devo falar.

Avery se empenou todo com um olhar brilhante para Tom.

−Ainda não achei muito bem um meio de comunicação entre nós, mas, tive uma idéia...

−Bem, −interrompeu minha irmã mais nova, Narcisa. −Já é um lado, não?

−Cale-se! −eu mandei rispidamente.

Todos voltaram seus olhares para mim e eu virei a cara.

−Se importam de parar com tanta... −Tom nos encarou com um pouco de raiva. −Frescura?! Vocês estão parecendo uma daquelas terceiranistas da Lufa-Lufa. −ele deu uma pausa teatral para continuar. −Enfim, voltando, o método que eu achei, parece ser ilegal, mas, claro que para purificarmos por completo a nossa raça que nos é por direito teremos que infligir algumas regras impostas pelo Ministério...

−E se formos parar em Azkaban?! −perguntou Aleto interrompendo.

−Se você tem tanto medo assim de Azkaban, por que você não está no meio dos lufanos? −perguntou Lucius cheio de sarcasmo na voz arrancando algumas boas risadas.

−Eu desisto! −urrou Tom. −Vocês são um bando de fracassados! Vocês não querem a purificação! Vocês querem que o nosso mundo, o que é nosso por direito, seja dominado por um bando de... −ele respirou fundo cheio de ira. −Por um bando de SANGUES-RUINS!

A maioria recuou imediatamente, cheia de temor.

−Estamos falando do nosso futuro! E não de Quadribol! −Tom Riddle falou impiedoso. −Então?

−Continue, Tom, −eu implorei. −Por favor!

Tom me encarou de soslaio.

−Eu já a denominei de Marca-Negra. −Tom tirou um pergaminho do bolso das vestes e o colocou sobre a mesinha de centro. −Eu que desenhei.

Era o desenho caprichosamente feito de um crânio de um esqueleto com uma cobra saindo de sua boca.

−Huuum, −apreciou Rodolfo Lestrange. −E o que significa?

Tom olhou realmente com desprezo para Rodolfo.

−A nossa marca, seu panaca! −ele falou com desprezo na voz. −Iremos “tatuá-la” no braço e assim iremos nos reunir, seu idiota.

Lucius deu um tapinha na cabeça de Rodolfo e este olhou com raiva para Lucius que simplesmente riu debochado.

−Claro que irá ter um feitiço que, quando a varinha de vocês tocar a Marca, esta irá queimar e todos nós iremos nos reunir. −falou Tom e por fim deu um breve sorriso. −Simples assim.

−Iremos, huh, tatuá-la? −perguntou Amico.

−Não! −zombou Yaxley. −Iremos tentar encaixá-la no seu cérebro, aí, quando a gente chacoalhar a sua cabeça, todos nós nos reuniremos!

Todos começamos a rir, até mesmo Tom.

−Viu como é fácil? −falou Yaxley encarando Amico. −A gente só vai aproveitar e trocar o seu cérebro de hipogrifo pelo do Arthur Weasley!

Mais risadas.

−Isso chega a ser poético! −brincou Lucius.

−Eu sabia que eu sempre tive talento pra ser poeta! −falou Yaxley fingindo estar emocionado. −Amanhã, meus amigos, irei escrever uma crônica sobre o relacionamento de amor e ódio de bruxos e duendes!

Yaxley puxou Lucius para o centro.

−Senhor Duende, por favor, poderia deixar-me pegar, POR MERLIN! Uma tiara, que era da minha mãe, para minha esposa... −e apontou para mim, majestoso. −Iremos casar...

−Não! −Lucius guinchou imitando um duende. −Se retire, antes que eu mande o dragão vesgo ir lhe pegar!

E de repente Lucius começou a imitar um dinossauro.

−Ou então, −de repente Yaxley voltou a sua postura poética. −Poderei fazer uma poesia sobre o trabalho dos Elfos Domésticos!

Yaxley encarou Lucius risonho e este deitou-se no sofá do canto, afastando todos os outros de lá, com expressão de preguiça.

−Elfo... −chamou Yaxley docilmente. −Elfinho...

−Que é? −falou Lucius imitando um elfo abusado.

−Elfo, eu estou sem comer a mais de duas semanas, −ouviram-se risadas. −Por favor, você poderia, −Yaxley fingiu chorar. −Esquentar pelo menos o pão para minha família?

−Ah, vai você seu preguiçoso! −guinchou Lucius.

E todos nós começamos a rir do teatro babaca de Yaxley e Lucius.

−O.k., eu vou me retirar. −falou Tom arrumando seu distintivo de monitor-chefe reluzente no peito.

−Sim, senhor! −falaram Avery e Lucius, levando um olhar reprovador de Tom.

Encarei Tom Riddle nos olhos e ele simplesmente sorriu, pegou seus livros e começou a subir a escada em formato de caracol que levava ao dormitório masculino.

−Tom! −eu o chamei e ele virou-se com classe.

−O que houve, Bellatrix? −ele perguntou impaciente.

Eu engoli meio que em seco, porque, huh, eu estava sem assunto, o.k.? E pra quê eu estava chamando-o? Aí, é que está, eu não sei.

Tom Riddle é o que você pode chamar de aluno perfeito, rapaz maravilhoso e inteligente. Qualquer garota gostaria de namorá-lo, mas, ele não mostra o mínimo interesse em nenhuma sequer, creio que por conta das suas idéias.

Numa boa, eu gosto do Tom. Eu gosto a pacas do Tom. Ele influencia, ele sabe influenciar, ele tem aquele poder, como é que chamam mesmo? Ah! Persuasão! É só ele amansar a voz, colocando ela bem suave que ele tem o mundo nas mãos! E seus olhos? Seus belos olhos escuros quando brilham... São fenomenais!

Seus cabelos negros caindo levemente nos olhos quando ele começa a escrever e simplesmente, como se fosse um gesto tão normal, ele os afasta com as costas das mãos, ainda concentrado por completo no pergaminho que chega ao ponto de ser fascinante!

Tom discursando? É incrível! Ele encara as pessoas como se elas fossem iguais a ele e ainda esbanja todo aquele charme na voz pausada e grave, que eu apostaria que um simples sussurro daqueles num ouvido de qualquer garota a faria desmaiar.

Não, eu NÃO sou apaixonada pelo Tom Riddle, definitivamente que não.

Só sinto o que eu posso chamar de profunda admiração. Assim como todo o resto do grupo, claro que, alguns menos e outros (como eu e mais alguns poucos) mais.

−É sobre a Marca-Negra... −eu sussurrei e seu olhar mudou, passando interesse.

Eu subi a escada de caracol olhando fascinada seus olhos e sua expressão de leve interesse.

−O que tem a Marca? −ele perguntou. −Vai me dizer que sua vaidade não permite você tatuá-la. −ele falou debochado.

Eu sorri um pouco e senti minhas bochechas ficarem um pouco rosadas.

−Não, não é isso, Tom... −eu murmurei bastante envergonhada.

−Então, o que é? −ele perguntou cruzando os braços ao redor dos livros.

−Eu queria saber, −inventei de última hora. −Qual é o procedimento, você sabe, pra fazer a Marca.

Ele olhou impaciente para baixo devido ao barulho.

−É simples. −ele falou me encarando e depois vendo cuidadosamente quem estava lá embaixo. −Eu desenho a Marca-Negra com uma pena especial e então, a fixo com um feitiço.

Eu fingi uma preocupação inexistente.

−Dói? −perguntei.

Tom deu uma gargalhada muito baixa, onde somente eu e ele pudemos escutar.

−Onde está sua coragem, Black? −ele perguntou ficando a centímetros do meu rosto, eu até podia sentir a sua respiração. −Eu avisei desde começo que não queria ouvir sequer a palavra medo próximo aos meus ouvidos. Isso é para pessoas que têm coragem, pessoas que têm ambição, pessoas que seguem a minha filosofia e pensam num futuro para a raça bruxa e não para pessoas que −ele riu com desdém. −Querem agradar a família de sangue-puro.

Eu olhei com raiva para Tom. Quem ele pensava que era?

−Eu quero mais do que você pensa. −eu respondi pausadamente e cheia de raiva.

Tom me encarou com os olhos com um brilho fora do comum.

−Hum, −ele falou me dando as costas e entrando no dormitório masculino. −Acho bom.

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