O Livro do Príncipe



Lílian tinha ido para casa, passar o Natal com a família. Petúnia como sempre se sentia incomodada com a presença da irmã. Lílian sempre vinha com novidades do desconhecido mundo bruxo para seus pais, mas Petúnia se sentia excluída com essas novidades e tinha uma forte inveja da irmã. Lílian era tudo o que Petúnia não era, bonita, simpática e bruxa.
Na noite de Natal como em toda casa bruxa e trouxa e na casa da família Evans não seria diferente, eles abriram todos os presentes que tinham ali, estavam cansados e com sono e foram se deitar, todos menos Lílian que tinha o péssimo costume de dormir muito tarde.
Ela estava recolhendo os embrulhos e papéis de presente rasgados que Petúnia tinha deixado espalhados pela casa. Foi aí que ela percebeu que tinha esquecido de um presente. Se sentou perto da árvore e viu que tinha um pergaminho velho amarrado em uma fita de cetim verde. Ela abriu o pergaminho delicadamente e viu que enrolado junto ao pergaminho havia uma carta. Era de Slughorn, ela abriu a carta e começou a ler:

Querida Lílian,
Estou lhe entregando este presente não como seu professor, mas como um amigo que estima muito a sua pessoa.
Espero que tome cuidado com este pergaminho, está há gerações em minha família, nunca soube para que serve e nem por que nunca foi escrito nada nele, mas como é uma herança de família o guardei com muito carinho e espero que a srta. faça o mesmo. Como não tenho nenhum parente vivo para passar adiante este pergaminho decidi passar para uma pessoa que eu gosto muito.
Tenha um Feliz Natal e até a volta às aulas.
Carinhosamente

Professor Slughorn.

Depois de ter lido a carta Lílian a guardou com muito carinho. Abriu o pergaminho e viu que realmente não havia nada escrito nele. Nada a não ser uma frase no rodapé: “ A lua revelará os segredos”.
Lílian enrolou novamente o pergaminho junto com a carta, foi até seu quarto e dormiu.
No outro dia Lílian acordou bem cedo, começou a arrumar suas coisa e se lembrou do pergaminho, o guardou entre suas coisas, tomou café, se despediu de seus pais e voltou para Hogwarts. Na verdade era para Lílian ter voltado na noite anterior, mas seus pais insistiram muito com Dumbleodore que acabou cedendo.
Assim que chegou em Hogwarts, Lílian foi até o dormitório guardar suas coisas. Foi até a sala comunal para ver se encontrava Maria, sua melhor amiga. Viu que Maria não se encontrava e decidiu ir até o Salão Principal, quando estava indo encontrou com o professor Slughorn.
- Oi professor, muito obrigada pelo presente.- disse Lílian.
- Nada. Espero que o guarde com muito carinho e quem sabe você não poderá passa-lo adiante.
- Essa uma realidade que está um pouco longe professor.- disse Lílian dando um de seus belos sorrisos.
Os dois se despediram e Lílian entrou no Salão Principal e se sentou na mesa da Grifinória. Não encontrou Maria por ali, mas encontrou Lupin conversando com Sirius.
- Acho que o passeio a Hogsmeade foi cancelado, fiquei sabendo que um prisioneiro de Azkaban fugiu.- disse Lupin.Ele estava pálido e parecia bem abatido, mas isso era porque a lua cheia estava se aproximando.
- Mas quem?- perguntou Sirius.
- Eu não me lembro muito bem, mas lembro que o sobrenome era Lestrange.
- Antônio Lestrange. Ele é um Comensal da Morte, tem um nome muito apreciado no mundo bruxo. Foi um dos primeiros a ficar do lado de Voldemort.
Quando Sirius disse aquele nome Lílian se arrepiou.
- Exatamente.- continuou Lupin.- Parece que colocaram dementadores em toda Hogsmeade.
Lupin e Sirius interromperam a conversa quando Pettigrew tinha chegado.
- Vocês viram que o Ranhoso voltou?- perguntou Pettigrew muito excitado.
- Não. Mas aposto que está com aquele enorme nariz no meio de algum livro.- disse Sirius com raiva.
Assim que Lílian escutou “Ranhoso” fez questão de não escutar mais a conversa. Voltou a procurar Maria e acabou achando mesmo foi Avery.
- Evans! Ficou sabendo que o Sr. Lestrange conseguiu fugir? Agora você percebe que não há como deter o Lorde das Trevas.- disse Avery com um sorrisinho. Ele disse aquilo pois sabia como Lílian odiava Voldemort e seus Comensais e não fazia a mínima questão de esconder isso.
- Porque então você não sai de Hogwarts e vai lamber os pés dele? Assim não terei mais que ver a sua cara nojenta.- disse Lílian cheia de escárnio.
- Porque você ainda se opõe? Não tem jeito, ele tomará o poder e finalmente vai livrar bruxos como eu de sangues-ruins como você.- disse Avery sério.
- Quem sabe quando o inferno congelar ou quando a Terra explodir.- disse Lílian se cansando daquela conversa e retomando seu caminho.
Lílian não havia conseguido achar Maria, acabou desistindo e foi para a sua primeira aula que seria Feitiços.
Após a aula ela foi até o dormitório pegar um livro de Feitiços para fazer o dever e deixou cair o pergaminho de Slughorn. O deixou em cima da cama e voltou para a Sala Comunal. Assim que acabou o dever viu que dentro havia palavras cruzadas que acabou deixando dentro do livro no começo do trimestre e se esqueceu de tira-los dali.
- O que está fazendo?- perguntou Tiago.
- Oi! Eu estou fazendo palavras cruzadas.- ela viu que Tiago fez uma careta quando ela disse aquilo e deu risada. Logo começou a explicar para Tiago:- é um passatempo dos trouxas. Você tem que descobrir as palavras através de dicas e da palavra-chave.
- Ah, entendi. Você viu o Lupin?- perguntou Tiago.
- A última vez que o vi foi no salão principal, não lembro de tê-lo visto na aula de Feitiços. Ele está com uma péssima aparência.- disse Lílian francamente.
- A lua cheia está se aproximando.- disse Tiago.
Quando Lílian ouviu Tiago falar da lua cheia se lembrou do pergaminho e conseguiu desvendar a charada. Ela esperou a noite chegar muito ansiosa, viu Lupin, Sirius, Tiago e Pettigrew indo até a Casa dos Gritos. Esperou a lua chegar a sua janela e desenrolou o pergaminho o deixando debaixo do brilho da lua. Linhas foram se formando em um azul cintilante, formando setas e figuras, assim formando um mapa. Ela viu um pequeno asterisco fora do mapa e em baixo escrito: Hogsmeade.
Lílian se sentiu tentada a sair da escola naquele momento e ir até Hogsmeade o problema era como ela faria isso. Por um momento achou que não havia solução, mas quando olhou o mapa se lembrou do Mapa do Maroto que Lupin tinha levado até a Torre de Astronomia antes do Natal e que Filch havia confiscado. Ela precisava entrar na sala de Filch e pegar o mapa, mas não sabia como.
Ela tinha ido dormir muito frustrada aquela noite por não ter nenhuma idéia em como entrar na sala de Filch.
Ela viu Pettigrew perto da sala de Poções e se lembrou dos marotos. Não queria pedir a ajuda deles, mas desde que eles chegaram em Hogwarts os cinco haviam passado por tanta coisa que seria impossível um não confiar no outro.
Ela não quis falar com Pettigrew, já que dos quatro ele era o que ela menos conversava e que menos gostava também. Esperou até um dos três aparecer e o primeiro que apareceu foi Sirius.
- Sirius, preciso da sua ajuda.- disse Lílian.
- Minha ajuda?- perguntou Sirius como se aquilo fosse a coisa mais impossível do mundo.
- É sim. Bom... sabe aquele mapa que o Lupin levou até a Torre de Astronomia... eu preciso pega-lo.
- Para quê?
- Eu preciso ir até Hogsmeade.
Sirius não precisava do mapa para saber como chegar até Hogsmeade, mas não era uma má idéia ajudar Lílian e pegar o mapa de volta.
- Claro que irei te ajudar. – disse Sirius teatralmente- Conversaremos mais tarde, para planejar alguma coisa, mas esta noite você terá o mapa em suas mãos.
Sirius conversou com Tiago sobre o assunto e Tiago também se empolgou com idéia de obter o mapa novamente. Eles se encontraram com Lupin para dizer que não era possível acompanha-lo até a Casa dos Gritos aquela noite e que ele deveria ficar na casa e não sair para Hogsmeade. Lupin ficou sem entender, mas aceitou de bom grado.
De noite Sirius e Tiago já tinham todo o plano, era ridículo, mas era um plano.
- Nós sabemos todos os horários de Filch. Digamos que tínhamos que saber os horários dele para fazer coisas.- disse Sirius.
- Sei muito bem.- disse Lílian em um ar de reprovação.
Eles conversavam baixinho perto da lareira para que ninguém escutasse. Pettigrew estava de orelhas em pé tentando escutar a conversa dos três, mas Lílian fazia questão de que ele não escutasse.
- Bom, eu sei que antes de ir dormir ele vai checar a escola e deixa a sala aberta. Nós esperamos ele sair e entramos com a Capa de Tiago.- continuou Sirius.
- O problema é que nós três não cabemos nela.- disse Tiago.
- Mas no dia que fomos para a Torre nós a usamos.- disse Lílian.
- Acontece que ela não nos cobriu totalmente e tínhamos certeza que não havia ninguém nos corredores da escola.- disse Tiago.
- Tudo bem, então eu fico do lado de fora vigiando Filch enquanto vocês pegam o mapa.- disse Lílian.
Eles concordaram com o plano. Esperaram os monitore irem se deitar e saíram pelo retrato da Mulher Gorda. Sirius e Tiago ficaram debaixo da Capa, ainda com os pés aparecendo e Lílian seguia os pés, pois era a única coisa que ela conseguia ver.
A sala de Filch estava com a porta um pouco aberta. Sirius e Tiago entraram e pegaram suas varinhas.
- Accio Mapa!- disse Tiago. Mas como eles já esperavam a tentativa foi inútil, nenhum feitiço convocatório tinha valor na sala de Filch.
Eles saíram de debaixo da Capa e começaram a procurar do velho modo trouxa. Tinha uma enorme gaveta escrito: Confiscado.
- Só o Filch mesmo para ser tão idiota de escrever “Confiscado” na gaveta. Isso é um pedido para abrir a gaveta!- disse Sirius.
Eles abriram a gaveta, mas estava trancada.
- Alorromora!- disse Tiago e a gaveta abriu.
Lílian que estava do lado de fora da sala ouviu os passos de Filch chegando. E foi logo avisar os dois que estavam dentro da sala.
- Ele está voltando!- disse Lílian. Mas Sirius e Tiago não escutaram, já que Lílian não podia berrar, por isso falou bem baixinho.
Filch se aproximava cada vez mais e Lílian não poderia entrar na sala esperando ser pega por Filch.
- O que está...- mas antes que Filch pudesse terminar a frase Lílian começou a encenar um ataque de tosse. – Você está bem?- perguntou Filch com descaso.
- Não. Ainda bem que te encontrei... eu preciso ir urgentemente a enfermaria.- disse Lílian no meio da tosse.
- Mas a enfermaria é do outro lado.- disse Filch desconfiado.
- Está vendo? Eu estou tão ruim que consegui me perder no corredor.- disse Lílian que já estava começando a ficar vermelha.
Filch a levou para a enfermaria e Tiago e Sirius que tinham escutado os dois trataram de se apressar a pegar o mapa.
- Achei!- disse Tiago tirando o mapa no meio de vários outros objetos.
- Ótimo, então vamos. – disse Sirius pegando a capa.
Os dois saíram da sala, se enfiaram debaixo da capa e foram até a Sala Comunal. Não deu nem dez minutos e Lílian estava voltando também.
- Vocês dois hein? Custava prestar mais atenção?- disse Lílian furiosa.
- Desculpe, nós tivemos que procurar o mapa.- disse Tiago.
- E acharam?
Tiago tirou o mapa do bolso e entregou a Lílian. Ela só viu um pergaminho velho e não tinha nada escrito. Tiago colocou sua varinha em cima do pergaminho e disse umas palavras que Lílian não conseguiu entender. Então o Mapa do Maroto tinha se mostrado para ela.
- Legal.- disse Lílian.
Ela foi até o dormitório e pegou o mapa que tinha ganhado do professor Slughorn. Mas se lembrou que Dumbleodore tinha dito para eles fecharem todas as passagens. Voltou para a sala e disse para Tiago e Sirius que tinha se lembrado das ordens de Dumbleodore.
- Aí é que você se engana.- disse Sirius com um sorriso.- Nós não fechamos as passagens, colocamos somente umas tábuas soltas e dissemos que fechamos.
- Bom, eu estou com pressa. Muito obrigada, mas eu tenho que ir antes que a lua vá embora.- disse Lílian pegando o Mapa do Maroto.
- Nós podemos te acompanhar, afinal de contas tem um Comensal solto por aí.- disse Tiago.
Lílian estava com tanta pressa que não queria discutir com ele e saiu andando com Sirius e Tiago.
Eles entraram em um corredor e se viram de frente a uma estátua de uma bruxa. Tiago pegou a varinha da bruxa e disse a senha:
- Nimbus!
A estátua saiu do lugar dando espaço a um buraco. Eles entraram em um buraco e escorregaram em uma espécie de rampa, deram mais alguns passos e se encontravam em Hogsmeade, do lado de dentro da Dedosdemel.
- Como vamos sair daqui?- perguntou Lílian.
- Calma!- disse Tiago. Ele saiu por uma pequena portinha deixada para o gato entrar e pularam o portão da loja.
Lílian tirou o mapa do professor Slughorn de dentro do bolso e o colocou sob o brilho da lua e guardou o Mapa do Maroto no bolso. Os traços começaram a aparecer no azul cintilante e o pequeno asterisco se encontrava dentro do mapa, com uma seta virada para a direita. Lílian começou a andar para a direita e Tiago e Sirius atrás sem entender nada. A seta virou para a esquerda e eles também. De repente ela apontou para frente e eles andaram um pouco mais do que de costume quando iam para Hogsmeade. Passaram por lugares que não conheciam e entraram no meio de muitas árvores. A seta apontou para a direita e depois se transformou em um ponto vermelho cintilante, ela levantou a cabeça e viu que estava de frente a uma árvore, com um grande buraco em seu tronco.
- Acha que é para eu colocar a mão aí dentro?- perguntou Lílian mostrando o mapa para Sirius.
- Acredito que sim.- disse ele.
- Eu não vou colocar a mão aí dentro!- disse Lílian encarando o buraco.
Tiago colocou a mão, mas alguma coisa o tinha mordido e ele tirou a mão. Viu que tinha um monte de pergaminhos enrolados em um grosso barbante e o barbante estava com os pequenos dentes afiados encravados na mão de Tiago.
Lílian o segurou delicadamente e os dentes sumiram do barbante. Ela colocou o rolo de pergaminhos no bolso, pegou o mapa e saiu seguindo a seta até a passagem secreta que daria a Hogwarts.
Eles estavam a menos de dez passos da Dedosdemel, quando sentiram um frio terrível e o ar ficar gelado. Viram os dementadores se aproximando e saíram correndo para alcançar o portão da Dedosdemel.
Conseguiram chegar até o portão, Tiago pulou primeiro e depois Lílian, mas antes que Sirius pudesse pular um dementador o tinha alcançado e o puxou para o chão. Sirius caiu desmaiado e Lílian soltou seu patrono. Uma corça prateada saiu de sua varinha afastando o dementador, mas antes que pudesse chegar até os outros que não estavam tão longe a corça se desfez. Os dementadores vendo que a corça não os seguia tetaram voltar, mas Tiago soltou seu patrono em forma de veado enquanto Lílian pulava novamente o portão. Ela tentava encontrar jeitos de segurar Sirius, mas não via como.
Tiago se transformou em veado e com seus chifres conseguiu arrancar o cadeado dó portão. Lílian o arrastou para dentro da Dedosdemel e depois Tiago a ajudou.
Sirius poderia ser magro, mas era tão pesado que Lílian e Tiago o levaram com muito esforço. Entraram pela portinha do gato e quando perceberam que havia pessoas dentro da loja se jogaram o mais rápido possível, Lílian pegou um chocolate e colocou um pouco na boca de Sirius quando eles estavam dentro da passagem. Sirius acordou, mas ainda assim estava com o corpo mole e precisou de ajuda para ser levado. Eles passaram pela estátua e foram direto para a Sala Comunal.
- Nós vamos até o dormitório antes que alguém nos veja. – disse Tiago levando Sirius para o dormitório e pegando o Mapa do Maroto que estava no bolso de Lílian.
Lílian também foi para o dormitório, mas não conseguiu dormir, passou a noite inteira analisando o rolo de pergaminhos. Abriu com muito cuidado quando estava deitada na cama e viu que na primeira folha estava escrito com grandes letras formando um arco: “O Manuscrito de Merlim”; e no rodapé com letras bem pequenininhas estava escrito: “Por Cavan Slughorn”. Ela deixou a primeira folha de lado e começou a olhar as outras, viu que em cada uma das folhas continham receitas de poções, mas a forma de prepara-las era muito diferente do que Lílian estava acostumada a fazer. Viu também que em algumas tinham alguns feitiços que ela não conhecia,mas não tinha escrito para que servia.
No dia seguinte Lílian estava com uma cara péssima, os olhos inchados e o rosto pálido. Ela foi até o Salão Principal e sentou na mesa da Grifinória para tomar café.
- Nossa Lílian, você está pior do que eu.- disse Lupin.
- Muito obrigada, isso me anima muito.- disse Lílian sarcástica.
- Descobriu o que havia nos pergaminhos?- perguntou Tiago.
Lílian estava pronta para contar, mas achou melhor guardar segredo.
- Não. Era só um monte de pergaminhos velhos e com algumas rasuras.- disse Lílian.
A primeira aula era a de Poções e Lílian foi para a aula com os pergaminhos junto aos livros. Ela iria mostrar para o professor Slughorn após a aula.
Ela foi até sua mesa, ao lado de Snape e pegou seu caldeirão.
- Hoje nós faremos a poção da felicidade, o Felix Felicis.- disse Slughorn.- Abram seus livros e comecem a preparar depois me tragam.
Lílian abriu seu livro, mas deixou cair os pergaminhos em cima da mesa, viu que a poção Felix Felicis também estava entre uma das receitas que tinha nos pergaminhos. Ela seguiu a receita do jeito que estava no pergaminho e antes que alguém na sala pudesse respirar a poção já tinha tomado a forma que o pergaminho dizia que teria que ficar. Ela colocou sua poção dentro de um frasco e o entregou para Slughorn. Todos ficaram admirados com a rapidez de Lílian. Snape que viu que Lílian tinha consultado um dos pergaminhos ficou curioso para ver o que havia naqueles pergaminhos. Esperou a aula acabar e seguiu Lílian. Ela foi até a biblioteca e deixou seus livros em cima de uma das mesas. Snape pegou vários pergaminhos, mas não todos, anotou tudo o que podia em seu livro de poções em uma das mesas, Lílian demorou um tempo até conseguir pegar todos os livros que precisava e esse foi o tempo suficiente de Snape anotar tudo o que podia e colocar os pergaminhos de volta dentro do livro de poções de Lílian.
Ela voltou para a mesa com vários livros de famílias tradicionais no mundo bruxo e de bruxos que fizeram grandes descobertas. Procurou Cavan Slughorn e conseguiu encontrar um pequeno texto dizendo que ele foi um dos primeiros bruxos a se especializar na arte de fazer poções e um dos primeiros bruxos a dar aulas em Hogwarts. Aquela foi a única informação que Lílian obteve e por causa disso acabou desistindo de descobrir mais coisas sobre esse bruxo.
Lílian pegou seu livro de poções e percebeu que alguém tinha mexido nele, ficou com medo de que tivessem pego o manuscrito, mas viu que todos se encontravam ali, porém não na mesma ordem que Lílian os tinha deixado. Ela anotou tudo o que podia no seu livro, foi até a sala comunal e achou mais seguro queimar aqueles papéis, antes que eles caíssem em mãos erradas como as de Avery e Mulciber.
Em menos de um mês Lílian e Snape tinham se tornado os melhores alunos das aulas de poções. Tiago ficou muito desconfiado com o que estava acontecendo, ninguém virava um gênio em poções de um dia para outro.
- Me diga a verdade Lílian, o que tinha naqueles pergaminhos?- perguntou Tiago muito sério para Lílian quando eles estavam almoçando.
- Eu já disse que não havia nada.- disse Lílian começando a se irritar. Não havia motivo para Lílian não contar a Tiago o que havia nos pergaminhos, mas achou melhor n~eo dizer nada.- E se você continuar Tiago, juro que ficarei muito zangada.
- Está bem. Então você poderia me dar umas aulas de poções?- perguntou Tiago. Tiago era um dos melhores alunos em Hogwarts, era muito bom em poções, mas arrumou esse pretexto para ficar mais próximo de Lílian.
- Aulas? Para quê? Você é ótimo em poções.- disse Lílian.
- Eu sei. Mas ninguém faz poções como você, quero aprender a faze-las como você faz.
- Está bem. Depois combinamos os horários.- disse Lílian se levantando da mesa. Ela sabia que Tiago só estava fazendo aquilo para se aproximar dela e por mais que ela não quisesse admitir, acabou gostando da idéia.

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