A volta



Os passageiros já estavam todos sentados e a porta do avião tinha acabado de fechar. Hermione estava nervosa, meio ansiosa e desesperada, não pelo avião, mas sim pelo o que estava por vir. Quando o avião decolou Hermione estava refletindo sobre tudo, pensou onde iria ao chegar, o que usaria para a festa, quem poderia encontrar, o que aconteceria... Pensou tanto nisso, que começou a se cansar, há dias não conseguia dormir direito por causa dessa viagem, fechou os olhos por um momento e finalmente acabou adormecendo.

O avião já tinha pousado e suas portas já tinha sido abertas para que os passageiros pudessem sair. O barulho das pessoas levantando de suas cadeiras, o abre e fecha do bagageiro, fez Hermione acordar num sobresalto. Ainda sonolenta coçou o olho e se levantou, tirou sua bolsa do bagageiro e saiu, era a última dos passageiros a permanecer no avião, se despediu do piloto e das aeromoças e desceu.

Olhou ao seu redor, suspirou bem fundo e foi andando até a esteira para pegar sua mala. Será que tudo teria voltado como era antes? Talvez, ela não teria como saber. Saiu do aeroporto para pegar um táxi e foi para sua antiga casa trouxa.

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Quando o táxi chegou, ela logo o pagou e parou em frente a casa. A observou por um momento, tinha muitas lembranças daquele lugar, mas não era hora da sessão nostalgia. Pegou sua bolsa e procurou a chave dentro dela. Onde que eu meti essa chave? Se lembrou que tinha se esquecido das chaves. Irritada consigo mesma olhou ao redor, estava muito escuro e não havia um sinal de vida, ela girou levemente e aparatou para dentro da casa.
A casa estava um pouco empoeirada, os poucos móveis sobreviventes, estavam cobertos por grandes lençóis brancos, assim como alguns quadros pendurados nas paredes. As lâmpadas da cozinha estavam quebradas e havia titica de pombos e outros pássaros espalhados pelo tapete.
Suspirando pensando no trabalho que teria para por tudo em ordem, largou a mala no chão que o que levantou uma leve poeira, sufuciente para ela tossir. Abriu a bolsa e retirou sua varinha. Com alguns movimentos os lençóis voaram e desapareceram no ar, revelando lindos móveis marrons, as fezes no chão também sumiram e várias vassouras apareceram, limpando o chão. Ela subiu para seu antigo quarto e fez a mesma coisa. Seguiu para o quarto de seus pais deu uma olhada e também com um aceno limpou tudo, dormiria ali, pois seu quarto era pequeno.

Após ter colocado suas roupas no quarda–roupas, foi arrumar a cama e deu alguns toques mais modernos no quarto. Desceu de novo, as vassouras haviam sumido e as lâmpadas tinham sido consertadas. Agora podia-se ver melhor o ambiente, as paredes eram pintadas de pêssego, o chão de taco tinha um enorme tapete detalhado, mas tudo estava muito vazio, precisava dar mais vida a casa, poderia fazer isso agora, mas o cansaço da viagem falou mais alto e ela foi dormir.

Na manhã seguinte acordou com o sol no seu rosto e logo pensou que precisava de cortinas novas. As que estavam lá, tinham muitos buracos de traça, o que permitia muita luz entrar. Escovou os dentes, tomou um bom banho e se arrumou para sair. Pretendia comprar peças para sua casa.

O risco de encontar alguns de seus ex-amigos era grande, mas tinha que corré-lo. Foi até o centro da cidade para comprar alguns móveis, não queria ir no Beco Diagonal para não encontrar ninguém. Antes tirou dinheiro que tinha na conta de sua família.
Entrou numa loja de sofás e eletrodomésticos. Comprou um fogão, uma geladeira e um sofá. Depois foi em outra, só que ao entrar um homem veio atendê–la com um olhar de desconfiado e perguntou:

- Nós não nos conhecemos de algum lugar??

Mione congelou, tinham descoberto-a, iria se jogar no chão e fingir uma contusão. Não chamaria muita atenção. Porém, após olhar bem o homem viu que não o conhecia:

- Não nunca vi o senhor antes...

- É, devo ter me confundido, você se parece com uma moça de cabelos castanhos iguais aos seus. Ela comprou uma tv aqui ontem...

Aliviada, resolveu comprar mais coisas. Quando saiu da loja, ela levava consigo além do que tinha comprado, um par de cortinas e um abajur.

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Depois de comprar tudo e estar cansada, voltou para casa. Chamou um chaveiro para fazer a chave de sua porta, para não precisar aparatar toda vez. O homem estranhou e perguntou como ela entrava antes e ela deu uma desculpa de que as perdeu no metrô. Entrando em casa com sua nova chave, agradeçeu ao homem, pagou-o, e foi tomar outro banho, para em seguida poder dormir.

Era bem cedo e ela já estava de pé, tomou café numa cafeteria em frente da sua casa e foi de novo à cidade para comprar as últimas coisas. Comprou uma televisão, um rádio e um jogo de lençol. O jogo ela podia carregar na mão e o pequeno rádio também, a tv ela pediu para levarem para sua casa junto com as outras coisas.
Quando virou a esquina, saindo da loja, viu um grupo de pessoas a sua frente com os cabelos muito vermelhos. Ela parou e entrou em choque, será que eram quem ela tava pensando? Não podiam ser... Ali? Não!...

Comenta ai, pix é minha primeira fic...valeuu



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