Amor das Espécies
A escuridão tomava conta do ambiente sujo, uma cobra adentrava assustadoramente, sujando-se entre um banheiro há muito não habitado se não por um fantasma de sexo feminino chamado Murta que Geme, morta pelo basilisco, a quem Nagini amava.
A cobra passava lenta, mas levantando a cabeça perto de um aglomerado de pias imundas meio que pronunciou algo como um sussurro aterrorizante.
O fantasma apareceu e olhou a cobra que se virou para ela e mostrou seus afiados e grossos dentes.
A cobra se virou novamente para as pias que agora deram lugar a uma passagem secreta. A cobra rastejou um pouco mais e se jogou no túnel da câmara secreta.
Chegou a uma sala com algo parecido a uma pele de cobra, só que gigante.
Foi passando entre a pele até chegar às passagens com muitas pedras e bem estreitas.
Mas a cobra continuava entre frestas, ela passava sobre as pedras pontiagudas até as lisas.
Ao chegar a um grande portal de ferro com uma cobra desenhada em relevo, ela sibilou em sua língua muito estranha até que uma cobra no portal passou sobre as laterais, abrindo, revelando a câmara secreta.
Nagini, a cobra que fez o percurso até o ambiente secreto, viu o corpo do basilisco, seu amado, se jogou em meio à escada que levaria para o corpo, rastejou rápida pelo chão molhado e chegou ao corpo do basilisco.
Enrolou-se no corpo e mostrou os dentes quase num grito, sem parar, o som de sua fala tosca, ela sibilou e sibilou, até que se desvencilhou do corpo e pegou um túnel para voltar ao banheiro. Ainda "falando", a tradução de sua última fala seria: Potter! Você fez isso! Eu vou matá-lo, matá-lo!
Quando por fim saiu do túnel e voltou ao castelo, rastejou até sair do mesmo e ir atrás do Harry.
Ela viajou e viajou por meses atrás do paradeiro de Harry Potter, até que por fim descobriu onde encontrá-lo.
Chegou à casa dele e o viu com sua família, rastejou até a porta e passou pela fresta, se tornaria verdade a vingança tão desejada por Nagini, ela mataria Harry Potter o menino que sobreviveu...
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