o destino não permite



- Gina acorda. - chamou uam mulher baixinha, gorducha e com uma voz que acordaria um quarteirão se sua casa fosse perto de outras.

Gina abriu os olhos devarinho, limpou suas pestanas, se espreguiçou e se levantou. Foi direto para o banheiro escovar seus dentes.

Ela tinha pedido para mãe acordá-la assim que o sol nascesse para se encontrar com uma pessoa que ela nunca tinha visto pessoalmente, só se correspondia por cartas.

[Flashback]

Uma coruja destranbelhada batera na janela de seu quarto, Gina deu um pulo da cama e correndo foi pegar a carta.

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Gracindo
Quero te conhecer o mais rápido possível, meia hora depois do sol nascer aparate à cinco quilômetros da rua Virgília.
Espero-te ancioso.
Serpente

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[fim do flashback]

Gina se lembrava claramente dessa carta, quem poderia ser a Serpente. Não usara seu nome, pois tinha medo, mas agora queria conhecer seu admirador secreto.

Dada meia hora ela pegou sua capa de viagem, pensou claramente no local, deu um giro no lugar e desaparatou da toca.

um puxão em seu umbigo indicou que ela ja tinha aparatado, mas só abriu os olhos assim que sentiu seus pés tocarem o chão.

Estava em uma rua completamente deserta. Pensou então que a Serpente queria ficar totalmente a sós com ela. As casas ja estavam todas decoradas para o Natal, a neve caía e batia em seus cabelos vermelhos. Olhou para todos os lados, mas não avistou ninguem.

Encontrou um banco de praça e sentou-se para esperar, esperou bastante até que ela ouviu um CRAQUE!, olhou para o lado do barulho e viu uma pessoa parada com uma longa capa preta de toca.

Seu coração deu salto. Mas ela ainda não conseguia ver quem era. Não queria chamá-lo, pois poderia não ser ele e então faria papel de tosca.

O menino era alto, mais ou menos da altura de Harry Potter, seu ex-namorado. Tinha musculos pelo corpo inteiro, dava para notar e olhava perdidamente para todos os lados. Ele tirou o capuz que envolvia sua cabeça.Mesmo de costas Gina o reconheceu. Deu um gritinho para que ele não pudesse ouvir, se levantou e desaparatou.

Reapareceu na toca, não queria falar com ninguem, não podia ser. Saiu correndo entrou pela cozinha, sem olhar para trás subiu as escadas e entrou em seu quarto. Fechou a porta e deitou na cama com seus olhos cheios de lágrimas.

Não poderia ter se apaixonado por ele, não por aquele rapaz. Ela não poderia gostar de um de seus rivais: Draco Malfoy.

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