Detenção com Draco Malfoy

Detenção com Draco Malfoy



Gina acordou no dia seguinte, ia ser liberada. Ela levantou da maca e olhou as pessoas que estavam lá. A ruiva pensava em como estaria Draco, se ele pensava nela, a Parkinson, estava se atirando pro louro?
- Bom-dia Sweeney, Weasley e Hugges! - saudou Madame Pomfrey, ela tinha uma cara de quem dormira mal. - Sweeney, sem movimento bruscos, rapaz. Hugges, se sente bem? Weasley, Weasley... Ah, é hoje que a senhorita sai, não é?
- Vou bem, Madame Pomfrey - balbuciou o garoto que se chamava Hugges.
- Quero sair o mais rápido possível, Madame. - disse Gina, sorrindo.
Madame Pomfrey continuou séria; ela deu meia volta e entrou em sua sala.
- Weasley, você? - disse um garoto de corpo alto, o tal Sweeney. - Irmã de Frederico e Jorge Weasley?
Gina estava acostumada a essas perguntas.
- Sou. E você?
Sweeney olhou sério pra garota e respondeu:
- Sou Stewart Sweeney, filho de Andy Sweeney e Mark Sweeney, sou colega dos seus irmãos; sou da Sonserina.
- Então conhece Draco Malfoy! - se apressou em dizer, Gina.
Sweeney olhou espantado pra ruiva; bagunçou seu cabelo castanho-louro e disse:
- Conheço ele. Deve lhe xingar de traidora-de-sangue.
- Pelo contrário, meu caro... - sibilou Gina.
Madame Pomfrey chegou no exato minuto.
- Você já pode sair, Srta. Weasley. Stewart Sweeney! - gritou ela. - Você desloucou o braço ou não.
- Desculpe, Madame Pomfrey - sibilou Stewart Sweeney revoltado.
Gina se levantou, despareceu atrás de umas cortinas que tinha no canto da sala e trocou de roupa. Quando trocou de roupa, pegou a varinha no criado-mudo e se preparou para sair, quando Sweeney interrompeu.
- Não sou amigo de seus irmãos e não serei seu. Nunca mais ouse falar comigo: Stew Swe, esqueça esse nome...
- Stew Swe? - debochou Gina - Você é tão ridículo!
Gina saiu da sala rindo.
- Bom - disse ela ao chegar no corredor -, bom-dia Hogwarts!
"Bom-dia Draco Malfoy!", disse Gina no seu interior.
A ruiva subiu até a torre na Grifinória, onde esperava um festa. Mas não. A torre estava deserta, com apenas alunos terceiranistas.
Uma baderna ecoou nas escadas dos Dormitórios, era Harry, Rony, Hermione, Neville, Lilá e Parvati.
- Gina! - saudou Hermione, pulando para abraçar a amiga.
- Ah! Oi Harry, mano, oi Nev, oi Lilá, oi Parvati! Como vão?
- Bem - responderam todos, menos Rony.
Hermione encostou a boca na orelha da amiga Weasley e disse:
- AD. Agora.
Gina assentiu, hesitou e seguiu o grupo.
Estavam no corredor da Sala Precisa quando uma pessoa "rosa" os interrompeu.
- Hem Hem - fez a coisa - Onde vão a essa hora?
Era Dolores Umbridge. O grupo se entreolhou.
- Se não forem tomar o café hoje vão receber detenções, cada um. - disse ela, sorrindo com desdém.
- Estavamos... - começou Hermione.
- Um grupinho de Potter. Aí, a detenção aplicada na hora. Vamos ver... Potter, Weasley, Granger, Longbottom, Brown, Patil e Weasley. Todos grifinórios, hum hum... Diria que menos 200 pontos... hum hum... - disse Umbridge.
Todos se entreolharam novamente.
- Não pode! - exclamou Hermione.
- Calada, Granger! Não diga o que eu posso ou não posso... A detenção daqui... uma hora. Brigada!
Ninguém entendeu o porquê de ela falar "brigada", mas um minuto depois entenderam. A Brigada Inquisitorial estava logo a frente deles, e com Draco Malfoy.
- Malfoy e os outros vão levar vocês para mim sala. Malfoy, pegue o Potter, Crabbe e Weasley homem, Goyle e Longbottom, Parkinson e Granger, Haminsibah e Gargueliny com Brown e Patil e Bulstrode pega a menor. Vão!
Cada um pegou seu devido preso. Emília Bulstrode era dez vezes mais alta que Gina.
Gina olhou pro lado, onde estava Harry. Lá estava Draco sorrindo.
- Hei! - gritou Draco de repente. - Crabbe e Goyle, peguem um pouco de lanche pra nós, eu cuido do Longbottom e do Weasley!
- Tem certeza, Draco? - indagou Pansy.
- Absoluta.
Crabbe e Goyle nem pensaram duas vezes e sairam correndo pro Salão Principal; era tudo um plano de Draco.
- Ai! - gritou Draco - Quase que caio! AH! São meus sapatos.
Draco se agachou e fingiu amarrar os sapatos. Ele indicou a varinha para Haminsibah, a gordona que segurava firme Lilá e gritou: "Petrificus Totalus!".
Haminsibah caiu dura fazendo o um estrondo altíssimo.
- Draco, o que está acontece... - balbuciou Bulstrode, quando, subitamente, foi atingida por um feitiço silenciador no meio da face.
- Estupefaça! - gritou Draco e Bulstrode caiu desmaiada.
Gina pegou a varinha que estava no bolso e gritou "Levicorpus" e Gargueliny e vôou, de cabeça para baixo.
- Já chega! - gritou Pansy, mas não deu tempo de fazer outra coisa, Rony lançou-a um feitiço estuporante.
- O quê? - gritou uma voz infantil do fim do corredor; era Umbridge.
A chegar, Umbridge olhou espantada para Pansy, Haminsibah, Emília Bulstrode e Gargueliny atingidas por feitiços. Pela cara dela, estava bem irritada.
- Weasleys, Potter, Longbottom, Granger, Bro... como...?
- Fui eu! - disse Draco, repentinamente. - Salvei Potter, estuporei a Parkinson, Bulstrode, levitei Gargueliny e petrifiquei Haminsibah; tudo eu, profa. Umbridge.
- Mentiroso! - gritou Umbridge enrubescendo de raiva.
- É verdade, profa. Umbridge. - confirmou Draco - Eles estavam o mal tratando... e Potter e os outros iam à biblioteca, só não queriam fazer muito barulho para atrapalhar a senhora... juro.
Umbridge fitou Draco, não acreditando muito.
- Eu não importo de receber detenção, profa. Umbridge...
- Calado! - vociferou a professora, fechando os punhos - Vão todos! E, Malfoy, não encomode senão... será pior. Pra sala de Defesa Contra As Artes das trevas, imediatamente!
Draco olhou pra Gina e sorriu; o resto não entedia nada.
Todos chegaram à sala de Umbridge calados, como estivessem escoltados para uma cela de prisão.
- Sentem-se - disse Umbridge, calmamente. - Vão escrever frases: "Não devo desacatar Dolores Joana Umbridge". Ótimo, não é?
Umbridge soltou um riso desdenhoso.
- Quantas vezes? - indagou Hermione.
- O que for preciso. - respondeu Umbridge, dando as costas para todos, entregando pergaminhos e um pena cor vermelho-sangue.
Logo todos perceberam que a letra era com o próprio sangue; o que deixava a pela com cicatrizes profundas.
Às 7 horas da manhã, os Grifinórios e Draco Malfoy foram liberados, tenebrosos.
- Gina. - disse Draco, seguindo a namorada - Podemos ter uma conversinha?
- Malfoy. - chamou Harry, de repente.
Draco se virou surpreso, esperando levar um bronca do inimigo.
- Queremos pedir... obrigado - disse Harry, hesitante.
Hermione e Rony, que estavam do lado de Harry, assentiram sorrindo (Rony sorrindo pra Draco Malfoy?, Sim, não é ilusão!). Draco riu e apertou a mão do "ex-inimigo".
O louro e a ruiva se encaminharam para longe do grupo para ter paz.
- Então, Gih, com vai? - perguntou Draco segurando a mão de Gina.
- Bem, melhorzinha. - respondeu - E Pansy?
- "Tô" nem aí. - disse Draco, jogando os braços.
Gina riu; era hora de concluir... eles realmente eram namorados e nada mais iria atrapalhar... Nada. A jovem Weasley tinha medo de se atirar para o rico Malfoy. ''Será que ele não tá só brincando comigo?'', se perguntava Gina.
- Draco. - balbuciou Gina - Você, 'realmente', me ama?
- Gina Weasley, você deve estar pensando... "Ele só quer brincar comigo", mas não, Gina! Eu... eu até penso em casar, meu Deus!
- Exagerou...
- Não, não exagerei, Gina. - falou ele, sério - Gina eu nunca amei ninguém como eu amo você, meu amor!
Gina engoliu em seco; Draco a abraçou firme.
- Eu iria com você até no 'Ministério da Magia' se possível, lutar com você. - disse Malfoy, dando um grande beijo em Gina.
- Eu te amo - declarou a menina, corando.
- Eu também.

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