Capítulo Único



Título: ****Um amor para recordar****
Autora: Pah Black Princess
Gênero: Romance/Drma (talvez)
Classificação: Livre
Imagem: -----
Status: Completa
Capítulos: 1
Resumo: -----
Observações:
>Beta: Não
>Nota I: Os personagens da série Harry Potter não me pertencem.
>Nota II: A personagem Nina Dora Lupin me pertence.
>Nota III: Leitor querido, esta fic é um pouco, talvez muito, uncannon. Usei alguns fatos do sétimo livro, mas modifiquei todos. Caso você não queira saber spoilers, por mais que estejam modificados, não leia a fic até ler o livro. Vocês estão avisados. Boa leitura para todos!

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Capítulo Único

Todos os membros da Ordem estavam reunidos n'A Toca como uma medida de segurança. Desde que Voldemort tomara o poder do Ministério, eles passaram a ficar na casa dos Weasley para que se protegessem.
Todos estavam um pouco assustados. Harry, Ron, Hermione e Ginny ainda não haviam voltado do shopping onde estavam fazendo vigia.
Ouviu-se um choro de bebê, e Nymphadora, seguida por Remus, levantou-se, subiu as escadas e abriu a porta de um quarto. Pegou sua filha no colo e começou a niná-la.
- A gente não precisa de você, Remus.
- Eu só vim ver se estava tudo bem. Podia...
- Se você realmente ligasse para sua filha, não teria abandonado ela. Você devia aprender a ouvir o Harry. Pais só devem abandonar os seus filhos se for realmente preciso. Não era, Remus. Não era... - Ela saiu do quarto e voltou para a sala.
- Ela é tão lindinha... - Disse Gabrielle, irmã de Fleur. - Posso segurá-la?
- Claro. - Tonks pediu que ela se sentasse a seu lado, e entregou a pequena à menina.
O tempo foi passando, e eles ficaram ali conversando e rezando para que ficasse tudo bem.
Uma luz prateada iluminou a sala e um veado apareceu.
- Precisamos de todos os reforços possíveis. Estacionamento do shopping. Venham o mais rápido que puderem. - Disse o patrono coma voz de Harry.
Tonks pegou Grabrielle e sua filha e aparatou com elas para a casa de seus pais.
- Cuidem delas e lancem os feitiços na casa. Se acontecer qualquer coisa comigo, cuidem da Nina, por favor. - Ela aparatou no estacionamento.
Mal chegara no local, e um Comensal já veio duelar com ela.
- Onde está a pequena lobinha? Deixou com os papais? Ela não vai sobreviver...
- Isso é o que veremos. Avada Kedrava. - Ela olhou para o lado e viu Remus caído no chão. Olhou furiosa para o Comensal que fizera aquilo, e lançou-lhe uma Maldição da Morte. Foi até Lupin e ajudou-o a se levantar. - Estamos em desvantagem, certo?
- Exatamente, Nymphadora. - Disse uma mulher às suas costas. Ela se virou e viu Bellatrix sorrindo. - Pelo menos ainda sabe somar dois mais dois.
- Você não sabe nem quanto é zero mais zero, não é, Bella? Para que saber se seu Lorde pode lhe dizer tudo?
- Duela comigo, Traidorazinha do Sangue?
- Com o maior prazer... - Enquanto as duas se afastavam, ninguém se atrevia a lançar um feitiço sequer nas duas. Nymphadora Lupin-Tonks era para Bellatrix Lestrange o mesmo que Harry Potter era para Voldemort, e vice-versa.
Tonks estava em vantagem no duelo, até cair no chão e perder sua varinha. A Comensal apontou a varinha para ela, e uma luz prateada saiu da ponta dela.
Nymphadora começou a sentir uma dor imensa dor em sua cabeça. Ela não agüentou a dor e caiu no chão. A mulher começou a perceber que aquela dor na verdade não era física, era sentimental quando as lembranças mais tristes de sua vida, desde sua infância, começaram a surgir em sua mente.
Primeiramente ela viu Bellatrix explodindo seu pônei de pelúcia quando invadiu a casa de seus pais. Depois o dia da morte de seu coelhinho.
As lembranças foram se sucedendo e tornando-se cada vez mais tristes.
"- Está acabado, Nymphadora. Eu não te amo. Nunca te amei. Eu só amava aquilo que você poderia ser, e eu poderia exibir a meus amigos."
"- Você não ganhou a promoção porque suspeitam que você esteja se aliando a Dumbledore.."
"- Sirius está morto, Tonks..."
"- Eu queria poder dizer 'Eu também te amo', mas estaria mentindo para nós dois..."
"- Tá bom, é verdade! Mas eu não sou a pessoa certa para você! Eu sou pobre de mais, velho de mais e perigoso de mais."
"- Snape matou Dumbledore, e isso é um fato..."
"- Isso é uma catástrofe! Você não podia ter engravidado!."
"- Eu estou indo embora, Dora... Embora para sempre. Essa criança não merece um pai como eu."
As lembranças acabaram, mas a dor não. Tonks pensou em sua pequena filha. Queria estar com ela. Queria que tudo aquilo acabasse. Queria que Remus estivesse junto com elas.
A dor cessou, e, quando Tonks abriu os olhos, apenas viu uma luz roxa vir em sua direção.
Ela não conseguia mais respirar direito, parecia que o ar ia se tornando escasso. Viu vultos se aproximarem delas, e ouviu um grito que devia ser de Bellatrix.
- Ele está morto! - Gritou Harry. - Morto para SEMPRE. Seu Lord se foi! - A mulher ouviu pessoas desaparatarem e Maldições da Morte e Feitiços Estuporantes serem lançados por várias vozes.
- Está acabado, Dora... Acabou para sempre... - Disse Lupin.
- Remus... Eu não... consigo... respirar... - Ele chamou Moody e perguntou se ele sabia como reverter aquele feitiço.
- Nunca ouvi falar nele, Remus... Se existe uma forma, Bellatrix é uma das únicas que conhecem... Vá ao St. Mungus com ela. - Ele a pegou no colo e aparatou para o hospital.
- O senhor não pode fazer isso. - Disse a recepcionista quando ele passou a frente de todo mundo que esperava na fila.
- Ela precisa de ajuda.
- Todos aqui precisam! - Ele explicou para a mulher o que ocorrera.
- Espere um instante. Vou ver se há um curandeiro...
- Você vai arranjar um curandeiro agora! Ela pode morrer esperando! - A mulher entregou um pedaço de pergaminho a ele e mandou que ele se dirigisse ao quarto andar e entrar na enfermaria número dois. Remus o fez.
- É ela a menina do feitiço relacionado à respiração, não é? - Perguntou o curandeiro.
- É...
- Deite-a naquela cama, eu já volto. - O homem saiu e Lupin começou a se dirigir à cama.
- Remus... Você me promete uma coisa?
- Claro...
- Cuida da Nina, para mim?
- Você vai ficar bem...
- Promete...
- Eu vou cuidar dela.
- Se você precisar de ajuda em qualquer coisa, peça à Molly ou aos meus pais.
- Ok...
- Remus, eu te amo muito e sempre te amarei, nunca se esqueça disso... - Ele a colocou na cama, e ela não se mexeu. O homem entrou em desespero.
- Dora? - Ele se aproximou e viu que ela não respirava mais. - Dora? - Lágrimas escorreram por sue rosto.
- Ela está morta, Lupin... - Harry estava parado atrás dele. - Mil perdões... Se eu tivesse derrotado ele antes, nada disso teria acontecido...
- A culpa não é sua, Harry... Você fez o que podia, eu sei que fez... - Ele olhou para sua mulher. - Você pode preencher os papéis para mim? Tenho que ir fazer uma coisa.
- Claro... Mas, o que você vai fazer?
- Acertar as contas com uma pessoa.
- Você não está pensando em ir atrás da Bellatrix, está?
- Já fui, Harry. - Ele desaparatou dali e foi para onde ele sabia que ela estaria.
Remus olhou para a porta da antiga casa de Sirius. Não tinha certeza se deveria fazer aquilo ou não. Matar Bellatrix não a traria de volta.Tocou a campainha e ouviu o quadro de Sra. Black começar a gritar.
- Titia, silêncio! - O quadro se calou e a mulher que ele procurava atendeu a porta. - Como você sabia que eu estaria aqui?
- Esperara-se que você vá a um lugar onde se sinta segura quando acontecem coisas assim.
- Eu poderia ter ido a outros lugares.
- Também se espera que, depois de conseguir o que você vem tentando há muito tempo, você vá ao lugar onde tudo começou.
- Eu poderia ter ido atrás da Andromeda e daquele Sangue-Ruim.
- Você não seria capaz de matá-la e muito menos fazê-la sofrer mais. A sua vingança não era com o casamento, Bella, era com o fruto dele.
- Como você descobriu isso?
- Eu sempre observei as pessoas para poder ser igual a elas. Por mais que tenha desistido disso, eu continuei a fazê-lo. É o que faço de melhor... - Eles ficaram se olhando por um tempo. - Não vai me convidar para entrar?
- Entre. - Remus o fez. - Você que vingança, não quer?
- Quero... - Ele pegou a varinha e apontou para ela.
- Diga à Andy que eu sinto muito.
- Avada Kedrava.
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Era um fim de tarde. A neve caia sobre os túmulos do cemitério.
No meio daquele tapete branco que se formara, havia um homem com as vestes remendadas e uma garotinha de um ano em seu colo.
Eles estavam parados em frente a um túmulo em que se lia:

Nymphadora Lupin-Tonks, nascida 16 de julho 1971, falecida 31 de outubro 1998

Ele colocou as flores no túmulo e se sentou ali.
- A Nina já tá engatinhando. A festa dela foi ontem. Estavam todos da Ordem lá. O Molly fez um bolo divino... - Remus Lupin começou a fazer o que sempre fazia desde que Tonks morrera: ir contar a ela tudo o que acontecera desde a última vista.
Ela podia estar morta, mas ele sabia que estava em algum lugar tomando conta deles dois. Lupin sabia que o amor dele era como o vento: não podia vê-lo, mas podia senti-lo. [PS: Esta última frase foi adaptada de uma frase dita no filme "Um amor pra recordar"]

N/A: Bom, a fic não ficou muito boa e também não ficou o que eu esperava. Espero realmente que goste e comente.
Esta fic não será dedicada a ninguém, pois já chega de dedicar fics tristes às pessoas.
Adri, prometo que a próxima terá um final feliz, ok?
Mil beijos, Pah Black Princess]

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