A 'recepção em Hogwarts'



Todos seguiram a garota até a parte de fora da casa, onde estavam presos os cavalos. Eles eram grandes e bem gordinhos, Luna deu um doce que guardava no bolso para cada um.
-Por isso os nomes Crabbe e Goyle? – indagou Harry.
-Aham – falou Luna, suaveente.
Hermione estava empolgada:
-Gente, vamos ir a Hogwarts por baixo, por baixo da terra! MERLIN! Éa tão emocionante?
Os garotos apenas acenavam e se divertiam co a garota.
Crabbe, o primeiro dos cavalos, era mais forte e gordo. Todo branco – ainda um pouco amarelado – com grandes manchas marrom escuro. E aparentava não ter asas até soltá-las do corpo e arregala-las, ocupando quase toda a parte da frente da casa dos Granger.
-Eles são novinhos, tem mais ou menos cinco anos, são inofensivos. – acalmava Luna.
Já Goyle, parecia mais bravo e menos forte, era todo marrom, com pequenas manchinhas claras, quase imperceptíveis.
-O.k., meninos, Hermione, você vai com Ronny em Goyle, eu me juntarei com Harry em Crabbe.
Rony olhou assustado para Luna. A menina acenara para que todos subissem, enquanto isso, ela dava mais um doce aos cavalos e desprendia-os das celas. Ela subiu à frente de Harry e Hermione, à frente de Rony.
Os cavalos começaram a tomar vôo, cada vez mais alto, e cada vez mais os cabelos de Harry e Rony dançavam em suas ‘cabeças ocas’, enquanto as meninas amarraram as longas mechas de cabelo para não atrapalhar. Voando lado a lado, Hermione acenou para que Luna baixasse primeiro, em seguida, ela fez o mesmo.
-Não íamos embaixo da terra? – perguntou Rony, intrigado.
-Você verá – gritou Hermione, pois o vento deixava as palvras mais abafadas.
E começaram a descer, descer e descer. Harry avistou, em baixo de Crabbe, uma lagos, cheia de pedras.
-LUNA! VAMOS CAIR, SEGURE-SE! – gritou o Harry, mas Luna fez um sinal para que não se preocupasse.
Rony apenas começou a gritar. O ar que batia-lhes na face cortava como um faca, era gelado demais, áquela altura, desciam mais e mais, Harry e Rony estremeceram.
O lago, logo abaixo, ficava cada ver mais perto, e logo eles podiam avistar um redemoinho perto da costa, era estranho, a única parte verde-usgo da água azul-transparente que se via a seus pés. Aflito, Harry insistiu que para que Luna recobrasse vôo, mas ela dizia que sabia o que fazia. Harry fechou os olhos, não queria ver ele mesmo se afogar.
No entanto, ninguém se afogou. Os dois cavalos penetrara no redemoinho, e nem sequer se molharam. Quando Harry decidiu abrir os olhos, os cavalos estavam calmos, caminhavam levemente sobre a terra molhada que envolvia um túnel de cimento.
Rony, ainda perplexo com os fatos recentes, queria saber tudo, tudo, absolutamente tudo sobre aquilo.
-Mas, mas, mas, Hermione! Como é que aquilo... Como você... Merlin, como você descobriu isso?
-Ah, Ron! Preste atenção nas aulas de criaturas mágicas! Simples: primeira aula do primeiro ano!
Sem falar nada, Rony aos pucos recuperava a cor da sua face que sumira quando ele se ‘afogara’.
Eles andaram em silêncio, e algumas vezes, eram capazes de ver Rony soltando gemidos ao ver algumas aranhas, ou alguns cadáveres.
A viajem, no começo, parecia interessante, mas logo deixou de ser. Se, de trem já demorava, cavalgando, então, demorava muito mais.
O tempo passava muito devagar, até que Crabbe parou. Hermione cochichou algo para Luna e ela assentiu, mandando os dois cavalos pararem e pedindo para que todos descerem.
-Estamos perto, deve ser por aqui, Hermione.
-Por aqui o que? – perguntou Rony, desanimado porque as garotas discutia apenas entre elas.
-Ah, desculpe! – disse Luna – deve ser por aqui o lugar onde podemos nos trocar.
Caminhando mais um pouco, existia uma porta entreaberta.
-Deve ser ali - sussurrou Luna.
Todos se trocaram e voltaram, então, ao cavalo. Dpois de um tempo, já estavam em Hogwarts, no entanto, atrasados.
-Potter – dizia Snape, coçando o queixo. – Grifinória. Menos cinqüenta pontos. Weasley...
Os garotos tentaram protestar, mas não deu certo.
-Onde eu... Ah! Weasley... Grifinória. Meos cinquanta pontos.- correndo os olhos, achou Hermione – vejam só! A famosa cdf, agora, está malandrinha! – ele tocou-a e ela o afastou – menos cinqüenta. E, quem será a última? – ele parou os olhos sobre Luna, como se não a reconhecesse. – você... é nova, garota?
-Não.
-Então... me lembra... Aquele.. aquele... Lovegood, certo?
-Sim.
-Qual sua casa, Lovegood?
-C-corvinal.
-Uhum, menos cinquanta – ele parecia falar de um modo despresável.

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