O fim de um início



Capítulo IX

O fim de um início


Giovana que no início olhava friamente para a mala, depois de passar os olhos levemente sua expressão mudou completamente para uma expressão de incredulidade. Mal podia acreditar no que via. Ela se ajoelhou para poder pegar o que havia dentro.
- Não acredito, não pode ser verdade...
Ela pegou o conteudo e leu o que estava escrito nas etiquetas. Tinha também um caderno em couro preto. Ela o pegou também, ela o abriu e viu uma caligrafia fina e constante. Leu as primeiras frases e parou, fechando o caderno de um súbito, e se alguém aparecesse? E se Gabrielle aparecesse, ela tinha que provar o que era aquilo tudo antes de acusar alguém. Giovanna se levantou tirou o conteúdo de dentro da mala, pôs em cima da cama, fechou a mala, selou-a com um feitiço de aprisionamento simples e depois enrolou as coisas num lençol e jogou um feitiço de desilusão nele. Pegou a trouxa invisível (seu feitiço da desilusão só não era mais potente que o da própria Gabrielle) e saiu do quarto.
Ela subiu as escadas até ao sétimo andar e correu até a a parede da Sala Precisa. Antes de Giovanna chegar a sala já estava abrindo a porta, sentindo a necessidade da garota. Giovanna entrou num ímpeto e fechou a porta com estrondo
Dentro da sala havia tudo o de mais moderno em ciência na época. Lentes de aumento, ampoulas despressurizadores a vapor e outras coisas.
- Obrigado Helga!

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- Hey Gabby! Você sabe pra onde a Giovanna estava indo com tanta pressa?
- Giovanna?
- É, você não viu?
Ela escondeu a pressão espiritual perfeitamente!
- Você viu pra onde ela foi Brê?
- Ela estava subindo as escadas com pressa.
- Ela levava alguma coisa?
- Não, estava com as mãos vazias, o que foi? Vocês duas estão estranhas ultimamente!
- É impressão sua, pode me encontrar na sala de aula, eu esqueci o meu caderno no quarto.
- Tá...
Gabrielle pegou sua bolsa de cima da mesa do Salão Principal e correu até as Masmorras. Disse a senha para a porta e correu para o dormitório. Chegando lá esperava ver uma grande bagunça mas se decepcionou. O quarto estava impecável como sempre.
- Minha mala!
Ela correu até sua mala mas ela parecia exatamente como estava antes, mas ao tentar toca-la não conseguiu.
- Ela conseguiu quebrar minha barreira!
Ela se concentrou e tentou toca-lo novamente, mais uma vez sua mão foi repelida.
- Não consigo quebrar essa barreira, ela me parece forte por fora, mas será por dentro?
Gabby sacou a varinha, apontou para o chão, bem perto da mala:
- Bombarda direcionallus!
A ponta da varinha explodiu e fez apenas um furinho no chão, mas esse furo se moveu como um caminho de topeira até para dentro da barreira.
- Ha! Consegui!
Ela pôs a varinha no buraco novamente:
- Expeliármus!
A barreira se materializou e explodiu.
- Tinha que ter alguma falha!
Rapidamente, quase voraz Gabrielle abriu a mala com as mãos trêmulas. O que ela procurava não estava lá, nada, tudo havia sumido...
- Não pode ser... ela... a caixa dela...
Ela correu até debaixo da cama de Giovanna e abriu o seu malão, de dentro do malão ela tirou uma caixa vermelha com detalhes dourados, e pôs em cima da cama.
Agora descobrirei os seu segredos Giovanna Augusta!

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Giovanna abriu a trouxa sobre uma mesa de carvalho bem entalhada, pegou algo de dentro e levou para a bancada de mármore branco encostada na parede, onde estavam todos os equipamentos.
- Vamos começar com isso aqui...
Ela abriu com um bisturi a embalagem e colheu uma amostra. Essa amostra ela colocou numa lente de vidro e apoiou no ampliador. O ampiador mágico permitia a qualquer um ver mas partes microscópias de qualquer coisa.
- Incrível... Deixe-me ver esse caderno...
Ela pegou o caderno do embrulho sentou num banco o apoiou sobre a mesa e começou a ler.

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Foi frustrante para Gabrielle suas tentativas de abrir a caixa. Ela havia subestimado a habilidade de trancar coisas de Giovanna, devido à experiência com a barreira.
- É óbvio que ela teria mais cuidado com as coisas dela... e também acho que ela fez aquela barreira só pra me atrazar... Mas eu não vou desistir...


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O dia passou, nem Giovanna nem Gabrielle foram às aulas, Brenda teve que inventar várias desculpas diferentes para os professores. Além do que, na ausência de suas amigas, Brenda se sentia desanimada, a ponto de não implicar com os primos Ian's nem cair em suas brincadeiras.
Depois da última aula do dia quando o sol estava se pondo Brenda foi ao lago se sentar embaixo da sua árvore preferida.
- O que está fazendo aí sozinha Símon?
- Pergunto o mesmo, Ianev?
- Ianiv!
- Ross...
- É tá bom...
- Cadê o Chad? Vocês parecem inseparáveis...
- Não somos tão inseparáveis assim... Ele está ocupado no momento...
- Ah... - Brenda deu uma risadinha de lado
Brê... você tá conversando sozinha com o Ross... Não estrague tudo!
- É só você calar a boca... - Brenda sussurou
- O que?
- Nada... Senta aí...
Ross se sentou, ele ficou parado olhando o lago, Brenda ficou olhando para o ruivo por uns instantes, depois olhou para o lago. O sol estava se pondo sobre o lago, dando aquela cor dourada ao anbiente, também dava uma cor acobreada aos cabelos de Ross.
Ele está tão lindo
- Porque está sozinha Símon?
- Porque Gio e Gabby sumiram desde de manhã e eu não as acho de nenhum jeito. E é Brenda... Se eu não te chamo pelo sobrenome você também não precisa.
- Hum... Brenda... As suas amigas são misteriosas...
- Você e seus primos também são...
- Você também é misteriosa...
Eles se olharam por algum tempo, um encarando os olhos do outro. Ele encarando os olhos azuis dela e ela encarando os olhos verde dele.
O por-do-sol acabara. A noite se instalara e as tochas foram acesas... Quando uma voz ao longe chama:
- Hey Ross... Cadê você? - era o Chad.
Ross levantou-se, e de cima ele olhou para a loira e disse:
- Não fique aqui por muito tempo, vai acabar pegando um resfriado.
E saiu.
- Eu não vou não... - Brenda disse mais pra si mesma
Ela se levantou e saiu pelo corredor.
- Hoje foi um dia de sorte!
Uma garota mais nova que estava passando ao lado dela carregando uma braçada de livros e um tinteiro tropeçou e caiu, derramando tinta sobre os livros e sobre sua roupa.
Brenda fechou os olhos com uma expressão de sofrimento, mas ainda conseguiu ouvir o lamento da menina:
- Ai, que azar... Eu odeio essa saia grande...
Brenda estava chegando perto das escadas quando ela ouve passos apressados descendo a escadaria. Quando ela olha pra cima vê Giovanna correndo.
- Brenda, Brenda. Ainda bem que eu te achei, vem cá, rápido!
- O que foi Gio, você tá tão afobada... nunca te vi assim...
Giovanna segurou Brenda pelo braço e a puxou. Brenda não teve forças pra reagir, Giovanna apesar de menor e mais magra era muito mais forte.
- Pra onde você tá me levando?
- Vem-e-Vai!
- Fazer o que lá?
- Cala a boca e anda logo...
Elas subiram as escadarias até o sétimo andar, correram até o final do corredor em silêncio, pois a zeladora já estava começando a fazer a ronda. Uma porta surgiu na parede. Giovanna abriu a porta e jogou Brenda lá dentro e depois entrou.
- Puxa vida! - Brenda exclamou com um sotaque texano fortíssimo - Um laboratório completíssimo... O que agente tá fazendo aqui?
- Hoje eu arrombei o malão da Gabrielle.
- Você fez o que?
Giovanna segurou Brenda pelos ombros e sentou ela num banquinho.
- Ela estva escondendo algo de mim... eu tinha que descobrir... então eu arrombei o malão dela.
- Se você tinha uma dúvida, porque você não leu a mente dela ou perguntou a ela...
- Você acha que eu já não tentei fazer isso? Alguém pôs um feitiço-cadeado na mente dela... toda a vez que ela pensa nesse assunto a mente dela se tranca para quem está de fora, ela não percebe, mas eu não posso ler...
- O que descobriu?
- Você entende alguma coisa de biologia humana?
- Como assim?
- Estou falando de sangue. Hemoglobina, plasma, leucócitos, glóbulos brancos...
- Sim, eu já estudei sobre isso... Mas faz tempo, eu não lembro direito.
- Me dê o seu braço.
Giovana pegou uma agulha.
- Ah, não... eu não gosto de agulhas...
- É rápido... não vai doer...
- Sempre dizem isso...
- Rápido Brenda...
- Não e... - Giovanna deu um pisão no pé de Brenda - Ahh... sua...
Giovanna segurou o braço de Brenda e tirou sangue rápidamente, depois colocou um algodão e dobrou o braço da amiga.
- Agora vem cá que eu vou te mostrar como é o seu sangue.
Brenda, ainda com o pé doendo, foi mancando em direção ao balcão de mármore. Giovanna colocava o sangue de Brenda numa lente de vidro e colocou no amplificador mágico.
O amplificador mágioco era formado por várias lentes que iam da menor e mais impossível de se ver, até uma bem grande que tinha o tamanho de um prato grande.
- Observe Brenda... Esse é o seu sanque.
Brenda olhou com curiosidade. Ela viu glóbulos vermelhos e todas as outras coisas presentes no sangue paradas bem a sua frente.
- Sim Giovanna, o que é que tem?
- Olhou bem para o seu sangue? Observou bem de que cor é?
- Vermelho?
- Agora observe isso.
Giovanna trocou as lentes. Essa agora mostrava sangue também, mas era um sangue diferente, esse sangue era azul.
- O que diabos é isso?
- Foi o que eu achei que você diria...

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-Ah... Droga! Eu já explodi, bombardiei, revelei, fiz de tudo... peguei todos os meus livros a respeito e nada!
Gabrielle passa a mão sobre a garganta...
- Ah... que sede... preciso beber alguma coisa... Que horas são?
Gabrielle tira um relógio de ouro do bolso da saia e se espanta ao ver as horas...
- Impossível que já sejam tudo isso!
Eram onze horas da noite.
- Ai... meu... - ela corre até o malão e o abre ao olhar pra dentro ela lembra - Giovanna... ela... pegou... ai... minha garganta...
Ela passou as mãos pelos cabelos. E começou a tremer, o suor descendo de sua testa.

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- Entendeu agora?
- Sim, se eu não tivesse visto tudo isso eu nunca acreditaria! E agora?
- Bem, não precisamos nos preocupar porque é bem controlado. O próximo evento seria...
Giovanna leu uma informação no caderno e perdeu a voz instantâneamente.
- O que foi?
Giovanna entregou o caderno a Brenda. Brenda leu e deixou o caderno cair. Giovanna agarrou algo e elas sairam correndo porta afora em direção às escadas. Elas desceram as escadas muito rápido e disseram a senha tão rápido que tiveram que dizer outra vez. Entraram correndo, deixando os alunos que estavam na sala espantados. Quando entraram no quarto viram a cena que se lembrariam para o resto da eternidade.
Gabrielle estava em pé no meio do quarto, uma aura negra emanava dela, a pressão do quarto era quase insuportável, ela estava de costa para a porta. Ela levantou a cabeça e foi se virando lentamente para elas. Elas viram olhos roxos profundos e brilhantes e os cabelos ainda mais vermelhos. Ela deu um passo. Depois disso tudo era escuridão.




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N/A: Hey gente! Tudo bem?
E aí? Acertaram na sua aposta?
Duvido muito!
haushasu
Eu sei bem que muita gente achava que eu *Giovanna* era a vampira...
O objetivo era esse mesmo!
Eu sei, foi cruel, todo esse tempo de enrolação e colocando o foco na Giovanna pra Gabrielle ser a vampira.
A Gabby agora está bem feliz! Finalmente ela vai ser o centro das atenções...
HOHO
Eu tenho que admitir que escrever me colocando no centro é bem mais facil, também é facil escrever colocando a Brenda no centro, mas a Gabby é algo muito difícil pra mim...
Primeiro porque eu quero seguir muito a própria Gabby, segundo porque eu não quero seguir tanto assim...
Eu sou estranha e complicada, mas vocês bem que gostam!
Esperem pra ver...
Esse é só o começo...

N/A [2]: ALEULIA! *dancinha esquizofrenica*
ENFIM acabou o misterio. HOHOHO
Não guentava mais de ansiedade. =3
As revelações foram gozantes interessantes.

COMENTAAAAARIOS? :3
muitos por favor. ;D

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