A seleção



Quando o trem chegou a Hogwarts, todos os primeiranistas ficaram ansiosos e temerosos, como seria aquela nova fase da vida deles?

- Primeiro ano por aqui! – gritou Hagrid que ainda trabalhava em Hogwarts.

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- Como será que é a seleção? – Ana perguntou.

- Não tenho idéia. – disse Thomas.

- E eu idem. – disse Kaus.

- Meus pais só me disseram que a gente não precisa se preocupar. – disse Mary.

- Se o famoso Harry Potter disse isso a gente não duvida. – disse Kaus sorrindo.

- Você sabe que o meu pai odeia isso, não sabe? – disse Mary.

- Sei. É que eu adoro implicar com o tio Harry, ele já tá acostumado. – disse Kaus.

- Primeiro ano, sigam-me! – disse a professora Keller.

Depois da canção do chapéu seletor, os alunos começaram a ser chamados:

- Bellevue, Josephine!

- Sonserina!

- Besher, Lara!

- Lufa-lufa!

- Black, Kaus!

- Grifinória!

- Black, Merak!

- Sonserina! – disse o chapéu depois de um tempo.

Alunos, alunos e mais alunos.

- Karl, Danielle!

- Corvinal!

- Landdom, Jack!

- Sonserina!

- Lavousier, Rachel!

- Sonserina!

- Lenovski, Yumi Chang!

- Corvinal!

- Lupin, Ana Tonks!

- Grifinória!

- Marks, Andrew!

- Lufa-lufa!

Nomes e mais nomes.

- Potter, Mary Weasley!

- Grifinória!

Mais e mais nomes.

- Weasley, Thomas Granger!

- Grifinória!

Depois da seleção Dumbledore fez seu habitual discurso e depois todos começaram a comer.

- Meu pai vai ter um treco. – disse Kaus.

- Por quê? – Thomas perguntou.

- Ele odeia a sonserina e o Merak foi logo pra lá.

- Hum.

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Enquanto isso na mesa do sonserina, Merak simplesmente não conseguia comer, “Meus pais vão me odiar!” era a única coisa que não saía da cabeça dele.

- Merak, você não vai comer nada? – Josephine perguntou preocupada.

- Tô sem fome. – ele disse.

- Mesmo assim é bom você comer alguma coisa cara! – disse Jack.

- É, você não pode passear de noite pra pegar comida. – disse Rachel.

- Eu ainda tenho uns doces que comprei no trem, não se preocupem.

Os três desistiram de tentar fazê-lo comer.

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“Mamãe, por favor, leia essa carta longe do papai sei que ele não vai gostar do que está escrito. Hogwarts realmente é um lugar bem legal como vocês disseram, já fiz alguns amigos, eles são bem legais.
Eu sei, tô enrolando e não falei o que quero, bem é o seguinte, teve a seleção o Kaus como já era de se esperar foi pra grifinória assim como a Ana, a Mary e o Thomas, mas eu não fui pra lá eu fui selecionado pra sonserina.
Por favor, não me odeie! Peça desculpas ao papai por mim, sei que ele detesta essa casa, mas eu não tive escolha! Eu sinto muito se decepcionei vocês. Se eu pudesse escolher ficaria na mesma casa que o Kaus assim eu tenho certeza que vocês ficariam felizes, mas eu não tive. Sinto muito.

Merak.”


Nicky ficou comovida com a carta do filho, nela havia algumas manchas, ela sabia que ele tinha chorado enquanto escrevia. Mas ela sabia que isso poderia acontecer, Merak sempre foi diferente das outras crianças com quem convivia, e ele parecia não suportar o próprio irmão, mesmo tentando não brigar com ele na frente dos pais, ela sempre sentiu isso. Tentou várias vezes descobrir porque ele era assim, mas sempre fracassou. Ela gostaria que aquela “psicóloga Nicky” como os marotos a chamavam voltasse para ajudar o próprio filho, mas isso não acontecia. E agora ela não sabia como contar isso a Sirius.

Enquanto pensava nisso, outra coruja apareceu na janela trazendo, provavelmente uma carta de Kaus.


“Papai e mamãe, fui pra grifinória! Fiquei tão feliz! Espero que tenham ficado contentes com a notícia. Merak também deve escrever pra vocês, não ficamos na mesma casa, mas deixa que ele conta tudo.
Já tô sentindo falta de vocês, mas vou curtir cada momento aqui, como vocês me disseram.
Adhara, prometo que vou escrever uma carta só pra você depois, tá?

Beijos a todos.

Kaus.”


“Kaus é um bom menino, ele sabia que quem devia contar isso era o próprio Merak.”, Nicky pensou.

- Notícias dos meninos? – Sirius perguntou chegando perto de Nicky.

- É. – disse Nicky.

- Deixa eu ver. – Sirius pediu.

Nicky entregou primeiro a carta de Kaus, e viu Sirius sorrir ao lê-la.

- Então Kaus foi para a grifinória! Isso é que é notícia boa, Merak deve ter ido para a corvinal, inteligente como é... – disse Sirius orgulhoso, mas parou ao ver outra carta na mão de Nicky.

- Sirius... – Nicky começou.

- Quê que foi amor? Posso ver a carta do Merak? – Sirius perguntou carinhoso.

- Eu... Bem deixa você ler, acho que é melhor. – disse Nicky entregando a carta.

Sirius começou a lê-la e seu sorriso foi se transformando em uma expressão séria, até que ele terminou de ler e olhou para Nicky como quem pergunta se aquilo é algum tipo de brincadeira.

- Isso é sério Sirius. – ela disse ao notar a expressão dele.

- Sonserina?! Meu filho foi pra sonserina?! – Sirius começou a andar de um lado para o outro.

- Sirius...

- Isso não pode ter acontecido! Era pra ele estar na corvinal, ele é inteligente o suficiente pra isso! Como ele foi parar lá?!

- SIRIUS! – Nicky gritou, só aí ele percebeu as lágrimas correndo pelo rosto dela.

- Meu amor vai ficar tudo bem! Eu vou falar com Dumbledore e... – ele ia continuar a falar mais foi cortado por Nicky.

- Escuta Sirius! Será que você não vê que é exatamente por isso que ele ficou com medo de te contar. O Merak tem mais medo de te decepcionar do que de qualquer outra coisa no mundo e você tá agindo exatamente do jeito que ele esperava!

- Nicky eu...

- Apenas escute. Nós dois sabemos que o Merak sempre foi diferente dos outros garotos, nós dois sabemos que ele sempre fica isolado de tudo e de todos, e agora ele fez amigos, provavelmente sonserinos como ele, queira você admitir isso ou não. Não faça ele se isolar de novo.

- Eu... eu vou escrever pra ele. – disse Sirius.

- Tome cuidado com as palavras, mas seja sincero, porque ele foi e se você notar ele foi tão sincero que pela primeira vez em anos eu notei que ele chorou ao escrever essa carta, e você sabe que ele não chora há muito tempo.

- Tudo bem, mas me deixe sozinho ok?

- Ok, me chame quando for enviar quero deixar um recado pra ele. – disse Nicky.

- Certo.

Depois que Nicky saiu, ele começou a escrever.

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Merak receava aquele café da manhã, sabia que as cartas viriam nele, e foi exatamente o que aconteceu, mas para sua surpresa seu pai não lha mandou um berrador como ele esperava, mandou uma carta normal.


“Merak, sinceramente não sei bem o que lhe dizer, esperava que você fosse para a corvinal por ser tão inteligente, mas foi pra sonserina. Não vou dizer a você que essa foi a melhor notícia que eu recebi na vida porque não foi, mas não quero que fique pensando que sua mãe e eu te odiamos por causa disso, pois se o chapéu te colocou aí um motivo ele teve, portanto me deixe orgulhoso mesmo estando aí. Afinal, nem todo sonserino é mal, embora a maioria seja irritante, mas sei que você é um bom garoto.

Do seu pai, Sirius Black.”


Tinha outra carta dentro do envelope, “Provavelmente da mamãe.”, pensou.


“Oi Merak! Você sabe que eu e seu pai te amamos muito então não nos peça para não odiá-lo, pois essa é uma coisa que nunca vai acontecer. Sei que você é um menino responsável, portanto, cuidado com quem anda. Sei que você sabe escolher seus amigos, mas mesmo assim cuidado. E entregue esse pacote ao seu irmão pra mim, é um livro que ele esqueceu em casa.

Muitos beijos da sua mãe, Nicky Kiss Black.”


Merak sorriu, “Então eles não ficaram com raiva. Que alívio! Papai vai ficar orgulhoso de mim, vou ser um ótimo sonserino. Mas mamãe que me desculpe, quem escolhe meus amigos sou eu, ela não tem que ficar se metendo.”.

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Enquanto isso na mesa da grifinória.

“Ok. O Merak não recebeu nenhum berrador, então deve tá tudo certo.”, Kaus pensou enquanto abria a carta que seus pais mandaram para ele.


“Kaus, ficamos muito orgulhosos de vê-lo na grifinória. E sua mãe está mais feliz por ainda não ter recebido nenhuma reclamação de você. Escute filho, nós sabemos que grifinória e sonserina sempre foram rivais, mas, por favor, não brigue com seu irmão.

Com muito carinho, dos seus pais, Sirius e Nicky Black.

PS: Adhara está cobrando a carta.”


- E aí Kaus, notícias dos seus pais? – Victor perguntou.

- É que eu escrevi uma carta pra eles ontem, dizendo que fiquei na grifinória. – disse Kaus.

- Teu pai deve ter tido um troço quando ficou sabendo que o Merak foi pra sonserina, né? Meu pai ia ter um infarto, acho. – disse David.

- O meu também. – disse Mary.

- Idem. – disse Thomas.

- Os meus acho que não ligariam tanto, mas também não iam gostar. – disse Ana.

- Falando de mim, eu suponho. – disse Merak que tinha chegado mas eles não tinham notado.

- Oi Merak! – disse Mary sorrindo.

- Oi Mary. – disse Merak e se dirigindo ao irmão disse – Kaus, mamãe pediu pra eu te entregar esse livro, você esqueceu lá em casa.

- Ah tá! Valeu Merak. – agradeceu Kaus.

- Não me agradeça, só te entreguei porque a mamãe pediu. – ele disse e saiu em direção a Jack, Josephine e Rachel.

- Como os meus pais puderam pôr no mundo um ser tão chato quanto esse?! – disse Kaus se referindo a Merak.

- Ah! Ele não é tão chato assim Kaus! – disse Mary.

- Você só diz isso porque não conviveu ONZE ANOS com ele! – disse Kaus.

- Fala sério Kaus, o cara é legal, meio sarcástico, mas legal. – disse Ana.

- É, sempre que eu vou lá na sua casa ele me trata muito bem. – disse Thomas.

- Porque ele tem educação. Ou então ele não vai é com a minha cara mesmo. – disse Kaus dando de ombros.

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- Victor, onde é que você estava? – Amily perguntou assim que o amigo se sentou perto dela e de David.

- Por aí Amy, por aí. – ele disse sorrindo.

- Quem foi a vítima dessa vez? – David perguntou divertido.

- A bela loirinha que acaba de se sentar na mesa da corvinal. – disse Victor – Mas devo dizer que elas não são vítimas, são garotas privilegiadas por poderem compartilhar um momento mais... íntimo comigo.

- Pra mim elas são umas tapadas. – disse Amily dando de ombros e voltando sua atenção para o prato a sua frente.

- Não comecem, ok? Não tô com paciência pra isso hoje. – disse David ao ver que Victor ia retrucar.

- O quê que houve Dav? – Victor perguntou e Amily voltou seu olhar para David.

- Nada de mais, acho que só estou me sentindo um pouco pressionado. – disse David.

- Como assim? – Victor perguntou.

- Simples, o pai e o irmão dele são famosos tanto dentro quanto fora de Hogwarts, todo mundo conhece os Potter, e como eles são famosos, o Dav acha que tem que ser tão bom quanto eles. – disse Amily como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo, depois se voltou para David e disse – O negócio Dav, é que você já é especial, não precisa ficar se remoendo, você é um bruxo excepcional.

- Pela primeira vez eu tenho que concordar com a Amily, você é um ótimo bruxo, ótimo amigo e ótima pessoa, não precisa se estressar com essas coisas. Claro que você não é perfeito como eu, mas até que você é bonzinho. – disse Victor divertido.

- Victor, no dia em que você for perfeito, o mudo vai virar de cabeça pra baixo. – disse Amily.

- É, e no dia que você ficar quieta o mundo explode. – disse Victor.

- Tá bom gente! Menos ok? E obrigado pela força. – disse David sorrindo.

- Não por isso. – disseram os dois em uníssono.

Depois que eles terminaram o café, Amily foi para a biblioteca, Victor foi conversar com algumas garotas e David foi dar uma volta pelo castelo, pois eles tinham um horário vago.

David andava calma e distraidamente pelo corredor, e em uma curva acabou trombando com uma garota de cabelo castanho claro ondulado e olhos cor de mel, e derrubando todos os livros que ela carregava.

- Desculpe. – disseram os dois em uníssono, e em seguida sorriram um para o outro.

- Deixa que eu te ajudo. – disse David, fazendo um pequeno gesto com a varinha e juntando todos os livros da garota, em seguida entregou-os a ela.

- Obrigada Potter. – ela disse.

- De nada, mas isso é injusto. – e vendo a expressão intrigada da garota, explicou – Você sabe quem eu sou, mas eu não sei quem você é.

- Ah, Lara Besher. – ela disse segurando os livros em apenas uma mão desajeitadamente e estendendo a outra mão para ele.

- David Potter, mas é óbvio que você já sabe. – disse David sorrindo e apertando a mão da garota – Hum, você quer uma ajuda? – ele perguntou indicando os livros.

- Não vou negar que eles são bem pesadinhos. – disse Lara sorrindo.

- Então deixa que eu ajudo. – disse David pegando grande parte dos livros que ela carregava.

- Aula vaga? – Lara perguntou começando a caminhar.

- É, você também? – David perguntou.

- Aham.

- Você tá em que ano?

- O mesmo que você, quarto. – ela respondeu.

- Como é que eu nunca te vi?! – David perguntou intrigado.

- Você é distraído. – disse Lara com simplicidade.

Os dois andaram um bom trecho em silêncio, até que David perguntou:

- Pra onde você tá levando os livros?

- Pra biblioteca. – disse Lara indo em direção à porta da biblioteca.

- Se você não se importar, acho melhor eu não entrar. Sabe, uma vez eu peguei alguns livros lá e sem querer deixei cair, e a Madame Pince quase me azarou, acho que ela não se esqueceu daquilo ainda. – disse David passando a mão pelo cabelo.

- Ah, tudo bem! – disse Lara divertida – De qualquer forma já foi um alívio não ter que carregar todos esses livros até aqui.

- Você vai demorar lá dentro? Porque acho que a nossa próxima aula é junto com a corvinal, então você vai estar lá já que é da corvinal, e a gente podia ir junto. – disse David rápido sem parar para respirar.

- Claro! Espera só um minutinho. – disse Lara entrando na biblioteca.

Realmente ela não demorou nada, alguns minutos depois lá estavam os dois indo para a aula de poções.

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- Por que a gente tem que estudar essa matéria inútil?! – Kaus perguntou indignado, assistindo a uma tediosa aula de história da magia.

- Não tenho a mínima idéia. – disse Mary sonolenta.

- Que tédio! – disse Ana.

- Será que vocês podiam ficar quietos, já tá difícil prestar atenção na aula sem distração, com ela então nem se fala. – disse Thomas que era o único que ainda anotava alguma coisa.

- Mas aí a gente vai morrer de tédio! – disse Mary.

- Não tem nada de interessante pra gente fazer, não? – Ana perguntou.

- A única coisa que podemos fazer é começar a bolar planos. – disse Kaus com um sorriso maroto.

- Sua mãe vai te matar. – alertou Thomas desistindo de prestar atenção na aula.

- Acho que ela deve tá estranhando eu não ter aprontado nada, isso sim. – disse Kaus.

- E o que a gente vai fazer? – Ana perguntou.

- Que tal se a gente... – e Kaus começou a contar o que pretendia.

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No dia seguinte, na hora do almoço uma explosão de risadas irrompeu do salão principal de Hogwarts assim que um aluno da sonserina entrou. Adam Storn estava com metade do cabelo rosa pink e outra metade verde limão.

- É, até que melhorou bastante o visual dele. – disse Kaus rindo.

- E essa idéia de duas cores foi ótima. – disse Mary também rindo.

- Temos que agradecer aos seus pais Kaus. – disse Ana.

- É, a tia Nicky que pintou o cabelo do tal Ryan de rosa pink e o tio Sirius que pintou o cabelo do Ranhoso de verde limão. – disse Thomas.

- Então foram vocês. – disse David.

- Bastante espertos. – disse Victor sorrindo.

- Vocês não estão pensando em seguir os passos dos pais de vocês não, né? – Amily perguntou.

- Não tínhamos pensado nisso. – disse Mary.

- Obrigado Amy. – agradeceu Kaus.

- A gente não vai se chamar marotos também não né? – Thomas.

- Porque não? Nós somos a nova geração deles mesmo. – disse Kaus.

- Coitados dos seus pais. – disse David rindo.

- Kaus Black, Mary Potter, Ana Lupin e Thomas Weasley, já para a minha sala! – disse a professora McGonagall.

- Já nos descobriram. – disse Kaus se levantando.

- É, mas valeu a pena. – disse Mary, então os quatro olharam para Adam Storn e voltaram a rir.

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Na mesa da sonserina.

- Patético. – disse Merak.

- É esse tipo de coisa que o seu irmão faz? – Josephine perguntou.

- Típico dele ser idiota assim, o que me surpreende é que até o Thomas, que se tratando daqueles quatro é o mais calmo, também entrou nessa. – disse Merak.

- Diga ao seu irmão pra não se meter mais comigo. – disse Adam a Merak.

- Eu não costumo ficar controlando o meu irmão... Storn não é? – disse Merak com ar de superioridade.

- É. E ou você manda ele parar ou... – disse o garoto irritado.

- Você está me ameaçando Storn? – disse Merak com tamanha frieza que daria medo em qualquer um.

- Bem... não, mas diga ao seu irmão para não fazer mais isso. – disse Adam acuado.

- Creio que ele tem criatividade o bastante para não fazer a mesma coisa duas vezes. – disse Merak frio e o garoto foi embora.

- Às vezes você me dá medo cara. – disse Jack.

- Mas foi demais o que você fez com o Storn, ele é um idiota. – disse Rachel.

- Correção, o Merak É demais. – disse Josephine.

- Acho que são as influências. – disse Merak olhando os três que sorriram.



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